tag:blogger.com,1999:blog-45776222371686769852024-03-17T20:01:03.451-07:00Palavra a Sério!"E apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira pela qual foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela"
(Tito 1:9/ Bíblia King James Atualizada)Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.comBlogger592125tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-23390861084736493242016-01-16T06:00:00.001-08:002016-01-16T06:00:21.666-08:00Como perseverar na doutrina dos apóstolos?1) Como perseverar na doutrina dos apóstolos?<br />
<br />
R = Seguindo a doutrina dos apóstolos.<br />
<br />
2) Como posso saber quais são as doutrinas dos apóstolos?<br />
<br />
R = Lendo a Bíblia, mais precisamente o livro de Atos e também as cartas neotestamentárias.<br />
<br />
3) Uma “nova doutrina” dada segundo uma “nova revelação” pode ser também uma “doutrina dos apóstolos”?<br />
<br />
R = Não!<br />
<br />
4) Por que não?<br />
<br />
R = Porque as doutrinas dos apóstolos são descritas na Bíblia (de forma explícita e não em códigos, “senhas místicas”, alegorias e tipologias). Se estão escritas na Bíblia, logo, não podem ser “novas”, mas as mesmas. Se uma doutrina é “nova”, dada por “revelação”, ela é extra bíblica e com fortes tendências para a heresia e apostasia, mesmo (aparentemente) inofensivas...<br />
<br />
5) Bem, mas minha igreja nasceu por uma nova revelação e suas doutrinas são voltadas para os tempos do fim. Portanto, são doutrinas reveladas para o presente momento..<br />
<br />
R = Me desculpe a franqueza, amigo, mas você está sendo enganado! O Evangelho é santo, pois é a Boa Nova do Deus Santo através de Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e eternamente, o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Só há um Evangelho e todo suposto evangelho dado por "revelação" após o Evangelho é anátema segundo a Bíblia. Não há nenhuma outra "nova revelação" e o tempo que vivemos é tão especial quanto os demais. cada profecia a seu tempo. profecia não define o rumo do Evangelho e nem muda seu conteúdo santo. Ao contrário, as profecias se cumprem por decreto do mesmo Deus que nos deu o Evangelho através de Cristo Jesus. Aliás, seu argumento não é diferente dos argumentos de outras seitas que foram "reveladas" e que têm "doutrinas reveladas".<br />
<br />
Quer saber mais?<br />
<br />
Leia:<br />
<br />
<span style="color: #cc0000;">http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/10/evangelho-poder-de-deus-para-todo_4.html</span><br />
<br />
E também:<br />
<br />
<span style="color: #cc0000;">http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/10/uma-reflexao-breve-sobre-obra-do.html</span>Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-43499041060287748092016-01-02T14:45:00.002-08:002016-01-02T14:45:23.050-08:00E para você, quem é Jesus?<div align="center" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">(Por Gabriel F. M. Rocha)</span><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Texto base: </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Lucas 9. 18-20<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"[...]<i> Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem
perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu? Responderam eles: João Batista,
mas outros, Elias; e ainda outros dizem que ressurgiu um dos antigos profetas.
Mas vós, perguntou ele, quem dizeis que eu sou? Então, falou Pedro e disse: És
o Cristo de Deus</i>" (Lc 9. 18-20).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Introdução:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Diante da maturidade teológica que
algumas igrejas têm experimentado e, ao mesmo tempo, diante da “meninice” que
tantas outras têm vivido, perguntar quem é Jesus – nos dois contextos - vai
sempre soar como uma pergunta superficial e ultrapassada. Aliás, Jesus é Jesus,
ora... É o Mestre! É o Profeta! É aquele judeu “socialista” e revolucionário! É
aquele sujeito bom que me aceita do jeitinho que eu sou porque ama todo o
mundo! Ele é o Senhor! É o Filho de Deus! Está escrito...<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> As respostas vão surgindo espontaneamente,
pois anos e mais anos nas igrejas todos nós temos ouvido falar de Jesus. Algumas
respostas não ultrapassam o campo da opinião, outras já são dotadas de
definições mais “experientes”. Ademais, nós temos muitas informações sobre
Jesus. Existem filmes, documentários, livros, peças teatrais e músicas sobre
Jesus. Portanto, essa pergunta parece mesmo ultrapassada. São muito acessíveis,
por exemplo, quaisquer informações sobre o Jesus histórico. E tem sido muito
corriqueiro qualquer informação sobre o Cristo divino, afinal, se você vai a
alguma igreja cristã pelo menos aos domingos, sabe alguma coisinha sobre o
Jesus divino, não é mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> No entanto, para nada vale o conhecimento do
Jesus histórico e, nem mesmo do Jesus divino, sem um encontro pessoal com o
Cristo da cruz, pois é exatamente esse encontro que pode fazer a diferença na
minha e na sua vida. Não que a imagem que temos do Cristo seja a do Jesus
crucificado (da vítima). Não! Jesus não foi vencido pela cruz e não vive apenas
na história. A Igreja conhece, agora, o Cristo ressurreto, vivo, ativo no meio
do seu povo, glorificado, que se revela na Escritura, que se revela na comunhão
da igreja, que se revela no partir do pão, que se revela no próximo, que revela
a nós quem é Deus e nos capacita para chamá-lo de Pai (Rm 8. 15,16)! <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> A mensagem da cruz, juntamente com
seu doloroso convite à morte, é o princípio de todo o nosso conhecimento sobre
quem é Jesus. Se discernirmos a mensagem da cruz, discerniremos quem é o Cristo
e o que Ele significa para nós.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Aí está o ponto onde queremos
chegar... Conhecer o Jesus histórico não te salvará do juízo divino, pois
somente o conhecimento do Jesus histórico não poderá te redimir. Por outro
lado, reconhecer a divindade de Jesus é bom. No entanto, tal reconhecimento
deve vir acompanhado de reais transformações que só a fé em Cristo (e em sua
mensagem) pode promover, pois essa supõe não só o reconhecimento da Pessoa e da
divindade de Jesus, mas, principalmente, o conhecimento de tudo que envolve o
Cristo e a relação que a sua obra vicária tem com a minha e com a sua vida.
Exemplo: posso conhecer o Cristo histórico e reconhecer a sua divindade (assim
como alguns grupos pseudo-cristãos conhecem e reconhecem). Mas, o conhecimento
que envolve a salvação da minha alma e a minha “re-ligação’’ com Deus é,
portanto, o conhecimento e o reconhecimento daquilo que Cristo é para mim;
daquilo que Ele fez por mim; do “por que” Ele precisou fazer o que fez por mim
e do que eu sou (e devo ser) agora, após Ele ter feito tudo o que fez por mim. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Qualquer resposta sobre quem é
Jesus, para ser verdadeira e eficaz, precisa evidenciar o conhecimento de todos
esses aspectos que envolvem a totalidade da obra de Cristo em nós. E quando se
afirma isso, não se trata de algum esforço intelectual e, tampouco, de
profundos estudos de cristologia (mesmo sendo bom e necessário isso). Mas, o
conhecimento sobre Jesus Cristo – que produz vida –, surge tão somente pela fé.
Fé precedida por uma ação sobrenatural e reveladora sobre quem, de fato, é o
Cristo. Obviamente, essa necessidade de uma ação sobrenatural e reveladora
sobre o Cristo não se trata de algum tipo de gnosticismo ou neoplatonismo. Não
se trata de um “algo além”, mas trata-se de algo já intrínseco à verdadeira fé
cristã. A fé é uma ação sobrenatural, pois é dom de Deus e é ela que nos
capacita para enxergar – em meio às diversas opiniões – o Cristo, Filho do Deus
vivo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Portanto, responder a pergunta
“quem é Jesus?” e tantas outras perguntas não parecem tão fácil como se pensa.
É difícil responder, às vezes, coisas aparentemente tão simples (ou banais)
como, por exemplo: sobre o sentido de nossa existência, sobre o propósito do
nosso chamado e, também, sobre quem é Jesus para mim. Ter clareza e verdade nas
respostas a essas perguntas requer sempre um auxílio sobrenatural. Sem Deus,
nada poderemos fazer! Tampouco conhecer o Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Aliás, dizer sobre a pessoa de
Jesus Cristo foi um dos primeiros desafios teológicos da Igreja. Responder quem
é o Cristo foi pauta de discussões em importantes concílios na história da
igreja cristã. Várias controvérsias, oposições e reafirmações ocorreram para
nos mostrar, agora, que: tudo que sabemos sobre quem é Jesus, surgiu de longos
estudos, diálogos e esforços teológicos. Sim! Por mais que a majestade do
Cristo esteja revelada nas Escrituras, a resposta nunca soou tão fácil, não
obstante o fato de alguns poderem tão facilmente responder a essa pergunta (às
vezes sem dizer palavra alguma, apenas com gestos...).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Desenvolvimento:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Bem, mas por quê? Por que não é tão
fácil responder a essa pergunta? Ou, por que a resposta para essa pergunta só
pode ser dada por pessoas "aptas" para tal? E como se tornar apto (se
é que podemos tornar a nós mesmos aptos) para responder corretamente a pergunta
sobre “Quem é Jesus para mim”?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Já adiantando uma verdade neste
texto, só podemos responder quem é Jesus se tivermos um encontro pessoal com
Ele. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Sei que não é tão seguro afirmar
que Pedro teve ali, naquele momento, (ao responder a pergunta de Jesus) um
encontro pessoal com Cristo. Não sei se foi ali, se foi antes ou depois. Mas
sei que a resposta de Pedro foi movida por uma ação sobrenatural (espiritual)
que o levou ao encontro – pelo menos naquele instante – da Verdade fundamental
da fé cristã, a saber, que Jesus é o Cristo, Filho de Deus. Verdade essa que
permitiu Pedro permanecer, mesmo depois de alguns deslizes, com um altar
levantado para Deus em seu coração e não se desviar dessa verdade jamais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Podemos responder quem é o Cristo e
afirmar com efetividade a sua divindade após um encontro e um relacionamento
real com o Jesus da Escritura. E o encontro pessoal com Cristo não parte de
nosso esforço para conhecê-lo e encontrá-lo. Não basta apenas estudar teologia,
embora isso seja altamente recomendável. Não basta ouvir todos os sermões sobre
a Pessoa de Jesus Cristo para entender melhor sobre o assunto. Tudo isso poderá
ser instrumento ou “oportunidade” de Deus para a promoção da fé mediante a
livre vontade de Deus em querer nos revelar tal Verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Ter um encontro pessoal com Jesus
Cristo e experimentar um relacionamento com Ele só pode acontecer se Deus
permitir. Deus tem a história da humanidade em sua mão! Ele não deixará de ser
Deus e, tampouco, se tornará injusto, se decidir que meus olhos não se abram
para a Verdade (afinal, Ele não me deve coisa alguma. O pecador e devedor sou
eu e não Deus). <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Por que estou citando isso? Para te
fazer algum medo? Não! É apenas a exposição da verdade bíblica! Talvez esta
verdade esteja te causando medo. Mas, nem do seu medo ou pavor depende esta
verdade! No entanto, ela pode te fazer pensar agora: “conheço mesmo a Jesus
Cristo?”; “posso mesmo responder com certeza e decisão quem é Jesus?”; “quem é
Jesus para mim?”. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> O que vale é a resposta! Oxalá que
essa pergunta te leve aos pés do Criador e que, em oração e clamor, você possa
chegar a Deus e suplicar misericórdia, pois Ele – o Eterno Soberano Deus – é
Bom! Talvez, na sua súplica sincera e no derramamento de seu coração, a
resposta poderá fluir (mesmo em partes) sobre quem é Jesus para você. Pelo
menos, apto para responder melhor a essa pergunta você estará se seu coração
(com verdade e entrega) estiver aos pés do Criador em arrependimento e
desespero por sua salvação. Fazer um altar para Deus no próprio coração é evidência
de uma vida que poderá responder quem é o Cristo, pois de Cristo é todo aquele
que se arrepende de seus pecados e busca a Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Portanto, se Deus abrir os nossos
olhos, poderemos identificar a divindade de Cristo e confessar o seu Nome. Veja
que em Mateus 16.17, diante da confissão de Pedro (v. 16), Jesus declara:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“<i>Bem-aventurado
és, Simão Barjonas, porque não foram carne e sangue que to revelaram, mas meu
Pai, que está nos céus</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Toda a Escritura nos revela o
Cristo, ela testifica dele o tempo inteiro, seja no Antigo Testamento, seja –
de forma tão direta – no Novo Testamento. Contudo, se não for pela ação
sobrenatural do Espírito Santo, não poderemos ter o encontro pessoal com o Cristo
Salvador. Se não for pela ação divina em abrir os nossos olhos, reconhecer a
nossa miséria e, ao mesmo tempo, a misericórdias de Deus, jamais poderíamos
confessar o Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Por quê? Porque nos tornamos mortos
espiritualmente por causa de nossos delitos e pecados (Rm 3.23; Ef 2.1) e, por
causa disso – mesmo sabendo muita coisa sobre o Jesus histórico e muito sobre a
sua divindade –, não poderíamos confessar “quem é Jesus para mim” e por que eu
posso ser salvo por Ele. Contudo, nada vem de nós e a fé operosa é mesmo um dom
de Deus (Ef. 2.8).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> No texto em destaque (Lucas 9.
18-20), temos alguns ensinamentos a respeito da confissão segura sobre quem é
Jesus. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> O que estava acontecendo ali? <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> No capítulo 9, discorrendo também
nos capítulos posteriores, Jesus dá uma série de instruções aos seus discípulos
e ordena-os para alguns “trabalhos de campo”, capacitando-os para o serviço.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Primeiro, aconteceu a convocação
dos doze principais discípulos para um trabalho evangelístico (9. 1-6). Logo,
acontece a primeira multiplicação dos pães e peixes (9. 10-17). É exatamente
nessas circunstâncias (missão, serviço e contato com a multidão) que Jesus
inquiriu de seus discípulos mais íntimos a resposta sobre quem Ele é. Há algo
para ser aprendido nisso!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Vimos já que o conhecimento e a fé
no Cristo só podem ocorrer se Deus abrir os nossos olhos para tal. Contudo, Cristo
dá para a sua igreja (sua noiva, seu rebanho) reais condições para ela
discernir quem Ele é. Cristo quer se revelar aos seus. Ele faz isso! A primeira
condição (ou recurso), nós já sabemos, é a própria Palavra de Deus! a santa
Escritura! Pois ela revela Jesus, testifica dele. Por isso Jesus foi categórico
ao dizer: “<i>examinai as Escrituras </i>[...]
<i>São elas mesmas que testificam de mim</i>”
(Jo 5.39).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Veja em Lc 9. 2:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> “<i>também
os enviou a pregar o reino de Deus</i> [...]”. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Não poderia haver missão
evangelística se não houvesse um Evangelho a ser pregado. Os discípulos não tinham
uma Bíblia em mãos como nós temos hoje, mas eles tinham a máxima do Evangelho
“arrependei-vos porque vos é chagado o reino dos céus”, assim como a revelação,
pelo menos parcial da Verdade, cujo fundamento (em termos de Escritura) era
toda a Lei e os Profetas, a saber, que a salvação estava no Messias de Deus. No
entanto, esse Messias precisava ser discernido “melhor” pelos seus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> A Palavra é mais que um instrumento
útil para o nosso conhecimento. Ela é o meio para a fé ou recurso que leva à
fé. Por ela – a Escritura –, podemos entender Cristo, conhecer Cristo, se
relacionar com Cristo, ouvi-lo, aprender com Ele, imitá-lo em tudo, etc. Manejar
bem a Palavra nos leva à firmeza de entendimento sobre o Cristo. A Palavra nos
conta todo o mistério se for examinada na total dependência do Espírito Santo.
O Espírito Santo nos ensina todas as coisas (Jo 14. 26), nos faz participar de
todo o mistério. Mistério esse que para nós não é mais oculto, segundo Paulo discorre
em Efésios 3. 3-19. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Entretanto, muitos ainda se vêem
distantes de responder quem é o Cristo, pois, todo o conhecimento sem um
encontro pessoal se torna raso e não produz vida. Que a Palavra produza vida e
promova o encontro pessoal com Jesus Cristo! E, diga-se de passagem, o encontro
pessoal com Cristo e a iluminação do Espírito Santo no nosso entendimento não
implica dizer que devemos priorizar experimentalismos sob égide do mau
entendimento do “a <i>letra mata, mas o
Espírito vivifica</i>...”. No entanto, a Palavra testifica do Cristo e o
Espírito Santo nos auxilia para o entendimento do mistério. “<i>Pelo que, quando lerdes, podeis perceber a
minha compreensão do mistério de Cristo</i>” (Ef. 3.4).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Em nossas reuniões e cultos – no ano todo –,
nós ouvimos pregações e também somos chamados a pregar a Palavra. Temos em mãos
a Palavra! Temos em mãos toda a revelação escrita! E mesmo assim, muitos não
conseguem – no nosso meio – discernir o Cristo. Às vezes, nós mesmos, quando
abatidos por alguma circunstancia e aflitos diante da fúria do mar, não
reconhecemos o Cristo e a sua divindade e tendemos sempre a dar uma resposta esparsa
ou confusa sobre Ele (como os mesmos discípulos deram quando avistaram o Cristo
andando sobre as águas e acalmando a tempestade). Até mesmo um bom pregador
pode não ter discernido o Cristo, embora viva falando bem sobre Ele e pregando
muitas verdades sobre Ele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Contudo, Jesus – através da Escritura
– se revela a nós como o Salvador. Pela Escritura, eu posso dar a minha
resposta sobre quem é Jesus. Ele é o meu Salvador! É Deus conosco! Maravilhoso,
Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Todos esses
adjetivos e atributos são identificados na santa Escritura. Jesus é o Verbo que
estava com Deus e que nada existiria se não fosse por Ele, portanto, Ele é o
Pai da Eternidade. Jesus é Deus forte, mas também se tornou Emanuel e esteve
conosco (humanidade) e permanece conosco (no nosso meio). É Deus forte, pois
venceu a própria morte e pode me salvar. É Conselheiro, pois, sempre que abro a
Palavra, Ele fala e guia-me pelas veredas da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Outra ocasião gerada por Jesus –
antes de fazer a pergunta aos seus principais discípulos – foi promover a
dependência e a confiança em Deus. “<i>Nada
leveis para o caminho</i> [...]” (9.3).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> No versículo 1 está escrito que
Jesus deu-lhes poder e autoridade. Portanto, apenas isso bastava. Logicamente, tudo
isso se trata daquela convocação específica e, para o nosso dia-a-dia, muita
coisa é necessária sim. No entanto, Jesus quer se revelar como aquele que
também é o nosso provedor. Ele é o nosso Pastor e de nada temos falta! “<i>Não andeis ansiosos</i>”, Ele diz. Tudo que
for necessário nos será acrescentado. Por isso podemos ter a paz, pois Jesus é
para mim o Príncipe da Paz. Maravilhoso, pois maravilhosamente Ele cuida de mim
e nunca escapo de suas mãos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Logo, os discípulos estiveram
diante de mais um “trabalho de campo”, a saber, a primeira multiplicação dos
pães e peixes. Apenas um detalhe nessa segunda ocasião já nos diz com
pertinência outro ensinamento: o contato com a multidão. “<i>Daí-lhes vós mesmos de comer</i>” (v. 13); “[...] <i>partiu e deu aos discípulos para que eles distribuíssem entre o povo</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Nesta ocasião, Jesus concede aos
seus discípulos a tarefa de repartir o pão entre aquele povo. Mas, como
conhecer a Cristo no meio da multidão? Não é ela que tem opiniões tão esparsas
sobre Jesus?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Sim! Porém a missão é bem mais que
estar entre o povo. Mas também, conhecer a necessidade do povo. Se compadecer
do povo. Repartir com a multidão daquilo que temos (mesmo sendo tão pouco).
Isso é o que Cristo fez durante todo seu ministério terreno. É isso que Ele
ainda faz através da sua Igreja. A Igreja como aquela que pertence, de fato, a
Cristo, só pode ser identificada como “noiva” de Cristo ou porta-voz de Cristo
se ela estiver presente entre a multidão, influenciando os povos, repartindo e
socorrendo, compadecendo e agindo. De igual modo, eu e você só poderemos
responder quem de fato é Jesus para nós, se entendermos e cumprirmos a sua
vontade.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Como nós podemos conhecer bem uma
pessoa e descobrir do que ela mais gosta? Procurando entender aquilo que essa
pessoa mais gosta de fazer. Procurando compreender aquilo que mais toma a
primazia de seu tempo. Assim é com Jesus. Mesmo estando anos em uma determinada
igreja, algumas pessoas não conseguem responder quem é Jesus para elas por não
se identificarem em nada com Ele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Veja que em João 15. 15, Jesus se
revela aos seus discípulos como o “amigo” e também os reconhece como tal. Foi
um gesto recíproco, dada à condição: “se fazerdes o que Eu mando”. Eu só posso
dizer quem é Jesus para mim e chamá-lo de amigo se eu – pelo menos na
quantidade pequena dos meus “pães e peixes”, amar como Ele amou. Portanto, quem
é Jesus para mim? É aquele que estendeu a mão para mim. É meu resgatador. Meu
auxílio no momento de dor. É aquele que – mesmo me encontrando na vala da impureza
e do pecado – me amou, me lavou com o seu sangue e me trouxe para a sua luz.
Jesus é o Cristo, Filho do Deus vivo! Por Ele sou salvo. Jesus é meu amigo! Eu
me relaciono com Ele. Eu me identifico com Ele! Eu gosto de fazer o que Ele
faz.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> E é na circunstância da
multiplicação dos pães e peixes, mais exatamente após a multiplicação, que
Jesus faz as duas perguntas aos discípulos. A primeira sobre quem a multidão
diz que Ele é e a segunda sobre o que eles (os discípulos) diziam sobre Ele.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">
V. 18: “<i>Quem dizem as multidões que sou eu</i>?”<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> As respostas foram: João Batista,
Elias ou um dos antigos profetas ressurgido. Ou seja, opiniões esparsas, sem
definição. Sem uma concordância entre eles. Talvez pudesse ter existido até
mesmo alguma disputa entre as multidões sobre quem era Jesus. Creio que o fato
de os discípulos terem atuado em meio à multidão, fez com que eles tomassem
conhecimento das dispersas idéias que a mesma tinha sobre aquele misterioso
homem que curava e repartia alimentos. Contudo, as respostas da multidão revelam
algumas coisas:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sem
um encontro pessoal com Cristo, só teremos opiniões sobre Jesus;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Podemos
ter uma história de vida em uma congregação, mas, sem uma identidade com Jesus
e sem um relacionamento real com Ele, Jesus sempre será alguém indireto;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jesus
será sempre alguém conforme a minha necessidade terrena;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jesus
será sempre alguém conforme alguma cosmovisão religiosa. Ou seja, poderá ser um
profeta importante, mas não suficiente em si mesmo. Poderá ser um irmão
evoluído, “grau 33”, mas nunca o Cristo que salva a minha alma;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">5)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Alguém
poderá ter apenas uma ideia incompleta sobre Jesus, sendo Ele, por exemplo,
entendido como um milagreiro ou um bom filósofo, mas nunca como Deus e
Salvador;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">6)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jesus
poderá ser o exemplo maior de amor e, portanto, Ele poderá me aceitar do jeito
que eu sou e quero viver;<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: Arial;">7)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Jesus
poderá também ser aquele que necessita que alguém o aceite num apelo, mas nunca
aquele no qual necessitamos confessar com arrependimento e choro para sermos
aceitos diante de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Meus amados, a multidão sempre foi
diferente dos discípulos. Continua sendo diferente ainda em nossos dias. A
multidão tem seus compromissos estabelecidos por ela mesma. Enxerga e
compreende conforme as suas necessidades locais e próprias vontades. Mas a
Igreja (eu e você, discípulos de Cristo) entende e conhece quem é Jesus porque
ela participa das vontades e dos assuntos de Deus. A multidão quer ser ativa
nesse processo. Ela determina quem é Jesus segundo o contexto que ela vive e
deseja viver. A Igreja não! Ela é passiva nesse processo. Ela conhece e
torna-se apta para responder quem é o Cristo porque ela é submissa a Ele e
reconhece primeiro a necessidade de ser moldada e transformada por Ele. O que
diferencia a multidão da Igreja é exatamente a capacitação divina – dom dos
céus – para falarmos com decisão “quem é Jesus para mim”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Sem algo “do céu” acontecendo para
apurar todo o nosso entendimento, não poderemos responder quem é Jesus com
definição, verdade e adesão séria.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Jesus, porém, pergunta – de forma
bem específica – aos seus discípulos a mesma pergunta: “e vocês?” “Quem dizes
que sou?”.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Pedro, tomando a palavra, diz de
forma peremptória:<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“<i>És
o Cristo de Deus</i>” (v. 20).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Essa confissão define muita coisa!
Confessar que Cristo era o “ungido” (Cristo) de Deus naquele momento significa
confessar todo o caráter da vinda de Jesus. Não foi em vão que Cristo pediu
para que os discípulos não espalhassem (ainda) essa verdade, pois, naquela
altura do campeonato, não seriam compreendidos, mas sim refutados com
violência.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Somente com o auxílio revelador do
Espírito Santo, podemos confessar que Jesus, o Homem, é também o Deus que
poderá cumprir em si mesmo todo o projeto decretado pelo Pai.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Dizer – com verdade e graça – que
Jesus é o Cristo não implica dizer o “sobrenome” de Jesus, como diz R. C.
Sproul. Não se trata disso. Há uma confissão séria nessa expressão. Cristo é o
título supremo de Jesus!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> O significado de Cristo é
proveniente do Antigo Testamento. Deus havia prometido aos antigos israelitas
que o Messias viria para libertá-los do pecado. E a ideia do Messias (Cristo) está
amplamente relacionada com a noção de serviço sacerdotal, com a função de
profeta e com a noção de rei. <o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Afirmar que Jesus era o Cristo
naquele momento era afirmar que Jesus era aquele que foi ungido para servir
como o maior servo de todos, pois daria a própria vida para resgate de muitos.
Também, como Homem perfeito (Homem e Deus) foi o Sumo sacerdote que entrou de
forma definitiva no Santo dos santos para expiar os meus pecados a anular toda
a minha condenação. Como Sumo sacerdote, se fez também a vítima do holocausto,
sendo Ele o Cordeiro perfeito para o sacrifício. Também foi o principal Profeta,
pois trouxe a melhor notícia da parte de Deus, a saber, a salvação em seu Nome
e a proclamação de um Reino. Foi o melhor Profeta, pois não foi apenas um
portador da Palavra de Deus, mas era a própria Palavra de Deus viva e
encarnada! Era o próprio Deus ali com eles. Também Rei, pois, tornou-se rei de
todas as nações e de todos os povos, o rei dos reis, o Leão da tribo de Judá!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Portanto, a confissão de Pedro foi
muito significativa quando coloca com definição e verdade que Jesus era o
“Cristo”, ungido de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Da mesma forma que Jesus disse a
Pedro que este era abençoado por ter aquela compreensão da identidade de Jesus,
eu e você, ao dizer com certeza, graça e adesão “quem é Jesus para mim”,
seremos abençoados (ou bem-aventurados), pois, só quem nasceu de novo pode
confessar que Jesus é o Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Confessar que Jesus é o Cristo, por
sua vez, implica em aderir completamente a essa verdade. Pois a verdade dessa
resposta signfica o reconhecimento da completude da obra de Cristo em nós. Se
Ele é, de fato, meu Rei, meu Senhor e governa a minha vida, Ele é o Cristo para
mim! Se eu entendo com sinceridade que Ele me serviu como o Cordeiro que o Pai
providenciou, sendo eu o alvo da ira, nada restará para mim se não me engajar
completamente à essa mensagem, vivendo uma nova forma de vida. Se eu digo que
Jesus é o Cristo para mim, entendendo o real significado desse título, não há
como não viver uma vida conforme Cristo quer. Não há qualquer concordância
entre a real confissão sobre quem é Jesus e uma vida apática, que não evidencia
a imagem de Cristo através de suas ações, gestos, escolhas e forma de vida.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Quem é Jesus para mim? Jesus para
mim é o Cristo! É aquele que Deus ungiu para me re-ligar a Ele, pois somente
Jesus poderia operar essa “re-ligação”. Jesus para mim é o único e suficiente
Salvador e o que sou hoje eu devo ao fato de Cristo ter ido cumprir a pena que
era minha e pagar o preço que era para eu pagar. Tendo esse entendimento de
quem é Cristo e do que Ele significa para mim, sou logo convidado a me portar
segundo a mensagem que me salvou, a saber, a mensagem da cruz. Por saber quem é
Jesus e poder responder com clareza e adesão séria, é que posso pegar a minha
cruz e segui-lo sem olhar para trás.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Você pode? Pode – agora –
responder quem é Jesus para você? Que Deus te capacite para responder com a
mesma definição e decisão como foi a resposta de Pedro, amém!<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Gabriel Felipe M. Rocha.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Outubro/ 2015<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-0HCdnxfWWoE/VohS7CoiktI/AAAAAAAAAjQ/KTNdotmFLFI/s1600/11060900_812777412132410_6749259399473843953_n%2B-%2BC%25C3%25B3pia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://4.bp.blogspot.com/-0HCdnxfWWoE/VohS7CoiktI/AAAAAAAAAjQ/KTNdotmFLFI/s200/11060900_812777412132410_6749259399473843953_n%2B-%2BC%25C3%25B3pia.jpg" width="186" /></a></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> <o:p></o:p></span></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-84121457588963830252016-01-02T14:41:00.002-08:002016-01-02T14:41:56.656-08:00O propósito de nosso chamado (da série: meditação em Efésios)<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não
é fácil ser Cristão de verdade! Definitivamente, nosso chamado não implica algum sossego
ou plena paz (pelo menos por agora). Não obstante a graça maravilhosa que nos
resgatou e a esperança firme que nos caracteriza como cristãos e salvos, nosso
chamado é para a morte, para a renúncia, para o serviço, para a oposição, para
a exposição pessoal, para o possível vitupério em diversas situações, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Dizer-se
eleito, afirmar-se salvo, intitular-se cristão e atribuir a si mesmo
características evangélicas são atitudes que não podem ser tão simples a ponto
de subsistirem apenas no âmbito das palavras. A nossa eleição é evidenciada
pela nossa atuação, nossa ação. O meu cristianismo é mais o que eu faço do que
o que eu digo. Nossa vida precisa evidenciar a mensagem que nos salvou.
Precisamos nos aderir seriamente ao nosso chamado e fazer firme nossa vocação,
pois isso dará prova, razão e testemunho de nossa fé e de nossa salvação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Você
que é cristão, freqüenta alguma igreja, carrega uma Bíblia, etc., sabe para quê
foi chamado? Entende o objetivo da sua eleição? Pode evidenciar os reais
motivos de ser um “escolhido de Deus”?<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sobre
isso, Paulo fala em Efésios 1.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Deus
elegeu o seu povo antes da fundação para que o mesmo fosse santo,
irrepreensível perante ele. Em amor, Deus predestinou soberanamente cada um e,
em momentos específicos, chamou cada um para que todos fossem filhos por meio
de Jesus Cristo, pelo qual temos a remissão de nossos pecados. Portanto, nós
fomos chamados para vivermos distantes do pecado, embora o pecado habite em
nossa antiga natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não
obstante a velha natureza pecadora e inimiga de Deus, o Eterno nos elegeu para
sermos santos, dando a cada um de nós subsídios necessários para assumirmos em
nossa vida a nova natureza, pois Cristo nos revestiu de novidade de vida e fez
de cada um – por seu sangue – "nova criatura" para o louvor e para a
glória de Deus. Recebemos a plenitude do Espírito Santo para que, regenerados e
frutificados, venhamos nos portar dignamente conforme quer o nosso Pai que, em
Cristo, adotou-nos eternamente.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Não
é uma questão de sinergia, mas de evidenciar em nossa vida aquilo que Deus fez
e garantiu para mim e você em Cristo Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Precisamos,
então, saber, conhecer (para praticar) qual é a esperança do nosso chamamento,
qual é a riqueza de sua glória da sua herança, qual é a grandeza e a eficácia
do seu poder. Pois, se pela grandeza da graça de Deus, Cristo (sendo Deus)
ressuscitou, agora eu e você, que morremos para o pecado, podemos ressurgir
para uma nova vida cuja finalidade é sermos agradáveis a Deus em tudo e cumprir
toda a sua vontade santa enquanto igreja do Senhor.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Somos
a Igreja de Deus. Cristo é <i>o cabeça</i>
da Igreja (Ef. 4.15)! É o Senhor nosso! Se nós somos, de fato, igreja e noiva
de Cristo, que andemos, pois, conforme o Cabeça da Igreja, a saber, conforme o
próprio Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“Bendito
o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte
de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu,
nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante
ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de
Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de
sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a
redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua
graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e
prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito
que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude
dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu como as da terra [...]” (v.3-10);<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“[...]
Não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para
que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito
de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do
vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a
riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu
poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual
exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à
sua direita nos lugares celestiais,<br />
acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que
se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas
as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à
igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as
coisas” (v. 16-23).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Gabriel F. M. Rocha</span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-78441345720329347132016-01-02T14:39:00.002-08:002016-01-02T14:39:43.079-08:00Estou em dívida!<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a
sábios como a ignorantes” (Rm 1.14)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Bem, o contexto da frase acima é o seguinte: Paulo
expressa um desejo em visitar alguns cristãos romanos a fim de edificá-los na
fé, confortá-los e comunicar-lhes algum dom espiritual (Rm 1. 10-12). No v. 14,
Paulo expõe o motivo de ir ter com eles e anunciá-los o Evangelho de Jesus
Cristo: “[...] eu sou devedor, tanto a gregos como a romanos, tanto a sábios
como a ignorantes” (1.14). E logo completa: “estou pronto para também vos
anunciar o Evangelho para vós que estais em Roma” (v.15). A verdade do
versículo 14 é, portanto a seguinte: Paulo tinha o seu trabalho missionário em
outras igrejas já conhecido pelos irmãos de Roma. No entanto, Paulo precisava
passar também por lá. Ele cita gregos e “bárbaros” exatamente por isso: havia
corrido a notícia de seu trabalho evangelístico em várias cidades gregas. E o
termo “bárbaro” era uma expressão pejorativa que dizia a respeito daqueles que
não eram da cidadania romana e do contexto cultural de Roma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pois bem, o que quero destacar nesse contexto é o
seguinte: Paulo expressou uma dívida de amor para com os romanos, uma vez que
compartilhou amor e entrega pessoal aos irmãos gregos. Sua expressão de dívida
era tão verdadeira que, certa vez disse: “ai de mim se não pregar o
Evangelho...” (1 Cor. 9: 16). No versículo 6, Paulo, portanto, diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“vocês também foram chamados para serdes de Cristo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> E Paulo estava
certo. Ele falava para um grupo de eleitos em Roma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O que quero trazer para nosso contexto?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A igreja (que ali foi representada na
pessoa de Paulo) tem hoje um trabalho estabelecido aos arredores no mundo.
