quinta-feira, 30 de maio de 2013

NENHUMA CONDENAÇÃO HÁ!

NENHUMA CONDENAÇÃO HÁ!

Mas, agora, vos admoesto a que tenhais bom ânimo, porque não se perderá a vida de nenhum de vós, mas somente o navio(Atos 27:22)


A paz de nosso Senhor Jesus a todos os irmãos, amigos, leitores assíduos do Blog Palavra a Sério e verdadeiros estudantes da Palavra de Deus.

Na palavra de Deus, encontramos muitos pontos importantes e, que muitas vezes, passam despercebidos.
 Aqui nós vamos tratar do momento em que o navio que levava Paulo para a condenação em Roma foi naufragado.

Muitos pensam que “o barco onde Jesus está” não afunda. Bem, não sou contra essa crença, mas, com Paulo, esse ditado não foi válido. Jesus estava no barco com Paulo, pois Paulo era cheio do Espírito Santo e representava ali o único alento para aqueles homens em meio à tribulação da tempestade e do naufrágio. Mas, como sabemos, o barco afundou.
O Senhor permite algumas situações em nossa vida para seu Nome ser exaltado. De fato podemos dizer: Deus não abandona os seus, mesmo se o “barco” chegar a afundar. O que importa não é o “barco” (nossas preocupações terrenas e aflições humanas carregadas de cargas pesadas), mas sim a presença viva e eficaz de Jesus em nós. Inclusive, o que tem que ser preservado em nossas é a obra do Espírito Santo que não está edificada no "barco", mas em nossos corações. Se o barco afundar, a obra em nós não afundará se estivermos edificados em Cristo Jesus.

Pois bem, vamos ao que interessa:

Paulo era um prisioneiro. Por ser cidadão romano e  ter feito o apelo à César, foi imediatamente enviado à César. O imperador romano da época, César, era o tão temido Nero, um admitido adversário da Igreja de Cristo.
Curiosamente, todo prisioneiro que era enviado para um julgamento e para uma condenação, seja pelo mar, seja por terra, ia para o destino junto com as cédulas de sua condenação, ou seja, junto com o prisioneiro ia também todo o relatório de suas acusações.

Qual era a essência de toda a acusação contra Paulo? Estar em Cristo Jesus. Paulo seria condenado por ser cristão e pregar o Evangelho da salvação.

Agora você entende por que o barco afundou? Porque nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

Em Atos, é registrado que nenhuma vida de fato se perdeu. Todos os homens foram poupados, mas o barco foi totalmente destruído. Junto com o barco estavam as acusações contra Paulo. Todas se perderam no mar do esquecimento.

É assim que Jesus opera com seu precioso sangue em nós. Ele limpa toda a acusação do inimigo sobre a nossa vida. Ele rasga toda a cédula de condenação que antes estava posta junto a nós, cujo destino nosso era a morte.
Mas Deus foi gracioso. Enviou Jesus, a expressão maior de sua graça. Ele se esquece de todos os nossos pecados quando a Ele clamamos com o coração arrependido. O que é acusação e injúrias contra nossas vidas é deixado no mar (no mundo), pois do mundo é o pecado, cujo pai é o adversário de nossa alma. Junto dessas acusações contra Paulo estavam muitas injustiças e falsos testemunhos. Todos foram a pagados. Quantas injustiças nós já recebemos nessa vida? Jesus tem apagado, pois Ele é a nossa justiça. Basta estar firmado nele, pois Ele é a salvação. Ele é a Rocha eterna.

Você pode até questionar: “mas Paulo, mesmo com o naufrágio do navio, não foi levado á julgamento e lá recebeu a condenação”? Sim! Mas lá, perante César foi necessário reformular e registrar outras acusações. Inclusive, Paulo não foi condenado  pelas acusações que vieram junto dele no barco, mas por ter exercido e levantado uma igreja em Roma. Paulo estava preso em casa, apenas sendo vigiado pela guarda romana, mas exercendo sua fé em Cristo, escrevendo suas cartas, recebendo seus irmãos e amigos. As acusações que levaram Paulo à morte foram escritas ali em Roma. Eram novas acusações. Roma interpretou o apostolado de Paulo como afronta ao império, por isso foi morto. Mas, mesmo nessa ocasião, estava ali a mão de Deus chamando Paulo para o seu galardão e para, enfim, possuir sua coroa de glória.

