O Poder das Palavras – Parte II
(A IMPORTÂNCIA DE SABER A HORA DE CALAR)
Em termos simples, palavras são pensamentos verbalizados. Jesus disse em Mateus 12:34: “ Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” Aquilo que pensamos e aquilo que cremos irá um dia se manifestar através da boca. Os pensamentos que pensamos tornam-se as palavras que dizemos, as quais influenciam as ações que tomamos. Portanto aqui há uma batalha antiga: devemos escolher falar vida ou morte. Pois em uma fração de segundos os nossos pensamentos mais profundos podem se tornar as nossas expressões mais exteriorizadas.
Devemos escolher nossas palavras cuidadosamente. A língua é a única ferramenta que se torna mais afiada com o uso. Por isso o salmista orava: “ Põe, ó Senhor, uma guarda a minha boca; vigia a porta dos meus lábios!” (Salmo 141:3)
Pense nisso: você já disse alguma coisa da qual se arrependeu depois? Você se lembra de ter gritado um palavrão quando estava bravo? Você falou mal do seu irmão ou xingou na frente dos seus filhos? Sim, palavras escapam com facilidade. E as palavras mostram quem nós verdadeiramente somos. Aquilo que pronunciamos pode influenciar nações a irem para a guerra, pode criar uma briga entre um marido e uma mulher, e pode destruir a reputação de um bom homem.
Em Josué 6:10, vemos na prática, a brilhante estratégia dada por Deus à Josué para a conquista de Jericó:
“Josué tinha dado ordem ao povo, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até o dia em que eu vos disser: gritai! Então gritareis”.
Por que esse voto de silêncio? Imagine o povo dando uma volta por dia na cidade, e no sétimo dia, sete voltas ao invés de uma; e de repente alguém começasse a murmurar disseminando incredulidade no meio do povo!
Cairiam no mesmo pecado de seus ancestrais, que pela boca (fala, murmuração...) perderam a sua Herança.
Fechar a boca e permanecer em silêncio foi a maior estratégia, pois neutralizou o principal modo de ação dos demônios.
Gustavo Rodrigues
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