Contudo, sua missão não chegou ao fim. Ainda existe um povo grande para ser
alcançado pela mensagem do Evangelho. Nós, que fomos alcançados pelo Evangelho
e achados pela graça e misericórdia, temos uma dívida de amor para com aqueles
que hão de ser chamados para o Evangelho (ao Senhor pertence a salvação!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Não temos uma “dívida” com Deus, pois
nossa redenção foi por soberana generosidade e, por outro lado, jamais
pagaríamos tal dívida, por isso Cristo pagou por nós. O que temos, de fato, é
uma dívida para com o próximo, pois a mesma generosidade que mirou minha vida
deve ser compartilhada com o outro. Nesse sentido, sou devedor do meu próximo e
minha dívida aumenta quando não compartilho daquilo que a mim foi confiado com
amor, a saber, uma mensagem! Que mensagem? A do Evangelho! Como distribuir? Com
a pregação e com gestos; com palavras e com exemplos; com intrepidez e com
compaixão. Com intolerância ao pecado e com tolerância total ao pecador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Embora possa haver reclamação, apelação,
difamação, afronta, ofensa, escárnios, perseguição, erro, intolerância, etc. (e
muito disso tudo Paulo sofreu e a igreja primitiva também; assim como também
falharam e erraram), a Igreja tem o seu trabalho, de alguma forma, reconhecido
aos arredores do mundo. Por isso, nossa dívida se faz maior com aqueles que
ainda não foram visitados, alimentados, acolhidos, vestidos, libertos, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Temos uma dívida com os sábios, pois,
para os sábios, devemos dar bom testemunho e apresentar bem o fundamento de
nossa fé. Devemos apresentar aos sábios deste mundo, aos sábios da nossa
igreja, aos sábios do Facebook, aos sábios blogueiros, etc. os fundamentos e a
racionalidade da nossa fé numa santa, boa e perfeita teologia! De outro modo,
devemos ao sábios o bom exemplo da humildade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">5)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Devemos aos ignorantes: <b>A)</b> Devemos ao ignorante cujo termo diz
respeito daquele (ou daquela) que não tive a oportunidade de aprender e
diplomar-se. E, por isso, devemos a nossa compreensão, simplicidade, acessível
exposição da mensagem do Evangelho e devemos o ensino. <b>B) </b>Devemos também ao ignorante que ignora intencionalmente algumas
verdades do Evangelho por não querer ser confrontado; devemos ao ignorante que
quer difamar e afrontar a fé alheia exigindo, ao mesmo tempo, respeito e
tolerância; devemos ao ignorante que deturpa a sã teologia (ou a Sã Doutrina)
para promover um “outro evangelho”; devemos ao ignorante religioso que, mesmo
carregando o título de “evangélico” por décadas, ainda ignora a graça do
Eterno, etc. Devemos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O que dizer para esses?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“[...] Estou pronto para vos anunciar o Evangelho” (v.
15)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“Porque não me envergonho do evangelho
de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê;
primeiro do judeu, e também do grego.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Porque nele se descobre a justiça de
Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé. Porque do céu
se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que
detêm a verdade em injustiça” (v. 16-18)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333332; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">“A ninguém devais coisa
alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos
outros cumpriu a lei” (Rm 13: 8)</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Gabriel Felipe M. Rocha<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph">
<br /></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-21870329036579338092015-12-11T04:04:00.002-08:002015-12-11T04:04:05.465-08:00Faraó vive!<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nada há novo debaixo do sol! - Eclesiastes 1:9</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Vai vendo...</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
Disse o Faraó: "...por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide a vossas cargas". (Ex 5:4)</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Ele estava dizendo: serviço nesse povo! Não permitam que ouçam, que pensem!</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E disse mais: "...Não torneis a dar palha ao povo, para fazer tijolos...; vão eles mesmos e colham palha para si". Ex 5:7)</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Se virem! Trabalhem sem cessar! Não tem família, passeio, descanso, estudo, namoro, noivado, amizade, visitas, viagens, aniversários, nada disso!</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E tem mais, mesmo tendo de colher a palha, terão de produzir muito! O povo está ocioso! (Ex 5:8)</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Vai vendo como age o Faraó...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"Agrave-se o serviço sobre estes homens, para que se ocupem nele..."(Ex 5:9).</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A Palavra de Deus não estava com o Faraó e sim com Moisés. Mesmo assim o Faraó usava seus oficiais e exatores para agravar o povo e dizer que a verdade dita por Moisés era mentira (Ex 5:9,10).</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Diminuir o serviço? Nem pensar!</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O Faraó dizia: "...porque nada se diminuirá de vosso serviço" (Ex 5:11).</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E lá estavam os exatores salafrários para apertar o povo, dizendo: Acabai a vossa obra..."(Ex 5:13).</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
E como não conseguiam saciar o insaciável Faraó, "...foram açoitados..."(Ex 5:14).</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, nem com o dedo querem movê-los" (Mt 23:4).</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mario Moraes</div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-237152384343806842015-10-16T15:52:00.001-07:002015-10-16T15:53:30.058-07:00O Deus imutável<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-background-themecolor: background1;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin: 3.9pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"Deus não é homem, para que
minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o
faria? Ou falaria e não confirmaria?". Números 23:19<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin: 3.9pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"E também aquele que é a força de
Israel não mente nem se arrepende; porquanto não é um homem, para que se
arrependa". 1 Samuel 15:29<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"O conselho do Senhor permanece
para sempre; os intentos do seu coração, de geração em geração". Salmo
33:11<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"Para sempre, ó Senhor, a tua
palavra permanece no céu". Salmo 119:89<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"Para fazerem tudo o que a tua
mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de
fazer". Atos 4:28<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"e, como um manto, os enrolarás,
e, como uma veste, se mudarão; mas tu és o mesmo, e os teus anos não
acabarão". Hebreus 1:12<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"Pelo que, querendo Deus mostrar
mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa,
se interpôs com juramento..." Hebreus 6:17<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"Jesus Cristo é o mesmo ontem, e
hoje, e eternamente". Hebreus 13:8<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"Toda boa dádiva e todo dom
perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem
sombra de variação". Tiago 1:17<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vai vendo aí...<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Seja sincero, você acha que o Deus
imutável está nisso? : uma hora revela e logo a seguir desrevela; manda e logo
desmanda; faz e desfaz; estabelece e volta atrás; empossa e destitui; abençoa e
a seguir amaldiçoa; estabelece datas e depois as muda; estabelece horários e
depois muda tudo; proíbe e depois libera geral; bota no grupo e logo a seguir
tira do grupo; antes não podia, agora pode; antes era tudo por
"revelação" e passou a ser marketing; antes era meios e depois passou
a ser recursos; do "acampamento dos anjos" para a praça do papa e
depois para um centro que é usado pela "mescla" e demais eventos
"mundanos"...<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Vai vendo o balaio de gatos do deus
mutável...<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Agora, imagina o povo sendo conduzido
por esse deus confuso no deserto.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Já pensou? Vai pensando aí...<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mário Moraes</span></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-54296448190765862632015-10-16T15:48:00.000-07:002015-10-16T15:48:22.488-07:00A compatibilidade da Revelação com a Razão Humana<div style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-background-themecolor: background1;">
<br /></div>
<div style="background: white; line-height: 200%; margin: 3.9pt 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">"A revelação objetiva de Deus
visa a mostrar seu autor; logo, ela não teria nenhum valor se não houvesse
potencialidade de recepção subjetiva. Sem isso, seria uma revelação que não se
tornaria acessível. Seria o equivalente a um intérprete verter para o inglês as
palavras de um orador alemão a um auditório que só entende o português. Ele
traduziria para o auditório as palavras do orador, mas não revelaria
verdadeiramente o co<span class="textexposedshow">nteúdo da mensagem, pois
ninguém o entenderia.</span><o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Deus se revela sabendo que há a possibilidade
de ser entendido, pois ele mesmo criou o homem e o dotou com essa capacidade.
Entretanto, a não compreensão do homem não inutiliza o valor da revelação de
Deus. Ela existe independentemente da apreensão humana. O pecado corrompeu o
intelecto, a vontade e a faculdade moral do ser humano; ele está morto
espiritualmente, sendo escravo do pecado (Gn 6:5; 8:21; Jo 8:34,43-44; Rm 3:23;
6:6,23; Ef 2:1; Cl 1:13; 2:13).<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Isso se chama depravação total. Ainda
que o homem não seja absolutamente mau - não é tão mau quanto poderia -, é
extensivamente mau; todo o seu ser está contaminado pelo pecado. Em
consequência, ele tornou-se positivamente mau (Gn 6:5; 8:21; Mt 7:11). Ainda
assim, o pecado não destruiu a possibilidade de percepção.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O conhecimento humano consiste sempre
em uma relação lógica entre sujeito e objeto; visto que o sujeito só é sujeito
para o objeto,e , por sua vez, o objeto só o é para um sujeito, assim, a
revelação objetiva reclama alguém, e este alguém (objeto) só o é enquanto
recebe de forma adequada a revelação.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-background-themecolor: background1;">
</div>
<div style="background: white; line-height: 200%; margin-bottom: 3.9pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 3.9pt; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">A razão é o instrumento de que
dispomos, pela graça de Deus, para descobrir a sabedoria divina no mundo; é o
principium cognoscendi internum da ciência. Entendemos que o conhecimento
também se dá pela experiência; contudo, cremos que o espírito humano traz
consigo certas categorias que lhe são inerentes, as quais não podem ser
apreendidas pela experiência. Assim, a experiência não é necessariamente a
fonte de todo o conhecimento". (Hermisten Maia, Fundamentos da Teologia
Reformada,Editora Mundo Cristão).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-1514661728366512082015-10-15T07:03:00.003-07:002015-10-15T07:03:46.018-07:00Religiosidade morta!<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias". Lucas 3:2</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Anás e Caifás, "Sumos sacerdotes" políticos eram sogro e genro, respectivamente. Pilantragem! </div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Maracutaia! O sogro e o genro a serviço de Roma, mas a Palavra de Deus não estava com eles.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Anás e Caifás eram defensores do templo, adotaram o principio da auto-preservação, no qual o sistema religioso e seus templos são preservados sob o falso argumento de serem "santos", "consagrados". As pessoas não significavam nada além de patrocinadores, contribuintes fiéis que sustentavam e ainda sustentam a estrutura religiosa decadente.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A Palavra de Deus não estava no templo e sim no deserto!</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O sogro e o genro estavam acostumados às mensagens mecânicas, cheias de slogans e enganos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
João era o sacerdote de Deus. Deus está acima de qualquer religiosidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Os judeus se viam em meio às dúvidas ao ouvir o sogro e o genro e a confrontar suas mensagens enganosas com a verdade pregada por João Batista.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos pois?" (Lc 3:10).</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A resposta de João foi essa: "Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira" (Lc 3:11).</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
João estava dizendo o seguinte: abandonem essa religiosidade falsa que é cultivada dentro de templos e amem o próximo. Saiam da retórica para a prática.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
O sogro e o genro diziam: "cumpram as rotinas religiosas preservando nossas tradições pois é preciso preservar a "obra" de Deus que nos foi confiada". Vamos "orar". Se Deus está "provando" uma pessoa não podemos intervir, ainda que morram de fome. A menina que engravidou não pode ser assistida, deve ser afastada dos templos para "preservar" o sistema, ainda que morra.Se alguém estiver preso não podemos visitá-lo para não "expor" o sistema, oremos por ele.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mas a Bíblia manda visitar os presos! Tiago fala que a fé sem obras é morta(Tg 2:14-17). Religiosidade de sogro e genro, uma religiosidade morta!</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Em João 11:48-53 e 18:13-24, além da ação do sogro e do genro quando da prisão de Jesus, vemos o que disse Caifás, o genro, quando sentiu que Cristo ameaçava o poder que ele e seu sogrão, como longa manus de Roma, tinham sobre o povo, motivado pela auto-preservação.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Caifás disse que "...convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação" (Jo 11:50). Na religiosidade morta as pessoas podem morrer, podem ser expulsas, desde que a "nação" seja "preservada" a qualquer custo.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
João dizia: "saiam da religiosidade morta, repartam, amem o próximo".</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Na religiosidade morta do sogro e do genro, os "sumos sacerdotes" vorazes devoram as ovelhas.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Na igreja de Cristo, o pastor dá a vida pelas ovelhas. Ele vive na prática o principio do serviço que Cristo viveu: "Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos"(Mc 10:45).</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Dos 10 mandamentos(Ex 20), 04 dizem respeito a Deus e 06 dizem respeito ao próximo. Apenas uma curiosidade que a religiosidade omite.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A verdadeira igreja de Cristo foi chamada para servir e não para se "auto-preservar".</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
(Fontes: Pregação feita pelo Missionário Maurício(Curitiba,PR) na IPBJC e a Bíblia sagrada)</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-top: 6px;">
Bom dia a todos!</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-top: 6px;">
Mário Moraes</div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-82339872324692544702015-10-15T06:59:00.000-07:002015-10-15T06:59:03.745-07:00Em oculto!<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Disse Jesus: "E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, porque desfiguram o rosto, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,<br />para não pareceres aos homens que jejuas, mas sim a teu Pai, que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará". Mateus 6:16-18</span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; line-height: 17.5636px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; line-height: 17.5636px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="margin-bottom: 6px;">
"...quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto?" É isso mesmo? Não é dormindo não? Não, "...unge a cabeça e lava o rosto!", diz as Escrituras!</div>
<div style="margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Pera aí..."para não pareceres aos homens que jejuas"? Como assim, se todos são "orientados" a fazerem os mesmos jejuns, os mesmos períodos e mesmos horários para os mesmos propósitos? Tem nada de pessoal não, é institucional mesmo!</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Vai vendo...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Opa! O jejum deve ser feito silenciosamente, "...a teu Pai, que está oculto?" Mas, e as tabelinhas?</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Vai vendo...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Quer dizer que "...teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará?" Quer dizer que nosso "...Pai, que vê o que está oculto...", nos recompensará? Se fosse em oculto, não é mesmo? A recompensa é de Deus? É o que dizem as Escrituras!</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Viu a diferença? Não? Então leia outra vez...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Vai lendo, vai...</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Mário Moraes</div>
</span></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-40835223412727470412015-10-15T06:49:00.002-07:002015-10-15T06:49:39.835-07:00As promessas da Aliança se estendem até aos nossos filhos<h3 class="post-title" style="background-color: white; border: none; clear: both; color: #515151; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">
<br /></h3>
<div class="post-header-line-1" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.664px;">
</div>
<div class="post-body" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.664px; margin: 0px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
</div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px;"><span style="color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">.</span></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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</div>
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</div>
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</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-krDPh1MeOZ8/VhxiIcjhT1I/AAAAAAAASM0/Ru-3Gd1TkEY/s1600/aspromessasdaaliancaestendemfilhos_480x252px.png" imageanchor="1" style="color: #4c4c4c; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-krDPh1MeOZ8/VhxiIcjhT1I/AAAAAAAASM0/Ru-3Gd1TkEY/s1600/aspromessasdaaliancaestendemfilhos_480x252px.png" style="border: 0px none;" /></a></div>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Desde o </span><i style="line-height: 17px;">Dia 25</i><span style="line-height: 17px;"> o <i><a href="http://www.monergismo.com/textos/catecismos/catecismo_heidelberg.htm" style="color: #4c4c4c;" target="_blank">Catecismo de Heidelberg</a></i> vem tratando dos sacramentos, mais necessariamente sobre o Batismo, pois dos </span><i style="line-height: 17px;">Dias 27-30</i><span style="line-height: 17px;"> o Catecismo irá tratar sobre a Santa Ceia. Diante de tanta confusão sobre os Sacramentos, a Reforma decidiu ficar com o testemunho das Escrituras, pois para a religião predominante da época (e infelizmente para alguns evangélicos atuais) o Batismo (assim como a Ceia que será tratada mais adiante) era sobrenatural com poderes miraculosos.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #444444; line-height: 17px;">No entanto, os Reformadores não só combateram os erros aplicados aos Sacramentos como mostraram que o Batismo, por exemplo, nos garante as promessas da Aliança estabelecida pelo próprio Deus:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i><b>A) Elas são reais e seguras</b></i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i><b><br /></b></i></span></span><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>72. Então, a própria água do batismo é a purificação dos pecados?</b></span></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">R. Não (1), pois somente o sangue de Jesus Cristo e o Espírito Santo nos purificam de todos os pecados (2).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">(1) Mt 3:11; Ef 5:26; 1Pe 3:21. (2) 1Co 6:11; 1Jo 1:7.</span></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>73. Por que, então, o Espírito Santo chama o batismo "lavagem da regeneração" e "purificação dos pecados"?</b></span></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">R. É por motivo muito sério que Deus fala assim. Ele nos quer ensinar que nossos pecados são tirados pelo sangue e Espírito de Cristo assim como a sujeira do corpo é tirada por água (1). E, ainda mais, Ele nos quer assegurar por este divino sinal e garantia que somos lavados espiritualmente dos nossos pecados tão realmente como nosso corpo fica limpo com água (2).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">(1) 1Co 6:11; Ap 1:5; Ap 7:14. (2) Mt 16:16; Gl 3:27.</span></span></blockquote>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br />As promessas contidas nas explicações das P/R 72 e 73 é que o único meio de um pecador ser lavado de seus pecados é por meio do sangue de Jesus Cristo, não há outro meio do pecador ficar mais alvo do que a neve (Is 1.18), se Cristo não lava-lo com Seu sangue. No entanto, se o batismo não nos lava da mesma forma que o sangue de Cristo, então por que receber o sinal do batismo? Creio que para explicar essa pergunta vale uma ilustração: Um rapaz viaja a trabalho. Ele vai passar uma temporada fora de seu estado, longe de sua família principalmente de sua noiva. Pois, segundo os seus planos, em seu retorno, eles irão se casar. Durante esse tempo longe de casa o noivo mantém contato com sua noiva pelas redes sócias e telefonemas. No entanto, mesmo com todos esses contatos diariamente, ele mantém guardado em seu celular uma foto de sua noiva a qual ele a olha todos os dias. Em certo dia, seus amigos de trabalho o percebem olhando para a foto e perguntam: “Quem é ela?”. Ele responde: “É minha noiva, vou casar com ela quando eu voltar”.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Pense um pouco. O rapaz possui um celular com uma imagem de sua noiva, que é uma representação dela. Quando ele ouve a pergunta de seus amigos, ele levanta o celular e diz: “É minha noiva”. Será que ao dizer que se casaria com ela, os amigos entenderiam que ele se casaria com aquele celular com foto da noiva? De forma alguma. Todos nós sabemos que essa foto representa a noiva do rapaz, mas essa representação é tão viva que o rapaz pode até afirmar categoricamente que é a foto é como se fosse sua noiva mesmo.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Da mesma forma é o sacramento, ele é uma representação de uma realidade. O símbolo não tem poder em si mesmo, mas aquilo na qual ele representa é tão vivo e real que nos faz ter a certeza de que, aquilo que fora aplicado externamente, Cristo com Seu sangue, por meio do Espirito Santo, nos lavaram internamente.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b><i>B) São para nós e nossos filhos</i></b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b><i><br /></i></b></span></span><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>74. As crianças pequenas devem ser batizadas?</b></span></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">R. Devem, sim, porque tanto as crianças como os adultos pertencem à aliança de Deus e à sua igreja (1). Também a elas como aos adultos são prometidos, no sangue de Cristo, a salvação do pecado e o Espírito Santo que produz a fé (2).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Por isso, as crianças, pelo batismo como sinal da aliança, devem ser incorporadas à igreja cristã e distinguidas dos filhos dos incrédulos (3). Na época do Antigo Testamento se fazia isto pela circuncisão (4). No Novo Testamento foi instituído o batismo, no lugar da circuncisão (5).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">(1) Gn 17:7. (2) Sl 22:10; Is 44:1-3; Mt 19:14; At 2:39. (3) At 10:47. (4) Gn 17:14. (5) Cl 2:11,12.</span></span></blockquote>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br />Após o Catecismo nos mostrar que o único meio de nossos pecados serem lavados é por meio do sangue de Cristo no lavar regenerador do Espírito Santo, ele nos mostra que este sinal, o qual nos aponta para uma viva e real esperança, devem ser aplicados nas crianças.</span><br /><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">E por quais motivos este sinal deve ser aplicado? O Catecismo enumera dois:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Primeiro, o Catecismo nos mostra que o batismo das crianças de pais crentes serve para distingui-los dos filhos dos descrentes, pois Deus sempre tratou a família como uma unidade e não como membros distintos:</span></span><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos</i>. </span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(1Co 7.14);</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso</i> (At 16.14,15);</span></span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa</i> (At 16.31).</span></span></blockquote>
<br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Isso nos mostra que Deus faz com que as crianças participem do mesmo Pacto em que seus pais estão marcando a sua entrada no Pacto da mesma forma que era feito na Antiga Aliança.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Sendo assim, a ultima enumeração do Catecismo que nos mostra o motivo de batizar nossos filhos é que o batismo tem a mesma função da circuncisão na Nova Aliança. No entanto, algumas pessoas fazem objeção dizendo que o batismo é para aqueles que têm a capacidade de se arrepender. Concordo, e creio que aqui vale algumas explicações. Vimos acima que o batismo é um sinal externo daquilo que fora ocorrido internamente. Ou seja, a lavagem com a água externamente representa a lavagem com sangue que ocorrera internamente. Da mesma forma, é a circuncisão. Um ato externo, de cortar o prepúcio, na Antiga Aliança, era comparado com tirar o “prepúcio” do coração como sinal de humildade, novo nascimento e um novo modo de vida:</span></span><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>Circuncidai, pois, o prepúcio do vosso coração, e não mais endureçais a vossa cerviz</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(Dt 10.16);</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>E o Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares ao Senhor teu Deus com todo o coração, e com toda a tua alma, para que vivas</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(Dt 30.6);</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>Circuncidai-vos ao Senhor, e tirai os prepúcios do vosso coração</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(Jr 4.4).</span></blockquote>
<br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Da mesma forma na Nova Aliança:</span><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(Rm 6.4);</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(Cl 2.12);</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que crêem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(Rm 4.11).</span></blockquote>
<br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Veja, tanto no Antigo Testamento como no Novo a circuncisão e o batismo eram vistos como sinais de uma graça invisível. Agora, se nos dois Testamentos tanto a circuncisão como o batismo eram vistos como questões internas demonstrando um novo nascimento, por que era aplicado em crianças, sendo que elas não tinham consciência para crer e se arrepender (cf. Jl 2.16)? Obediência e esperança na promessa.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Em Gn 15 Deus instituiu uma aliança com Abraão. Essa aliança foi selada com o sinal da circuncisão (Gn 17) e a promessa era que tanto Abraão como seus filhos seriam abençoados (Gn 17.7,8). E mesmo assim, Abraão sabendo sobre quem era o filho prometido, ele circuncida Ismael e Isaque como sinal de obediência (Gn 17.25; 21.4). Da mesma forma os pais da Nova Aliança batizam seus filhos tendo em vista a mesma obediência e promessa. Obediência porque Paulo nos mostra que a aliança abraamica está em vigor mesmo após a morte de Cristo (cf. Gl 3) e promessa, porque é a mesma feita em Gn 15:</span></span><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">“</span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">” </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">(At 2.38,39).</span></blockquote>
<br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>Conclusão</b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Mesmo que nossos filhos não sejam salvos temos que cumprir com o mandamento, assim como fez Abraão circuncidando Ismael, pois nós não sabemos quem será salvo ou não. No entanto, cremos nas promessas de Deus de salvar nossa família. Não obstante, o batismo infantil não é somente um ato de fé, mas de responsabilidade. Uma responsabilidade que leva os pais entender que dos tais é o reino dos céus (Mt 19.14), que a Bíblia deve ser ensinada a eles continuamente (Dt 6.6-8) e que devem participar do culto também, pois se são participantes do pacto, eles também possuem um relacionamento pactual com Deus. Portanto, cumpramos com aquilo que prometemos diante da igreja quando fomos batizar nossos filhos.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="line-height: 17px;"></span> <span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">***</span></span></div>
<span style="font-size: xx-small;"><b style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Autor: </b><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Denis Monteiro</span></span><br /><span style="font-size: xx-small;"><b style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: </b><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><a href="http://bereianos.blogspot.com.br/2015/10/as-promessas-da-alianca-se-estendem-ate.html" style="color: #4c4c4c;" target="_blank">Bereianos</a></span><b style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"> </b></span></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-64091433217206858882015-09-15T16:59:00.000-07:002015-09-15T16:59:48.247-07:00Desejos do Homem e Novo Nascimento<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-top: 3.0pt; mso-outline-level: 3; tab-stops: 179.2pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #006600; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Desejos do Homem e Novo Nascimento<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-top: 3.0pt; mso-outline-level: 3; tab-stops: 179.2pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">João 3:16 <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; tab-stops: 179.2pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Tendo
Deus ressuscitado o seu Servo, enviou-o primeiramente a vocês, para
abençoá-los, convertendo cada um de vocês das suas maldades” </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(Atos
3:26).<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; tab-stops: 179.2pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; tab-stops: 179.2pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Uma
pessoa só pode receber o que lhe é dado dos céus” </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">(João
3:27) .<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Frequentemente me pego debatendo com cristãos que acreditam que homem e
Deus têm papéis iguais na regeneração (sinergistas) e que nossa escolha é o
sine qua non do novo nascimento. Eles argumentam que Deus dá a todos a graça
preveniente, mas o homem pode exercer seu livre-arbítrio autônomo para fazer a
graça eficaz. Estes cristãos ensinam que o homem escolhe a Cristo apesar de
seus desejos e isso é o que faz sua vontade livre. Escolher algo diferente de
seus desejos constitui verdadeira liberdade para eles, já que a liberdade está
acima e é independente de todas as outras influências. Mas é isto o que a
Bíblia ensina? <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O primeiro alvo deste texto é provar pelas Escrituras que nós sempre escolhemos
o que nós queremos (desejamos) mais e que isso é baseado em nossa natureza. Nós
escolhemos alguma coisa porque nós a desejamos. Em outras palavras, nós
acreditamos em Jesus porque nosso desejo por Cristo se torna maior que nosso
desejo pelo pecado. O segundo alvo é explorar de onde esse desejo vem. Ele vem
de nossa natureza degenerada (como os sinergistas crêem) ou ele é um dom
incondicional de Deus? Meus amigos sinergistas dizem que, utilizando a graça de
Deus, apesar de nossos desejos, nossa vontade autônoma definitivamente
determinará nosso destino final. Eu argumentarei porque essa posição é fatal
para seu sistema teológico inteiro. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nós Escolhemos O Que Nós Desejamos Mais <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vamos começar com alguns textos bíblicos que ensinam que nossa natureza
determina nossos desejos e nossos desejos determinam nossas escolhas. Cristo
diz:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O homem bom tira coisas boas do bom tesouro que está em seu coração, e
o homem mau tira coisas más do mal que está em seu coração, porque a sua boca
fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que Jesus diz aqui é claro – a água não corre contra a correnteza.
Nossa decisão de dizer algo bom ou ruim é somente determinada pela condição de
nosso coração. Há uma grande evidência para o mesmo conceito em Mateus 7:18. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A árvore boa não pode dar frutos ruins, nem a árvore ruim pode dar
frutos bons”.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aqui, Jesus está ensinando que é a natureza da árvore que determina o
que virá dela. Somente aquele que tem uma boa natureza é capaz de criar um
pensamento correto, gerar uma afeição correta, ou originar uma volição correta.
Jesus martela novamente o mesmo conceito nos judeus incrédulos, quando discute
se eles são ou não descendentes de Abraão: <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes
de ouvir o que eu digo. Vocês pertencem ao pai de vocês, o Diabo, e querem
realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à
verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua,
pois é mentiroso e pai da mentira (...) Aquele que pertence a Deus ouve o que
Deus diz. Vocês não o ouvem porque não pertencem a Deus”. (João 8:43,44,47)<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na passagem acima, os judeus não puderam ouvir a palavra de Deus porque
eles pertenciam ao diabo (suas naturezas) e isso aumentou suas vontades de
fazer o que desejavam. Suas naturezas os tornaram moralmente impotentes para
ouvir as palavras de Jesus. Mais tarde, Jesus ensina que antes de alguém ouvir
as palavras de Deus, ele deve ser de Deus. Em outras palavras, uma pessoa não
entenderá o evangelho enquanto permanecer em seu estado não regenerado e
decaído.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Deus Exige Perfeição <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na história do jovem rico, Jesus o ensina que se ele obedecer todos os
mandamentos, ele terá a vida eterna. Todos nós sabemos que esta história foi
contada para expor nossa inabilidade de cumprir tudo isso. Mas o jovem
(equivocadamente) confiava que ele guardou tudo desde sua juventude. Jesus,
conhecendo seu coração e onde ele vacilaria, ordena que o rapaz venda todas
suas posses, dê aos pobres e o siga. Em outras palavras, Jesus lhe disse que o
arrependimento de sua ganância e a fé em Cristo eram onde ele ainda falhava.
Mas ele se afastou entristecido. Jesus então diz a seus discípulos que é mais
difícil que um homem rico entre no Paraíso que um camelo passar por um buraco de
agulha. “Quem então poderá ser salvo?”, os discípulos perguntam, sabendo que
Jesus está dizendo que o caminho para o céu está fechado a todos os homens – um
padrão santo que ninguém poderia alcançar. A resposta que Jesus dá é “Para o
homem é impossível (arrependimento e fé), mas para Deus todas as coisas são
possíveis”. A natureza do jovem não poderia se colocar acima de seus desejos e
Jesus diz que isso é impossível para todos os homens. Apenas Deus tem a
capacidade de fazer isto. A Bíblia é recheada com exemplos assim. É realmente
um mito que o homem em seu estado natural está genuinamente buscando a Deus.
Homens podem procurar um deus, mas eles não procuram o verdadeiro Deus,
revelado nas Escrituras. Exceto pelo novo nascimento, ninguém vem à luz do verdadeiro
Deus, mas suprimi a verdade pela injustiça. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Bíblia, por esta razão, ensina além de qualquer dúvida que nós agimos
ou escolhemos de acordo com nosso maior desejo, que é baseado é nossa natureza.
Jesus como notou acima, ensina que é impossível ser de outra forma. Mais ainda,
como uma consequência da morte física de Adão e seus descendentes (Gn 2:17)
existem muitos outros problemas com a natureza do homem em seu estado decaído,
incluindo sua incapacidade de entender Deus (Salmos 50:21; Jó 11:7,8; Rm 3:11);
ver coisas espirituais (Jo 3:3); conhecer seu próprio coração (Jr 17:9);
direcionar os próprios passos no caminho da vida (Jr 10:23; Pv 14:12); libertar
a si mesmo da maldição da Lei (Gl 3:10); receber o Espírito Santo (Jo 14:17);
nascer por si só na família de Deus (Jo 1:13; Rm 9:15,16); produzir
arrependimento e fé em Jesus Cristo (Ef 2:8,9; Jo 6:64.65; 2 Ts 3:2; Fp 1:29; 2
Tm 2:25); ir a Cristo (Jo 10:26; Jo 6:44); e agradar a Deus (Rm 8:5,8,9). Estas
consequências da desobediência de Adão em seus descendentes são o que os
teólogos frequentemente se referem como a total depravação do homem. Sem uma
mudança de disposição, o amor de Deus e Sua lei não são a mais profunda
motivação e princípio do homem natural. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>O Que Tudo Isso Tem a Ver com João 3:16?</b><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sinergistas frequentemente me dizem: “Predestinacionistas acreditam em
um Deus que requer mais do que Ele capacita ou permite os homens alcançarem.
Este é o tipo de Deus em quem eles acreditam”. Nisto eles estão parcialmente
corretos, mas a falha está no homem, não em Deus... porque a natureza de Deus
nunca mudou, mas a nossa muda. A Lei de Deus é perfeita porque Ele é perfeito.
Ele não pode diminuir Seus padrões por nós ou Ele não mais seria Deus. Por esta
razão, Deus teve um propósito específico em exigir perfeição moral em nós e
isso inclui o mandamento de crer em Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Declarações bíblicas como “se tu o buscares” e “todo aquele que nele
crer” como em João 3:16 estão num modo hipotético. Um gramático explicaria que
há uma declaração condicional, que não expressa nada de forma indicativa. Nesta
passagem o que nós “deveríamos” fazer não implica necessariamente que nós
“podemos” fazer. Os dez mandamentos, da mesma forma, falam do que nós
deveríamos fazer mas eles não implicam que nós temos a habilidade moral de
cumpri-los. Os mandamentos de Deus nunca serviram para nos fortalecer, mas para
arrancar nossa confiança em nossas próprias capacidades de tal forma que seria
o fim de nós mesmos. Com uma clareza pungente, Paulo ensina que este é o
intento da legislação divina (Rm 3:20, 5:20; Gl 3:19,24). Se alguém está
tentado a argumentar que essa crença é meramente um convite, e não um
mandamento, leia 1 João 3:23: “E este é o seu mandamento: que creiamos no nome
de seu Filho Jesus Cristo...”. Então, eu creio que aqueles que sustentam a
idéia de que Deus ordena aos homens decaídos e não regenerados a fazerem algo
que já são capazes de fazê-lo estão impondo uma teoria antibíblica no texto. Um
mandamento ou convite com uma afirmação abertamente hipotética, como João 3:16
faz não implica na capacidade de cumpri-lo. Isto é especialmente verdadeiro à
luz de textos como Jo 1:13, Rm 9:16, Jo 6:37, 44, 63-65, Mt 5:16-16, 1 Co 2:14
e muitos outros que mostram a incapacidade moral do homem no estado decaído em
crer no Evangelho. Em nossa natureza não regenerada nós não podemos fazer nada
a não ser amar as trevas e nunca nos aproximarmos da luz.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na Cruz Deus Nos Dá o que Ele Exige de Nós<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como isso pode ser boa-nova se os homens nunca se encontrarão naturalmente
desejando se submeter em fé aos humilhantes termos do Evangelho de Cristo? (Rm
3:11; Jo 6:64,65; 2 Ts 3:2). Porque Deus nos deu graciosamente o que Ele exige
de nós. No evangelho, Deus nos revela a mesma justiça e fé que Ele exige de
nós. O que nós deveríamos ter, mas não poderíamos criar ou alcançar ou cumprir,
Deus nos garante livremente, como é chamada, a justiça de Deus (2 Co 5:21) e a
fé de Cristo. Ele revela, como um dom em Cristo Jesus, a fé e a justiça que
antes era somente uma exigência. Fé não é algo com que o pecador contribui para
pagar o preço de Sua salvação. Jesus já pagou todo o preço por nós. Fé é nosso
primeiro fôlego na respiração de nosso novo nascimento, antes de falar. É uma
testemunha da obra da graça de Deus que tomou seu lugar dentro de nós (Ef
2:5,8; 2 Tm 2:25).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Romanos 3:11,12 diz “não há ninguém que busque a Deus, ninguém” e 1 Co
2:14 diz que o homem natural não consegue entender as coisas do Espírito, que
são loucura para ele e não é possível que sejam aceitas porque devem ser
discernidas espiritualmente. Mesmo Pedro teve de ser revelado pelo Pai que
Jesus era o Cristo. Os arminianos e nós concordamos que “todo aquele que crer”
tem a vida eterna, mas a questão vai além disso – o que leva alguém a crer?<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">C.H. Spurgeon, em seu sermão Incapacidade Humana expõe isso com grande
clareza:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">"Oh", diz o Arminiano, "os homens podem serem salvos se
quiserem." Nós replicamos: "Meu querido senhor, todos nós cremos
nisto; mas é precisamente no se eles quiserem onde está a dificuldade.