O naufrágio do navio traz um ensinamento para nós, servos de Deus:

Se estivermos em Cristo, nenhuma condenação há. Há poder no sangue de Jesus. Muitas 

vezes pecamos, aliás, essa é a nossa natureza. Uma vez nascido em Cristo, nossa natureza

 humana não morreu totalmente, apenas foi mortificada pelo nosso novo nascimento no ato de

nossa vida espiritual.

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça” (1João 1:9).

Mas, se pecamos, temos um advogado junto ao Pai (1João 2:1) e seu sangue tem poder para

 perdoar qualquer pecado. E nossa vida segue rumo à Eternidade de Deus, rumo à Herança 

que nos foi oferecida, em uma novidade de vida, em santificação e em esperança.

Aleluia!

“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1João 1:7)

Gabriel Felipe M. Rocha

Gostaria de sugerir aos irmãos o site: Servos ICM. É um site cujo objetivo é anunciar a Palavra de Deus, a Obra que o Espírito Santo tem realizado e, sobretudo, a grandiosa volta do Senhor Jesus.

Servos ICM

JESUS, A EXPRESSÃO DA GRAÇA DE DEUS

JESUS, A EXPRESSÃO DA GRAÇA DE DEUS


Texto: Mateus 17:1 – 5

(v.1) “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte”.
(v.2) “E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tronaram brancas como a luz”.
(v.3) “E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele (Jesus)”.
(v.4) “E Pedro tomando a palavra, disse: Senhor, bom é estarmos aqui (...) façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés e um para Elias”.
(v.5) “E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o”.

A paz de nosso Senhor Jesus Cristo a todos os meus irmãos, amigos e verdadeiros estudantes da Palavra de Deus.

A nossa salvação é proveniente da GRAÇA de Deus manifestada em Jesus no ato do sacrifício. Jesus, portanto é a expressão da graça de Deus. Em toda a Bíblia podemos ver a respeito disso e, nos Evangelhos, podemos perceber várias passagens onde Cristo é, no ato de seu ministério, a expressão da graça de Deus. Porém aqui veremos apenas uma passagem. Uma passagem bíblica que desperta a curiosidade e incentiva à hermenêutica desse acontecimento em Mateus 17:1-5.
Jesus escolhera a Pedro, Tiago e João de forma particular e os levou a um alto monte. Certamente para as orações que constantemente Jesus fazia.

Mas um evento espiritual acontecera ali que marcaria a vida daqueles pobres e limitados homens (Pedro, Tiago e João). Podemos dizer, embora esses homens viésseis a falhar posteriormente em algumas ocasiões, que a vida desses três apóstolos nunca mais foi a mesma. O que comprova isso é o fato de, exatamente os três, serem, no início da Igreja, as três principais colunas da Igreja de Deus.

Esse importante e interessante evento ficou conhecido universalmente como a transfiguração de Jesus.  Na sua transfiguração, Jesus foi transformado na presença de Pedro, Tiago e João (que representava ali a Igreja de Cristo que o veria glorificado), que viram a sua glória celestial, conforme Ele realmente era: Deus em corpo humano. A experiência da transfiguração foi um alento para Jesus ante a sua iminente morte na cruz; um comunicado aos discípulos (Igreja) de que Jesus teria de sofrer na cruz, mas ressuscitaria e uma confirmação por Deus que Jesus era verdadeiramente seu Filho, todo poderoso e suficiente para redimir a raça humana.

Mas por que apareceu ali Moisés e Elias? Isso tem um forte significado.

Moisés representava um primeiro período do povo de Israel como nação: o período da Lei. Por fim, Moisés representava a Lei. O que era Lei? Era (e é ainda) um conjunto de regras, estatutos e observações que o homem não podia cumprir integralmente. A Lei apenas apontava o erro e mostrava o pecado e a fraqueza humana perante Deus.