Afirmamos que ninguém quer vir a Cristo, a menos que ele seja trazido; pelo
contrário, nós não afirmamos isto, mas o próprio Cristo o declara: "Mas
não quereis vir a mim para terdes vida"; e enquanto este "não
quereis" permanecer registrado na Santa Escritura, não seremos inclinados
a crer em qualquer doutrina da liberdade da vontade humana. É estranho como as
pessoas, quando falam sobre o livre-arbítrio, discutem de coisas que eles não
tem nenhum entendimento. "Ora", diz alguém, "eu creio que os
homens podem ser salvos se eles quiserem." Meu querido senhor, de modo
algum é esta a questão. A questão é: os homens alguma vez são encontrados
naturalmente dispostos a submeterem-se aos termos humilhantes do evangelho de
Cristo? Declaramos, sob a autoridade das Escrituras, que o homem está tão
desesperadamente em ruína, tão depravado, e tão inclinado a tudo o que é mal, e
tão oposto a tudo o que é bom, que sem a poderosa, sobrenatural e irresistível
influência do Espírito Santo, nenhum ser humano quererá jamais ser constrangido
para Cristo. Você replica, que os homens algumas vezes estão desejosos, sem a
ajuda do Espírito Santo. Eu respondo: Você encontrou alguma vez alguma pessoa
que estivesse?<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu argumentaria que este é o porquê de Jesus enfatizar o novo nascimento
durante toda a passagem de João 3. Nicodemos não podia entender a linguagem de
Jesus: “O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito”.
Assim como somos passivos em nosso nascimento físico, também no nascimento espiritual
o somos. Nós não participamos ativamente de qualquer nascimento com nossos
esforços. O Espírito é semelhante ao vento nesta passagem, que não se sabe se
está indo ou vindo – assim é todo aquele nascido em espírito. O trabalho do
Espírito é soberano e sobrenatural. Assim como um cego não enxergará se você
lançar uma luz nos seus olhos, ordenando a ele tudo que você quiser. Não é de
luz que ele precisa, mas de um novo par de olhos. É assim que o novo nascimento
parece. Antes da regeneração, Satanás nos tornou cativos de sua vontade. Ele
nos cegou para a verdade. Nós devemos ser libertos de nossos próprios desejos e
o cativo somente é completamente livre pelo dedo de Deus através do trabalho
final de Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em João 3:19-20, no mesmo contexto de 3:16 (três versos depois), Jesus
qualifica Seu “todo aquele que crê” com a seguinte afirmação: “Este é o
julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram as trevas, e não a luz,
porque as suas obras eram más. Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima
da luz, temendo que as suas obras sejam manifestas”. (Isto é para todos nós
anterior à regeneração)<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas todos nós sabemos que alguns virão para a luz. Leia o que João
3:20-21 diz sobre eles. “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de
que seja manifesto que as suas obras são feitas em Deus”. Então, veja que
existe aqueles que vêm para a luz; e suas obras são o trabalho de Deus. “Feitas
em Deus” significa trabalhado em e por Deus. A não ser pelo gracioso trabalho
divino de regeneração, todos os homens odeia a luz de Deus e não irão até ela.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao invés de balançar nossas cabeças para o versículo que se encaixa em
nosso sistema particular de teologia, nós devemos interpretar escritura com
escritura, especialmente no contexto da passagem. Agora que nós vimos João 3
por completo, o verdadeiro significado do texto se torna claro. João 1:10-12 é
também um dos favoritos dos sinergistas quando anunciam o evangelho:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Ele estava no mundo, e o embora mundo tenha sido feito por intermédio
dele, o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o
receberam. Contudo, aos que o receberam aos que creram em seu nome, deu-lhes o
direito de se tornarem filhos de Deus”.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Grande passagem, eu também adoro usar estes versos, mas nós não podemos
parar aqui. Nós precisamos reconhecer que devemos adicionar a qualidade do
verso 13:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da
carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus” (João 1:13).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu estranho muitos deixarem esse versículo de fora de sua evangelização:
todos os versículos caminham juntos. Isso repete um tema constante nas
Escrituras: que nós somos ordenados a nos arrepender e crer no evangelho, mas
adicionalmente, que nós somos moralmente incapazes de fazer tanto sem o eficaz
trabalho do Espírito Santo. A oferta de “todo aquele que nele crer” é para
todos os homens e verdadeiramente oferecido a todos os homens, mas nenhum homem
natural deseja a Deus. TODOS rejeitam este dom, mas o que nós não podemos fazer
por nós mesmos, Deus faz por nós. Aqueles que vêm a Deus dão glórias a Ele
porque Ele tem preparado seu coração, dando-lhes um desejo por Cristo que é
maior que o desejo de permanecer no pecado. Isto é o que Ele fez por Lídia
através da pregação de Paulo, no livro de Atos: “O Senhor abriu seu coração
para atender à mensagem de Paulo”. O que aconteceu a Lídia é o que acontece a
todo aquele que vem para a fé em Cristo. Se o Senhor abrir nosso coração, nós
desejaremos crer, e nenhuma resistência existe, porque nós não desejaremos resistir.
Nossas novas naturezas vivificadas pelo Espírito Santo têm novos desejos e
disposições, que não poderíamos produzir por nós mesmos. Se o Senhor abriu o
coração de Lídia para ela atender à mensagem e ela resistisse, isto seria uma
afirmação contraditória. Note que Deus abriu seu coração para “atender à
mensagem”. Se Deus desarmou a hostilidade de Lídia de forma que ela creria,
então não deveria haver mais debates de como Ele faz com todos aqueles que têm
fé. Apesar do fato de nós termos uma crença real em nós mesmos, pelo esquema
sinergista, no entanto, o homem volta sua afeição e fé para Deus enquanto ainda
está em sua caída e degenerada condição de coração petrificado. Mas o homem
deve primeiro ter uma nova natureza para crer – ou seja, a Escritura ensina que
o homem sem o Espírito não deseja, entende, tampouco é capaz de obedecer ou se
voltar a Deus (1 Co 2:14, Rm 8:7, Rm 3:11). Se nós iremos acreditar, Deus deve
primeiramente transformar nosso coração de pedra em um coração de carne:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês;
tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne. Porei o
meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a
obedecerem fielmente às minhas leis” (Ezequiel 36:26,27).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os sinergistas acreditam que o grande desejo por fé, pelo qual nós
creremos no Deus que justifica pecadores, pertence a nós por natureza e não por
um dom da graça, que está, pela inspiração do Espírito Santo, aumentando nossa
vontade e tirando ela da descrença para fé e da falta de Deus para Deus. Mas o
Apóstolo Paulo diz: “Estou convencido de que aquele que começou boa obra em
vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus” (Fl 1:6). E novamente, “Pois
vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de
Deus” (Ef 2:8). Pior ainda, os sinergistas ensinam que Deus tem misericórdia de
nós quando, a partir da graça regeneradora, nós acreditamos, queremos e
desejamos, mas não confessam que é através do trabalho e inspiração do Espírito
Santo em nós que teremos a fé, a vontade ou força para fazer todas estas
coisas. Se eles fazem a ajuda da graça depender de nossa humildade ou
obediência, mas não concordam que é um dom da própria graça que nós sejamos
obedientes e humildes, eles contradizem a Bíblia, que diz </span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O que você tem que
não tenha recebido?” (1 Co 4:7) e “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou” (1
Co 15:10).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Então vamos perguntar a nossos amigos sinergistas porque um homem crê e
outro não?<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pelo esquema arminiano, Deus dá ao homem graça suficiente para colocá-lo
numa posição de decidir por si mesmo se irá ou não crer. Então um homem será
mais inteligente, mais sábio e mais humilde? Se este fosse o caso, Deus nos
salvaria com base na personalidade gerada por nós mesmos e não pela graça.
Pergunte a eles como seus olhos se voltaram a Deus. Um homem usa a graça dada a
ele e outro não. O que no homem determina sua escolha e por quê? Isso nos deixa
com salvação pelo mérito, desde que um homem que tem pensamentos e afeições por
Deus O escolhe enquanto o outro não. Não já provamos que as Escrituras ensinam
que fazemos nossas escolhas baseados no que mais desejamos? Onde o homem
conseguiu sabedoria e inclinação a Deus, enquanto o outro permaneceu
endurecido? Como um homem criou um pensamento reto, afeição reta, ou originou
volição reta? Se não veio de seus desejos, então veio de onde? As escolhas são
baseadas no que nós somos. Um homem natural nunca escolheria a Deus por si
mesmo sem a graça regeneradora. Então Deus sobrenaturalmente enxerta a obra
regeneradora do espírito ao despertar a fé de Seus eleitos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b>Então, porque alguns homens rejeitam a Deus? </b><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Resposta muito simples: Porque eles são malignos. “Ele fará uso de todas
as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto
rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar” (2 Ts 2:10). Eles odeiam a
Deus e não O querem, como toda pessoa sem o Espírito. Cristo diz “vocês não
creem, porque não são minhas ovelhas”. Jesus claramente mostra que a natureza
da pessoa determina as escolhas que faz. Ele não diz “vocês não creem, por isso
não são minhas ovelhas” . Não, Ele diz “vocês não são minhas ovelhas, (POR
ISSO) vocês não creem”. A Bíblia afirma claramente porque alguns creem e outros
não. Nossa natureza determina nossas escolhas. Descrença é consequência da
maldade, segundo as Escrituras. Crer é consequência da misericordiosa mudança
na disposição do coração (em direção a Deus) através da rápida ação do Espírito
Santo. O esquema sinergista deixa cada pessoa decidir por elas mesmas enquanto
ainda estão em sua natureza decaída. O homem em seu estado não regenerado
decide baseado em um princípio dentro dele. Nossa vontade por si só não é
autônoma, mas controlada por quem somos naturalmente. Nós nunca escolhemos o
que nós não queremos ou odiamos. Em nosso estado não regenerado nós ainda somos
hostis para com Deus, amamos as trevas e somos cegos pelo diabo, tomados
cativos para fazer a vontade dele, e não desejamos ou queremos coisas
espirituais.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se a graça preveniente dos arminianos somente faz o coração neutro, como
eles admitem, então o homem não é motivado nem desmotivado para crer ou descrer
– consequentemente a única opção é pelo acaso que alguém creia ou não. Eles
irão argumentar ardentemente contra isso mas não encontrarão outra alternativa
bíblica. Nossa escolha, qual seja, é baseada em nosso caráter interior, não
pelo acaso. Um homem escolhe e o outro não, porque um foi renovado pelo
gracioso trabalho de Deus. Apenas isso dá toda glória a Deus pela salvação.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite. As
palavras que eu lhes disse são espírito e vida. Contudo, há alguns de vocês que
não creem” (...) E prosseguiu: "É por isso que eu lhes disse que ninguém
pode vir a mim, a não ser que isto lhe seja dado pelo Pai” (João 6:63-65).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="background: white;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Concluindo, minha oração é que a igreja do século XXI finalmente aprenda
a doutrina “somente pela graça” corretamente. Oh! Que nós entendamos a pobreza
da condição do homem perdido e a glória da misericórdia e graça divinas, e que não
nos preocupemos em proclamá-las. Acredito que percorreremos um longo caminho
parar criarmos uma postura de adoração que dê completa honra a Deus, em que Seu
povo terá pensamentos corretos sobre Ele e alcançará um estágio de verdadeiro
reavivamento. Esta tem sido uma longa batalha desenhada através da História da
igreja (Agostinho/Pelágio, Lutero/Erasmo, Calvino/Armínio, Wesley/Whitefield)
mas eu permaneço muito otimista quanto ao futuro crescimento do reino de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Fonte: Os Bereanos</b></span></o:p></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-73822642524731282962015-07-14T13:39:00.002-07:002015-07-14T13:39:46.645-07:00Uma necessária advertência (Gabriel F. M. Rocha)<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 0.67em;">
<br /></h1>
<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/07/a-cruz-esta-vazia.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="a-cruz-esta-vazia" class="alignnone size-medium wp-image-302" height="225" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/07/a-cruz-esta-vazia.jpg?w=300&h=225" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="300" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #444444;">“</span><span style="color: #0b5394;">Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te</span><span style="color: #444444;">” (2 Tm 3. 1-5).</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A alerta que Paulo faz a Timóteo (no texto acima) é pertinente, pois, o propósito de Paulo para com Timóteo era prepará-lo para exercer bem o ministério e administrar bem a igreja e as coisas de Deus. Portanto, as advertências e exortações nunca giravam em torno apenas de problemas de natureza doutrinária. Nem mesmo se pautava no cuidado que as igrejas deviam ter em relação aos falsos líderes. Tampouco, as perseguições políticas e religiosas eram o assunto principal entre os apóstolos. Havia também, como lemos aqui, a advertência para se afastar dos vaidosos, orgulhosos, soberbos. Dos homens e mulheres cheios de si. Inchados em seus orgulhos e obstinações. Por quê?</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Porque esses são tão perigosos quantos aqueles líderes e falsos doutores que deturpavam a mensagem da cruz. Arrisco dizer que os vaidosos, orgulhosos, obstinados, presunçosos e avarentos são mais perigosos que os ataques e as perseguições frontais, pois esses são como o câncer que vai proliferando sua presença maligna. Como Paulo mesmo cita no texto, esses vaidosos, orgulhosos e cheios de si mesmo, são irreconciliáveis. Não aceitam a exortação. Não aceitam a doutrinação. São também invejosos. Querem estar por cima. Querem ter a razão. O vaidoso e orgulhoso quer ser os melhor e o “sabidão”. Ignora o verdadeiro conhecimento que parte do pressuposto da humildade e dependência. Nesses não podemos confiar, pois como Paulo mesmo diz, são traidores e mais amigos de seus deleites do que de Deus. São perigosos, pois – como também denuncia Paulo – eles têm aparência de piedade, mas negam a eficácia dela em suas vidas e ações diárias.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Portanto, para que possamos cuidar das coisas de Deus, servir a Deus melhor e viver um Evangelho autêntico, é necessário afastar-se desses. Mas creio que a advertência é bem mais que isso!<br style="box-sizing: border-box;" />Não tenho dúvida alguma de que Paulo queria provocar em Timóteo (também) uma análise interior. Timóteo estava sendo preparado para exercer uma séria liderança em sua congregação. Portanto, era necessário não só se afastar desses, mas – jamais – ser como esses. Paulo chega a dizer a Timóteo: “mas tu, porém, tem seguido minha doutrina…”. Ou seja, “sua postura não condiz com a vaidade, o orgulho e soberba desses tantos”. Portanto, “permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido…”.<br style="box-sizing: border-box;" />É comum alguns sentimentos de vaidade e orgulho tomarem nosso coração. Tem momentos que achamos que somos bons demais. Sabemos demais! Tem hora que assumimos uma convicção de que somos top demais e bons demais para fazer coisas tão simplórias… E a “bola de neve” começa a rolar… Se sou bom demais, pra quê visitar o irmão “zé”? Deixe que outro faça isso, ora… Para quê ir à escola bíblica? Para quê frequentar reuniões de capacitações pessoal se sou o “super capacitado”. E a “bola de neve” vai rolando… Daí começo com a soberba e termino na maledicência, ingratidão, traição, etc.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A vida cristã é o oposto disso tudo. Por quê? Porque o cristão para ser mesmo um discípulo, ele precisa renunciar a muitas coisas, negar a si mesmo, pegar a sua cruz e seguir o Mestre. Isso implica no esvaziamento de si mesmo. Logo, pegar a cruz implica fazer como Cristo fez: deixar Deus prosseguir com seu plano em nossas vidas. Foi isso que Cristo fez quando assumiu a cruz: deixou o Pai executar seu plano eterno. Não que Deus necessite de minha permissão (pois seus planos não podem ser frustrados), mas o cristão cheio do Espírito Santo, remido por Cristo, passa a entender a necessidade de ser guiado pelo Espírito e nunca pela carne.<br style="box-sizing: border-box;" />Paulo mesmo faz tal distinção em Gálatas 5 entre os que são da carne e os que são do Espírito. Note que ele diz em Gl 5. 24 que os que são realmente de Cristo já crucificaram a carne a fim de viverem em Espírito. E, para viver em Espírito e frutificar pelo Espírito (Gl 5.22) é necessário o percurso da humildade, do esvaziamento, da dependência de Deus.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Portanto, a vaidade, o orgulho, a soberba, a arrogância, a obstinação desenfreada, e outras tantas obras da carne “bem alimentada” não pode levar o indivíduo ao Eterno lar de Deus. Antes, esses estão já condenados em seus delitos como Paulo diz a Timóteo.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Mas os que são de Cristo e são como Cristo estão crucificando a carne dia-a-dia, sofrendo as aflições de Cristo, esvaziando de si mesmos para viver uma vida abundante na presença de Deus.<br style="box-sizing: border-box;" />A humildade e a submissão do cristão refletem o seu temor a Deus. Temor que, por sua vez, reflete uma vida obediente e solícita para as coisas de Deus. Essa é a verdadeira sabedoria! Não há orgulho e nem vaidade! Há a certeza de que estamos bem e estamos trilhando o caminho certo, mesmo com as adversidades próprias de nosso século.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência, Perseguições e aflições […]. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:10-15).</div>
<figure class="wp-caption alignnone" data-shortcode="caption" id="attachment_16" style="border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 1px solid rgb(204, 204, 204); box-sizing: border-box; color: #444444; margin: 0px 0px 1.5em; max-width: 100%; width: 255px;"><a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/dsrt.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="Gabriel Felipe M. Rocha" class="size-medium wp-image-16" height="300" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/dsrt.jpg?w=255&h=300" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin: 3.03125px auto 0px; max-width: 98%; vertical-align: middle;" width="255" /></a><figcaption class="wp-caption-text" style="box-sizing: border-box; font-size: 14px; margin: 0.8075em; text-align: center;">Gabriel Felipe M. Rocha</figcaption></figure></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-76012489953305338822015-07-10T06:09:00.003-07:002015-07-10T06:09:38.438-07:00Reflexão de quem quer servir a Deus melhor (ou de verdade)<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 0.67em;">
<br /></h1>
<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FZce1LDCYi8/VZ_D6fjMNxI/AAAAAAAAAi4/-fg4mbJcyAU/s1600/ew32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="http://4.bp.blogspot.com/-FZce1LDCYi8/VZ_D6fjMNxI/AAAAAAAAAi4/-fg4mbJcyAU/s320/ew32.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<br /></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
(Gabriel F. M. Rocha)</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Quando Jesus dita a parábola do “bom samaritano” para um intérprete da Lei (Lc 10. 30-36), Ele queria fazer o magistrado olhar para além da teologia, da religião e da religiosidade. Como era esperado de um intérprete da Lei, aquele homem sabia muito sobre as Escrituras. Certamente ele conhecia bem os aspectos políticos, econômicos e sociais de sua nação também. Além de tudo isso, ele tinha uma excelente posição social e religiosa pelo título que carregava. Mas faltava para ele conhecer quem era o seu próximo!</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
O que é interessante nessa passagem bíblica é que, quando o intérprete da Lei testa Jesus perguntando sobre como herdar a vida eterna, Jesus pergunta ao mesmo sobre o que a própria Lei diz. Tipo: “você deve conhecer a resposta que está procurando, pois não é o conhecimento da Lei que define o seu título?”. E, como é esperado de um bom teólogo e conhecedor das escrituras, o homem respondeu corretamente:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Porém, existe um abismo enorme entre conhecer e praticar.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
O homem, então, logo retruca: “quem é meu próximo?”</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Não posso especular muito, mas creio que essa a segunda pergunta desse homem poderia partir de duas intenções básicas. Primeiro: ele realmente não sabia quem era o seu próximo. Segundo: ele talvez tenha perguntado: “quem é o meu próximo” no sentido de: “quem é semelhante a mim ou próximo a mim no que diz respeito ao meu conhecimento, meu magistrado e minha posição religiosa para que eu possa, de fato, chamar de ‘meu próximo? ’” Essa segunda hipótese supõe “o próximo segundo as minhas conveniências”, o que muitos têm conhecido. Exemplo: “Meu próximo é o que professa a mesma fé que eu professo!” e por aí vai…</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Bem, na verdade tanto faz qual tenha sido a intenção real da pergunta daquele homem! As duas possibilidades significam a miséria da religião sem amor. Conhecer teologicamente a religião e não praticar a verdadeira religião é miséria e vergonha.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Será que a minha teologia e a minha missão têm partido do amor como única intencionalidade? Ou será que as intenções de meu coração são outras? Será que o muito estudar e conhecer só tem servido para alimentar o meu ego? Será que a minha missão tem servido para eu convencer a mim mesmo e aos outros de como bom e generoso eu sou? Será que ambas têm sido moedas de troca para fins superiores.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A verdadeira teologia é um bem em si mesmo, pois a verdadeira teologia (a Sã Teologia) supõe o amor. Conhecer a Verdade e o Bem e não conseguir amar é impossível! Conhecer a Deus e desprezar a sua vontade é condenação! Da mesma forma, a verdadeira missão é um bem em si mesmo. Fazer o bem porque ama é realizar-se com o próprio bem, sabendo que a missão é louvor a Deus e possibilidade de edificação do outro! Nunca o “eu” deve ser visto! Não mesmo!</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A verdadeira teologia e a verdadeira missão é uma afronta ao ego. A verdadeira teologia transcende as letras e as teorias. A verdadeira Teologia vence as barreiras que a religião impõe. A verdadeira teologia deságua na missão. E a missão, por sua vez, é o sentido da verdadeira Teologia! Ambas são compostas pelo sentido da cruz. Isso mesmo: elas refletem a mensagem da cruz. Primeiro porque ela pede para o “eu” morrer para o Espírito guiar. Segundo, porque é nossa tarefa e nossa missão, como a cruz foi a missão de Cristo na terra. Eis, portanto a cruz! A Teologia como um relacionamento vertical entre Deus e eu vai de encontro com a missão que, tão logo, implica no relacionamento horizontal (eu e o próximo). A missão, portanto, dá sentido à Teologia e a torna eficaz.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Essa é a eficácia da mensagem da cruz: o “eu” está crucificado com Cristo e não vive mais. Mas Cristo vive em mim e a vida que agora vivo, eu vivo pela fé. Cristo vive em mim! Se Ele vive em mim, sua missão se estende por meio de mim.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Aquele homem conhecia muito, mas estava cheio de si e longe de Deus. Muitos estão longe de Deus! Eu também posso estar longe de Deus se tudo isso que escrevi até aqui for vazio de sentido e de amor…</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Portanto, responder com clareza e com convicção “quem é o meu próximo” é impossível sem o pressuposto do amor. É possível amar e discernir o próximo sem religião e dogmas, mas é impossível servir o próximo sem amor. Por isso, diante de muitos fatos, eu creio que existem muitas teologias sem amor. Não quero que a minha seja uma delas…Não quero que minha missão seja vazia…</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Quem conhece a Deus, de fato, o ama e quem o ama guarda os seus mandamentos. Quem ama a Deus serve o outro, pois reconhece o seu próximo.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A Sã Teologia triunfa na missão!</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n1.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="11060244_908500855858521_5891465300156334663_n" class="alignnone size-medium wp-image-164" height="267" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n1.jpg?w=300&h=267" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="300" /></a></div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-73295551717380632852015-07-02T08:40:00.002-07:002015-07-02T08:40:52.610-07:00A teologia reformada e sua importância para a igreja do século XX<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-KaAGZhfejEk/VZVbS24PNAI/AAAAAAAAAik/KAl0k0pNODM/s1600/5solas_out-lines.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="http://1.bp.blogspot.com/-KaAGZhfejEk/VZVbS24PNAI/AAAAAAAAAik/KAl0k0pNODM/s320/5solas_out-lines.jpg" width="320" /></a></div>
<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 0.67em;">
<br /></h1>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Falar sobre a teologia reformada e sua importância para a igreja do século XXI, é muito difícil num único dia e com tão pouco tempo. Isto por que, devemos entender a teologia reformada como uma cosmovisão e não simplesmente como uma opinião esporádica dada aqui e ali.<br style="box-sizing: border-box;" />Uma cosmovisão, tem a ver com a forma de compreender o mundo e as coisas a sua volta e as coisas que existem nele e que englobam seu governo, as questões sociais, políticas, econômicas, morais, governamentais, dentro de uma perspectiva na qual entendemos como protestantes, sobre o que Deus pensa sobre essas coisas.<br style="box-sizing: border-box;" />Portanto, uma cosmovisão, não é simplesmente uma opinião discorrida sobre um assunto, mas é uma forma de entender o mundo e as coisas que nele existe, a luz do que Deus pensa sobre isso, a luz da revelação do próprio Deus, comunicada a nós nas Escrituras Sagradas.<br style="box-sizing: border-box;" />Uma cosmovisão, é a percepção de se entender a respeito do universo a nossa volta, a luz da reinterpretação que fazemos da interpretação que Deus faz sobre as coisas que existem no mundo, usando óculos coloridos que são capazes de curar nossa icterícia.<br style="box-sizing: border-box;" />Existem somente duas cosmovisões na estrutura de mundo em que fomos colocados;<br style="box-sizing: border-box;" />a) Cosmovisão Cristã sobre o entendimento das coisas<br style="box-sizing: border-box;" />b) Cosmovisão pagã a respeito das coisas</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Elas são auto-excludentes e mostram o incontestável e invariável modelo de antítese estabelecido por Deus na maneira em que o Senhor elaborou a construção do mundo em categorias.<br style="box-sizing: border-box;" />Portanto, o desenvolvimento da cosmovisão pagã que tem suas raízes no Éden após a queda humana, antes de mais nada, foi se desenvolvendo e sendo elaborada sobre pontos de vista filosóficos partindo de pressupostos naturalistas e humanistas no desenvolvimento da história da humanidade, mas sempre preso a um único sentido de cosmovisão.<br style="box-sizing: border-box;" />A tentativa de estabelecer o relacionamento do homem tendo o próprio homem como ponto de contacto, o que sem dúvidas, demonstrou o fracasso existencial de gente tentando explicar sua existência, sem saber a origem e o começo de sua própria história. Il Ao pecar, o homem corta as folhas de figueiras, idéia de autonomia.<br style="box-sizing: border-box;" />Infelizmente eu não tenho tempo para falar um pouco sobre a ciência e a filosofia humanista ou naturalista, e nem tempo para mostrar que os grandes cientistas clássicos fundamentavam sua visão, numa ótica criacionista como Bacon, Kepler, Copérnico, Descartes, Galileu e Newton.<br style="box-sizing: border-box;" />O que eu desejo após essa breve explicação é tentar mostrar o quanto fomos influenciados por águas poluídas no decorrer de nossa história e o quanto, isso tem se caracterizado de forma maléfica no estabelecimento da igreja evangélica dos dias de hoje, que amarga, por causa de um desvio doutrinário destruidor que é a falta de conhecimento bíblico e das afirmações do que a bíblia significa para a igreja e porquê ela deve significar o que significa para a igreja.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