O povo de Israel (nação eleita) recebera a Lei, porém não a suportou ao longo da história, embora essa fosse a tradição cultural e religiosa de Israel mais expressiva (até aos dias de hoje). Em suma, o homem não ouvia a essência da Lei. Se tratando de entendimento espiritual (naquilo que representava a Lei) a humanidade não  assimilou, portanto, não ouviu.
Elias já representava um outro período da história espiritual do povo: o período dos profetas. A profecia, embora fosse de Deus e fosse plenamente válida para o momento, ela apontava erros. Ela indicava falhas. Nelas, muitas vezes, prescrevia ameaças.

Quando ouve a transfiguração, estavam juntos então Moisés (Lei), Elias (profecia) e Jesus (o cumprimento da Lei e das profecias), a expressão da GRAÇA de Deus.

“A Lei e os profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus” (Lucas 16:16).

Jesus não veio para apontar erros, mas para conceder o perdão e indicar o caminho. Jesus não estava ali para ser pesado como a Lei era, mas para ser manso e suave.

“Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve. 
Mateus” (Mateus 11:28-30).

Jesus não estava veio para apontar os nossos erros, mas veio para redimir a nossa alma e nos colocar no Caminho, na Verdade e na Vida.

A graça de Deus se cumpriu em Jesus. Ali no evento da transfiguração, Deus estava mostrando à Igreja (representada por Pedro, Tiago e João) que Jesus era maior que a Lei e que os profetas. Nele estava o cumprimento da Lei e nele estava a Profecia (o Messias). Para nós, resta uma importante profecia: Jesus vem (maranata)!

Interessante que, estando ali, Pedro, Tiago e João representando a Igreja de Deus, nos remete a uma coincidência ou, como prefiro acreditar, uma colocação profética: Pedro significava “fragmento da rocha” (petrus), Tiago é a versão grega para “Jacó” (Yakov = Tiago), que significa enganador. Tudo isso mostrava que a Igreja, a Obra redentora de Cristo seria composta por homens como nós: fragmentos sem importância, mas eleitos; pecadores e enganados pelo pecado, mas escolhidos para uma Herança. Por fim, João significa: “Deus é gracioso”. 

Embora esteja em nossa natureza pecaminosa e caída todos os adjetivos que, por muito tempo, nos manteve afastados do Senhor, Deus foi gracioso e nos enviou Jesus. Não para apontar os nossos erros e  sobrecarregar a nossa vida com encargos pesados, mas para, simplesmente, perdoar. Aleluia!

Pedro, na sua natureza de “fragmento de rocha”, no momento da transfiguração tomou a palavra e sugeriu: “bom é que estejamos aqui, ergueremos um tabernáculo (ou uma tenda) para ti, para Moisés e para Elias. Pedro ainda estava com a mente voltada para o deserto, para a tradição do povo. Deus não queria mais tabernáculos. Tendas e tabernáculos era somente para peregrinos que andavam pelos desertos. Deus queria o homem, a partir daquele momento, numa situação firme e estável diante dele. Com Jesus vivo e glorificado, não havia espaço para tendas e tabernáculos, mas para uma adoração íntima, em espírito e em verdade.

Quando Pedro, cheio de si, ainda falava, a voz de Deus foi ouvida. Deus foi enfático:
“Este é meu filho, na qual eu me alegro. A ele (somente) ouvi”.

Hoje, esse mesmo Jesus glorificado e exaltado fala à igreja. Ele se revela ao seu povo. Essa experiência não ficou limitada a um momento histórico como muitos (cheios de tradição) pensam. Jesus fala, alenta, se revela, caminha conosco, mostra sua glória, opera maravilhas, salva, cura, liberta.

Antes da experiência da transfiguração, Jesus chamou os três homens para um alto monte. Da mesma forma, Jesus tem nos chamado para um alto monte: o monte da sua santidade. Ele quer se revelar. Subir ao monte é se afastar do vale,  do lugar baixo, das gentes, da rotina do dia-a-dia e ter uma intimidade com Deus.

Ele quer te dar essa oportunidade. A Ele ouvi! Jesus é a expressão da graça de Deus.




Gabriel Felipe M. Rocha

segunda-feira, 27 de maio de 2013

OS FILHOS DE JÓ

OS FILHOS DE JÓ
Por que Deus não os deu para Jó em dobro?