O Enfraquecimento das Igrejas é devido:<br style="box-sizing: border-box;" />A perda da convicção histórica de que o que as Escrituras dizem, Deus é quem diz gerou e desenvolveu no seio da igreja evangélica um câncer teológico em que a raiz dessa doença, estende-se por todas as partes, afetando todas as pessoas e a sua condição moral. Il Casamentos desfeitos, sexo antes do casamento, pornografia virtual etc.<br style="box-sizing: border-box;" />James D. Smart escreveu um livro intitulado, The Strange Silence of the Biblie in the church (O Estranho Silêncio da Bíblia na igreja), o título é bastante sugestivo e nele, o autor mostra o problema do enfraquecimento das igrejas em nosso tempo. Não menos sugestivo e absolutamente relevante é o livro de Francis Schaeffer intitulado, A Igreja no Século XXI, em que o autor também aborda a tragédia em que a igreja se meteu após negociar valores invioláveis das Escrituras e dá algumas saídas alternativas para sairmos desse buraco.<br style="box-sizing: border-box;" />Gostaria de mostrar rapidamente alguns aspectos que tem feito a igreja enfraquecer-se mais e mais em nossa época.<br style="box-sizing: border-box;" />1) A debilidade da pregação numa perspectiva do anuncio simples da mensagem do evangelho como algo central na edificação da igreja e no crescimento espiritual e na conversão de novos membros. O pregador deveria se tornar um porta voz do texto, a ponto de como diz o Diretório de Westminster: “de maneira tal que seus ouvintes possam discernir como ensino vindo de Deus”.<br style="box-sizing: border-box;" />A dúvida sobre o que a palavra de Deus é, tem feito muitos pregadores darem suas próprias interpretações ao texto sem considerar a mensagem central que o próprio texto aborda. Precisamos seguir o exemplo de Paulo e não o exemplo dos super evangelistas, apóstolos e missionários que tem pregado a mensagem da prosperidade sendo que a vida da igreja encontra-se num profunda e densa miséria. Observem o que Paulo diz em 1Co15.3-4.<br style="box-sizing: border-box;" />Paulo ainda interpreta a mensagem do AT sobre a ressurreição e deixa claro qual o espaço que essa mensagem já há muito abandonada deve ocupar em nossa vida At24.14-15.<br style="box-sizing: border-box;" />2) A perda da convicção sobre a verdade divina da Bíblia, fato que também tem minado o ensino das Escrituras. Num mundo de incertezas e inverdades, em que já não há absolutos morais, em que o cavalinho de balanço impôs sua filosofia humanista relativizando o conceito de certo e errado, serviu de brecha dentro da própria teologia a partir do final do século XIX com a alta crítica deixando as pessoas em dúvida sobre o que realmente é verdade ou não.<br style="box-sizing: border-box;" />Disso surgiram tentativas antropocêntricas de explicar a morte de Cristo, banalizando o sentido de atos históricos demonstrados dentro da história pelo grande e poderoso Deus dando então uma visão mitológica e existencial para aquilo que era tido como incontestável. A igreja perdeu a razão e a relevância de ser, quando perdeu a sua identidade como portadora da mensagem revelada e verdadeira de Deus. Il Fidelis, Gn1-11 é mito.<br style="box-sizing: border-box;" />Nossas convicções devem voltar com rápida urgência exatamente porque a própria Escritura deixa claro, a verdade como algo verificável por nós numa dimensão sobrenatural. As escrituras são a revelação sobrenatural de Deus e podemos conhecê-la de forma sobrenatural somente na medida em que Deus se revela a nós sobrenaturalmente, portanto, como servos de Deus temos a incumbência de com convicção falar das coisas com a mais absoluta certeza. Lc 1.1-4. Em seu livro intitulado: A Inspiração e a Autoridade da Bíblia, Benjamin Warfield, diz: “ A religião da Bíblia, portanto, anuncia-se não como o produto da busca de Deus por parte dos homens, se, porventura, eles o pudessem sentir e encontrar, mas como a criação, nos homens, do Deus gracioso, formando um povo para si que possa manifestar seu louvor”. A bíblia é a verdade de Deus nunca descreia disso, ela é a grande revelação de Deus ao povo.<br style="box-sizing: border-box;" />3) A incerteza sobre a veracidade do ensino bíblico, tem enfraquecido a fé das pessoas. A devoção religiosa só tem sentido na perspectiva de agradar a Deus, se ela expressa a fé verdadeira, do contrário é pura superstição. At17.22, Rm14.23.<br style="box-sizing: border-box;" />De acordo com o apóstolo Paulo, fé significa a sujeição da mente e da consciência à palavra de Deus reconhecida como tal Rm10.17, 1Co2.1-5, 2Ts2.13. Quando a fé deixa de existir entramos no caminho movediço da incerteza sobre o que é a palavra de Deus.<br style="box-sizing: border-box;" />Infelizmente grande parte da devoção nas igrejas evangélicas em nossos dias é obscura, superficial, ansiosa, triste e terrivelmente mística, pelo simples fato de as pessoas terem deixado para trás os fundamentos da fé, algo que influenciou diretamente o enfraquecimento teológico e conseqüentemente moral em nossos arraias cristãos.<br style="box-sizing: border-box;" />A incerteza acabou gerando medo de assumirmos posturas sérias que exigem uma tomada de posição alicerçada na fé de que o que fazemos é firmado na vontade de Deus revelada nas Escrituras Sagradas, coisas que os irmãos outrora não tinham. A história de um dos patriarcas fundadores dos EUA é magnífica, para entendermos o que o temor de assumirmos a verdade das Escrituras como revelação de Deus tem gerado de ruim na igreja de hoje.<br style="box-sizing: border-box;" />Il. Os fundadores dos EUA entendiam bem ainda que em graus variados, a relação entre cosmovisão e governo. John Witherspoon 1723-1794, um ministro presbiteriano na época foi o primeiro e único pastor a assinar a declaração de Independência dos EUA. Ele foi presidente da antiga faculdade de Nova Jersey, atual Universidade de Princeton.<br style="box-sizing: border-box;" />Witherspoon foi um homem cristão importantíssimo para sua época, durante a fundação de seu país e isso pelo simples fato de ele ter conectado o pensamento cristão com os conceitos de governo baseados na Escritura Sagrada e no livro de Samuel Rutherford, Lex Rex.<br style="box-sizing: border-box;" />O livro de Rutherford foi sem dúvida fundamental na elaboração e fortalecimento do conceito desse pastor que ajudou na elaboração de conceitos tidos como inalienáveis tanto pra época quanto para os dias de hoje. Samuel Rutherford nasceu em 1600-1661, ao escrever seu famoso livro Lex Rex, em 1644 ele queria dizer e o seguinte: A lei é Rei, uma frase que causou grande abalo. E vocês sabem por quê?<br style="box-sizing: border-box;" />Em seu livro ele escreveu que a lei, e mais ninguém, é rei. Portanto as cabeças do governo sejam eles que forem, estavam sujeitos a lei. Antes disso era rex Lex, o rei é lei, o que significava que o rei estava acima da própria lei. Tanto Witherspoon quanto Rutherford foram homens que creram que a palavra de Deus abordava temas sobre coisas que envolviam a vida do homem de maneira plena em todos os campos e departamentos. Creram nas Escrituras como palavra de Deus e isso, foi fundamental na formação de uma nação que teve sob princípios cristãos a compreensão de que somente se sujeitando ao Deus das Escrituras, eles poderiam construir um mundo melhor. Leiam se puderem: Manifesto Cristão.<br style="box-sizing: border-box;" />Quando ouvimos dizer sobre: Certos direitos inalienáveis, essa frase incrível, não pense que quem dá esses direitos é o estado ou o governo. Tanto o Estado quanto o Governo são peças mutantes de nossa sociedade, por isso, eles não podem garantir nada, ao contrário no decorrer da história vimos os governos tirarem alguns direitos que tínhamos.<br style="box-sizing: border-box;" />Quem então pode garantir os direitos? Somente aquele que concedeu esses direitos, por isso, uma nação que nasce fundamentada sob essa perspectiva é capaz de lutar sempre enquanto tiver as Escrituras em suas mãos, para o bem estar do povo. Calvino, Institutas Livro 1, cap VI, pg 71 diz: “Exatamente como se dá com pessoas idosas, ou enfermas dos olhos, e tantos quantos sofram de visão embaçada, se puseres diante delas mesmo um vistoso volume, ainda que reconheçam ser algo escrito, contudo mal poderão ajuntar duas palavras: ajudadas porém, pela interposição das lentes, começarão a ler de forma distinta. Assim a Escritura, coletando-nos na mente conhecimento de Deus que de outra sorte seria confuso, dissipada a escuridão, nos mostra em diáfana clareza, o verdadeiro Deus.”<br style="box-sizing: border-box;" />Quando os fundadores americanos disseram, “Em Deus Confiamos”, não havia nenhuma confusão naquilo que estavam querendo dizer. Eles entendiam e reconheciam publicamente que a lei poderia ser rei porque havia alguém que tinha dado a lei, existia alguém que deu direitos inalienáveis. Por isso enfraquecemos hoje como igreja, porque não temos a fé necessária, para enfrentarmos os leões, que rosnam a nossa volta, e que desonram a palavra de Deus.<br style="box-sizing: border-box;" />Homens no passado morreram por suas certezas e viveram demonstrando fé inabalável na palavra de Deus e nas promessas que os seguiriam. A igreja evangélica de hoje nem mesmo sabe no que deve crer a respeito do Deus que se revela na bíblia. At7, Estevão, o grande mártir, Fl3.20. Uma coisa é fato, o fundamento apostólico e profético é o alicerce e a base, para que a igreja exista, portanto, como igreja de Cristo, devemos crer na sua inteira infalibilidade e não temer os lobos que se levantam tentando distanciar-nos da verdade revelada de Deus que é a bíblia Ef2.20.<br style="box-sizing: border-box;" />4) O pensamento confuso sobre o que pensar e crer da bíblia e o desencorajamento que isso causa na vida da igreja. Há igrejas em que nem mesmo incentiva seus membros a levarem sua bíblia em momentos de culto. Somos nascidos da reforma protestante, e nossos irmãos do passado lutaram contra um clero que queria manter as pessoas na ignorância.<br style="box-sizing: border-box;" />Colocar a bíblia no vernáculo foi um dos grandes desafios de Lutero, Calvino, William Tyndale e outros, pois fazendo assim, eles entendiam que o povo teria acesso muito claro sobre o que pensar sobre o pensamento de Deus claramente manifesto nas Escrituras. Naquela época a igreja sentiu o peso de sua carta de alforria e cresceu e se fortaleceu, lutando suas batalhas contra o catolicismo romano que governa a mente dos homens, levando-os a pensar que a igreja era a autoridade última sobre o que era verdade ou não, referente a palavra de Deus.<br style="box-sizing: border-box;" />Calvino, Institutas Livro 1 capVII, pg 76 diz: “Portanto, mui fútil é a ficção de que o poder de julgar a Escritura está na alçada da igreja, de sorte que se deva entender que do arbítrio desta, a igreja, depende a certeza daquela, a Escritura.” Uma das grandes obras da reforma foi colocar a bíblia nas mãos do povo para que este saísse das trevas, hoje o povo tem a bíblia e está nas trevas por não fazer uso dela da maneira correta, agindo como os crentes de Bereia At17.2 e entender que podemos através da iluminação do Espírito Santo, conhecer a bíblia pela bíblia.<br style="box-sizing: border-box;" />Nos dias de hoje, não há por parte da igreja católica nenhuma opressão no que diz respeito à reivindicação de que eles são os determinadores do que é a verdade bíblica ou o que não é, isso por que hoje não precisamos mais disso, infelizmente não usamos mais a Escritura da forma devida, o que significa, que a luz outrora apresentada a nós, foi com o tempo se apagando de nosso contexto evangélico.<br style="box-sizing: border-box;" />Isso não quer dizer que a igreja católica ainda não creia que são os detentores da autoridade máxima em relação a bíblia, um teólogo católico romano chamado John Eck disse: “ As Escrituras não são autênticas, a não ser pela autoridade da Igreja”. O Papa Pio IX por ocasião do Primeiro Concílio Vaticano, em 1870 disse: “Eu sou a tradição”. Sola Scriptura, Robert Godfrey pg24.<br style="box-sizing: border-box;" />Muitos líderes evangélicos hoje, infelizmente agem da mesma forma, trazem para si a autoridade absoluta de ensinar as Escrituras como fazia a parte do magistério da igreja, e muitos dos membros da igreja, desprezam as Escrituras e não mais lêem e se dedicam no conhecimento como deveriam. Conseqüentemente isso gera uma total descaracterização da igreja em decorrência do fato dela ter perdido o seu sentido bíblico.<br style="box-sizing: border-box;" />O protestantismo se levantou no século XVI em reação as alegações de que a igreja seria a grande e única interprete da bíblia, juntamente com seus magistrados. A tradição da igreja era colocada no mesmo pé de igualdade da palavra de Deus, fato que foi contestado pela reforma descobrindo inclusive os reformados que a tradição, contradizia a própria bíblia.<br style="box-sizing: border-box;" />O fato de não mais precisarmos de uma luta aguerrida contra o catolicismo romano, está associado, ao fato de nos dias de hoje, termos abandonado a própria palavra de Deus como fundamento básico de nossa comunhão com Deus e do nosso conhecimento de Deus. Mt22.29, esse é um dos pontos mais sérios em relação a morte dos evangélicos nos dias de hoje, o que acarreta grande prejuízo para a igreja de Cristo. Leiam a bíblia ouçam com atenção o que lhes está sendo ensinado, porém, examinem as Escrituras assim como o próprio apóstolo João disse em Jo 5:32.</div>
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<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/sintese-crista-original-kaka1.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="SINTESE CRISTA original kaka" class="alignnone size-medium wp-image-42" height="253" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/sintese-crista-original-kaka1.jpg?w=300&h=253" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="300" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Rev. Nelson/ Igreja Presbiteriana Betânia</div>
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Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-68472479963515631432015-07-02T08:34:00.003-07:002015-07-02T08:34:59.891-07:00A Declaração de Cambridge<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<h1 class="title" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 26px; font-stretch: normal; line-height: 24px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 0px; outline: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;">
<img height="225" src="http://searanews.com.br/wp-content/uploads/2012/12/5solas_out-lines.jpg" width="400" /></h1>
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<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
As igrejas evangélicas de hoje estão cada vez mais dominadas pelo espírito deste século em vez de pelo Espírito de Cristo. Como evangélicos, nós nos convocamos a nos arrepender desse pecado e a recuperar a fé cristã histórica.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
No decurso da História, as palavras mudam. Na época atual isso aconteceu com a palavra evangélico. No passado, ela serviu como elo de união entre cristãos de uma diversidade ampla de tradições eclesiásticas. O evangelicalismo histórico era confessional. Acolhia as verdades essenciais do Cristianismo conforme definidas pelos grandes concílios ecumênicos da Igreja. Além disso, os evangélicos também compartilhavam uma herança comum nos “solas” da Reforma Protestante do século 16.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Hoje, a luz da Reforma já foi sensivelmente obscurecida. A conseqüência foi a palavra evangélico se tornar tão abrangente a ponto de perder o sentido. Enfrentamos o perigo de perder a unidade que levou séculos para ser alcançada. Por causa dessa crise e por causa do nosso amor a Cristo, seu evangelho e sua igreja, nós procuramos afirmar novamente nosso compromisso com as verdades centrais da reforma e do evangelicalismo histórico. Nós afirmamos essas verdades e não pelo seu papel em nossas tradições, mas porque cremos que são centrais para a Bíblia.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tese 1: Sola Scriptura</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">SOLO CHRISTUS: A Erosão da Fé Centrada em Cristo</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tese 2: Solo Christus</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">SOLA GRATIA: A Erosão do Evangelho</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />A Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tese 3: Sola Gratia</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tese 4: Sola Fide</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Onde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tese 5: Soli Deo Gloria</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Um Chamado ao Arrependimento e à Reforma</strong><strong style="background: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></strong><br />A fidelidade da igreja evangélica no passado contrasta fortemente com sua infidelidade no presente. No princípio deste mesmo século, as igrejas evangélicas sustentavam um empreendimento missionário admirável e edificaram muitas instituições religiosas para servir a causa da verdade bíblica e do reino de Cristo. Foi uma época em que o comportamento e as expectativas cristãs diferiam sensivelmente daquelas encontradas na cultura. Hoje raramente diferem. O mundo evangélico de hoje está perdendo sua fidelidade bíblica, sua bússola moral e seu zelo missionário.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Arrependamo-nos de nosso mundanismo. Fomos influenciados pelos “evangelhos” de nossa cultura secular, que não são evangelhos. Enfraquecemos a igreja pela nossa própria falta de arrependimento sério, tornamo-nos cegos aos pecados em nós mesmo que vemos tão claramente em outras pessoas, e é indesculpável nosso erro de não falar às pessoas adequadamente sobre a obra salvadora de Deus em Jesus Cristo.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Também apelamos sinceramente a outros evangélicos professos que se tenham desviado da Palavra de Deus nos assuntos discutidos nesta declaração. Incluímos aqueles que declaram haver esperança de vida eterna sem fé explícita em Jesus Cristo, os que asseveram que quem rejeita a Cristo nesta vida será aniquilado em lugar de suportar o juízo justo de Deus pelo sofrimento eterno e os que dizem que os evangélicos e os católicos romanos são um em Jesus Cristo, mesmo quando a doutrina bíblica da justificação não é crida.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A Aliança de Evangélicos Confessionais pede que todos os crentes dêem consideração à implementação desta declaração no culto, ministério, política, vida e evangelismo da igreja.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em nome de Cristo. Amém.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Aliança de Evangélicos Confessionais.<br />Cambridge, Massachusetts<br />20 de abril de 1996.</div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9PniexIoPsw/VZVZlWhdbcI/AAAAAAAAAic/fofULZmGuBM/s1600/IMG_6995.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-9PniexIoPsw/VZVZlWhdbcI/AAAAAAAAAic/fofULZmGuBM/s320/IMG_6995.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="background: transparent; border: 0px; margin-bottom: 20px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
_______<br />Fonte:<br />REFORMA HOJE: Uma convocação feita pelos evangélicos confessionais<br />Autores: James M. Boice, Gene Edward Veith, Michael Horton, Sinclar Ferguson e outros<br />Editora Cultura Cristã<br />Reproduzido com Autorização</div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-24779617392737713962015-06-28T18:23:00.000-07:002015-06-29T18:30:34.273-07:00Trabalho de Hermenêutica (Gabriel F. M. Rocha)<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Exercício
1:<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como se harmonizam os textos de Paulo e
Tiago, dizendo um: “[...] <i>concluímos,
pois que o homem é justificado pela fé, independente das obras da lei</i>”. E
outro: “[...] <i>verificais que uma pessoa é
justificada por obras e não por fé somente</i>”.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Desenvolvimento
do exercício:<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Contexto geral da frase escrita por
Paulo em Romanos 3. 28:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">
Paulo, em todo o contexto do capítulo 3 (desdobrando o tema também nos
capítulos posteriores), fala a respeito da <i>justificação
pela fé</i>. A abordagem desse assunto parte da tentativa de refutar a antiga
noção israelita de meritocracia e exclusivismo através da guarda da Lei<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Paulo, portanto, estava –
em todo o contexto – explicando que, a<i>
justificação</i> (perdão dos pecados e aceitação diante de Deus) viria não pela
posse ou pelas obras da lei<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> (a guarda da lei), pois,
como afirma Paulo, não há acepção de pessoas. Por que não há? Por que não há
nenhuma vantagem em guardar a Lei, pois, “[...] <i>não há justo, <u>nem um</u> sequer, não há quem entenda, não há quem
busque a Deus; <u>todos</u> se extraviaram e se fizeram inúteis..</i>.”<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Portanto, a lei apenas
mostra ao homem (e especialmente mostrava ao judeu) sua incapacidade de se
auto-justificar por ela, pois, simplesmente não consegue tal feito. Contudo, Paulo
mostra que “[...] <i>sem lei, se manifestou
a <u>justiça</u> de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de
Deus <b>mediante a fé</b> em Jesus Cristo, <u>para
todos</u> [e sobre todos] os que <b><u>crêem</u></b></i>
[...] <i>sendo <u>justificados gratuitamente</u>,
por sua <b>graça</b>, mediante a redenção
que há em <u>Cristo Jesus</u> [...] <b>mediante
a fé</b>, para manifestar a <u>sua justiça</u></i> [...]”<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O
objetivo de Paulo ao escrever a seguinte frase: “[...] <i>concluímos, pois que o homem é justificado pela fé, independente das
obras da lei</i>”:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Paulo, portanto, queria dizer que: <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">A)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Embora os judeus tivessem em mãos e Lei,
não havia alguma acepção de pessoas (2. 11- 15);<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">B)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Todos, sem exceção, pecaram e foram
afastados da glória de Deus (3. 12);<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">C)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> E que, sem lei, manifestou a justiça (ou
justificação) pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo. Portanto, o homem é
justificado sem alguma “obra extra” ou “ajuda”, sendo a justificação suficiente
em si através da fé. Desse modo, a idéia de mérito (pelas obras) é superada.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Assim, ao falar que a justificação
se dá somente pela fé, Paulo não está dizendo que as nossas obras são logo
invalidadas. Tanto é verdade isso que, em Rm 314, ele justifica que alguns
gentios que andaram “em conformidade com a lei”, mostraram a obediência à
vontade divina tendo a lei “gravada no coração”. Portanto, considerando que a
parte extinta da lei se refere apenas à cerimonial (ou religiosa), pois essa
foi cumprida em Cristo, ainda está mantida a face objetiva da lei os benefícios
da ação (intersubjetiva) da lei, a saber, o conteúdo moral e alguns aspectos da
lei civil. Portanto, “as obras da lei” não estão sendo refutadas por Paulo em
sua afirmação em Rm 3. 28, mas ele apenas quer mostrar que o ato da
justificação se dá suficientemente em Cristo mediante nossa fé em Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
frase de Tiago (Tg 2. 24):<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> A frase de Tiago, por sua vez, não
está em desacordo (ou desarmonia) com a frase paulina conforme a análise acima.
Tiago diz: “[...] <i>Verificais que uma
pessoa é justificada por obras e não por fé somente</i>”<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Há uma harmonia
implícita. Vejamos:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoListParagraph" style="margin-left: 57pt; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">É necessário fazer primeiro uma análise
textual:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Várias vezes em sua carta, Tiago usa o verbo
“justificar”. Pois bem, o verbo aparece em Tg 2. 21e 2. 24,25 do mesmo modo que
aparece em Rm 3. 28. O termo grego para “justificar” ou “<i>justificação</i>” é “<i>dikaioo” </i>que
remete à idéia de: justiça, retidão, tornar alguém justo, considerar alguém
justo, ser justo, absolver, inocentar, e livrar de uma possível condenação.
Note que no contexto paulino (Rm 3. 28), a “justificação” (que é somente pela
fé) aparece no sentido de “inocentar”, “absolver”, “livrar de uma condenação”
e, sobretudo, “tornar alguém justo”. Mas, Tiago em sua carta, usa o termo em
total harmonia com o próprio contexto da frase. O que o contexto de Tiago cap.
2 informa? Resumidamente, Tiago está falando a respeito da necessidade das
obras como evidência intrínseca da fé. Como se prova isso? Veja que desde o
início de sua carata, Tiago trata de questões que envolvem postura moral,
espiritual e religiosa (1. 4- 11; 1. 14-27/ 2. 1-13). Após tais advertências,
ele rapidamente liga sua fala à questão da necessidade de se evidenciar as
“boas obras” como evidência e “prova” da própria fé. Veja em Tg 2. 14-23.
Portanto, Tiago está querendo mostrar que, a fé é meio para a justificação com
Deus (pois aceita a dádiva da fé e a suficiência da fé em 1. 3; 1. 6; 2. 1; 2.
5), mas, discorre sua fala ao mostrar que a nossa fé deve pressupor as boas
obras. “Boas obras” aqui não num sentido <i>sinergista</i>
(participação humana na própria justificação e salvação), mas no sentido de
“obras como extensão intersubjetiva (ou visível) da fé”. A fé subjetiva (fé
para mim mesmo) é insustentável, pois, nas afirmações de Tiago, a fé é
necessariamente desdobrada em boas obras. Que boas obras? Boas atitudes que
evidenciam a genuína fé e a genuína religião (Tg 1. 22- 27). <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Portanto, não existe contradição
entre Paulo e Tiago. Pelo contrário: é fácil enxergar a harmonia entre
ambos. O termo “justificado” em G 2. 24
é o mesmo usado por Paulo em Rm 3. 28, mas não tem uma conotação semelhante. É
totalmente aceitável que Tiago tenha usado “<i>dikaioo”
(</i>justificado<i>) </i>para definir
“justo” como um tipo de reconhecimento. Justiça é uma virtude e virtude só se
torna virtude quando é reconhecida e aplicada em relação ao outro. Como se
reconhece um justo? Pelos atos de justiça, pelos atos virtuosos. Isso corrobora
em tudo com o contexto explicativo de Tiago. O termo “justificado” no original
também dá a idéia de “ser justo”. Ou seja, “o homem é justo (ou se mostra
justo) pelas obras...”. “E não somente a fé”. O “somente” aqui não supõe a
insuficiência da fé (o que poderia, de fato, entrar em contradição com Paulo),
mas transmite a idéia de que: ninguém pode se dizer justificado por simplesmente
professar a fé (falar que tem fé)<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></a>, pois a verdadeira fé se
mostra (se prova) pelas obras e pelos frutos. A fé verdadeira necessariamente
produz seus frutos. Frutos que se mostram nas obras do genuíno cristão. Quem é
o genuíno cristão? Aquele que foi justificado por sua fé em Jesus Cristo. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Termino
o primeiro exercício citando a CFW (Confissão de Fé de Westminster) XI, I e II:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="style1" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>I.</b> Os que Deus chama eficazmente, também livremente justifica. Esta
justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os
seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. <u>Deus não
os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas
somente em consideração da obra de Cristo</u>; não lhes imputando como justiça
a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas
imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e
se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="style1" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rom.
8:30 e 3:24, 27-28; II Cor. 5:19, 21; Tito 3:5-7; Ef. 1:7; Jer. 23:6; João 1:12
e 6:44-45; At. 10:43-44; Fil. 1:20; Ef. 2:8.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="style1" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>II.</b> A fé, assim recebendo e assim se firmando em Cristo e na justiça
dele, é o único instrumento de justificação; ela, contudo não está sozinha na
pessoa justificada, <u>mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças
salvadoras; não é uma fé morta, mas obra por amor</u>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="style1" style="background: white; line-height: 150%; mso-background-themecolor: background1;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">João
3:16, 18, 36; Rom. 3:28, e 5: I; Tiago 2:17, 22, 26; Gal. 5:6.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Exercício
2:<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Como se explica a afirmação de João de que o
cristão não pode pecar (1Jo 3. 9)?<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> João inicia o capítulo dizendo que
nós fomos feitos “filhos de Deus”<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Por isso “o mundo não nos
conhece, porquanto não conheceu a ele”. Essas duas afirmações é quem vão
definir a ideia da frase de 1Jo 3. 9.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Se nós somos filhos de Deus e Deus
é Santo, como filhos nós não podemos continuar em pecado. Há uma sutil
diferença em “nunca pecar” e “não estar (ou andar) em pecado”. João em momento
nenhum se contradiz ou faz alguma confusão quando afirma em 1. 8 que somos
seres de pecados e, “[...] se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós
mesmos nos enganamos...”. Mesmo que logo ele afirme que “todo aquele que é
nascido de Deus não vive na prática do pecado” (3. 9). Por quê?<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Porque na carta admite-se que todos são
pecadores quando a mesma afirma que, pelo sangue de Jesus, somos purificados de
todo o pecado. “[...] o sangue [...] <i>purifica</i>”
está aplicado no original não no sentido de “uma vez nos purificou para jamais
pecar novamente” (embora a proposta do Evangelho seja mesmo essa). Mas,
João transmite a idéia de uma
continuidade, pois o pecado é ainda parte da própria estrutura corruptível da
humanidade. Além disso, em 2. 1é advertido a não pecar, mas, “se todavia alguém
pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo”<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></a> e seu sangue nos purifica
te todo o pecado quando confessamos<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn9" name="_ftnref9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></a>. Portanto, em lugar nenhum
João está afirmando que estamos livre de todo o pecado, sendo altamente fatal
cometer uma falha qualquer. <o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">João
está dizendo que: sendo nós filhos de um Deus santo, não podemos <u>andar</u>, <u>praticar</u>,
<u>cometer deliberadamente</u> o pecado, pois somos nascidos de Deus, portanto:
todo aquele que é nascido de Deus <u>não vive na prática do pecado</u> [...]
este não pode <u>viver pecando</u>, porque é nascido de Deus”. Não há a idéia
falsa de que jamais podemos pecar, pois contrariaria a própria condição humana
e, a perfeição pessoal, alcançaremos ainda em glória. Mas, a idéia é: devemos
buscar a santidade a fim de não cometer nenhum pecado. Como explica João: não
podemos <u>permanecer </u>pecando, pois não seríamos filhos de Deus, mas sim do
diabo<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn10" name="_ftnref10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div align="left" class="MsoNormal" style="border: none; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Perguntas:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l6 level1 lfo5; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">1)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pergunta
1:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo6; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A parábola do trigo e do joio (Mateus 13.
25-30) parece ensinar que o erro dentro da igreja não deve ser julgado pelo
receio de arrancar “também com ele o trigo”. como você conciliaria este ponto
como evidente ensino de Mateus 7. 15-20, Tito 3. 10 e outros versículos que
parecem ensinar que a igreja deve julgar o mal e o erro em seu meio?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Resposta:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Para
iniciar a resposta, deve-se postular o seguinte: o campo é o mundo inteiro, não
somente Israel ou a igreja. Não poderia haver um julgamento imediato por parte
de Deus, por consideração aos seus eleitos pelo mundo. Alé disso, há um tempo
determinado para isso. Antes, deve haver os frutos entre os fieis (ao mesmo
tempo em que o mundo também dá seus frutos ruins, pois foram lançados pelo
diabo). Por último, o “lançar ao fogo” pertence a Deus e não a nós. Diante
dessa prévia análise, não sei se a parábola fala propriamente de julgar erros
dentro das igrejas, embora se encaixe bem com essa ideia. O certo é que os
justos têm vivido entre os injustos desde os primórdios da humanidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Mas,
considerando a idéia central da parábola (a “moral” da história), sabemos que os
pecadores e injustos não poderão ser “recolhidos” e “lançados no fogo” agora.
Há um tempo determinado para a “colheita”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Porém,
considerando que o texto trate também a respeito de pecados e pecadores dentro
da igreja (o que de fato existe), podemos conciliar com outras afirmativas,
como a de Mt 7. 15-20. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l5 level1 lfo8; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">A)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Primeiro:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Há uma diferença de advertência em ambos os
textos. Mt 13. 25-30 trata da perspectiva de Deus em relação ao seu trato final
com aqueles que são pecadores e que se “parecem” ou se “misturam” com os
crentes (perceba que joio e trigo têm certa semelhança). A parábola está
falando de quê? Do reino. Do reino de quem? De Deus. Portanto, a perspectiva de
Deus quanto à retirada definitiva do pecado é que é tratada na parábola.
Lembremos que: mesmo que todos os crentes fieis julguem segundo a reta justiça
(Jo 7. 24) e denunciem todos os erros, pecados e enganadores (Mt 7. 15-20), até
o dia da Volta de Cristo esses ainda estarão entre os santos. Veja as
advertências de Cristo às sete igrejas da Ásia (Ap 2. 1-28 a 3. 1-22). Erros e
acertos sempre existirão dentro das igrejas, mas caberá sempre à própria igreja
“consertar” tais erros, julgando e refutando todas as obras erradas entre eles.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Portanto,
o ato de julgamento da igreja (segundo a reta justiça e em obediência a Mt 7.
15-20) deverá existir constantemente como uma das tarefas específicas da
Igreja. Contudo, a “arrancada definitiva’ (idéia da parábola do joio e do trigo)
só acontecerá no juízo final com a ação poderosa do próprio Juiz (Deus).
Concluindo: são perspectivas diferentes. A primeira remete à ação do próprio
Deus no estabelecimento definitivo de seu reino, arrancando todo fruto ruim (e
em todo o contexto Jesus fala sobre como é e como será o reino de Deus) e a
segunda fala da ação da própria igreja em cautela para não ser contaminada com
os enganadores e falsos crentes, buscando conhecer, desde já, os frutos de cada
um.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l5 level1 lfo8; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">B)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Segundo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Em Tito
3. 10 há a seguinte advertência de Paulo: “<i>Evita
o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez </i>[...]”. Essa
frase corrobora em tudo com outra frase paulina: “[..] <i>Evita, de igual modo, os falatórios inúteis e profanos...”</i> (2 Tm 2.
16). Note que o contexto dessa frase é de admoestação em relação aos falsos
crentes e doutrinas, ou seja, é necessário evitar tudo e todos dentro das
igrejas quando se tratam de erros, falsas doutrinas, falsos crentes, pecados,
etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto; mso-list: l6 level1 lfo5; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;">
</span></span></b><!--[endif]--><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Pergunta
2:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 39.3pt; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo6; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Um cristão perdeu o emprego durante a
recessão de 1974-75. Ele e a esposa interpretaram Romanos 8. 28 (“Todas as
coisas cooperam para o bem”), no sentido de que ele perdeu o emprego a fim de
que Deus pudesse dar-lhe um mais bem remunerado. Conseqüentemente ele rejeitou
diversas oportunidades de emprego de remuneração inferior ou igual a que ele
tinha, e permaneceu na condição de desempregado por mais de dois anos antes de
voltar ao trabalho. Concorda você com a interpretação que ele deu a esse
versículo? Por que sim ou por que não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Resposta:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Não
concordo! Por que não concordo? Porque o contexto da frase de Rm 8. 28 não se
trata – exatamente – de uma cooperação no sentido aplicado pelo rapaz. Explico:
o contexto de Romanos 8, desde o versículo 1, trata a respeito da segurança do
crente em relação à sua salvação em Cristo e da vida espiritual em detrimento
da vida carnal (veja em: Rm 8. 1-11/ Rm 8. 26 -39). Paulo transmite que fomos
reconciliados para vivermos, agora, em espírito, pois somos de Cristo. E,
estando em Cristo, venceremos com Ele e perseveraremos até o fim. Portanto,
mesmo com as adversidades carnais, temporais, circunstanciais, etc. a morte e a
condenação poderá nos tragar e, mesmo que tente, o Espírito Santo intercede por
nós em nossa fraqueza e, nesse contexto e nessa idéia, é que Paulo escreve:
“[...] todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...”. Quem
são os que amam? Os que “são chamados segundo o seu propósito” (v. 28). O
propósito de Deus pode ser contrariado? Não! (veja em Rm 8. 30-39) Seremos
conservados em Cristo. Portanto, todas as coisas, mediante a intercessão do
Espírito Santo, cooperarão para o nosso bem a fim de que não venhamos ser
tragados pela derrota, pois, se não fosse a intercessão do Espírito Santo de
Deus, não perseveraríamos e cairíamos derrotados pela carne e pelo pecado.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Portanto, o cristão desempregado fez uma leitura radical
de Rm 8. 28.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> O versículo poderia, de algum modo,
sugerir uma cooperação de Deus para o bem (em vários sentidos) de cada cristão?
Sim! Mas isso não é uma regra, pois, embora nós crentes tenhamos a certeza do
cuidado de Deus e da vitória em Cristo, podemos também padecer faltas,
carências e decréscimos nesta vida. E, mesmo assim, tais “infelicidades” não
implicariam numa não-cooperação divina, pois, como disse o próprio Paulo: <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">“[...]