Texto 1: Jó 42:10 “E o Senhor virou o cativeiro de Jó quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía”.

Texto 2: Jó 42: 13 “também teve sete filhos e três filhas”.

A paz de nosso Senhor Jesus Cristo a todos os irmãos, amigos e verdadeiros estudantes da Palavra de Deus.


Há vários textos e passagens na Bíblia que nos deixa em uma situação de extrema curiosidade. Sabemos que a Palavra de Deus é, sobretudo, profética e, pelo agir do Espírito Santo, se revela a nós.

Todos nós conhecemos a história de Jó. Uma história triste. Marcada por conquista, perda e reconquista.

No último capítulo do livro de Jó (um livro poético), vemos a restauração material de Jó. Não vamos entrar no âmbito do porquê Jó sofreu e porquê alcançou de Deus aprovação. Mas vamos nos ater em uma parte:

Deus restaurou tudo que Jó antes perdera. Deus deu tudo em dobro (v.10). Porém, os filhos, o Senhor deu de forma exclusiva. Não foi em dobro. Devolveu na mesma porção de antes – “ sete filhos e três filhas” (1:2/ 42:13).

Tudo que era material, Deus devolveu em dobro em bênçãos materiais. Mas por que não devolveu os filhos em dobro?

Porque Jó, como patriarca e temente a Deus, oferecia sempre uma oferta  pela vida de seus filhos (Jó 1: 1-5). Deus é fiel, por amor de Jó, tocou apenas na vida física de seus filhos. Cremos pela Palavra que Deus preservou, por amor a Jó, a vida espiritual de seus filhos e esses foram para a Eternidade.

Portanto, Deus deu sim TUDO em dobro a Jó. O que é desta terra, deu em dobro nesta terra. Mas o que é espiritual, Deus preservou na Eternidade. Jó teve 10 filhos na virada de seu cativeiro e ainda tinha os seus outros 10 filhos na Eternidade com Deus. Deus deu tudo em dobro...

Que ensinamento tiramos disso?

Deus é fiel e nos dá tudo aquilo que, de fato, nós merecemos nessa vida. Não temos dúvidas disso. Mas, com certeza (em análise do caráter santo de Jó), sua maior esperança seria rever seus filhos novamente. E, por fidelidade do Senhor, eles estariam no mesmo lar na qual Deus preparara para Jó. 

A maior esperança de quem serve a Deus não está nas coisas dessa vida, mas na Eternidade. Sabendo disso, em espírito e em caráter profético, Jó, no auge da sua aflição, clamou por Jesus Cristo, pois esse é o autor da Vida, a Porta, a própria Vida, o elo entre o homem e Deus:

“Porque eu sei que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha carne, verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os meus olhos, e não outros, o verão; e por isso, o meu coração se consome dentro de mim” (Jó 19: 25-27).


Gabriel Felipe M. Rocha

sábado, 25 de maio de 2013

JOÃO 10: 1-5 (O bom Pastor)

JESUS, O BOM PASTOR (João 10:1-5)

Por Gabriel Felipe Rocha





Irmãos, amigos e verdadeiros estudantes da Palavra de Deus, a paz de nosso Senhor Jesus Cristo!


Mais uma vez trazemos aos amigos e leitores o tema “Jesus, o bom Pastor”, registrado no ‘Evangelho segundo João’, capítulo décimo.


Para quem ainda não leu as postagens aqui publicadas a respeito desse precioso tema, indico:





No texto que selecionamos hoje, vamos tratar de algo muitíssimo importante para quem é servo do Senhor: A diferença entre o “bom Pastor” e o que está de fora do aprisco.
No início do capítulo 10, Jesus já faz a denúncia: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas (ou aprisco), mas sobe por outra parte é ladrão e salteador” (João 10:1).
É interessante verificar que no início dessa frase, Jesus repete por duas vezes a frase “Na verdade”. O termo usado no original para “verdade” foi “amen” (gr.αμήν). Esse termo é muito conhecido em nosso meio, por exemplo: quando terminamos as nossas orações, dizemos “amém”. Pois é, “amém” é proveniente desse termo grego que significa “assim seja (ou será) feito” e, também, pode significar “firme” ou “confiável”.