<i>já aprendi a contentar-me com o que
tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em
todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a
ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que
me fortalece</i>”.<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftn11" name="_ftnref11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Gabriel Felipe M. Rocha</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-dDZkqdDVtfM/VZCclz54HWI/AAAAAAAAAiE/FAfR1lgZYEs/s1600/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="http://2.bp.blogspot.com/-dDZkqdDVtfM/VZCclz54HWI/AAAAAAAAAiE/FAfR1lgZYEs/s200/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"> Gabriel F. M. Rocha é presbiteriano, formado em História (licenciatura e bacharelado), pós-graduado em Sociologia; mestrando em Filosofia (Ética e Antropologia), professor e pesquisador/ professor de História da Igreja pela Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte.</span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> Rm 2. 12-29; 3. 1-20.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> Rm 2. 11; 2. 12-16.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> Rm 3. 11,12.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> Rm 3. 21-25.</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: EN-US;"> Tg 2. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">24.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[6]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> Tg 2. 17-23.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[7]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> 1Jo 3.1.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[8]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> 1Jo 2. 1.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn9">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref9" name="_ftn9" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[9]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> 1Jo 1. 7.</span></div>
</div>
<div id="ftn10">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref10" name="_ftn10" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[10]</span></span><!--[endif]--></span></a> <span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">1Jo 3.8.</span></div>
</div>
<div id="ftn11">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/BRISA/Documents/Documentos%20Gabriel%20Felipe/F%C3%89%20REFORMADA/25%20%20%20%20%20%20%20ESTUDOS%20GABRIEL%20FELIPE%20M.%20ROCHA/Cetro/Exerc%C3%ADcio%201.docx#_ftnref11" name="_ftn11" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 11pt; line-height: 150%;">[11]</span></span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> Fp 4. 11-13.<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-24036925143489299382015-06-24T16:07:00.003-07:002015-06-24T16:07:53.159-07:00A Obra do Espírito Santo na Regeneração<h3 class="post-title" style="background-color: white; border: none; clear: both; color: #515151; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; margin: 0px; padding: 0px;">
<a href="http://bereianos.blogspot.com.br/2014/02/a-obra-do-espirito-santo-na-regeneracao.html" style="border: none; color: #515151; text-decoration: none;">A Obra do Espírito Santo na Regeneração</a></h3>
<div class="post-header-line-1" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px;">
</div>
<div class="post-body" style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px; margin: 0px; text-align: justify;">
<div style="margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b>Por John Owen</b></i></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><i><b><br /></b></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A obra do Espírito Santo na regeneração de almas precisa ser estudada e claramente compreendida pelos pregadores do evangelho, e por todos aqueles a quem a Palavra de Deus é pregada. É pelos verdadeiros pregadores do evangelho que o Espírito Santo regenera as pessoas (1Cor 4:15; Fm 10; At 26: 17,18). Por isso, todos aqueles que pregam o evangelho precisam conhecer totalmente a regeneração para que possam com Deus e o Seu Espírito trazer almas ao “novo nascimento”. É também dever de todos os que ouvem a Palavra de Deus estudar e entender a regeneração (2Cor 13:5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">O grande trabalho do Espírito Santo é a obra de regeneração (Jo 3:3-6). Certa noite Nicodemus, um mestre de Israel, veio até Jesus, que lhe disse: “<i>se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (...) O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito</i>”. O nosso Senhor tendo o conhecimento de que a fé e a obediência a Deus, e a nossa aceitação da parte de Deus, dependem de um novo nascimento, fala a Nicodemus do quão necessário é nascer de novo. Nicodemus fica surpreso com isso, e assim Jesus segue adiante a ensinar-lhe que obra de regeneração é esta. Ele diz: “<i>quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus</i>” (v.5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A regeneração, portanto, ocorre por meio “da água e do Espírito”. O Espírito Santo faz a obra de regeneração na alma do homem, da qual a água é o sinal exterior. Este símbolo externo é um solene compromisso e selo do pacto que até então lhes vinha sendo anunciado por João Batista. A água pode também significar o próprio Espírito Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">João nos fala que todos aqueles que receberam a Cristo só o fizeram por terem nascido de Deus (Jo 1:12,13). Nem a hereditariedade, nem a vontade do homem podem produzir um novo nascimento. A obra como um todo é atribuída tão-somente a Deus (</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">veja também</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Jo 3:6; Ef 2:1,5; Jo 6:63; Rm 8:9,10; Tt 3:4-6).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">É sempre importante lembrar que toda a Trindade está envolvida nesta obra de regeneração. Ela se origina na bondade e no amor de Deus como Pai (Jo 3:16; Ef 1:3-6), da Sua vontade, propósito e conselho. É uma obra do Seu amor e graça. Jesus Cristo nosso Salvador a adquiriu para pecadores (Ef 1:6). Mas o verdadeiro “lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” nas nossas almas é obra do Espírito Santo (Tt 3:4-6).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Todavia o meu presente objetivo é confirmar os princípios fundamentais da verdade concernente a essa obra do Espírito Santo que vêm sendo negados e combatidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A regeneração no Velho Testamento</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">No Velho Testamento a obra de regeneração ocorria desde a fundação do mundo, e foi registrada nas Escrituras. Contudo o seu conhecimento era muito vago comparado ao conhecimento que temos dela no evangelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Nicodemus, um importante mestre de Israel, declarou a sua ignorância quanto a isso. “<i>Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?</i>”. Cristo maravilhou-se de que um mestre de Israel não conhecesse esta doutrina da regeneração. Estava nitidamente declarado nas promessas especificas do Velho Testamento, como também em outras passagens (conforme veremos), que Deus haveria de circuncidar os corações do Seu povo, tirar-lhes o coração de pedra e dar-lhes um coração de carne. Em sua ignorância os mestres de Israel imaginavam que a regeneração significava apenas uma reforma de vida. De modo semelhante muitos hoje consideram a regeneração como nada mais que o esforço para se levar uma vida moral. Mas se a regeneração significar nada mais do que se tornar um novo homem moral — algo a que todos, tanto mais ou menos, recomendam — dessa forma o nosso Senhor Jesus Cristo, bem mais do que esclarecer a Nicodemus sobre esta questão, a obscureceu mais ainda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">O Novo Testamento ensina claramente que o Espírito Santo faz uma obra secreta e misteriosa nas almas dos homens. Agora, se esta obra secreta e misteriosa for na verdade apenas uma reforma moral que capacita os homens a viverem melhor, se for apenas um convencimento externo para abandonar o mal e se fazer o bem, então, a doutrina da regeneração ensinada por Cristo e todo o Novo Testamento, é definitivamente incompreensível e sem sentido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A regeneração e a doutrina da regeneração existiram no Velho Testamento. Os eleitos de Deus, de qualquer geração, nasceram de novo pelo Espírito Santo. Mas antes da vinda de Cristo, todas as coisas dessa natureza, estavam “<i>desde o princípio do mundo, ocultas em Deus</i>” (Ef 3:9 — </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">tradução literal NKJV</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Mas agora chegou o grande médico, aquele que haveria de curar a terrível ferida das nossas naturezas pela qual estávamos mortos em nossos “delitos e pecados”. Ele abre a ferida, mostra-nos o quão é terrível e revela a situação de morte que ela trouxe sobre nós. Ele assim o faz para que sejamos verdadeiramente agradecidos quando nos curar. Assim pois, nenhuma doutrina é mais completa e claramente ensinada no evangelho do que esta doutrina da regeneração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Quão corrompidos, portanto, são os que a negam, desprezam e rejeitam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A constante obra do Espírito</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Os eleitos de Deus não eram regenerados de uma maneira no Velho Testamento e de outra completamente diferente, pelo Espírito Santo, no Novo Testamento. Todos eram regenerados de um mesmo modo pelo mesmo Espírito Santo. Aqueles que foram milagrosamente convertidos, como Paulo, ou que em suas conversões lhes foram concedidos dons miraculosos, como muitos dos cristãos primitivos, não foram regenerados de um modo diferente de nós mesmos, que também temos recebido esta graça e privilégio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Os dons miraculosos do Espírito Santo nada tinham a ver com a Sua obra de regeneração. Não eram a comprovação de que alguém havia sido regenerado. Muitos dos que possuíram dons miraculosos jamais foram regenerados; outros que foram regenerados jamais possuíram dons miraculosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">É também o cúmulo da ignorância supor que o Espírito Santo no passado regenerava pecadores miraculosamente, mas que agora Ele não o faz de modo milagroso, mas por persuadir-nos que não é razoável que não nos arrependamos dos nossos pecados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Jamais cairemos neste erro se considerarmos o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">a)<b> </b>A condição de todos os não-regenerados é exatamente a mesma. Uns não são mais não-regenerados que outros. Todos os homens são inimigos de Deus. Todos estão sob a Sua maldição (Sl 51:5; Jo 3:5, 36; Rm 3:19; 5:15-18; Ef 2:3; Tt 3:3-4).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">b) Há variados níveis de malignidade nos não-regenerados, assim como há diversos níveis de santidade entre os regenerados. Todavia o estado de todos os não-regenerados é o mesmo. Todos carecem de que se faça neles a mesma obra do Espírito Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">c) O estado a que os homens são trazidos pela regeneração é o mesmo. Nenhum é mais regenerado do que outro, contudo uns podem ser mais santificados que outros. Aqueles gerados por pais naturais nascem de um mesmo modo, embora alguns logo superem os outros em perfeições e habilidades. O mesmo também ocorre com todos os que são nascidos de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">d) A graça e o poder pelos quais esta obra de regeneração é operada em nós são os mesmos. A verdade é que aqueles que desprezam o novo nascimento, fazem-no porque desprezam a nova vida. Aquele que odeia a ideia de viver para Deus, odeia a ideia de ser nascido de Deus. No final, entretanto, todos os homens serão julgados por esta pergunta: “Você nasceu de Deus?”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A compreensão errada sobre a regeneração</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em primeiro lugar regeneração não é meramente ser batizado e dizer: “eu me arrependi”. A água do batismo é apenas um sinal externo (1Pe 3:21). A água mesmo só pode molhar e lavar alguém da “<i>imundícia da carne</i>”. Mas como um sinal exterior ela significa “<i>uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo</i>” (1Pe 3:21. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Veja</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Hb 9:14; Rm 6:3-7). O apóstolo Paulo faz claramente a distinção entre a ordenança exterior e o ato de regeneração em si mesmo (Gl 6:15). Se batismo acompanhado de confissão de arrependimento for regeneração, então todos aqueles que foram batizados e se confessaram arrependidos têm de ser regenerados. Mas é claro que isso não é assim (</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">veja</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> At 8: 13, 21, 23).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Em segundo lugar a regeneração não é uma reforma moral da vida exterior e do comportamento. Por exemplo, suponhamos uma tal reforma exterior pela qual alguém volta-se de fazer o mal para fazer o bem. Deixa de roubar e passa a trabalhar. Não obstante, haja o que houver de justiça real nessa mudança moral exterior de comportamento, ela não procede de um novo coração e de uma nova natureza que ama a justiça. É tão-somente pela regeneração que um corrupto e pecaminoso inimigo da justiça pode ser trazido a amá-la e a deleitar-se em praticá-la. Há os que escarnecem da regeneração como sendo inimiga da moralidade, justiça e reforma, mas um dia hão de descobrir o quanto estão errados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A ideia de que a regeneração nada mais é do que uma reforma moral da vida, procede da negação do pecado original e do fato de sermos maus por natureza. Se não fôssemos maus por natureza, se fôssemos bons no fundo do nosso coração, então não haveria necessidade de nascermos de novo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A regeneração não produz experiências subjetivas</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A regeneração nada tem a ver com enlevos extraordinários, êxtases, ouvir vozes celestiais ou com qualquer outra coisa do tipo. Quando o Espírito Santo faz a Sua obra de regeneração nos corações dos homens, Ele não vem sobre eles com grandes e poderosos sentimentos e emoções aos quais não podem resistir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Ele não se apodera dos homens como os maus espíritos se apossam das suas vitimas. Toda a Sua obra pode ser racionalmente compreendida e explicada por todo aquele que crê na Escritura e recebeu o Espírito da verdade que o mundo não pode receber. Jesus disse a Nicodemus: “<i>O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai</i>”, assim é com a obra de regeneração do Espírito Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A natureza da regeneração</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Regeneração é colocar na alma uma nova lei de vida que é verdadeira e espiritual, que é luz, santidade e justiça, que leva à destruição de tudo o que odeia a Deus e luta contra Ele. A regeneração produz uma milagrosa mudança interior do coração. “<i>E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura</i>”. A regeneração não se dá pelos sinais exteriores de uma mudança moral do coração e é muito distinta deles (Gl 5:6; 6:15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A regeneração é um ato onipotente de criação. Um novo princípio ou lei é criado em nós pelo Espírito Santo (Sl 51:10; Ef 2:10). Esta nova criação não é um novo hábito formado em nós, mas uma nova capacidade e faculdade. É chamada, portanto, de “<i>natureza divina</i>” (2Pe 1:4). Esta nova criação é o revestir de uma nova capacidade e faculdade criada em nós por Deus e que traz a Sua imagem (Ef 4:22-24).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A regeneração renova as nossas mentes. Ser renovado no espírito de nossas mentes significa que as nossas mentes possuem agora uma nova e salvadora luz sobrenatural que as capacita a pensarem e a agirem espiritualmente (Ef 4:23; Rm 12:2). O crente é renovado em “<i>conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou</i>” (Cl 3:10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O novo homem</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Esta capacidade e faculdade nova produzida em nós pela regeneração é chamada de “novo homem”, porque envolve uma completa e total mudança da alma, de onde procede toda ação espiritual e moral (Ef 4:24). Este “novo homem” é contraposto ao “velho homem” (Ef 4:22,24). Este “velho homem” é a nossa natureza humana corrompida que tem a capacidade e faculdade de produzir pensamentos e atos malignos. O “novo homem” está capacitado e habilitado a produzir atos religiosos, espirituais e morais (Rm 6:6). Denomina-se de “novo homem” porque é uma “nova criação de Deus” (Ef 1:19; 4:24; Cl 2:12, 13; 2Ts 1:11).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Este “novo homem” é criado de imediato, num átimo. É por isso que a regeneração não pode ser uma mera reforma de vida, que é o trabalho de toda uma vida (Ef.2:10). É a obra de Deus em nós que antecede todas as nossa obras para com Deus. Somos feitura de Deus, criados para produzir boas obras (Ef 2:10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Assim pois não podemos produzir boas obras aceitáveis a Deus sem que primeiro Ele produza esta nova criação em nós. Está dito que este “novo homem” é “<i>criado segundo Deus [i.e., à Sua imagem]</i>, <i>em justiça e retidão procedentes da verdade</i>” (Ef 4:24). A imagem de Deus no primeiro homem não foi uma reforma de vida. Nem foi um padrão de bom proceder. Adão foi criado à imagem de Deus antes que fizesse qualquer boa obra. Esta imagem de Deus era a capacidade e faculdade dada a Adão para viver uma vida tal que manifestasse verdadeiramente o caráter santo e justo de Deus. Tal capacidade e faculdade foi dada a Adão antes mesmo dele começar a viver para Deus. É verdadeiramente indispensável que o mesmo ocorra também conosco. Primeiro, a imagem de Deus, a qual é o “novo homem”, é novamente criada em nós. Então podemos começar mais uma vez a apresentar em nossas vidas o caráter santo e justo de Deus (Lc 6:43; Mt 7:18).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>A aliança de Deus</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Deus já nos tem dito como nos trata em Sua aliança (Ez 36:25-27; Jr 31:33; 32:39,40). Ele primeiro lava e limpa a nossa natureza; arranca o nosso coração de pedra e dá-nos um coração de carne; escreve as Suas leis em nossos corações e coloca o Seu Espírito em nós para nos capacitar a guardar essas leis. É isso o que significa regeneração. Que também é descrita como o santificar, o tornar santo todo nosso espírito, alma e corpo (1Ts 5:23).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Comprovado pela Escritura</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">O Espírito Santo não opera de qualquer outro modo senão por aquilo que nos mostra a Escritura. Tudo que alega ser obra de regeneração Sua, precisa ser comprovado pela Escritura. O Espírito Santo, por ser onisciente, conhece as nossas naturezas perfeitamente, e por isso sabe com exatidão como operar nelas sem as ferir ou danificar, sem forçá-las de modo algum a concordar com a Sua vontade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A pessoa ao ser regenerada, jamais, em momento algum, sente que está sendo malignamente forçada contra a sua vontade. A despeito disso, muitos que são verdadeiramente regenerados têm sido tratados pelo mundo como se fossem loucos, ou algum tipo de fanático religioso (2Rs 9:11; Mc 3:21; At 26:24, 25).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A obra do Espírito Santo na regeneração de almas precisa ser estudada e claramente compreendida pelos pregadores do evangelho, e por todos aqueles a quem a Palavra de Deus é pregada. É pelos verdadeiros pregadores do evangelho que o Espírito Santo regenera as pessoas (1Cor 4:15; Fm 10; At 26: 17,18). Por isso, todos aqueles que pregam o evangelho precisam conhecer totalmente a regeneração para que possam com Deus e o Seu Espírito trazer almas ao “novo nascimento”. É também dever de todos os que ouvem a Palavra de Deus estudar e entender a regeneração (2Cor 13:5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">A regeneração foi-nos revelada por Deus (Dt 29:29). Assim pois não estudar nem tentar compreender esta grande obra é revelar a nossa própria estultícia e loucura. Enquanto não tivermos nascido de Deus nada poderemos fazer que Lhe agrade, nem obtemos dEle quaisquer consolações, e nada somos capazes de entender a Seu respeito ou sobre o que Ele está realizando no mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">Há o grande perigo de que os homens possam estar enganados quanto à regeneração e que estejam, portanto, eternamente perdidos. Crendo erroneamente que podem obter o céu sem que lhes seja necessário nascer de novo, ou que havendo nascido de novo podem continuar a levar uma vida pecaminosa. Tais opiniões contradizem claramente o ensinamento do nosso Senhor e dos apóstolos (Jo 3:5; 1Jo 3:9).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">***</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<div>
<span style="color: #444444; font-size: xx-small;"><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte:</span></b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Jornal Os Puritanos – Ano X – No 04 – Out./Nov./Dez./2002 <o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">Extraído do Livro “<i><a href="http://www.amazon.com.br/O-Esp%C3%ADrito-Santo-John-Owen-ebook/dp/B00CQBRQI0" style="color: #4c4c4c;" target="_blank">O Espírito Santo</a></i>”, do teólogo puritano John Owen (O Príncipe dos Puritanos), publicado pela Banner Of Truth, cap 8, pg 43-51. </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">Adaptado das suas obras para uma linguagem contemporânea por R.J.K. Law.</span></div>
<div>
<span style="color: #444444; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Via: </b><a href="http://www.monergismo.com/textos/regeneracao/regeneracao_owen.htm" style="color: #4c4c4c;" target="_blank">Monergismo</a></span></span></div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-64045259328702231722015-06-24T16:06:00.004-07:002015-06-24T16:06:39.135-07:00A obra do Espírito Santo na encarnação de Jesus Cristo<h3 class="post-title" style="border: none; clear: both; color: #515151; margin: 0px; padding: 0px;">
<a class="comment-bubble" href="http://www.blogger.com/comment.g?blogID=7015672973569151787&postID=2829718413186075715&isPopup=true" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: url(http://u.cubeupload.com/bereianos/coment04.png); background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; border: none; color: #515151; float: right; font-size: 14px; height: 30px; margin-right: 0px; margin-top: -5px; text-align: center; text-decoration: none; width: 35px;">0</a><a href="http://bereianos.blogspot.com.br/2015/03/a-obra-do-espirito-santo-na-encarnacao.html" style="border: none; color: #515151; text-decoration: none;">A obra do Espírito Santo na encarnação de Jesus Cristo</a></h3>
<div class="post-header-line-1">
</div>
<div class="post-body" style="margin: 0px; text-align: justify;">
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px;">
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 17px;"><span style="color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">.</span></span><br /><div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both;">
</div>
<br /><div style="text-align: left;">
<i style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px; line-height: 17px;"><b>Por Leonardo Dâmaso</b></i></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i><b><br /></b></i></span></span></div>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Texto base: Hebreus 10.5</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>1. A preparação do corpo de Jesus</b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A criação dos céus e da terra foi um ato da divindade. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo estiveram ativos em todo o processo. Cada um deles teve o seu papel especifico na realização deste trabalho.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Podemos salientar que Deus Pai foi quem “arquitetou” a criação – aquele que planejou todos os detalhes; Deus Filho foi quem “executou” o plano da criação – aquele que esteve presente trabalhando em todo o processo; e, finalmente, Deus Espírito Santo foi o “decorador” da criação – ou seja, poeticamente falando, aquele que “embelezou” os céus e a terra e tudo que nela há com a sua glória.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Portanto, a criação foi um trabalho da divindade, porém com diferentes tarefas realizadas por Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Todavia, na preparação do corpo humano de Jesus para a encarnação, não temos somente o ato do Espírito Santo, mas da divindade. Deus Pai e o próprio Deus Filho também cooperaram neste ato. Cada pessoa da trindade teve a sua participação.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Deus Pai foi quem planejou a encarnação e providenciou todo o material do corpo humano de Jesus, como a criação de sua alma humana e todas as suas vocações. Deus filho foi quem coordenou o trabalho de sua encarnação; e Deus Espírito Santo foi quem concluiu e manifestou este ato divino, a saber, o Deus Filho “encarnado”, o Deus-homem ao mundo.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">O Espírito foi o autor da concepção de Jesus no ventre de Maria (Mt 1.18). A concepção da natureza humana de Cristo no útero de Maria foi um ato miraculoso do Espírito Santo (Lc 1.35).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>2. Os elementos que constituem a pessoa de Cristo</b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">a) <i>A sua natureza humana</i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Os teólogos de Westminster acentuaram a substância humana que Jesus herdou de Maria, a qual é o fundamento psico-somático de sua verdadeira natureza humana. Sendo assim, o <i>Catecismo Maior de Westminster</i> enfatiza os dois elementos constituintes da natureza humana de Cristo – o seu corpo e a sua alma, da seguinte maneira:</span></span><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">“<i>Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando para si um verdadeiro corpo e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria, da sua substância e nascido dela, mas sem pecado</i>” (P.37).</span></span></blockquote>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"></span></span> <span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Donald Macleod escreve cientificamente acerca da verdadeira humanidade de Cristo Jesus, porém em uma linguagem elucidativa e acessível. Ele ressalta:</span><br /><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">“Através do cordão umbilical [que ligava Maria ao ente santo que estava nela] ele é este homem específico, o filho dessa mulher específica, o portador de toda a história genética prévia do seu povo e o recipiente de inumeráveis aspectos hereditários. Ele era o genótipo singular exatamente porque ela contribuiu ao menos com metade dos seus cromossomos (como qualquer mãe humana faria). Como o restante apareceu, permanece um mistério. A única certeza é que Maria não poderia sozinha contribuir com o cromossomo Y que determina o sexo, que é sempre proporcionado pelo pai biológico. Esse cromossomo, ao menos, deve ter sido proporcionado de maneira miraculosa; e permanece possível que todos os cromossomos normalmente derivados do pai tenham sido providenciados dessa maneira, [sendo] o ato divino que fertilizou o óvulo simultaneamente criou vinte e três cromossomos complementares àqueles derivados da mãe”.[1]</span></span></blockquote>
<br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"></span></span> <span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Esta substância humana que Jesus herdou de Maria possui duas partes – uma material e outra imaterial. A primeira parte é o que podemos chamar de um corpo verdadeiro, e a segunda parte seria a alma [ou espírito] racional. Portanto, estes dois elementos constituem a natureza humana de Cristo, o nosso redentor.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Todavia, a concepção de Cristo está vinculada com o fato de Maria ser virgem e não ter mantido relacionamento sexual com José até que ele nascesse (Mt 1.25). Desse modo, a unipersonalidade do Deus Filho só pôde acontecer através da concepção virginal.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Se houvesse a fecundação de um homem no ventre de Maria, certamente nasceria uma pessoa humana, e Jesus acabaria possuindo esta pessoa na encarnação. Assim, teríamos um Redentor com dupla personalidade.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Quando um ser é concebido, uma pessoa vem à existência. Entretanto, quando a pessoa de Cristo, que sempre existiu, compartilha da nossa humanidade, ele adota uma natureza humana tornando-se, assim, não um ser bi-pessoal, mas um ser unipessoal.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Não temos duas pessoas em Jesus, uma humana e outra divina, mas uma pessoa com duas naturezas – uma divina e outra humana. Na concepção de Jesus, uma nova pessoa não veio a existir, como vemos em outros nascimentos; antes, como Deus que é e que sempre existiu, ele uniu-se a uma natureza humana.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A encarnação do Verbo através de uma mulher virgem é que tornou possível o nascimento deste ser que é unipessoal, e não bi-pessoal. Se o Deus Filho possuísse um ser humano gerado de pais humanos, haveria, então, dois seres dentro de Maria – um divino e um humano.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">No entanto, foi através da atuação do Espírito Santo em uma mulher virgem que produziu um Redentor sem pecado e unipessoal, possuindo uma natureza divina que procedeu da segunda pessoa da Trindade, e uma natureza humana que procedeu de sua mãe biológica, Maria.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Com isso, entendemos que “não haveria a possibilidade de haver um Redentor com duas naturezas numa só Pessoa (a do Verbo divino) sem a intervenção sobrenatural do Espírito Santo em Maria causando a <i>unio personalis</i>”.[3]</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Por outro lado, a ideia herética de que Jesus não possuía um corpo humano sempre esteve presente na história da igreja. Desde os primeiros séculos, a teologia cristã foi bastante influenciada pelo pensamento grego de que a matéria é inerentemente má e inferior ao espírito.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">De acordo com este pensamento, se Jesus tivesse um corpo humano, ele poderia estar ligado ao pecado. Logo, ao querer preservar a divindade de Cristo do pecado, as ramificações que cometeram as heresias cristológicas, como o gnosticismo, docetismo, ebionismo, apolinarismo e o arianismo, acabaram negando a sua humanidade plena e verdadeira; ou seja, que Jesus possuía tanto um corpo humano quanto uma alma humana (veja Cl 2.9; 1Jo 1.1; 4.1-3; Lc 24.39; Jo 20.27).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Portanto, os reformadores tiveram o cuidado de ensinar a cristologia correta em seus epítomes teológicos, especialmente quando refutaram alguns anabatistas com ideias docéticas [4] no século 16.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Tendo observado algumas informações sobre a natureza humana do Deus Filho e a sua encarnação, acredito ser de vital importância esboçar alguns exemplos na Escritura que ratificam a sua humanidade. Vejamos:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>i. JESUS SENTIA CANSAÇO</b> João 4.6 – </span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>“Havia ali o poço de Jacó. Jesus, cansado da viagem, sentou-se à beira do poço. Isto se deu por volta do meio-dia</i>.</span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">” (NVI)</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Conforme é relatado por João, após uma viagem sob o sol causticante do meio dia, Jesus, cansado, senta-se à beira de um poço de água para descansar. As viagens que Jesus fazia exigiam bastante esforço físico. Ele não poderia beneficiar-se dos confortos da sociedade moderna de sua época e viajar à cavalo ou em carruagens.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Ele não tinha dinheiro para um conforto dessa natureza, que, por sinal, só as pessoas bem sucedidas financeiramente poderiam usufruir. As viagens evangelísticas de Jesus e dos discípulos eram feitas a pé.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Embora Jesus fosse verdadeiramente Deus, todavia, ele também era verdadeiramente homem e se cansava sempre que se esforçava fisicamente em alguma atividade quotidiana. Jesus era passível de limitações referente ao vigor físico, por isso ele precisava de descanso para se recompor. Vejamos o que diz o outro texto em pauta: Marcus 4.35-38a – </span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i><i>“</i>Naquele dia, ao anoitecer, disse ele aos seus discípulos: Vamos atravessar para o outro lado. Deixando a multidão, eles o levaram no barco, assim como estava. Outros barcos também o acompanhavam. Levantou-se um forte vendaval, e as ondas se lançavam sobre o barco, de forma que este foi se enchendo de água. Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça sobre um travesseiro</i>.</span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">” (NVI)</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Após um dia extenuado de trabalho ensinando, pregando, curando e operando milagres, Jesus, no barco mesmo, longe das multidões, aproveitou a noite, que era praticamente o único período que tinha para dormir e descansar. Por assumir na sua encarnação os atributos que pertencem à natureza humana, Jesus também precisava dormir. O cansaço não é produto do seu estado de humilhação, mas de sua limitação como homem que era.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>ii. JESUS TINHA SEDE</b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">João 4.7 – </span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>“</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>Então veio uma mulher samaritana tirar água. E Jesus lhe disse: Dá-me um pouco de água</i>.</span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">” (Almeida Século 21)</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Depois de um longo período de caminhada pelas estradas poeirentas da Galiléia, debaixo do sol escaldante do meio dia, Jesus senta-se à beira de um poço para descansar da viagem. Em seguida, uma mulher aparece para tirar água do poço e, vendo a mulher, Jesus diz: Dá-me um pouco de água.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A sede é o resultado natural e direto do cansaço provocado por alguma atividade física intensa no qual o corpo se expôs. Nesse caso, Jesus sentiu sede porque havia viajado a pé com seus discípulos por longas horas em estradas poeirentas sobre um calor descomunal.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Quando o corpo é exposto a grandes esforços, ele precisa dessedentar-se. A água é a mais importante substância que o homem ingere para continuar a viver. O ser humano pode ficar um tempo maior sem comer, mas não sem beber. A sede não é simplesmente o produto do cansaço; a água é necessária para a manutenção do nosso corpo. Deus nos fez com essa característica que aponta para a nossa limitação.[4]</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Mesmo no estado de glorificação, nós, seres humanos, teremos sede. A sede é algo típico que pertence a seres finitos que carecem de subsistência. Quando a terra for restaurada por Deus, as mesmas coisas estabelecidas por Ele no Éden antes da queda serão trazidas de volta, fazendo, assim, parte do nosso quotidiano. Iremos comer e beber como já fazemos aqui neste mundo.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>iii. JESUS SENTIA FOME</b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Mateus 4.2 – </span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">“</span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>E depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.</i></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>” </i>(ARA) A fome é um sintoma fisiológico pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter-se vivo. “Todos os movimentos dos nossos órgãos, sejam eles voluntários ou involuntários, gastam energia e, consequentemente, exigem alimento para que a energia gasta seja reposta. O gasto de energia tem de ser reposto somente em seres com a natureza finita”.[5] Indelevelmente, Jesus, além de sentir sede, também sentia fome porque possuía uma natureza humana que é finita. Após permanecer em jejum durante quarenta dias, mesmo não fazendo nenhum tipo de exercício físico que exigisse muito esforço de sua parte, é bem provável que Jesus houvesse perdido quase todas as suas forças.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Os próprios movimentos dos órgãos interiores (que geralmente executam movimentos involuntários, como o batimento do coração, o esforço do músculo diafragma ao encher os pulmões de ar, e outros) consumiam a energia do nosso Redentor. Some-se a isso o movimento dos membros exteriores (como braços, pernas etc.) que são voluntários; sem dúvida, a energia que se gasta todos os dias para a subsistência do corpo humano requer uma boa alimentação.[6] À semelhança de Jesus, Moisés também ficou quarenta dias e quarenta noites sem comer e sem beber água no monte Horebe (Ex 34.28). Elias também caminhou quarenta dias sem comer e sem beber água até o mesmo monte (1Rs 19.8). Contudo, entendemos que no deserto Jesus não precisou do suporte da natureza divina para resistir os quarenta dias e quarenta noites sem comer. Moisés e Elias também ficaram este período sem comer e, especialmente, sem beber água, que, segundo a medicina, são fatos raros de acontecer e que depende muito da resistência de cada um, pois geralmente o corpo humano suporta a falta de água por cerca de 5 dias. Após este período, podem ocorrer graves problemas de saúde que podem levar a pessoa ao óbito. No entanto, Jesus, Moisés e Elias certamente receberam algum auxílio divino para suportar ficar sem comer e beber durante 40 dias. Portanto, Jesus sentiu fome após um período significativo de abstinência de alimento, o que é absolutamente normal, pois ele possuía limitações como qualquer outro ser humano possui.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b>iiii. JESUS É LIMITADO PELO ESPAÇO</b></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Todo ser corpóreo está limitado a um espaço e não pode fugir ou se locomover dele para outro espaço ao mesmo tempo. Se Jesus fosse somente divino, ele, então, não seria limitado pelo espaço, porque antes de o espaço vir a existir ele já existia.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Quando o verbo, que é Jesus, se encarnou assumindo a natureza humana, tivemos um Redentor não divino e humano, mas um Redentor divino-humano. A natureza humana de Jesus possui um corpo e um espírito humano com características próprias de um ser finito.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Tanto a natureza divina quanto a natureza humana de Cristo, depois de unidas pela encarnação, ocupam espaço de forma limitada como é próprio de seres finitos. Embora a natureza humana de Jesus possa ter adquirido certas propriedades que desconhecemos, todavia, ela ainda se movia no espaço.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Jesus se deslocava de um lugar para outro. É por causa disso que ele não somente aparecia como também desaparecia. Podemos chamar este fato de deslocamento espacial (veja Jo 20.26).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">É absolutamente natural e próprio de seres finitos moverem-se no espaço. Os seres espirituais como anjos ou demônios, por exemplo, também se locomovem </span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">no espaço porque não possuem o atributo de onipresença, isto é, a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Deus não é limitado nem tampouco encerrado pelo espaço. Ele, como um espírito infinito, é o único que possui esta capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo com todo o seu ser.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">No caso de Jesus, ele não é somente Deus, mas também é homem. Sendo assim, ele estará para sempre limitado pelo espaço conforme a sua natureza humana que está localizada no céu à direita do Pai.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">O céu, apesar de ser um lugar invisível e imaterial onde seres espirituais e intangíveis habitam, é também um lugar físico porque Jesus está presente lá com a sua natureza humana, e a sua natureza divina presente em todos os lugares do espaço.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">b) <i>A sua alma racional</i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">O corpo não perfaz a natureza humana. Por isso era imprescindível que Jesus tivesse uma natureza humana completa. Visto que era verdadeiramente humano, ele também possuía uma alma, que é a parte imaterial do homem.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A expressão alma racional revela certa apreensão apologética dos teólog</span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">os que formularam a <i>Confissão de Fé de Westminster</i>, a qual combate equívocos teológicos e heresias antigas ainda presentes na mente de muitos cristãos com relação à pessoa de Cristo Jesus, o redentor dos eleitos de Deus. Por isso, os teólogos de Westminster inseriram na Confissão de Fé a expressão alma racional para designá-la como parte essencial da natureza humana do Deus Filho encarnado.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A alma humana é constituída de algumas propriedades que também havia na alma de Jesus Cristo. Senão vejamos:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">i. <i>Ele possuía uma mente humana</i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Jesus possuía uma mente como a de qualquer outro homem. “Sua mente possuía percepção, lógica, desenvolvimento de ideias e assimilação de conceitos e informações”.[7] Conforme é dito em Lucas 2.52a sobre a infância de Jesus, ele crescia em sabedoria.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Este texto não descreve um fato pertencente à natureza divina de Jesus – a sua mente divina, mas a sua natureza humana, ou seja, faz referência a sua mente humana. A mente divina não precisa se desenvolver em sabedoria; antes, Lucas relata que a mente humana de Jesus crescia gradativamente à medida que recebia informações e observava o que estava acontecendo na vida cotidiana.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Não obstante, um fato interessante que merece ser destacado é que a mente humana de Jesus não podia conhecer o que era exclusivo da mente divina. Vejamos um exemplo disso na Escritura:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">Marcos 13.32 – <i>Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.</i> (ARA)</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Por razões que não foram reveladas na Escritura, a mente divina do Deus Filho encarnado não revelou à sua mente humana [pelo menos até aquele período do seu estado de humilhação] a data da sua segunda vinda ao mundo. A mente humana de Jesus não era onisciente como é a mente divina.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A mente humana de Jesus não era capacitada a conhecer eventos futuros como a mente divina conhecia, exceto se a mente humana recebesse algum tipo de informação da mente divina, ou algum tipo de auxílio através de uma ação do Espírito Santo nela.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Um exemplo de que a mente divina revelou a mente humana de Cristo um fato pode ser visto no caso de Natanael, um dos apóstolos. Antes que ele se aproximasse de Jesus para o conhece-lo pessoalmente, ele já sabia como era o caráter de Natanael (Jo 1.47).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">A mente divina, que sabe e perscruta todas as coisas, e que integrava a personalidade de Cristo, reproduziu informações pertencentes ao caráter de Natanael à mente humana. Estas informações, por sua vez, foram comunicadas aos outros discípulos que estavam perto dele.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Outro exemplo é o evento da grande pesca realizada pelos apóstolos quando ainda eram discípulos de Jesus e exerciam a profissão de pescadores. Lucas relata que Jesus sabia que, se eles lançassem a rede numa determinada parte do lago, haveriam de colher muitos peixes. Jesus sabia o lugar exato em que se encontrava o cardume. Como pescadores experientes que eram os apóstolos não conseguiram detectar a localização dos peixes (Lc 5.1-7).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Esse conhecimento que Jesus teve é exclusivo da mente divina que foi transmitido à sua mente humana. Não é característico da mente humana esse tipo de conhecimento, porém, quando recebeu essa informação da mente divina, a mente humana de Cristo informou a localização exata do cardume nas profundezas das águas. Sem a revelação da mente divina, a mente humana jamais poderia descobrir este fato.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">ii. <i>Ele possuía emoções humanas</i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">As emoções fazem parte da constituição da natureza humana. Não somente os homens, mas também Deus, os anjos e o próprio Jesus, como Deus homem que é sentia emoções. Senão vejamos:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">1. Jesus esboçou ALEGRIA ao proferir as palavras descritas em João 15.11 e na oração sacerdotal, em João 17.13.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">2. Jesus demonstrou ENCANTAMENTO pela fé que encontrou no centurião de Carfanaum, em Mateus 8.10.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">3. Jesus teve COMPAIXÃO por um homem discriminado pela sociedade da época por ser leproso (Mc 1.40-41; veja outro exemplo similar em 6.34).</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;">4. Jesus manifestou TRISTEZA ao ver Maria, sua família e os amigos chorando e lamentando pela morte de Lázaro (Jo 11.33-35).</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 17px;"><br /></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">iii. <i>Ele possuía vontade humana</i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Mateus 26.39 – E, adiantando-se um pouco, prostou-se com o rosto em terra e orou: Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice, todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres. (Almeida Século 21)</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Heber Carlos de Campos escreve:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"></span></span><br /><blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Podemos ver perfeitamente duas vontades em questão: a divina e a humana, embora não na mesma pessoa. Lemos aqui que a divina é claramente a do Pai, enquanto que a outra vontade certamente é a vontade humana de Cristo. A vontade divina é a mesma nas três Pessoas da Trindade, porque todas elas possuem a mesma natureza divina. Todavia, somente o Filho encarnado possui a vontade humana, não as outras Pessoas da Trindade, porque a vontade humana se deve ao fato de ter ele assumido a natureza humana. Assim como as duas naturezas em Cristo pensam de modo diferente, sentem de modo diferente, também as volições são diferentes. Contudo, não há conflito na pessoa divino humana de Cristo. Sempre a vontade divina terá preeminência sobre a vontade humana, sendo esta última sempre submissa à primeira.[8]</span></span></blockquote>
<br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"></span></span> <span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">As duas vontades em Cristo eram distintas e inseparáveis, mas elas sempre estiveram em harmonia, pois a vontade humana era invariavelmente subordinada à vontade divina.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">iiii. <i>Ele possuía senso moral</i></span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Outra característica que faz parte da natureza humana, e que difere os homens dos animais, é o senso moral. Todos os homens – quer sejam cristãos ou não, possuem o mínimo de senso moral. Contudo, Jesus é enfatizado nas Escrituras por ter um senso moral absolutamente irrepreensível em virtude de sua total santidade.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Por Cristo ter seu senso moral qualificado pela sua santidade, seria peremptoriamente impossível Ele permanecer indiferente e sem ação ao se deparar com erros morais de outrem.</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">“O senso moral envolve, não obstante, a capacidade de julgar o que é certo do errado, mas essa capacidade se torna cada vez maior à medida que um ser racional é santificado. Jesus Cristo era santo em sua natureza humana, e por isso tinha a capacidade plena de fazer julgamentos absolutamente corretos”.[9] </span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Finalmente, ao confrontar os pecados dos homens, Jesus esboçou algumas emoções. Vejamos apenas duas delas:</span></span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">1. Jesus demonstrou IRA contra aqueles que estavam fazendo do templo, que era um lugar de adoração e culto a Deus naquela época, um comércio (Jo 2.15-17).</span></span><br /><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">2. Jesus ficou INDIGNADO com a ausência de compaixão e amor pelo próximo por parte dos líderes religiosos hipócritas e legalistas em uma sinagoga, num dia de sábado, onde ele estava prestes a curar um homem com a mão ressequida (Mc 3.5).</span></span><br /><div>
<br /></div>
<div>
<span style="color: #cccccc; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">___________</span></div>
<div>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">Notas:</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[1] Donald Macleod. <i>The Person of Christ</i>, 1988, pág 162.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[2] O docetismo não é somente a negação total da humanidade de Cristo. Qualquer pensamento que negue a </span><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">plenitude da humanidade de Cristo também é docetismo.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[3] Heber Carlos de Campos. <i>As Duas Naturezas do Redentor</i>, pág 430.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[4] <i>Ibid</i>, pág 495.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[5] <i>Ibid</i>, pág 496.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[6] <i>Ibid</i>.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[7] <i>Ibid</i>, pág 393.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[8] Heber Carlos de Campos. <i>As Duas Naturezas do Redentor</i>, pág 404.</span><br /><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">[9] <i>Ibid</i>, pág 405-406</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif;">***</span></div>
</div>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"><b>Fonte: </b><a href="http://www.proginosko.com/2010/08/a-short-answer-to-a-quick-question-for-calvinists/" style="color: #4c4c4c;" target="_blank">Bereianos</a></span><br style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px;" /><div style="background-color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px;">
</div>
<span style="background-color: white; color: white; font-family: 'Lucida Grande', 'Lucida Sans Unicode', Arial, sans-serif; font-size: 11.6639995574951px;"></span></div>
<div>
<br /></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-74385603642307767632015-06-23T19:11:00.003-07:002015-06-24T05:34:57.548-07:00O Reino, antes de tudo! (Um sermão em Lucas 12. 22-34)<br />
<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px;"><h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</header><br />
<div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/06/download1.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="download" class="alignnone size-medium wp-image-237" height="149" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/06/download1.jpg?w=300&h=149" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="300" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Por Gabriel Felipe M. Rocha<br />
Junho de 2015/ Belo Horizonte- MG</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<br /></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>Introduzindo:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Desde sua queda no Éden (Gn 3. 1-7), o homem se vê frente à tarefa de buscar, com esforço e trabalho, o próprio pão. Isso, até “voltar para o pó” de onde fora formado (Gn 3.19). Pois, diante do pecado da desobediência, o mesmo recebe do Criador uma imediata sentença, a saber, a sentença da morte (Rm 6.23). Junto dessa, a sentença da submissão à ordem natural (Gn 3. 16-19). O homem, mesmo com uma especial e determinada autoridade e inteligência para transformar seu mundo, passou a ser um subalterno da terra. Ou seja, a criatura que fora criada para um relacionamento santo e abundante com o Eterno, via-se, ali, distante e em inimizade com Deus, recebendo do Criador o justo castigo pela desobediência (ver Rm 3.23).</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> A humanidade dominaria a terra, sendo o homem a única criação dotada de uma imagem e de uma semelhança em relação ao Criador (Gn 1.26). Ou seja, como “imagem”, o homem – em todo o seu ser (alma e corpo) – passou a ser uma representação fiel de Deus, possuindo vida proveniente dele, razão e consciência de si próprio e potencial de intimidade com Ele (o que os outros seres criados não tinham). Como “semelhança”, o homem passou a ser uma criatura com autoridade, racionalidade e poder de deliberação, algo que as outras criaturas também não experimentavam e não experimentam ainda hoje, além do instinto próprio. Em suma, dentro da ordenação divina, o homem não teria necessidade alguma, pois todas seriam imediatamente supridas.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> No entanto, com o castigo, o homem passou a ser uma criatura que, mesmo dotada ainda de uma especial estrutura (imagem e semelhança do Criador), provaria, desde então, do trabalho e da morte, como um ser finito e situado em seu mundo. Um ser que, como os outros seres, ia se submeter, agora, ao espaço-tempo de seu mundo, trabalhando incessantemente, envelhecendo e morrendo. Desse modo, surge paralelo ao seu castigo a constante e profunda aspiração pela sua auto-realização. Assim como a sua profunda, essencial e instigante tentativa de evitar a morte, projetando – desde as primeiras comunidades humanas –, meios, sentido, modelos de vida, crenças, normas e condutas (ou seja, a cultura) como uma evidencia de sua constitutiva aspiração pela vida, pela transcendência, pelo infinito e pelo sentido da própria existência. Contudo, é claro, foi vã a busca da humanidade que – afastada espiritualmente e fisicamente do Criador – nunca conseguiu alcançar sua plena realização, felicidade, liberdade, paz e re-ligação com o Criador. Todos esses bens que a vida humana aspira incessantemente são apenas garantidos na ordem do Criador cujos benefícios foram reservados para os que andam em amizade com Ele, não para os inimigos e transgressores. Ou seja, tais benefícios (como a paz, a vida eterna, a ausência de necessidades e carências, a felicidade plena, etc.) são atributos e benefícios próprios do Reino de Deus e não estão disponíveis em sua plenitude ao reino do mundo que, agora, jaz no maligno. Por causa do nosso pecado, fomos um dia afastados do Reino celeste, pois as obras do mal e das trevas não são compatíveis com o Bem e com a Luz. Mesmo projetando para si interessantes religiões, variedades de crenças e pluralidade de deuses, o afastamento continuou como sentença imutável para os inimigos de Deus. O que marca a vida humana, desde os primórdios, portanto, é a busca nunca satisfeita pela paz interior, pela satisfação de suas carências e necessidades e a dinâmica (e sempre preocupante) solicitude pela própria vida. O homem é um ser que, diferente dos outros seres, está sempre preocupado com o amanhã. Ele vive ansioso. Vive trabalhando e ajuntando bens e valores para envelhecer bem e, muitas vezes, sem poder desfrutar de tudo o que juntou ao longo de sua vida temporal e limitada.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Talvez, você (homem, mulher, jovem, idoso, esteja nesta situação. Está sobrecarregado, aflito, sobremaneira ocupado ajuntando bens, sem tempo para Deus, cansado e, até mesmo, angustiado. Talvez você faz parte daqueles que já provaram da luz e já ouviram a proposta do Evangelho, mas recusaram o convite para o banquete, pois, a solicitude desse vida fez com que você não tivesse tempo, disposição, interesse ou crédito para aceitar o convite do Reino.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> E é falando sobre isso que Jesus nos passa o seu ensino. Antes do contexto de “[...] Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas coisas vos serão acrescentadas [...]” (Lc 12. 31), nota-se que a temática abordada por Jesus sobre as solicitudes da vida humana inicia-se, na verdade, nos versículos de 13 a 21 do mesmo capítulo, quando o Mestre trata da questão da avareza. </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> No versículo 13, um indivíduo entre a multidão apresenta uma causa de nível judicial a Jesus: “ordena que meu irmão reparta comigo a herança”. Jesus tão logo o responde negando ser uma espécie de “juiz” ou “repartidor”, como ele mesmo cita. Contudo, lança um ensinamento sobre a questão da avareza e, logo, discorre a respeito do valor que há na vida humana.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>Desenvolvendo:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>“Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundancia dos bens que ele possui” (v. 15).</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Aqui reside um ponto interessante a respeito da vida humana e da graça divina. A recomendação de Jesus para se guardar de qualquer avareza, sendo a vida humana algo que não consiste na abundancia de bens que um homem possa adquirir, nos remete a uma verdade: </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>A)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> A vida humana, mesmo culpada de seu pecado e mesmo debaixo de uma justa condenação, continua participando da ordem e da determinação divina. Olhando para o mundo hoje e vendo tantas guerras, fomes, pestilências, desastres naturais e maldade, podemos até pensar que Deus abandonou o mundo e o entregou totalmente ao maligno, mas isso não é verdade. Embora o mundo padeça no maligno (1 Jo5. 19) e o príncipe deste mundo tenha ainda poder para tentar, perseguir e atribuir-se de alguma autoridade sobre pessoas, coisas e situações (dentro dos limites impostos pelo próprio Deus), o Eterno é quem está sob o controle. Ele é soberano! Ele cuida de todas as coisas e todas as coisas estão debaixo de seu ilimitado poder (Sl 22. 28; Sl 145. 9-16). E, assim como nenhuma folha cai no chão sem o conhecimento de Deus, a vida humana está debaixo da soberania do mesmo Deus. Todo homem participa da graça comum (Mt 5.45; Rm 1.20). Portanto, para os desesperados, ansiosos, aflitos, avarentos, dispersos, ocupados, cansados, e sobrecarregados, há a provisão de Deus, mas a esperança capaz de saciar o desejo da alma humana é para os que buscarem de todo o coração o Deus Criador e Abençoador em arrependimento e genuína regeneração. Diante da grandeza de Deus, anunciada pelas obras de suas mãos, venha e se lance aos pés do Salvador. Venha a Cristo, pois, de todas as provisões, Ele é a maior provisão de Deus para aquele que ao qual o Pai desejou dar o Reino. Pode ser que Deus tenha misericórdia de sua vida, ó avarento! Pode ser que Deus te perdoe, ó disperso e ocupado com as coisas deste mundo! Pode ser que Deus te alivie e te acrescente, ó aflito e necessitado! Há um Reino cujo convite é este:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>“Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei [...]” (Mt 11: 28).</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>Ao homem cabe buscar a cada dia seu pão, mas Deus é quem supre tudo e todos. Mas há um convite especial e esse convite se resume em crer que Jesus Cristo é a provisão de Deus para a redenção humana, sendo Ele o Filho de Deus e altamente capaz e suficiente para perdoar a nossa dívida diante do Pai e eficientemente capaz de nos oferecer paz, cuidado, descanso e, sobretudo, certeza da salvação. O convite ao Reino é esse: “vinde a mim”. Para entrar e fazer parte do Reino, é preciso passar pela porta principal e essa porta é Cristo.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Outra verdade que pode ser extraída da resposta de Cristo no v. 15 do capítulo 12 de Lucas é esta: </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>B)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Quando Jesus afirma que a vida humana não consiste na abundancia de bens, Ele está dizendo exatamente que a vida humana é muito mais que isso. Muito mais que bens materiais, mesmo os mais básicos para a sobrevivência humana. E quando Ele (em Mt 11. 28-30) convida a todos os cansados e sobrecarregados para virem a Ele, o Mestre está implicitamente mostrando-nos que o fim para o excesso de preocupação, ocupação e amor ao dinheiro, bens e ao bem-estar só pode ser o cansaço e a sobrecarga, pois, a vida humana é sempre mais que isso. Mesmo conseguindo tudo nesta vida, a sobrecarga continua. Mesmo rodeado de bens, a ausência de paz permanece. Por quê? Porque há em cada ser humano (crente e não crente) uma atualidade infinita de ser que o faz aspirar sempre algo exterior à sua contingência, limitação, finitude e situação. O homem (mesmo em pecado, sem Deus e, portanto, impossibilitado totalmente de “escolher” Deus), deseja profundamente a transcendência, pois, em sua estrutura há uma essencial abertura ao infinito, pois, com o sopro do infinito fora criado. Para a glória de Deus foi criado. Dada à sua depravação e impossibilidade de discernimento espiritual, tem buscado o sentido de sua existência nas coisas contingentes que participam da mesma finitude e situação de seu mundo. O homem, no entanto, não é só seu corpo, mas ele é alma e o aspecto espiritual que também forma sua estrutura pede sempre mais. O homem é, desse modo, um eterno insatisfeito. Porém, só é eterno insatisfeito quando não tem um real encontro com Cristo. </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Jesus disse:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>“Que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”. E “Que daria um homem em troca de sua alma?” (Mc 8. 36,37).</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Como disse R. C. Sproul: “Jesus pôs uma etiqueta de preço bem alto no valor da alma humana”. E isso é verdade! Portanto, meus amados, nós não podemos desperdiçar a nossa alma no vazio, num Cristo vazio pregado pelos religiosos, pragmáticos e liberais. Não podemos oferecer nada à nossa alma edificando a nossa existência nos bens, valores e coisas deste mundo. Não podemos desperdiçar a nossa alma buscando o real sentido de nossa existência na satisfação individual. </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Em 1 João, há uma clara distinção entre “os que são do mundo” e “os que são filhos de Deus” (1Jo 1. 15-17). Nós que cremos em Cristo não podemos agir como os que não crêem, pois os que não crêem nutrem suas esperanças nas coisas terrenas, mas os filhos de Deus nutrem suas esperanças nas coisas que são de cima (Cl 3. 1-4). E isso, definitivamente, implica uma postura diferente para ambos os lados. Os filhos deste mundo são individualistas e amam a si próprios. Trabalham, ajuntam, se apegam, consomem, lucram, mas só pensam em si mesmos. Já os filhos de Deus, segundo a própria conceituação joanina, amam o seu próximo e vive em comunhão, pois têm a Deus como Pai (1 Jo 2. 1-11). Em outras palavras, há uma diferenciação drástica entre o reino das trevas e o Reino da Luz. Em qual você tem sido cidadão? Não será a sua denominação religiosa quem definirá isso, mas, tão logo, suas atitudes e as obras de sua fé. Tem buscado, antes de tudo, o Reino de Deus ou tem depositado suas esperanças nas coisas terrenas?</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Atentem-se! Existe uma condenação! “O que não crê já está julgado”! (Jo 3. 18). Não esperar em Deus e não buscar nele nossos anseios, necessidades e sustento para esta vida é ausência de confiança. Ausência de confiança nada mais é do que ausência de fé. Portanto, quem não crê, está já condenado. Venha você que está cansado e sobrecarregado! Pode ser que Deus te aceite se, com todo o coração, crer e se arrepender. Há em Cristo a esperança! Há em Cristo o sentido para a existência! Há em Cristo o cuidado e o amor do Pai. Há em Cristo uma novidade de vida.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> No capítulo 12 do Evangelho de Lucas, desde o versículo 13 à exortação de Cristo para se buscar, antes de tudo o Reino, há essencialmente duas classes de pessoas:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>1)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A primeira diz respeito da multidão, representada pelo anônimo homem que falou ao Mestre sobre a divisão da herança. </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> A multidão, desde o ministério de Cristo nesta terra, segue a Jesus, busca a Jesus, mas, geralmente, não quer um compromisso com o Reino. Uma prova disso está nos quatro Evangelhos. Os tais não relatam “uma multidão” integralmente envolvida nos eventos de maior comunhão em todo o relato bíblico neotestamentário. Falo, por exemplo, das missões comissionadas aos discípulos, da Santa Ceia, do dia de Pentecostes, das aparições de Cristo, da assunção de Cristo aos céus, etc. Mas, por outro lado, a multidão estava em meios aos milagres e em meio aos sermões, pois esses ativavam alguns interesses terrenos da mesma. Os milagres eram bons, pois atendiam algumas carências e necessidades entre a multidão. Alguns sermões sobre o Reino de Deus eram interessantes em alguns pontos, pois pareciam pressupor uma reação contra o governo romano estabelecido ali. Podemos lembrar-nos do sermão pregado por Cristo (em João 6. 27-65). Logo após a mesma multidão ter presenciado um milagre de multiplicação de pães e peixes (João 6. 1-14), as palavras posteriores foram bastante indigestas. Não gostaram do sermão! Escandalizaram-se quando Cristo se revelou como o Pão que desceu do céu e que era necessário comer de sua carne e beber de seu sangue. Saíram logo dali. Não conheciam o Cristo “real”, mas aguardavam um revolucionário que atendesse seus anseios imediatos, multiplicando sempre o pão e o peixe, curando e afrontando autoridades. Isso evidencia o total apego pelas coisas terrenas. A esperança estava amplamente fincada no mundo e não no céu. Jesus falava do Reino de Deus. E, para conhecer e participar do reino de Deus, seria (e continua sendo) necessário comer da carne e berber do sangue. Muitos hoje se escandalizam e voltam para os vales para tomarem conta de suas tantas e preocupantes coisas. Comer a carne de Cristo e beber de seu sangue implica total envolvimento com o Cristo. Implica participar de suas aflições e de sua glória. Implica fazer parte de seu corpo. Implica ter uma comunhão real com Ele. Implica estar cheio dele, cheio do Santo Espírito dele. E isso não tem sido para a multidão, mas apenas para os discípulos genuínos. Ser cidadão do Reino implica algumas renúncias e algumas posturas. Contudo, Jesus, nosso Senhor, aliviou toda a nossa carga quando na cruz derramou seu sangue para o perdão nosso. O convite está posto: “Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Aquele anônimo que pede para Cristo julgar uma causa sua (que envolve uma repartição de herança) conheceu o Jesus- juiz e o Jesus partidor, mas não conheceu o Cristo Libertador, Salvador, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz, Conselheiro, maravilhoso, etc. Ignorou o Reino, dando primazia à briga pela repartição da herança. Vale lembrar que a multidão só participou de um grande momento do Evangelho do Reino, a saber, a crucificação de Jesus na qual uma multidão brava pedia para que o crucificassem naquela hora. Nem mesmo a boa recepção de Cristo em Jerusalém diminuiu a culpa daquela multidão.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>2)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A segunda classe de pessoas diz respeito dos discípulos: </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Citei apouco João 6. 27-65. Note que em 6. 66 está registrado que muitos discípulos abandonam a Cristo diante do duro sermão. A partir dali já não eram mais discípulos e passaram para o grupo da multidão. Discípulo segue. Simplesmente! Discípulo deixa tudo para seguir (Mt 19.29). </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> O Discípulo é aquele que, se preciso for, deixa casa, pais, irmão e irmã, mulher e filhos por amor de Cristo. Isso parece muito duro! É uma proposta duríssima e até soa um pouco injusta. “Como assim? Deixar casa, pais, esposa, filhos...”. Pois é! Se for preciso, essa é a proposta na qual o verdadeiro discípulo está disposto a cumprir. Logicamente, Deus não nos tem pedido isso. Muito pelo contrário, a Bíblia está cheia de admoestações a respeito dos cuidados que devemos ter com a nossa família, nossa casa e, até mesmo, nossas riquezas, bens, valores, etc. A proposta do Evangelho não é uma vida marcada por um tipo de platonismo, totalmente desligada das coisas terrenas. Isso se chama alienação e Evangelho não implica em alienação. Mas a força da expressão de Cristo é exatamente essa: se necessário for, o discípulo deve deixar tudo e seguir. Isso fala também de: a carreira do discípulo (algo que é proposto a todo crente sem exceção) implica na primazia ao reino de Deus. O que é dar primazia ao Reino de Deus? É valorizar acima de tudo os interesses do Reino. Lembremo-nos das palavras de Jesus sobre os dois principais mandamentos (Mt 22. 38). Ambos pressupõem o cumprimento de toda a Lei, certo? Pois então, veja que estão neles os interesses centrais do Reino. Primeiro: amar a Deus acima de todas as coisas. Isso implicará em uma série de posturas como:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>1)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Guardar os mandamentos (Jo 15. 10-15);</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>2)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Santificação;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>3)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida de oração e leitura bíblica;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>4)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida de testemunho e real adesão ao Evangelho;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>5)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida frutificada para a glória de Deus.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>Segundo: amar o próximo como a si mesmo. E isso, igualmente, implica numa série de posturas que, também, condizem com a proposta do Reino de Deus, a saber:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>1)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida que evidencia os frutos do Espírito Santo;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>2)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida piedosa;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>3)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida que compartilha;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>4)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida que acolhe;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>5)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Vida que evangeliza e ganha almas para Cristo.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Está aí, portanto, o cumprimento de toda a justiça! Está aí o Reino de Deus como a prioridade na vida do verdadeiro discípulo de Cristo. O cidadão do Reino ama o seu Senhor e Rei acima de tudo, pois está convencido pelo Espírito Santo de que Jesus Cristo é Filho do Deus Altíssimo, Senhor e Rei. O cidadão do Reino ama o seu Deus e ama as suas leis. O cidadão do Reino, enquanto (ainda) habitante deste mundo, sabe que o seu Deus provê tudo e não anda sobremaneira preocupado a ponto de se afastar da luz. Suas preocupações são logo depositadas em oração e súplicas aos pés do Rei. Em Deus ele espera. Em Deus ele também sabe padecer de algumas faltas. Como disse Paulo: “Tanto sei estar humilhado como também ser honrado, de tudo e em todas as circunstâncias [...] posso todas as coisas naquele que me fortalece”, (Fp 4. 12,13). O cidadão do Reino vê o outro como um “outro eu”, por isso é cheio de compaixão e misericórdia. O cidadão do Reino se coloca tão logo no lugar do outro. O cidadão do Reino prega a Palavra, ama as almas perdidas e busca trazê-las para a Luz. Eis o Reino estabelecido na vida daquele que ama o seu Deus acima de todas as coisas e ama o próximo como a si mesmo. Uma nação santa se estabelece através da vida do real discípulo de Jesus Cristo.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Logo após Jesus falar sobre a avareza, partindo da resposta que deu àquele homem entre a multidão, solícito pela sua herança, discorre para a importância de se valorizar primeiro o Reino, antes de todas as outras coisas.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Note que no versículo 22 Jesus dirige-se aos seus discípulos. Há uma verdade a ser considerada neste ponto: a admoestação para se priorizar o Reino é dada aos discípulos à parte da multidão. Por quê? Porque, como falamos agora a pouco, a multidão não quer decisivamente um compromisso com o Reino, pois não quer assumir um compromisso com o Cristo. Mas o discípulo verdadeiro sim. Por isso, a advertência para se valorizar o reino pertence aos que foram chamados para o Reino. Valorizar o Reino é questão que envolve, sobretudo, fé e, sabemos que a fé não pertence a todos. De igual modo, nós sabemos que a falta de fé faz com que o homem permaneça em sua própria condenação. E a vida sem fé é evidenciada, principalmente, pela falta de confiança em Deus para todas as coisas.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Do versículo 22 ao versículo 27, algumas considerações podem ser tiradas:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>1)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A preocupação com as riquezas deste mundo é, portanto, sinal de incredulidade: “Ora, se Deus veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais se tratando de vós, homens de pequena fé!” (v. 28). A exacerbada solicitude pela vida supõe falta de confiança em Deus, falta de fé na Palavra de Deus e tais modos revelam a vida daquele que não atendeu o convite para o Reino. Há uma condenação!</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>2)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A preocupação com as coisas desta vida podem implicar em infidelidade a Deus, pois o crente fiel sabe que Deus cuida dos seus e, portanto, segue a Cristo e anseia por um relacionamento com seu Deus. Pelo contrário, o solícito se afasta de Deus quando se volta para suas preocupações e ocupações terrenas, esquecendo-se de Deus e de seu próximo. Ou seja, ele descumpre os dois importantes mandamentos ensinados por Cristo. Portanto, o Reino não o pertence. O mundo sim o pertence:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>“Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne e a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 3. 15-17).</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>3)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>O excesso de preocupação e a falta de zelo pelas coisas mais importantes, como o cuidado da própria alma e a missão cristã (que cabe a todo crente sem exceção no Evangelho), produz uma vida estática e improdutiva. Por que improdutiva? Porque, embora os solícitos pela vida trabalhem e produzem muito, nada acrescentam para a vida eterna e seus dias são dias que, naturalmente, mais se aproximam para a morte e para a condenação. O ansioso, conforme diz Cristo, não pode acrescentar nenhum côvado ou nenhuma hora a mais para sua vida (v. 25). Pelo contrário, o discípulo que valoriza o Reino, acrescenta à sua vida, além dos cuidados e provisões de Deus (Sl 145. 9-16), a abundancia de vida eterna, sendo essa a finalidade do Reino. Como disse nosso Senhor: </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>“Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com seu selo” (Jo 6. 27).</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>4)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A excessiva solicitude pela vida pode fazer com que o crente caia em diversas tentações, pecados, ruínas e perdições. Pois, como Paulo adverte a Timóteo, “os que querem ser ricos caem em tentação e em laço e em muitas concupiscências loucas e nocivas que submergem os homens na perdição e ruína, Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmo com muitas dores” (1Tm 6. 9,10). </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>5)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A exagerada solicitude pela vida, além de significar ausência de fé e confiança e evidenciar um preocupante amor ao mundo, é também uma espécie de rebelião. Por quê? Porque a vida humana tem muito mais valor que todos os exemplos dados por Cristo nesta passagem bíblica. A erva, o corvo, os lírios e o próprio corpo corruptível do homem não são maiores que a própria vida humana e desta cabe a Deus cuidar e prover. O homem insensato não confia na provisão divina e evidencia desse modo a sua inimizade com o Criador. Evidencia sua rebeldia. Evidencia sua auto-suficiência. </b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Mas, embora muitas coisas sejam importantes para a nossa existência neste mundo, para nossa saúde, bem estar, etc., a maior importância está na busca pelo Reino. A busca (ou a primazia) pelo Reino implica em:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>1)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Buscar a Deus e depositar nele toda a confiança;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>2)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Amar a Deus sobre todas as coisas, amando e seguindo seus mandamentos;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>3)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Se fiel em tudo;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>4)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Crescer em graça e conhecimento e dar muitos frutos;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>5)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Procurar o caminho da santidade;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>6)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Realizar a obra do Pai e proclamar o Evangelho</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>7)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Servir o seu próximo;</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>8)<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Aguardar em fidelidade e serviço a volta de Jesus Cristo.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Valorizar, antes de tudo, o Reino de Deus, não supõe jamais o descaso com as outras coisas. Em todo país ou reino, a família, o trabalho, os filhos, a saúde, o bem-estar, e boa educação e formação acadêmica, o entretenimento e tantas outras coisas são importantes para a qualidade do país ou do reino. No Reino de Deus é semelhante. Cuidando e valorizando as coisas de Deus, todas as outras estão já incluídas. Porém, com uma considerável diferença: enquanto aqui, corremos atrás da boa saúde, da boa educação, do bom trabalho, da comida, da bebida, das roupas, do lazer, etc. Mas no reino celestial seremos satisfeitos em tudo, pois receberemos com Cristo a Herança eterna.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Na carta aos colossenses, Paulo fala com os santos que foram chamados para a salvação para que esses dêem graças ao Pai que os fizeram “idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz” (Cl 1. 12). De fato, há uma herança eterna! Se há uma herança eterna prometida para os que estão em Cristo, há – também para esta vida – a certeza do cuidado e da provisão de Deus. Não importa o muito ou o pouco, Deus cuida daqueles que fazem parte do Reino. Citei agora a carta aos colossenses. Pois bem, veja que Paulo registra tal esperança pela herança dos santos, mas antes os convida a participarem efetivamente do Reino que a eles também foi oferecido por Deus (Cl 1. 9-11). O convite ao reino é um convite para uma nova postura em Cristo! O Reino pertence aos que foram perdoados e remidos pelo sangue de Cristo. Vir ao Reino implica numa vida santa, honesta, fortalecida e firmada em Cristo, digna, exemplar e em constante crescimento para a glória de Deus. O Reino é para os que estão com Cristo e Cristo é o sentido de nossa existência.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> Cristo é o sentido! É o perdão. Ele é a reconciliação pelo seu sangue com o Criador. Ele é a esperança nossa para vencer a morte. Ele venceu a nossa morte! Ele é a esperança da vida eterna! Seu Reino é eterno! Ele é quem faz com o homem creia que há um Deus que cuida de tudo e que, antes de tudo, há um Reino. Se há um Reino, há uma “nova cultura”, a saber, a cultura do Reino. Existindo uma “nova cultura”, há uma nova postura quando – por fé – se adere à mensagem do Reino. A saber, a mensagem do santo Evangelho.</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b> O convite, então, continua posto:</b></span></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b><br /></b></span></span>
<span style="color: #444444; font-family: Gentium Basic, Georgia, Times New Roman, Times, serif;"><span style="font-size: 20px; line-height: 28px;"><b>“Vinde a mim todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei [...]” (Mt 11: 28).</b></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="11060244_908500855858521_5891465300156334663_n" class="alignnone size-medium wp-image-89" height="267" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n.jpg?w=300&h=267" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="300" /></a></div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-25232720058410714852015-06-09T18:37:00.001-07:002015-06-09T18:37:18.479-07:00Estou em dívida!<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px;"><h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/06/gf33.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="gf33" class="alignnone size-full wp-image-195" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/06/gf33.jpg?w=700" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
(Por Gabriel Felipe M. Rocha)</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="color: #444444;">“</span><i><b>Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes</b></i><span style="color: #444444;">” (Rm 1.14)</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Bem, o contexto da frase acima é o seguinte: Paulo expressa um desejo em visitar alguns cristãos romanos a fim de edificá-los na fé, confortá-los e comunicar-lhes algum dom espiritual (Rm 1. 10-12). No v. 14, Paulo expõe o motivo de ir ter com eles e anunciá-los o Evangelho de Jesus Cristo: “<i>[…] eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes</i>” (1.14). E logo completa: “<i>estou pronto para também vos anunciar o Evangelho para vós que estais em Roma</i>” (v.15).</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A verdade do versículo 14 é esta: Paulo tinha o seu trabalho missionário em outras igrejas já conhecido pelos irmãos de Roma. No entanto, Paulo precisava passar também por lá. Ele cita gregos e “bárbaros” exatamente por isso: havia corrido a notícia de seu trabalho evangelístico em várias cidades gregas e também fora do contexto da Grécia. E o termo “bárbaro” era uma expressão pejorativa que dizia a respeito daqueles que não eram da cidadania romana e do contexto cultural de Roma.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Pois bem, o que quero destacar nesse contexto é o seguinte:</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Paulo expressou uma dívida de amor para com os romanos, uma vez que compartilhou amor e entrega pessoal aos irmãos gregos. Sua expressão de dívida era tão verdadeira que, certa vez disse: “ai de mim se não pregar o Evangelho…” (1 Cor. 9: 16).</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
No versículo 6, Paulo, portanto, diz:</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“<i>vocês também foram chamados para serdes de Cristo</i>”.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
E Paulo estava certo. Ele falava para um grupo de eleitos em Roma.</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b>O que quero trazer para o nosso contexto?</b></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b>1) </b><span style="color: #444444;">A igreja (que ali foi representada na pessoa de Paulo) tem hoje um trabalho estabelecido aos arredores no mundo. Contudo, sua missão não chegou ao fim. Ainda existe um povo grande para ser alcançado pela mensagem do Evangelho. Nós, que fomos alcançados pelo Evangelho e achados pela graça e misericórdia, temos uma dívida de amor para com aqueles que hão de ser chamados para o Evangelho (ao Senhor pertence a salvação!). Precisamos transgredir o nosso contexto! Precisamos ultrapassar fronteiras!</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b>2) </b><span style="color: #444444;">Não temos uma “dívida” com Deus, exatamente, pois nossa redenção foi por soberana generosidade e, por outro lado, jamais pagaríamos tal dívida, por isso Cristo pagou por nós. O que temos, de fato, é um convite à santidade e à fidelidade. Temos mesmo é uma dívida para com o próximo, pois a mesma generosidade que mirou minha vida deve ser compartilhada com o outro. Nesse sentido, sou devedor do meu próximo e minha dívida aumenta quando não compartilho daquilo que a mim foi confiado com amor, a saber, uma mensagem! Que mensagem? A do Evangelho! Como distribuir? Com a pregação e com gestos; com palavras e com exemplos; com intrepidez e com compaixão. Com intolerância ao pecado e com tolerância total ao pecador.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b>3) </b><span style="color: #444444;">Embora possa haver reclamação, apelação, difamação, afronta, ofensa, escárnios, perseguição, erro, intolerância, etc. (e muito disso tudo Paulo sofreu e a igreja primitiva também; assim como também falharam e erraram), a Igreja tem o seu trabalho, de alguma forma, reconhecido aos arredores do mundo. Por isso, nossa dívida se faz maior com aqueles que ainda não foram visitados, alimentados, acolhidos, vestidos, libertos, etc.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b>4) </b><span style="color: #444444;">Temos uma dívida com os sábios, pois, para os sábios, devemos dar bom testemunho e apresentar bem o fundamento de nossa fé. Aos genuínos sábios, devemos o nosso ouvido e a nossa atenção. Devemos apresentar aos demais sábios deste mundo, aos sábios da nossa igreja, aos sábios do Facebook, aos sábios blogueiros, aos sábios ateus, etc., os fundamentos e a racionalidade da nossa fé numa santa, boa e coerente teologia! De outro modo, devemos aos sábios o bom exemplo da humildade.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<b>5) </b><span style="color: #444444;">Devemos aos ignorantes:</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A) Devemos ao ignorante cujo termo diz respeito daquele (ou daquela) que não teve a oportunidade de formar-se e diplomar-se no mundo escolar e acadêmico. E, por isso, devemos a nossa compreensão, simplicidade, acessível exposição da mensagem do Evangelho, assim como devemos também o ensino.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
B) Devemos também ao ignorante que ignora intencionalmente algumas verdades do Evangelho por não querer ser confrontado; devemos ao ignorante que quer difamar e afrontar a fé alheia exigindo, ao mesmo tempo, respeito e tolerância; devemos ao ignorante que desconhece o real sentido da cruz; devemos ao ignorante que deturpa a sã teologia (ou a Sã Doutrina) para promover um “outro evangelho”; devemos ao ignorante religioso e legalista que, mesmo carregando o título de “evangélico” por décadas, ainda ignora a graça do Eterno, etc.</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Devemos!</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
O que dizer a esses, portanto?</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“[…] Estou pronto para vos anunciar o Evangelho” (v. 15)</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê […]” (v. 16);</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Por fim, amigos, nas palavras do Mestre: “[…] a ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm 13: 8).</div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #444444; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n1.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="11060244_908500855858521_5891465300156334663_n" class="alignnone size-medium wp-image-164" height="178" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n1.jpg?w=300&h=267" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="200" /></a></div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-29492726152624493632015-06-07T19:16:00.001-07:002015-06-08T01:51:54.616-07:00Por que sou presbiteriano?<div align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="color: #00b050; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Por Que Sou Presbiteriano? (1)</span></strong><span style="color: #00b050; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<strong><span style="color: #00b050; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></strong></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Leitura
Bíblica: Romanos 13:8-10, Marcos 2:18-22</strong><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“<b>Ninguém põe vinho novo em odres velhos...”</b>
(Marcos 2:22)<o:p></o:p></span></div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div style="border: none; line-height: 150%; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu,
Gabriel Felipe M. Rocha, casado com Bianca Skov e pai de Mariana Skov Rocha,
sou presbiteriano por alguns motivos. Quero falar disso, mas, antes, preciso explicar que o fato de dizer em uma postagem os "por quês" de ser presbiteriano não implica um orgulho denominacional, mas sim uma decisão que se tornou necessária.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Converti-me
pela mensagem do Evangelho em uma igreja neopentecostal denominada de “Igreja
Cristã Maranata”. Ali eu ouvi a mensagem do Evangelho e irresistivelmente eu me
converti a Cristo. Nutri por muito tempo um enorme apreço por essa igreja. No
entanto, eu também estudava a Escritura e me desenvolvi na área dos estudos
bíblicos. Bem, por muito tempo estive cego em relação a algumas coisas ali
dentro. Entretanto, eu tinha o meu Senhor e era a Ele que sempre procurei
agradar, mesmo praticando alguns enganos que a religiosidade (tão forte na
referida igreja) exigia. Todos os meus testemunhos e experiências foram com o
Deus da Palavra e não o “deus encaixado” de uma igreja tão sectária, cheia de
religiosos e fariseus que até hoje desconhecem a graça do Eterno Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os
estudos bíblicos foram suficientes para que eu percebesse alguns erros graves
dentro de um sistema religiosos cheio de máculas, engano, heresias e escândalos.
Num momento de maturidade, eu comecei a questionar algumas coisas. Bem, como em
toda igreja neopentecostal, que tem um líder supremo, que carrega um conjunto
dogmático impregnado de conceitos exclusivistas, que se baseia em uma “nova e
exclusiva revelação”, experimentalismos e pseudo “dons” (subjetivos) e que tem
uma cosmovisão do Evangelho bastante equivocada, não podia dar em outra: entrei
em atrito com algumas pessoas. Aliás, não se pode pensar dentro dessas igrejas.
<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">A
gota d’água veio na cidade de Santa Luzia –MG, quando estava já no processo que
eles chamam de “morte espiritual”, mas que para mim significou em vida e
avivamento. Antes de questionar abertamente alguns pontos doutrinários
amplamente subjetivos e exclusivos (o que caracteriza u sistema religioso
sectário), eu comecei a ter problemas com alguns religiosos ali dentro. Bem, eu
– em toda minha caminhada cristã dentro da referida denominação – nunca havia
me envolvido com nada grave (e louvo a Deus por isso) e nunca me envolvi com
escândalo algum. Certamente eu tive meus problemas como jovem, mas nunca
coloquei em minha “conta” problemas sérios. No entanto, em Santa Luzia conheci
pessoas boas, mas outras totalmente problemáticas. Tive uma péssima experiência,
por exemplo, com um famigerado, de má fama, com fama de “doido” até mesmo entre
os membros da igreja que </span><span style="line-height: 24px;">frequenta</span><span style="line-height: 150%;">. Cheio de escândalos nas costas e hoje com
sérios problemas familiares. Tive problema com um outro (da mesma laia) em uma igreja menor. Esse segundo chegou a dizer que não podemos falar da liderança da referida igreja porque "eles pagaram um preço por nós" (que heresia! Que desconhecimento da graça salvadora...). O mesmo desloucado chegou a afirmar que "a obra é o alimento". Isso, sem falar das tantas "revelações" que o mesmo apresentava nos cultos cheias de deduções humanas e que passavam no crivo questionável do 2x1 ou 3x0 da prática de bibliomancia. Tive que sofrer com a “fiscalização”, inveja e
astúcia dessas cobras por algum tempo. No entanto, as pessoas podem olhar para
mim e para minha família hoje e podem olhar para meu sucesso acadêmico e
perspectiva profissional e perceberem que a verdadeira e sadia fé, geralmente,
é acompanhada por favores do Altíssimo, o que gera um testemunho pessoal a ser
contado.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bem,
a coisa ficou séria, quando lá dentro resolvi falar mais abertamente sobre
minha fé bíblica e a refutar aquilo que entendia como engano. Como não se pode
pensar na referida seita e, tampouco, questionar o líder supremo e os supostos “dons
do presbitério”, fui perseguido. Reuni com pessoas em minha casa, logo
denunciaram: “ele quer abri uma igreja...”; “quer fazer um movimento...”, etc.
Ah! Rolos, fariseus e religiosos cegos! Quis somente reunir com irmãos que não
estavam se sentindo alimentados dentro de uma igreja, cuja pregação não passava
de uma devoção à “obra filha única” como os heréticos ali dentro amam dizer. Mas,
não demorou muito e eu – depois de um mês de oração com minha esposa – resolvi sair
e hoje somos presbiterianos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sobre a seita neopentecostal que frequentei, veja mais em: <o:p></o:p></span></b></div>
<div style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/da-graca-tendes-caido.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/da-graca-tendes-caido.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/serie-seitas-e-heresias-maranatismo.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/serie-seitas-e-heresias-maranatismo.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-2.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-2.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-3.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-3.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-4.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-4.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-5.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-5.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;"><a href="http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-6.html">http://palavraserio.blogspot.com.br/2015/01/parte-6.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Mas,
por que hoje sou presbiteriano?</b><o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um
ano antes de começar a questionar os enganos e algumas heresias da igreja
neopentecostal (Igreja Cristã Maranata), eu estava estudando sobre as doutrinas
da graça, quando conheci a fé reformada. A princípio, eu achei a doutrina
reformada bastante confrontadora, pois eu tinha a orientação arminiana (por
causa da I.C. Maranata) e, como todo bom arminiano, eu cria que o homem é quem
escolhe se quer ser salvo ou não, o homem resiste à vontade soberana de Deus,
que Jesus morreu por todos, mas todos não serão salvos e, portanto, seu
sacrifício foi insuficiente para salvar todos (se essa era a vontade divina),
etc. No entanto, fui estudando... Resolvi focar mais na leitura bíblica! </span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pronto! Não é que as doutrinas da fé reformada s encaixavam perfeitamente com a
hermenêutica bíblica completa? Percebi que a orientação calvinista era a que
melhor interpretava a Bíblia. Então passei a estudar mais sobre a igreja
presbiteriana, assim como outras tantas que confessam e fé reformada. A maioria
delas, assim como a presbiteriana, está fora do contexto de escândalos e têm
uma estrutura doutrinária sólida. Não era como na porta larga do
pentecostalismo e do neopentecostalismo. </span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vi pela primeira vez uma igreja que se baseia totalmente na Palavra e
prcebi o quanto eu era confrontado com a mensagem bíblica. Percebi que o avivamento se dava pela pregação
da Escritura e não por experimentalismos subjetivos. Entendi que os dons
espirituais existem numa aplicação bíblica e perfeita e tal aplicação se encaixava
bem com a hermenêutica bíblica. Percebi que o verdadeiro cessacionismo não
implicava na crença de que não existem os dons, mas na crença de que os dons
revelacionais não têm mais seu lugar na direção da igreja. E entendi que isso não
implicava dizer que eles não existem.</span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Tanto, que vi que em muitas igrejas
presbiterianas do Brasil (IPB) tem a confessionalidade dos dons carismáticos,
porém, sem ultrapassarem a centralidade da Escritura. Minha igreja mesmo
(Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte) é uma igreja que coloca em
prática e incentiva os dons espirituais. Contudo, a Bíblia é a base e não as
tantas e perigosas “revelações”. Entendi que o batismo infantil, na verdade em
nada difere da apresentação da criança e da consagração da mesma diante da
congregação e que a mesma criança será acompanhada pela igreja (o que não
acontece nunca na igreja onde eu estava) até a fase jovem onde fará a profissão
de fé pública (que é a mesma proposta objetiva do batismo). </span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Entendi que existe
o batismo adulto por aspersão, sendo que a Bíblia dá margens para três tipos de
batismos nas águas, sendo a proposta a mesma. Bem, entendi muita coisa. </span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, mantendo
o velho e sadio hábito de verificar na Escritura se essas coisas eram mesmo
assim. Diante disso, fiquei na presbiteriana e lá vivo aquilo que não vivia
antes, a saber, um Evangelho sem retoques humanos. Um Evangelho com ousadia! Um
Evangelho com Bíblia! Um Evangelho com frutos! Um Evangelho que confronta e nos
convida à santidade, pois a segurança de nossa eleição e salvação se atesta na
vida que é santa. Meu maior arrependimento em relação à igreja hoje é: não ter
saído a mais tempo de onde estava!<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Vejo
que alguns “meninos em teologia” que </span><span style="line-height: 24px;">frequentam</span><span style="line-height: 150%;"> a sinagoga neopentecostal que
um dia eu </span><span style="line-height: 24px;">frequentei</span><span style="line-height: 150%;"> (Igreja Cristã Maranata) estão tentando difamar a boa e
reconhecida imagem das Igrejas Presbiterianas do Brasil. Bem, esses fazem isso
para tentar colocar a IPB no mesmo patamar sujo e manchado de sua denominação.
Falam de "calvinolatria", mas se esquecem que a nossa centralidade e
fundamentação não é Calvino, mas sim a Palavra, sendo toda a nossa doutrina
justificada e passada pelo rigoroso crivo das Escrituras. Aliás, as igrejas
presbiterianas têm a Confissão de Fé de Westiminster como modelo pragmático de
fé, depois (bem depois) das Escrituras e não Calvino. Calvino foi um exemplar
teólogo. Foi um homem do seu referido século. Fez coisas naturais e comuns em
relação ao seu século. Foi um homem! Portanto, não temos o objetivo de defender
a santidade de J. Calvino, pois foi um homem... Contudo, Calvino não foi o
líder primaz e supremo das igrejas reformadas, ao contrário de algumas
lideranças torpes, manchadas e sem exemplos que não largam o “trono” de suas
denominações (mesmo cheios de escândalos em suas vidas). </span></span><br />
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Calvino não era dono
de igreja e nem “papa” de Genebra (aliás, respeitem a bela história de Genebra).
Alguns por aí, são donos da denominação e a interpretação doutrinária altamente
subjetiva desses é que compõe o contexto eclesiológico de seus grupos, como é o
caso da igreja onde </span><span style="line-height: 24px;">frequentei</span><span style="line-height: 150%;">. Grande parte do conjunto doutrinário da fé
reformada não veio de Calvino, mas sim de vários teólogos. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">Para esses, ser presbiteriano ou pertencer à fé reformada é "passar pela porta larga". Tolos! mal sabem eles que "porta larga" é o que eles vivem. Diante das sólidas doutrinas da graça, da eleição e diante da pregação expositiva das Escrituras, tem como estar em uma "porta larga"? Um Evangelho que confronta e que convida à santidade no verdeiro entendimento da graça pode ser chamado de porta larga? Ah! Já sei! É porque nós não nos prendemos em usos e costumes como eles. Não costumamos criar e inventar regras onde a Bíblia não não se posiciona. A Bíblia fala do pecado do excesso da bebida da mesma forma que fala do excesso da comida. Qual é o maior pecado em ambos os excessos? O excesso! Nos chamam de "liberais", mas creio que eles desconhecem o sentido de liberalismo. Não somos liberais. Apenas não somos fariseus cegos! Cremos na ação do Espírito Santo e na transformação de toda a vida humana (em todos os aspectos), sendo a interioridade humana a mais importante, pois a genuína </span><span style="line-height: 24px;">transformação</span><span style="line-height: 150%;"> e regeneração interior produz bons frutos no </span><span style="line-height: 24px;">exterior</span><span style="line-height: 150%;"> e tais frutos não é calça longa, sai, etc. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span>
<span style="line-height: 150%;">Portanto, falar dos
presbiterianos e de Calvino pela perspectiva pentecostal e neopentecostal é
aceitar a falácia... A falácia de quem não tem sequer bons exemplos para
dar....<o:p></o:p></span></span><br />
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vamos ao texto:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div style="border: none; line-height: 150%; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div align="center" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="color: #00b050; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;">Por Que Sou Presbiteriano? (2)</span></strong><span style="color: #00b050; font-size: 18.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não
sei dizer por que sou presbiteriano... Às vezes é o que se ouve em face da
dificuldade que o afanoso meio religioso tem para responder às questões que
ninguém ainda formulou...<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se hoje
eu pudesse ter certeza de algo isso seria que muito poucas pessoas acordaram
com essa pergunta em mente: “Porque ser presbiteriano?”<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estamos
diante de um momento interessante e crítico para as denominações religiosas
neste país. São elas um anacronismo, fenômeno emergido em uma outra situação
histórica particular e que agora necessita desaparecer? Ou, são elas de valor
permanente? Há alguma coisa no Presbiterianismo, Metodismo, Luteranismo que
justifique a necessidade de serem preservadas e merecerem celebração?<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não
sem propósito que trago este assunto.<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<h1 align="center" style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></h1>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com
muita alegria e honra sou presbiteriano! Sou presbiteriano porque esta
denominação está SOB AUTORIDADE DA BÍBLIA e não sob A AUTORIDADE DE UM LÍDER
HUMANO. II Pedro 4.16-21<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
que sou? Porque preciso pertencer a uma igreja que creia na SOBERANIA eterna de
Deus, antes de crer no poder falível da INSTITUIÇÃO humana. Prov. 20.24; 16.4<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou
presbiteriano pelo fato de que nesta igreja não dependo de minhas forças, nem de
sacrifícios pessoais, nem de meu livre arbítrio para ser salvo. Apenas sou alvo
da GRAÇA de Deus que me escolheu, justificou , regenerou, santificou e selou
para salvação eterna. João 10.27-29<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou
sim presbiteriano e porque não seria? Pois aqui, com muita alegria nos reunimos
não para negociar bênçãos com Deus, mas para adorar com alegria e gratidão pelo
fato de já sermos curados, abençoados e escolhidos por Deus! Rom. 839,39<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou
presbiteriano porque não aceito manipulação e coerção psicológica e emocional
sobre a formação e educação religiosa de meus filhos, e aqui a formação é
desenvolvida em quatro níveis essenciais ao ser humano, a saber: uma formação
biopsicossocial e espiritual. Prov. 22.6<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou
presbiteriano porque minha natureza exige de mim mesmo pertencer a uma igreja
que saiba de ONDE VEIO – ONDE ESTÁ E PARA ONDE VAI nossa denominação é herdeira
de 500 anos de história, onde olhamos para o passado e sabemos de onde viemos,
quando olhamos para o presente sabemos onde estamos e ao olharmos par ao futuro,
podes crer, sabemos para onde vamos. II Pd 9-13<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por
fim, sou presbiteriano porque sou um ser criado à imagem e semelhança de Deus,
para andar na LUZ – e por isto sou inteligente! A inteligência leva-me
necessariamente a escolher uma Denominação inteligente que promova a LUZ.
Denominação que seja iluminadora e construtora de seres iluminados, que buscam
valores eternos, onde jamais existirá espaço para ações inibidoras e
alienadoras na formação e desenvolvimento integral do ser humano. Gen. 4.26; I
João 4.5-7<o:p></o:p></span></div>
<div style="line-height: 150%;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 18.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 1.5pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></span><span style="color: #00b050; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt; letter-spacing: 1.5pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 3; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="6899819491860016306"></a><b><span style="color: #00b050; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: #00b050; text-decoration: none; text-underline: none;">O QUE É, DE
FATO, SER UM PRESBITERIANO</span>?<o:p></o:p></span></b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é o presbiterianismo? O que
é uma Igreja Presbiteriana? Por que sou presbiteriano? Será que sou
presbiteriano? O que é ser presbiteriano? Estas são as perguntas que precisamos
responder para começarmos a entender a nossa igreja, a nossa doutrina e a nossa
liturgia.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
É triste notar que muitos membros de nossas igrejas não conhecem o tesouro que
possuem; e assim, acham que o cobre reluz mais que o ouro. O presbiterianismo é
um ramo do cristianismo que tem muito a nos oferecer no entendimento correto
das Escrituras. O presbiterianismo é “uma forma diferenciada de
cristianismo”[1], esta é uma declaração inegável a ponto de um pastor tecer
palavras similares ao dizer: “Quem conhece o presbiterianismo, não sai
dele”[2].<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
Conheço muitas pessoas que são presbiterianas desde a sua infância - são
presbiterianos por tradição. Conheço outras que se tornaram presbiterianas -
saíram de suas igrejas e vieram para a Igreja Presbiteriana; o curioso é que
muitas vieram por questões de doutrina, outros por afinidade, outros por
julgarem ser esta a igreja dos intelectuais e coisas do tipo. Todavia,
existe um terceiro grupo de pessoas que são presbiterianas que são aquelas que
foram convertidas através da pregação de algum pastor presbiteriano e decidiram
fazer parte desta igreja. Em qual tipo de pessoa você se encaixa? Deixe-me
ajudá-lo a saber que tipo de presbiteriano você é!<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">I - O QUE
SIGNIFICA SER PRESBITERIANO:</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois de
olharmos negativamente a questão, vejamos ela de forma positiva, ou seja, o que
de fato significa ser presbiteriano?<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2.1 -
Compreender e aceitar o governo da Igreja.</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Você já
se perguntou por que a Igreja se chama presbiteriana? A resposta está ligada a
quem dirige e governa a Igreja. Alguém já deve ter perguntado a você “quem
manda na sua igreja?” E talvez a resposta que tenha saído de sua boca tenha
sido “o pastor”, mas esta resposta não toda a verdade. A questão que lidamos é
quem deve governar a Igreja. Três propostas são oferecidas pela história da
Igreja:<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1 - O Bispo = o Sistema Episcopal
diz que o bispo que não é eleito pela igreja deve ter a primazia nas decisões
referentes à Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1 -
O povo = O sistema Congregacional ou Independente, todo o povo governa e manda
na igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2 -
Os Presbíteros = O sistema presbiteriano diz que alguns governam sobre todos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O sistema episcopal diz que o
bispo e maior que o presbítero, todavia, a Escritura nos ensina que essa
distinção não é verdadeira: Atos. 20.17,28.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Note:</span></u></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> De
mileto mandou chamar os “<i>Presbíteros de Éfeso</i>” (vs.17) - observem o
termo plural na Igreja local deve haver mais de um presbítero; esses <i>presbíteros</i> são
chamados de<i>bispos</i> (supervisores) e que possuem a função de <i>pastorear
o rebanho de Deus</i> (vs.28).<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A) A
Igreja do Novo Testamento era governada por presbíteros (Atos 11.30).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">B) A
Igreja do Novo Testamento promovia eleição de vários presbíteros para uma mesma
igreja (Atos 14.23)<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">C) Problemas
em uma igreja local deveriam ser resolvidom em concílio de presbíteros (Atos
15.2,4,6,22,23)<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">D) As
decisões destes presbíteros devem ser acatadas (Atos.16.4).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">E) Existem
dois tipos de presbíteros: 1) os regentes; 2) os docentes (1 Timóteo 5.17).<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2.2 -
Compreender e aceitar a doutrina da Igreja.</span></i></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></i></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A nossa
doutrina é um dos pontos que mais nos cativam dentro da igreja presbiteriana. O
nosso sistema de doutrinas é conhecido na história como <i>sistema
reformado de doutrinas ou Calvinismo.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
A igreja presbiteriana é uma igreja reformada que nasceu na reforma protestante
na cidade genebra e na Escócia. Em Genebra o seu líder foi João Calvino e na
Escócia o seu líder foi João Knox. Posteriormente a doutrina da Igreja
Presbiteriana ficou conhecida como<i>Teologia Reformada </i> ou <i>Teologia
Calvinista</i>. Que podem ser estruturadas em cinco pontos. Nós iremos
ver um após o outro.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">II - O
PRESBITERIANISMO E TOTAL DEPREVAÇÃO DO HOMEM - O PRIMEIRO PONTO DO CALVINISMO.</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2.1 <i>- <b>o
que significa a depravação total do homem?</b></i><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i><b><br /></b></i></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A nossa Confissão de Fé declara o
seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“II. Por este pecado eles
decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus, e assim se tornaram
mortos em pecado e inteiramente corrompidos em todas as suas faculdades e
partes do corpo e da alma. IV. Desta corrupção original pela qual ficamos
totalmente indispostos, adversos a todo o bem e inteiramente inclinados a todo
o mal, é que procedem todas as transgressões atuais. ”[3]<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: 17.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esta
depravação inclui todo o ser humano seu coração tornou-se maligno,
perverso e incapaz de fazer o bem para a sua salvação.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2.2 - <b><i>A
Depravação Total segundo a Bíblia:</i></b><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: 17.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Nós como
crentes bíblicos ensinamos que o homem não possui livre-arbítrio. Há igrejas
que defendem que o homem é livre para escolher ir para o céu; todavia, a Bíblia
nos ensina algo totalmente contrário a isso. Vejamos:<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: 17.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">1) <b><i>Desde
a queda de Adão no Éden o homem possui uma natureza pecaminosa e morreu em seus
pecados, por isso, é incapaz de fazer o que é bom.</i></b> A Bíblia ensina
de forma clara: Gn.2.17 - “no dia em comerdes <b><i>certamente morrerás”</i></b> um
morto tem vontade livre? Pode escolher alguma coisa?. Agora observe o texto de
Efésios 2.1-3: este texto nos mostra que o pecador está “morto em delitos
e pecados”, sendo “objeto da ira de Deus” que precisa ser
vivificado por Deus, e isso só ocorre pela graça soberana do Senhor (vs.8-10).
Seguindo para o salmo 51.5 e 58.3 vemos o que é o homem desde o ventre materno;
o homem precisa ser nascido do alto - dos céus (João 3.1,3) porque encontra-se
morto em seus pecados.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2) <b><i>Sendo
decaídos, o coração e a mente do homem são pecaminosos:</i></b> O
profeta Jeremias declara isso de forma clara no capítulo 17.9. Aqui vemos que o
coração do homem é “desesperadamente corrupto” é enganoso e completamente
corrompido pelo pecado. Ninguém pode sondar a si mesmo, a menos que Deus o faça
soberanamente (vs.10). Em Efésios 4.17-19 somos introduzidos ao conceito
de que a queda e o pecado afetaram todas as constituições do homem sua mente e
seu coração estão entenebrecidos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">3) <b><i>Esta
depravação torna o homem em escravo do pecado:</i></b> Jesus declarou isso
de forma categórica em Jo.8.34,44; em 2 Timóteo 2.25-26 temos uma
descrição desta prisão que homem tem em pecado, ele não possui nenhum
livre-arbítrio para se libertar do pecado que sempre está em sua natureza.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">4) <b><i>Os
homens em pecados entregues a si mesmos são incapazes de fazer o bem, logo
a livre vontade é uma ilusão:</i></b> O profeta Jeremias diz
exatamente isso em 13.23 e Mateus ensina que homem não pode mudar sua própria natureza
no capítulo 7.16-18.<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ver
também: Por que sou presbiteriano (em oito tópicos)<o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-1-parte-por.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-1-parte-por.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-2-parte-por.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-2-parte-por.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-3-parte-por.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-3-parte-por.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-4-parte-por.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-4-parte-por.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-5-parte-por.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-5-parte-por.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/vi-por-suas-doutrinas-o.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/vi-por-suas-doutrinas-o.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/vii-por-sua-generosidade-o.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/vii-por-sua-generosidade-o.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-8-parte.html">http://revlaudemirobarros.blogspot.com.br/2009/03/por-que-sou-presbiteriano-8-parte.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Comentários e
textos de:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Prof. João Ricardo
Ferreira de França.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="line-height: 150%;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-weight: bold;">John M. Buchanan</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: EN-US;"><o:p></o:p></span></div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-121762128677608422015-06-07T17:18:00.001-07:002015-06-07T17:18:46.848-07:00Uma exegese de 1 Timóteo 4:10<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 0.67em; text-align: center;">
Uma exegese de 1 Timóteo 4:10</h1>
<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“Pois para isto é que trabalhamos e lutamos, porque temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos que creem.” (I Timóteo 4.10)</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Em I Timóteo 4.10, Paulo está exortando Timóteo que a sã doutrina e a piedade persistente deveriam ser o impulso de nossa vida por causa da esperança do Deus vivo — nesta era e na por vir. Nós deveríamos estar confiantes em nossos credos e ética por causa da certeza da salvação. Paulo introduz o verso 10 com o indicador inferencial eis touto gar (pois para isto), seguido pela conjunção hoti (porque), que destaca seu ponto principal: “temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o salvador de todos os homens, especialmente dos que creem.” Seu ponto principal é corroborado pelo seu uso do tempo perfeito ēlpikamen (temos posto a nossa esperança), que define esta ação. É interessante que o único outro exemplo de um tempo perfeito nesta seção imediata é encontrada no verso 6:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, nutrido pelas palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido (parēkolouthēkas)” – I Tm 4.6</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Este é um termo incomum no novo testamento, usado apenas quatro vezes (Mc 16.17; Lc 1.3; I Tm 4.6; II Tm 3.10). No contexto de seguir uma crença ou prática, este termo significa “prestar atenção especial, seguir fielmente.” Em outras palavras, para Paulo, seguir a sã doutrina não é sobre uma afirmação estática das declarações credais em papel — é uma ativa, consciente e envolvida adaptação. (Paulo não teria nada a ver com uma “declaração de fé” ambígua de igreja!)</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
De volta ao verso 10. Na próxima declaração, o que se entende por “que é o salvador de todos os homens, especialmente dos que creem”?</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Muitos crentes modernos leem isto com a hipótese de que Cristo veio a terra com a intenção de morrer por cada indivíduo que já viveu; por isso, “que é o salvador de todos os homens”. Mas só aqueles que creem terão sua expiação aplicada aos seus pecados; por isso, “especialmente os que creem.” Portanto, muitos leitores modernos, especialmente arminianos, acreditam que este verso mina qualquer noção de redenção particular e eleição, que é afirmada na teologia reformada.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Porém, nós deveríamos examinar mais que uma leitura prima facie deste verso e fazer a nós mesmos algumas perguntas. Há uma conexão teológica entre “o Deus vivo” e seu qualificador “que é o salvador de todos os homens”? O que “todos os homens” significa aqui para Paulo? Significa todas as pessoas sem exceção ou distinção? E mais importante, como Deus pode ser o salvador daqueles que não creem? Ou há algum outro elemento que tem escapado à nossa atenção?</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Uma leitura universalista deveria ser excluída desde que contraditaria o ensino inequívoco de Paulo em seu corpus de que muitos perecerão eternamente.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Depois, a interpretação arminiana lê demais nesta declaração, “salvador de todos os homens”, com duas suposições: (1) que o termo “salvador” deve significar “possível salvador” e (2) ele denota “cada pessoa individual.”</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Mas se Cristo morreu por todos os pecados, então não há base para ele punir ou condenar qualquer pecador para a perdição; fazendo assim do arminiano um universalista inconsistente. Que base há para punir o mesmo pecado duas vezes: na cruz e no pecador. Não há nenhuma.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Além disso, o contexto aqui não afirma o que Paulo quer dizer por “todos os homens”. Ele poderia se referir a cada pessoa individual, ou ele poderia se referir a todos os tipos de homens. Mais cedo nesta mesma epístola, no contexto similar de salvação e todos os homens, Paulo deixa claro que ele está se referindo a “todos os tipos de homens”, não cada pessoa individual que já viveu no planeta terra.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Alguns intérpretes tem sugerido que Deus é o “salvador de todos os homens” em um sentido físico-preservador — se você quiser, um salvador de graça comum.” Então ele é um salvador espiritual, especialmente daqueles que creem.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Esta é uma interpretação improvável uma vez que não há nada neste contexto onde Paulo define “salvador” nestas duas formas diferentes. E mais, o v. 8b fornece um contexto soteriológico, “da vida presente e da que há de vir.” E no v. 10 a leitura natural é que Paulo usa o mesmo significado para “salvador” pela humanidade em geral, e crentes em particular.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A interpretação mais plausível deste verso é o que eu chamo de interpretação exclusivismo-monoteístico. O que Paulo está dizendo é que Deus (e por extensão Cristo como redentor) é o único salvador real no mundo, portanto a humanidade não pode encontrar outro salvador competindo fora do Deus vivo. Eles não têm outro salvador para o qual tornar.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Não é por equívoco que a frase “Deus vivo”, um termo que sugere monoteísmo está conectado com este verso. Esta frase é frequentemente encontrada no contexto de politeísmo (At 14.15; I Ts 1.9; Js 3.10; I Sm 17.26, 36; II Rs 19.4). Desde que há um único Deus que é vivo, há somente um salvador para a humanidade abraçar.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Também, nesta mesma epístola Paulo faz uma declaração exclusiva parecida que há um mediador da salvação para humanidade: “pois há um só Deus e mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus homem” (I Tm 2.5). Aqui Paulo conecta isto com a verdade do “único Deus” com apenas um mediador, antecipando o que ele diz dois capítulos depois.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Além disso, isto é similar a declaração exclusiva de Jesus:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“E disse Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao pai senão por mim” (João 14.6)</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
E na mesma linha, Pedro proclama:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.” (Atos 4.12).</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Para toda a humanidade só há um caminho, verdade, vida, pai, nome, mediador e salvador— especialmente dos que creem.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Finalmente, eu quero concluir com outra interpretação que é convincente. O termo para “especialmente” é malista. George W. Knight III argumenta que este termo aqui deveria ser traduzido “isto é”, funcionando assim como a explicação ou maior esclarecimento da frase anterior. A tradução seria como se segue: “que é o salvador de todos os homens, isto é, dos que creem.” Então esta interpretação não vê “aqueles que creem” como um subconjunto de “todos os homens”; em vez disso, “os que creem” identifica quem são “todos os homens”. Ele escreve:</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“A frase [malista pistōn, “especialmente os que creem”] contém a mesma qualificação que Paulo e o NT sempre colocam para receber a salvação de Deus, isto é, “confiar” em Deus como o único salvador. Absoluto [pistōn] como usado aqui e em outro lugar no NT refere-se àqueles que creem em Cristo, isto é, os crentes… malista geralmente tem sido traduzido como “especialmente” e considerado como de alguma forma distinguindo aquilo que o segue daquilo que vem antes dele. Skeat [“especialmente os pergaminhos”] argumenta de forma persuasiva que [malista] em alguns casos (II Tm 4.13; Tt 1.10, 11; e aqui) deveriam ser entendidos como fornecendo uma melhor definição ou identificação daquilo que o precede e assim o traduz pelas palavras “isto é”. Ele cita vários exemplos das letras de papiro que pareceriam requerer este sentido e que em seus casos particulares excluiriam o sentido alternativo contrário. Se sua proposta estiver correta aqui, o que parece mais adequado, então a frase [malista pistōn] deveria ser traduzida como “isto é, os crentes”. Este entendimento também está em linha com a afirmação de Paulo de que todos os tipos e condições de homens estão em Cristo (mesmo às vezes usando [pantes]) e com sua insistência naqueles contextos que todos estão em Cristo e têm salvação pela fé (cf. Gl 3.26-28).” NIGTC, The Pastoral Epistles, 203–4.</div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-10944059447310693732015-06-07T17:14:00.005-07:002015-06-07T17:14:59.136-07:00Desmistificando o conceito de fé e profecias do neopentecostalismo<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; line-height: 28px;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 0.67em; text-align: center;">
<span style="font-size: small;">Desmistificando o conceito de fé e profecias do neopentecostalismo</span></h1>
<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px; text-align: center;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
2.4 TAMANHO DA FÉ</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Em Mateus 13:32, Jesus diz que o reino de Deus é semelhante a uma semente de mostarda, que, apesar de pequena se transforma em uma grande árvore. Olhando essa passagem o ensino de Jesus fica mais claro: o reino de Deus parecia ser insignificante, mas assim como a semente de mostarda cresce e se transforma em uma planta que pode atingir 3 metros de altura, assim aconteceria com o reino de Cristo. Há 5 passagens onde Jesus cita o grão de mostarda, 3 delas são uma comparação com o reino e 2 com fé, mas em nenhuma delas existe a palavra “tamanho”.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Apesar de algumas traduções trazerem “tamanho do grão de mostarda” (NVI e NTLH), a Bíblia não diz que a nossa fé tem que ter tamanho, muito menos compara o tamanho da fé com o tamanho da mostarda. Tanto o texto de Lucas 17:6, quanto a de Mateus 17:20 no Grego (o idioma em que foram escritas) trazem o seguinte:<br style="box-sizing: border-box;" />ει (Se) ειχετε (tiverdes) πιστιν (fé) ως (como) κοκκον (grão) σιναπεως (mostarda).<br style="box-sizing: border-box;" />Se tiverdes fé como grão de mostarda.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Nas passagens sobre fé Jesus comparou o próprio grão de mostarda com a fé, não o tamanho dele. Jesus estava ensinando sobre a semelhança da fé e uma pequena semente. A semente parece pequena, parece pouca coisa, mas é só disso que precisamos para plantar e assim é a nossa fé!<br style="box-sizing: border-box;" />Os discípulos pediram a Jesus para que Ele aumentasse a fé deles. Jesus dá uma resposta que deixa claro a irrelevância do tamanho da fé. Ele usa como exemplo comparativo uma pequena semente de mostarda. O poder da operação do milagre não está na fé, mas em quem a fé é depositada: Deus! Você pode ter uma fé do tamanho de um caroço de abacate; mas, se a sua fé está firmada no saci-pererê, ela não valerá de nada! Não terá efeito, porque o saci-pererê nada pode fazer por você. Se a sua pequenina fé, tão pequena quando um grão de mostarda, está firmada no Deus vivo, a história é outra. Deus tem poder para operar o milagre independente de sua fé. Vou repetir: Quem opera o milagre é Ele, não a sua fé! (André R. Fonseca) [1]</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
É comum vermos pessoas dizendo que estão orando com muita fé, enquanto na verdade estão apenas pedindo com muita vontade. Ao invés de pedirem pela vontade de Deus, imploram ao vento que suas vontades sejam satisfeitas. Afinal, orar com muita vontade é orar com fé? Isso nos leva ao próximo item.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
2.5 ORAR COM FÉ</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A Bíblia diz que a oração eficaz é a oração feita com fé. Mas o que é orar com fé?</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Irmão, não confunda fé com pensamento positivo. Pensar positivo é algo ótimo, aliás, otimismo é ótimo! Mas isso no máximo é sobre esperança e não sobre fé. Orar com otimismo não é orar com fé! Na verdade o otimismo confundido com fé é algo muito prejudicial à vida de um cristão, isso se chama Confissão Positiva e é uma confusão antibíblica que vamos falar um pouco mais à frente, mas grave essa expressão e pesquise melhor sobre ela quando puder. Continuando:<br style="box-sizing: border-box;" />Deus requer fé da parte dos que oram (Hb 3:12; 11:6; Jer 29:12-14; Tg 1:5-8; 5:15). Esta fé é uma simples confiança de que Deus existe, que ele nos aceitou plenamente em Cristo e que é poderoso para nos dar aquilo que pedimos, ou então, nos dar muito mais do que imaginamos (Hb 4:14-16). Orar com fé é trazer diante de Deus nossas necessidades e descansar nele, confiantes que ele responderá de acordo com o que for melhor para nós (1 Jo 5:14-15). Orar com fé não significa determinar a Deus que cumpra nossos pedidos, ou decretar, como se a oração tivesse um poder próprio, que estes pedidos aconteçam. Orações não geram realidades espirituais e nem engravidam a história. É Deus quem ouve as orações e é Ele quem decide se vai respondê-las ou não, e isto de acordo com sua vontade e propósito de sempre nos fazer bem. (Rev. Augustus Nicodemus Lopes).[2]</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A fé que a oração precisa ter está tão somente relacionada ao poder e à vontade do Pai, jamais ao desejo do coração do homem, independente de ser um desejo bom ou ruim. Ou seja, quando a Bíblia fala sobre orar com fé, ela está dizendo que a oração deve ser fundamentada no alcance do poder de Deus, mas não está dizendo que essa oração vai obrigar Deus te obedecer. Portanto, oremos com fé no poder de Deus e esperança de que Ele nos conceda a graça que precisamos!</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A oração não muda as coisas, Deus é que muda as coisas através da oração. É nisso que você precisa crer: que Deus pode mudar as coisas conforme Ele deseje. Assim como a Graça é o meio pelo qual somos salvos, a oração é o meio pelo qual Deus opera certas bênçãos, e ambos os meios são eficazes mediante a fé.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Já sabemos que: 1) nossas palavras não tem poder especial; 2) gritar frases de efeito como “eu determino” ou “eu tomo posse” não tem força espiritual; 3) repetir as frases é vão; 4) pensar positivo não é ter fé; 5) orar com muita vontade de ser atendido não é orar com fé. Falta falarmos sobre profetizar.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
2.6 PROFETIZAR</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
O que é profetizar? Será que estamos profetizando quando declaramos algo com vontade, desejo e força ou será que esse é um entendimento equivocado sobre profecia? Estamos levando em conta o que Deus disse sobre “profetizar falsamente em meu nome”?</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
A ideia de profetizar as coisas que queremos ao invés de batalhar por elas ou de simplesmente orar é algo tentador, mas antes vamos ler algumas passagens bíblicas para ponderarmos a respeito:<br style="box-sizing: border-box;" />• “Eu não os enviei!”, declara o Senhor. “Eles profetizam mentiras em meu nome. Por isso, eu banirei vocês, e vocês perecerão juntamente com os profetas que lhes estão profetizando”. Jeremias 27:15<br style="box-sizing: border-box;" />• Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?’ Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o mal! (Mateus 7:22-23)<br style="box-sizing: border-box;" />• Pois tais homens são falsos apóstolos, obreiros enganosos, fingindo-se apóstolos de Cristo. Isso não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. Portanto, não é surpresa que os seus servos finjam ser servos da justiça. O fim deles será o que as suas ações merecem. (2 Coríntios 11:13-15)<br style="box-sizing: border-box;" />• Mas o profeta que ousar falar em meu nome alguma coisa que não lhe ordenei, ou que falar em nome de outros deuses, terá que ser morto”. Mas vocês perguntem a si mesmos: “Como saberemos se uma mensagem não vem do Senhor?” Se o que o profeta proclamar em nome do Senhor não acontecer nem se cumprir, essa mensagem não vem do Senhor. Aquele profeta falou com presunção. Não tenham medo dele.(Deuteronômio 18:20-22)</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Por favor, me diga que leu com atenção esses versículos! Se não leu direito, leia-os novamente, amado!</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Se você vive dizendo “eu profetizo” sempre que quer muito alguma coisa, me diga: o que você profetiza sempre se cumpre? Pense comigo, se alguma vez na vida você já profetizou algo que não se cumpriu com exatidão, você nessa situação foi um falso profeta. A Bíblia declara que quem profetiza falsamente merece a morte. Isso é muito sério. Se for seu caso, se arrependa e peça perdão ao nosso Deus, pois ele é fiel e justo para perdoar pecados.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Se você lê as passagens bíblicas sobre os profetas e pensa que tudo acontecia pela força da palavra deles, você está muito enganado.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Quando um profeta fala algo em nome de Deus, só pode ser duas coisas: 1) Ordem direta de Deus (palavras que o próprio Deus o mandou dizer); 2) Mentira do falso profeta (vontades do coração do homem);</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Quando lemos uma profecia nas Escrituras, sabemos que cada palavra que o profeta falava tinha de proceder de Deus, ou ele seria um falso profeta (Nm 22:38; Dt 18:18-20; Jr 1:9; 14:14; 23:16-22; 29:31,32; Ez 2:7; 13:1-16). Alguns leem a passagens como 1 Reis 17:1 e não compreendem o texto, acham que o poder está na palavra do profeta ao invés da profecia ser um simples comunicado de Deus pela boca de um homem. Veja a passagem que mais confundem: “Vive o SENHOR Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra” (1 Reis 17:1).</div>
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Será que Elias tinha poder? Eram realmente as palavras dele que compunham uma profecia e que dava valor espiritual a ela? Vamos ler uma outra passagem de uma ocasião que ocorreu depois dessa e ver como as profecias aconteciam e de onde vinha realmente o poder e a decisão, atenção ao meu grifo:</div>
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“O SENHOR Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, manifeste-se hoje que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que conforme a tua Palavra fiz todas estas coisas” (1 Reis 18:36).</div>
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Se até Elias afirmou que tudo que profetizava era conforme o que Deus o orientava diretamente, imagine só nós, meros humanos, achando que profetizamos o que queremos. Elias sempre agiu em conformidade com a ordem direta de Deus, não com pensamento positivo. Desejar não é profetizar. O fato de você usar a palavra “profetizo” numa frase não faz de você um profeta e muito menos faz da sua prece uma profecia. Isso no máximo, como já vimos, seria uma falsa profecia e faria de você um falso profeta. Tenhamos temor de Deus.</div>
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Talvez não seja seu caso, mas sabemos que muitos mal-intencionados se trajam de pastores com palavras de vitória e satisfação pessoal pra falar em nome de Deus, que eles não conhecem e que não os reconhecerá no Dia do Juízo (Mateus 7:22). A Bíblia ainda diz que falsos profetas fariam sinais e maravilhas enganando até os eleitos se possível! Se não acredita, leia Mateus 24:24.</div>
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Algumas pessoas talvez não acreditem mesmo nisso, pois hoje é algo tão frequente que parece não as incomodar. Será que a igreja está se acostumando com falsas profecias? As falsas profecias dão consolo momentâneo e com os dias as pessoas se esquecem delas, mas mesmo quando se lembram e percebem que foi uma falsa profecia, as pessoas não se manifestam mais!</div>
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Jamais aceite uma profecia que tenha origem na vontade humana. Profetizar não é declarar “em nome de Jesus” algo que Ele não disse (2 Pedro 1:21). Se o povo de Deus começasse ler mais a Bíblia veria o que realmente Deus está te dizendo e jamais ficaria sem resposta!</div>
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A fonte de toda profecia verdadeira na história nunca foi a decisão ou desejo do homem a respeito do que ele queria, mas os desígnios do próprio Deus.</div>
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Profecia a esmo, jogada ao vento não é profecia! As profecias bíblicas são específicas, e não o que normalmente vemos por aí! Querem ver profecias? Leiam as suas Bíblias, encham a cabeça com o Evangelho, se saturem de Cristo, e depois (se é que vão precisar) pensem em profecias extrabíblicas. (Jackson Jacques).[3]</div>
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“Quer ser um profeta de Deus? Cave a fundo as Escrituras Sagradas e proclame fielmente a mensagem de Deus!” (Roberto de Carvalho). [4]</div>
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2.7 CURAS E MILAGRES</div>
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Poderia escrever vastamente sobre esse assunto, mas o livro não é sobre isso, então vou fazer considerações básicas e óbvias a partir dos itens anteriores.</div>
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Profetizar, decretar, determinar ou ordenar uma cura é uma das formas de percebemos que não temos realmente nenhuma autoridade espiritual que não venha da decisão e vontade de Deus. Quando uma pessoa não é curada em sua igreja, mesmo com várias pessoas tendo “profetizado” a cura ou “determinado” e “tomado posse”, o que você pensa ter sido o problema? O cristão que não tem uma boa compreensão da Palavra sempre clamará pela bênção da forma errada, como se Deus tivesse alguma obrigação para com ele, mas quando não receber a bênção, vai sempre procurar um motivo para justificar essa espécie de derrota. Há cristãos que oram pensando de uma forma e depois se justificam de outra. Oram exigindo, mas ao não receberem, arranjam desculpas ao invés de se voltarem para a Bíblia e ver o que exatamente ela diz e quais são as promessas legítimas de Deus para nós.</div>
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Afinal, podemos orar por cura? Sim, devemos! A oração é um meio pelo qual Deus concede misericórdia mediante a fé de quem ora. Então fica a dúvida: por que a maioria das curas não acontece, mesmo com muita oração? Por que essa dúvida sempre aparece na mente do cristão, se a Bíblia tem tantas evidências claras? Será que esquecemos que Deus disse a Paulo que a Sua Graça lhe era suficiente depois dele orar para que Deus lhe tirasse um espinho na carne? Se não estiver nos planos de Deus, a cura não vem e pronto. Não sabemos os propósitos do Senhor. Eliseu, ainda depois de morto, ressuscitou um homem que caiu em cima de seu corpo! É lindo isso, mas parece que ninguém percebe o texto anterior que fala que Eliseu morreu de doença (2 Rs 13:14).</div>
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Vemos também o amigo de Paulo, que andava por todo canto com ele, vendo curas e talvez até as ministrando junto com o apóstolo (2 Tm 4:20 / 2 Co 12:9), no entanto, também não recebeu e obviamente eles tinham fé, ainda mais que nós hoje. Cristo orou “Pai não seja a minha, mas a tua vontade” (Lc 22:42); Paulo pediu cura e, quando não recebeu, conformou-se e glorificou a Deus, entendendo que o problema era exatamente para mantê-lo forte em Deus (2 Co 12:9).</div>
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Veja esse outra passagem: “Não bebas mais água só, mas usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades.” (1 Timóteo 5:23)</div>
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É um claro exemplo bíblico para nós de que muitos não serão curados, mas ainda assim alguns lobos, falsos mestres que saqueiam a noiva de Cristo, continuarão dizendo que todo cristão deve ser curado, e quando a cura não vem, logo colocam a culpa na falta de fé do doente. Poderiam dizer isso de Paulo, Timóteo e Eliseu?</div>
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Alguns maus ministros ensinam “exigir, determinar, decretar e ordenar a bênção”, enquanto a Jesus, Paulo, Tiago e todo o restante da Bíblia ensinam a pedir. A Bíblia mostra ainda alguns casos em que a pessoa curada nem fé exercia! O cego do tanque de Betesda foi curado por Jesus sem ter fé e sem ao menos conhecê-lo; leia João 5: 8-13.</div>
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O cristão deve buscar em Deus a cura, deve clamar pelas bênçãos do Pai, deve perseverar, assim como Davi, homem segundo oração de Deus (Atos 13:22) e assim também compreender que o milagre que tanto queremos, mesmo clamando com persistência, pode não acontecer, pois em 2 Samuel 12 vemos o drama do rei Davi que clamou em jejum durante dias para que Deus curasse seu filho recém nascido, mas a cura não veio e a criança morreu.</div>
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O pastor Lécio Contu escreveu: “Deus não é o gênio da lâmpada, não somos o Aladim e oração não é magia!” [5]</div>
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Podemos orar por milagres, claro! Mas não podemos ignorar fatos que sabemos sobre profetas, apóstolos e outros homens santos da Bíblia; não podemos ser egocêntricos, achando que os planos de Deus estão baseados em nossos caprichos; não faz sentido ter tanto orgulho a ponto de pensar que Deus está em dívida e tem dia marcado pra se apresentar prontamente a curar e tampouco devemos deixar falsos profetas enganarem irmãos fracos na fé e no conhecimento, que são “levados em roda por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” (Efésios 4:14).</div>
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Há curas, há milagres, jamais desacredite! Mas os milagres são pra exaltar o nome de Deus, não pra fazer nossa vontade. É por isso que Cristo orientou na oração do Pai Nosso: “Seja feita a Sua vontade.” Se é no Deus da Bíblia que nós acreditamos, então devemos, sim, pedir por cura, mas assim como na Bíblia, a cura pode não vir, ainda assim glorificaremos ao Deus de João 3:16, Romanos 3:24, Efésios 1:5, Romanos 5:8 e 1 João 4:16. Amém!</div>
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SOBRE FÉ</div>
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A fé não é um sentimento ou uma sensação. Ter fé não consiste em esperar, mas em ter fundamento para o que se espera. Ter fé é crer confiantemente que Deus é poderoso para intervir a seu favor.</div>
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A fé cristã é confundida por alguns com convencimento mental: “eu estou convencido disto, logo Deus está obrigado a agir”. Isso pode até ser fé em si próprio, mas não em Deus, não nas promessas, não na Sagrada Escritura. É preciso salientar que a fé cristã não está em insistir com Deus em nossos desejos pessoais, mas clamar a Ele que cumpra em nós Sua vontade.</div>
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Um dos enganos que as pessoas têm atualmente é colocar fé na fé e não fé em Deus. Fé é confiar em Deus, no Seu poder e na Sua vontade e não em nossa própria capacidade de confiar em Deus. Orar com fé não é orar com poder, é orar confiante no poder de Deus. (Vinicius Musselmann).[6]</div>
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Alguém irá perguntar: mas fé não é a certeza daquilo que nós esperamos?</div>
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Fé não é só isso. Isso é uma característica da fé. O versículo é uma descrição sobre quem tem fé e não um conceito sobre fé. A fé é o alicerce da vida cristã e é disso que o versículo trata. Entende a diferença? Vamos ver o versículo: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” (Hebreus 11:1). O versículo está dizendo que a fé é o que sustenta e fundamenta o que nós pedimos e esperamos. Não é uma definição de fé, ou seja, ele não está dizendo o que significa fé, mas diz que esperar está baseado na fé.</div>
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Outro detalhe é que “esperar” tem mais a ver com esperança. O versículo, em outras palavras, diz: “Quando você tem certeza de algo que está esperando, isso é fé”. No entanto, não temos como ter certeza de algo que nunca foi prometido a nós (como coisas corriqueiras do dia-a-dia), então oramos com esperança, como sugere o texto de Romanos 8:24-25: “Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.”</div>
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A fé não consegue tudo. Isso porque ter fé é acreditar que Deus tem poder, mas não que Ele de fato fará o que eu quero, pois isso é outra coisa: esperança. E essa é a maior confusão que costumamos fazer. A fé cristã é basicamente crer sem dúvidas nas promessas bíblicas. Assim como nossa esperança está fundamentada na fé, nossa fé deve estar firmemente fundamentada e se você é cristão, seu único fundamento é a própria Bíblia, não suas necessidades, objetivos e vontades pessoais. Um entendimento equivocado da fé bíblica fará com que sua oração seja egoísta, arrogante, hipócrita e sem fundamento. Aliás, fundamentada em você mesmo ao invés da Palavra.</div>
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Mas apenas conhecer a visão teológica sobre o assunto não nos tornará cristãos de oração. A condição de quem ora é fator crucial para a eficácia da oração.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/images-1.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="images (1)" class="alignnone size-full wp-image-69" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/images-1.jpg?w=700" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
(Por Lucas Rosalem)<br style="box-sizing: border-box;" />_____________<br style="box-sizing: border-box;" />Notas:<br style="box-sizing: border-box;" />[1] André Fonseca. Disponível em: < <a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.andrerfonseca.com%2F2012%2F10%2Fresposta-ao-leitor-ungir-com-oleo.html&h=1AQH4BHSq&enc=AZOAtcKwExvmY56pi2LCVBU80X97nvdejT4fj7rLljoh8RpuelkXCrCRmIRYn5Yn0JeMe1kzl-bSUeQj7mvB8DwnCt8SHc-J_QZghnFroHNEgUCB8YJJmKqgmxq5L4CWckfa-AAHQpe6pikc_A1XoFKxKK7NFCUDuHG_z_ADUV4FsU4fbR7rFfThy4VepUeiQlR-nY6E5GwDIMKv-INfRnmS&s=1" rel="nofollow" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;" target="_blank">www.andrerfonseca.com/…/resposta-ao-leitor-ungir-com-oleo.h…</a> > Acesso em: 18 maio 2014.<br style="box-sizing: border-box;" />[2] Disponível em:<br style="box-sizing: border-box;" />< <a href="https://www.facebook.com/AugustusNicodemusLopes/posts/621380551247693" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;">www.facebook.com/AugustusNicodemusLopes/posts/621380551247693</a>> Acesso em: 21 junho 2014.<br style="box-sizing: border-box;" />[3] Disponível em: < <a href="http://goo.gl/cXMgUJ" rel="nofollow" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;" target="_blank">http://goo.gl/cXMgUJ</a> > Acesso em: 27 julho 2014.<br style="box-sizing: border-box;" />[4] Disponível em: Acesso em: 27 julho 2014.<br style="box-sizing: border-box;" />[5] Fonte: A oração dos filhos de Deus, Lécio Contu, p.44.<br style="box-sizing: border-box;" />[6] Disponível em: < <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2011/05/pve-devemos-ungir-com-oleo/" rel="nofollow" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1da1ff; outline: dotted thin; transition: all 0.3s ease-in-out;" target="_blank">http://voltemosaoevangelho.com/…/pve-devemos-ungir-com-oleo/</a> > Acesso em: 20 julho 2014.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
***<br style="box-sizing: border-box;" />Artigo gentilmente cedido pelo autor ao blog Bereianos. O texto faz parte do livro “400 Metros de Oração” o qual recomendamos.</div>
</div>
Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-89816518053719716652015-06-07T17:08:00.000-07:002015-06-07T17:08:08.052-07:00O SIGNIFICADO DE “DE ANTEMÃO CONHECEU” EM ROMANOS 8.29<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px 0px 0.67em; text-align: center;">
<span style="font-size: small;">O SIGNIFICADO DE “DE ANTEMÃO CONHECEU” EM ROMANOS 8.29</span></h1>
<div style="text-align: center;">
<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
<h2 class="site-description" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: white; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 18px; font-style: italic; font-weight: 400; margin: 0px 30px;">
Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
</div>
</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div class="_5pbx userContent" style="box-sizing: border-box;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<span style="font-size: xx-small;">Por David N. Steele e Curtis C. Thomas</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
“<i>Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou</i>.” (Romanos 8.29-30).</div>
<div style="box-sizing: border-box; font-size: 20px; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
<br style="box-sizing: border-box;" />De um modo geral tem havido dois pontos de vista quanto ao significado e uso da palavra “conheceu” em Romanos 8.29. Uma categoria de comentaristas (os arminianos) mantém que Paulo está dizendo que Deus predestinou para a salvação aquele que ele previu que responderiam à sua oferta da graça (isto é, aquele que ele viu que se arrependeriam de seus pecados e creriam no evangelho pelo seu livre arbítrio). Godet, no comentário de Romanos 8.29, faz uma pergunta: “Em que sentido Deus os previu?” e responde que eles foram pré-conhecidos como certos de cumprir as condições de salvação, a fé; então pré-conhecidos pela fé”[1]. A palavra “ pré-conheceu” é assim entendida pelos arminianos como significando que Deus sabia de antemão quais pecadores creriam, etc., e com base neste conhecimento ele os predestinou para a salvação.<br style="box-sizing: border-box;" />A outra classe de comentaristas (os calvinistas) rejeita a visão acima sobre dois fundamentos. Primeiro, porque a interpretação arminiana não está de acordo com o significado da linguagem de Paulo e segundo porque está fora de harmonia com o sistema de doutrina ensinado no restante das escrituras. Calvinistas contendem que a passagem ensina que Deus põe seu amor sobre certos indivíduos (isto é, conheceu de antemão); estes Ele predestinou para serem salvos. Observe que o texto não diz que Deus sabia ALGO SOBRE indivíduos particulares (que eles fariam isto ou aquilo), mas ele diz que Deus conhecia os próprios indivíduos — aqueles que Ele conheceu Ele predestinou para serem feitos como Cristo. A expressão “de antemão conheceu” como usada aqui é assim entendida como equivalente a “amados de antemão” — aqueles que foram os objetos do amor de Deus, Ele selecionou para a salvação.<br style="box-sizing: border-box;" />As questões levantada pelas duas interpretações opostas são estas: Deus olhou através do tempo e viu que certos indivíduos creriam e assim os predestinou para a salvação com base nesta fé prevista? Ou Deus colocou seu amor sobre certos indivíduos e por causa deste amor por eles predestinou que eles deveriam ser chamados e concedida a fé em Cristo pelo Espírito Santo e assim serem salvos? Em outras palavras, a fé do indivíduo é a causa ou o resultado da predestinação de Deus?<br style="box-sizing: border-box;" />A) O significado de “de antemão conheceu” em romanos 8.29<br style="box-sizing: border-box;" />Deus sempre possuiu conhecimento perfeito de todas as criaturas e de todos os eventos. Nunca houve um tempo em que qualquer coisa do passado, presente ou futuro não fosse totalmente conhecida por ele. Mas não é seu conhecimento dos eventos futuros (do que as pessoas fariam, etc) que é referido em Romanos 8.29-30, pois Paulo claramente afirma que aqueles que Ele de antemão conheceu Ele predestinou, Ele chamou, Ele justificou, etc. Uma vez que nem todos os homens são predestinados, chamados e justificados, segue-se que nem todos os homens foramconhecidos de antemão por Deus no sentido falado no verso 29.<br style="box-sizing: border-box;" />É por esta razão que os arminianos são forçados a adicionar alguma noção qualificadora. Eles leem na passagem alguma ideia não contida na própria linguagem tais como aqueles que Ele previu que creriam, etc., Ele predestinou, Ele chamou e justificou. Mas de acordo com o uso bíblico das palavras “conhecer”, “conheceu” e “conheceu de antemão” não há a mínima necessidade de fazer tal adição, e uma vez que não é necessária, é imprópria. Quando a Bíblia fala de Deus conhecendo indivíduos particulares, isto frequentemente significa que Ele tem uma consideração especial por eles, que eles são os objetos de sua afeição e interesse. Por exemplo em Amós 3.2, deus falando a Israel, diz: “de todas as famílias da terra somente a vósoutros vos conheci por isso eu os castigarei por causa de todas as suas maldades”. O Senhor conhece sobre todas as famílias da terra, mas Ele conheceu Israel de uma forma especial. Eles foram seu povo eleito a quem Ele tinha colocado seu amor Veja Deuteronômio 7.7-8; 10.15. Porque Israel era dele de uma forma especial Ele os castigou, cf. Hb 12.5-6. Deus falando a Jeremias, disse: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci” (Jeremias 1.5). O significado aqui não é que Deus conhecia sobre Jeremias, mas que Ele teve uma consideração especial pelo profeta antes que Ele o formasse no ventre de sua mãe. Jesus também usou a palavra “conheci” no sentido de consciência pessoal, íntima. “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” (Mateus 7.22,23). Nosso Senhor não pode ser compreendido aqui como se ele estivesse dizendo que não sabia nada sobre eles, pois é bastante evidente que Ele sabia muito sobre eles — o caráter mal e as obras más deles; daí, seu significado deve ser: “Eu nunca conheci vocês intimamente nem pessoalmente, Eu nunca considerei vocês como objetos do meu favor ou amor. Paulo usa a palavra do mesmo jeito em I Coríntios 8.3: “Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido por ele” e também II Timóteo 2.19: “O Senhor conhece os que lhe pertencem.” O Senhor conhece sobre todos os homens, mas Ele apenas conhece aqueles “que o amam, que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28) — aqueles que são seus!<br style="box-sizing: border-box;" />O argumento de Murray em favor deste significado de “de antemão conheceu” é muito bom. “Deveria ser observado que o texto diz “aos que de antemão conheceu”; aos que é o objeto do verbo e não há adição de qualificação.” Isto, por si mesmo, mostra que, a menos que haja alguma outra razão constrangedora, a expressão “aos que de antemão conheceu” contém dentro dela mesma a diferenciação que é pressuposta. Se o apóstolo tinha em mente algum “adjunto qualificador” teria sido simples fornecê-lo. Uma vez que ele não acrescenta nenhum nós somos forçados a inquirir se os termos reais que ele usa pode expressar a diferenciação implicada. O uso da escritura fornece uma resposta afirmativa. Embora o termo “de antemão conheceu” é usado raramente no Novo Testamento, é completamente indefensável ignorar os significados tão frequentemente dados à palavra “conhecer” no uso da escritura; “conhecer de antemão” simplesmente acrescenta o pensamento de “antemão” à palavra “conhecer”. Muitas vezes na escritura “conhecer” tem um significado rico que vai além de mera cognição. Ele é usado em um sentido praticamente sinônimo de “amor”, conhecer com interesse particular, prazer, afeição e ação (cf. Gn 18.19; Ex 2.25; Sl 1.6; 144.3; Jr 1.5; Am 3.2; Os 13.5; Mt 7.23; I Co 8.3; Gl 4.9; II Tm 2.19; I Jo 3.1). Não há razão porque esta importação da palavra “conhecer” não deveria ser aplicada a “conhecer de antemão” nesta passagem, como também em 11.2 onde ela também ocorre no mesmo tipo de construção e onde o pensamento da eleição está evidentemente presente (cf 11.5-6). Quando esta importação é apreciada, então não há razão para adicionar qualquer noção qualificadora e “aos que de antemão conheceu” é visto para conter dentro de si mesmo o elemento distintivo requerido. Isto significa “aos que Ele conheceu da eternidade com afeição e prazer distintivos” e é praticamente equivalente a “aos que Ele amou de antemão”. Esta interpretação, além disso, está de acordo com a ação eficiente e determinante que é tão notável em todos os outros elos da corrente — é Deus quem predestina, é Deus quem chama, é Deus quem justifica, e é Ele quem glorifica. Previsão de fé estaria em desacordo com a ação determinante que é predicada de Deus nestes outros exemplos e constituiria um despertamento da ênfase total no ponto onde nós deveríamos menos esperar. Não é a previsão da diferença, mas o conhecimento antecipado que faz a diferença existir, não uma previsão que reconhece existência, mas o preconhecimento que determina a existência. É um amor distintivo soberano”[2]<br style="box-sizing: border-box;" />Hodge observa que “como conhecer é frequentemente aprovar e amar, isto pode expressar a ideia de afeição peculiar neste caso; ou pode significar selecionarou determinar sobre. O uso da palavra é favorável à qualquer modificação desta ideia geral de preferir. “O povo que ele de antemão conheceu”, isto é, amou ou selecionou, Rm 11.2; “conhecido antes da criação do mundo”. I Pe 1.20; II Tm 2.19; Jo 10.14-15; veja também Atos 2.23; I Pe 1.2. A ideia, portanto, obviamente é que, aqueles que Deus particularmente amou, ao amar, distinguiu ou selecionou do resto da humanidade; ou para expressar ambas as ideias em uma palavra, aos que Ele elegeu Ele predestinou, etc.”[3]<br style="box-sizing: border-box;" />Embora Deus conhecesse todos os homens antes que o mundo existisse, ele não conheceu todos os homens no sentido que a Bíblia às vezes usa a palavra “conhecer”, isto é, com consciência pessoal íntima e amor. É neste último sentido que Deus “conheceu de antemão” aqueles que Ele predestinou, chamou e justificou como delineado em Romanos 8.29-30.<br style="box-sizing: border-box;" />B. Romanos 8.29 não se refere a previsão de fé, boas obras, etc.<br style="box-sizing: border-box;" />Como foi enfatizado acima, é desnecessário e, portanto indefensável adicionar qualquer noção qualificadora tais como fé ao verbo “conheceu” [de antemão] em Romanos 8.29-30. Arminianos fazem esta adição, não porque a linguagem requeira isto, mas porque o sistema teológico deles requer — eles fazem isto para escapar das doutrinas da eleição incondicional. Eles leem a noção de fé prevista no verso e então apelam para ele no esforço de provar que a predestinação foi baseada nos eventos previstos. Assim é dito que indivíduos particulares são salvos, não porque Deus quisque eles devessem ser salvos (pois ele quis a salvação de todos), mas porque eles mesmos quiseram ser salvos. Daí a salvação é dependente em última análise da vontade do indivíduo, não da vontade soberana do Deus todo poderoso — a fé é entendida como sendo o dom do homem para Deus, não o dom de Deus para o homem.<br style="box-sizing: border-box;" />Haldane, comparando escritura com escritura, mostra claramente que o pré-conhecimento mencionado em Romanos 8.29 não pode ter referência à fé prevista, boas obras, ou a resposta do pecador ao chamado de Deus. “A fé não pode ser a causa do pré-conhecimento, porque o pré-conhecimento é antes da predestinação, e a fé é o efeito da predestinação. ‘Todos que foram ordenados para vida eterna creram’, Atos 13.48. Nem pode isto significar o pré-conhecimento de boas obras, porque estas são os efeitos da predestinação.” Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos”; Ef 2.10. Nem pode significar pré-conhecimento de nossa cooperação com o chamado externo, pois o nosso chamado eficaz depende não apenas desta concorrência, mas do propósito e da graça de Deus, dados a nós em Cristo Jesus antes da fundação do mundo, II Tm 1.9. Por este pré-conhecimento, então, queremos dizer, como tem sido observado, o amor de Deus para aqueles a quem Ele predestina para serem salvos através de Jesus Cristo. Todos os chamados de Deus são conhecidos de antemão por Ele, isto é, eles são os objetos do seu amor eterno, e o chamado deles vem deste livre amor. “Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai”, Jr 31.3.[4]<br style="box-sizing: border-box;" />Murray, ao rejeitar a visão de que “de antemão conheceu” em Romanos 8.29 se refere à previsão de fé, está certamente correto ao afirmar que “é preciso ser enfatizado que a rejeição desta interpretação não é ditada por um interesse predestinariano. Ainda que nós admitíssemos que ‘de antemão conheceu’ significa previsão de fé, a doutrina bíblica da eleição soberana não é desse modo eliminada ou refutada. Pois é certamente verdadeiro que Deus prevê a fé; ele prevê tudo que acontece. A questão então seria simplesmente: de onde procede esta fé que Deus prevê? E a única resposta bíblica é que a fé que Deus prevê é a fé que Ele mesmo cria (cf. Jo 3.3-8; 6.44;45,65; Ef. 2:8; Fl. 1.29; II Pe 1.2). Assim sua eterna previsão de fé é pré-condicionada por seu decreto de gerar esta fé naqueles que Ele prevê como crendo, e nós somos deixados com a diferenciação que procede da própria eleição eterna e soberana de Deus para a fé e seus efeitos. O interesse, portanto, é simplesmente de interpretação como deveria ser aplicada a esta passagem. Por razões exegéticas nós teremos de rejeitar a visão de que “de antemão conheceu” se refere à previsão de fé”.</div>
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Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4577622237168676985.post-42675873133251654392015-06-07T17:03:00.001-07:002015-06-07T17:03:56.557-07:00Livre arbítrio: Tenho liberdade para crer?<header class="entry-header" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; line-height: 28px;"><h1 class="entry-title" style="box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; margin: 0px 0px 0.67em; text-align: center;">
<span style="font-size: small;">Livre arbítrio: Tenho liberdade para crer?</span></h1>
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<h1 class="site-title" style="background-color: #1f567d; box-sizing: border-box; color: #283d4b; font-family: 'Open Sans', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 30px; margin: 0px 30px; text-align: center; text-transform: uppercase;">
<a href="https://sintesecristaescritura.wordpress.com/" rel="home" style="box-sizing: border-box; color: white; text-decoration: none;">SÍNTESE CRISTÃ</a></h1>
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Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!</h2>
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</header><div class="entry-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #444444; font-family: 'Gentium Basic', Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 20px; line-height: 28px; margin: 0px 0px 30px;">
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
É comum pensar que a teologia reformada nega o livre-arbítrio humano e se mostra contrária a passagens que enfatizam a importância da decisão humana no processo de salvação. Na realidade, porém, a teologia reformada sempre reconheceu as atividades reais da vontade humana na salvação.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Embora a expressão “livre-arbítrio” não apareça nas Escrituras, num sentido técnico ou teológico, é correto dizer que a Bíblia tanto afirma como nega, de várias maneiras, que as pessoas possuam livre-arbítrio. Os teólogos reformados costumam abordar essa questão distinguindo entre a livre agência humana, o livre-arbítrio moral e a liberdade absoluta.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Em primeiro lugar, a livre agência simplesmente reconhece que os seres humanos são criaturas que possuem vontade própria. Ao contrário de pedras, árvores, montanhas e outras partes da criação, os seres humanos fazem escolhas morais. Todos os seres humanos são agentes livres, no sentido de que tomam decisões ao que farão. Por esse motivo, também somos moralmente responsáveis pelas nossas escolhas voluntárias. Foi assim com Adão tanto antes quanto depois de ele ter pecado; é assim agora e o será para os cristãos glorificados – um fato que é refletido ao longo da Bíblia. Todas as pessoas têm o dever de fazer escolhas certas e responsáveis (Js 24:15; 2Sm 12:1-10; Jo 7:24; Rm 1:18-32; 14:13). No entanto, a livre agência não inclui a capacidade de fazer qualquer escolha moral em qualquer circunstancia, nem a capacidade de escolher algo contrário à própria natureza. Uma vez que a obediência e fé no evangelho são contrárias a natureza humana decaída (Rm 8:4-8), o conceito de livre agência não afirma que o homem de caído possui o livre-arbítrio para fazer tais coisas.</div>
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O livre-arbítrio moral, por sua vez, é uma capacidade de escolher entre todas as opções morais que uma situação apresenta. Muitos teólogos cristãos do século 2º. (por exemplo, Clemente de Alexandria e Orígenes), ensinavam que a natureza humana decaída possui o livre-arbítrio. Negavam que os seres humanos limitados pela sua condição moral decaída, insistindo em vez disso que os homens são capazes de escolher qualquer rumo que desejarem, incluindo a decisão, pelo seu próprio poder e vontade, de crer no evangelho e obedecer a ele. Essa visão contrasta nitidamente com as Escrituras. Agostinho e teólogos reformados afirmaram corretamente apesar de a humanidade possuir livre-arbítrio moral antes da queda, o pecado original nos privou do mesmo.</div>
<div style="box-sizing: border-box; margin-bottom: 1em; margin-top: 1em;">
Uma vez que somo descendentes de Adão, não temos a capacidade natural de discernir e escolher o caminho de Deus ou de crer no evangelho, pois não temos nenhuma inclinação natural para com Deus. Nosso coração é escravo do pecado e somente a graça e a regeneração podem nos libertar dessa servidão. Por isso Paulo ensinou em Romanos 6:16-23 que somente as pessoas libertas do domínio do pecado podem escolher entre a justiça livremente e de todo coração. Uma inclinação do coração para agradar a Deus é um dos aspectos da liberdade que Cristo concede aos seus seguidores (Jo 8:34-36; Gl 5:1,13).</div>
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Tem havido, e ainda há teólogos cristãos que argumentam de várias maneiras que, a fim de terem qualquer relevância, as escolhas humanas devem ser absolutamente livres dos decretos soberanos de Deus. A teologia reformada rejeita categoricamente este erro. Em primeiro lugar, é evidente que possuímos várias limitações físicas e mentais decorrentes da ordem natural determinada por Deus para este mundo. Não temos a liberdade absoluta em nenhuma área. Ademais, as Escrituras ensinam que Deus tem um plano imutável que abrange todos os acontecimentos que ocorrem, desde os maiores até os menores (Is 46:10; Mt 10:29-31). As escolhas humanas estão incluídas nesse plano, mas não podem, jamais, impedir ou frustrar os propósitos de Deus (Is 8:10; 14:26-27). Portanto, assim como estamos certos de que nenhum ser humano decaído tem a capacidade moral de escolher crer no evangelho, podemos ter certeza de que ninguém tem a capacidade de frustrar os propósitos de Deus nem a salvação que ele determinou para nós em Cristo (Rm 8:28-30). Todos os foram predestinados à salvação receberão o chamado eficaz, serão regenerados e escolherão crer. Essa limitação de nossa vontade não é, de maneira alguma, um fatalismo que diminui a importância da escolha humana, mas sim, uma afirmação sublime do nosso lugar importante no mundo de Deus.</div>
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<a href="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n.jpg" style="-webkit-transition: all 0.3s ease-in-out; box-sizing: border-box; color: #1185d7; text-decoration: none; transition: all 0.3s ease-in-out;"><img alt="11060244_908500855858521_5891465300156334663_n" class="alignnone wp-image-89" height="208" src="https://sintesecristaescritura.files.wordpress.com/2015/04/11060244_908500855858521_5891465300156334663_n.jpg?w=232&h=208" style="border: 0px; box-sizing: border-box; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" width="232" /></a></div>
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Gabriel F. M. Rocha http://www.blogger.com/profile/11524673488504488589noreply@blogger.com0