Então Jesus quando diz “na verdade, na verdade” (por duas vezes), Ele está afirmando que sua Palavra é confiável, digna de aceitação, firme (não volta atrás) e conclusiva. E se Ele falou por duas vezes, é porque isso também é profético, pois Ele falava ao seu Corpo (sua Igreja, seu aprisco santo) e 2 é tipo da comunhão. No aprisco de Deus há, sobretudo, comunhão uns com os outros, amor, reuniões e orações por todos. No Corpo, a Palavra de Jesus se faz firme, pois é confiável.  “e das minhas ovelhas sou conhecido” (João 10: 14).

Jesus afirma nesse texto que só Ele é quem entra pela porta, ao mesmo tempo em que diz: “Eu sou a porta”. Ele estava mostrando que, em sua Obra redentora, Ele se daria a conhecer de forma mais íntima às suas ovelhas, porém, dentro do aprisco e não fora. O fato de Jesus ser a “porta” nos remete ao seguinte: nós entramos e saímos por essa porta todos os dias. 
A vida das ovelhas não são tão estática e ociosa quanto se imagina. Há uma dinâmica.

Todos os dias elas saem aos campos, aos pastos, se alimentam, correm riscos, se perdem ás vezes, entram pela noite aos apriscos, são tosquiadas (nas fases próprias), etc. É, portanto, uma vida corrida. Assim é com a Igreja: evangeliza, se alimenta, leva o alimento, sofre as lutas, se reúne todos os dias em um só corpo e, nessa perspectiva de dinâmica, caminha lado a lado com o Pastor Amado. Jesus também delegou a função de “pastor” a alguns homens (não mulheres) fiéis à doutrina e amáveis entre o rebanho. Eles entram pela porta. Para esses, o porteiro (Espírito Santo) abre e a Igreja Fiel é edificada na Verdade.

Mas é exatamente nesse ponto que Jesus faz a denúncia: “aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas (ou aprisco), mas sobe por outra parte é ladrão e salteador”.

Muitos “pastores” travestidos de ovelhas, mas, na verdade, são lobos cruéis, apóstatas e impiedosos, tentam entrar no aprisco, mas nunca entram pela “Porta” pelo fato de não estarem em Jesus.

Achei interessante o termo original usado para “ladrão”. Foi usado o termo “kleptés” (gr. κλέφτης) que indica o que “rouba de maneira secreta”, não como o assaltante ou um arrombador (lestés). Esse tipo de ladrão denunciado por Jesus é o ladrão que rouba sem alguém perceber. Isso acontece nas igrejas como? Muitos “ladrões” têm roubado a Herança do Senhor na vida de muitos santos e têm ferido a Vinha nos corações de muitos fracos e doentes espirituais. E tudo é de forma suave e serena. Muitos desses ladrões são até queridos e transmitem bem uma “mensagem do Evangelho”, porém não a vive. Não estou tratando aqui de roubos materiais e de valores como dízimos e ofertas (para esses tem um severo e justo juízo e os tais também não entram pela porta). Estou tratando do espiritual, isso nos interessa mais. Muitos estão entrando nas igrejas de forma sutil e mansa e lá disseminam erros, doutrinas de Balaão, apostasias sem limites e mundanismo.

O que não entra pela porta muitas vezes se parece com Jesus. parece, mas não é. Está sendo, hoje em dia, oferecido um "evangelho" que se parece com o Evangelho de Cristo, mas na verdade não tem nenhum compromisso com a cruz. Não quer carregar a cruz. Esses tem entrado como ladrões, não entram pela porta. Não conhecem de fato Jesus.

Jesus chama a esses também de "salteadores".  Salteadores eram criminosos que não só roubavam, mas matavam, organizavam motins pelas cidades, assaltos, rebeliões, etc. Assim como a multidão escolheu Barrabás (salteador), muitos "crentes" contemporâneos têm escolhido salteadores ao invés de Cristo. Tem preferido um "evangelho" agressivo, preso nas contingências dessa vida, voltado para a satisfação de necessidades e carências materiais. Os salteadores ferem a doutrina e dispersam as ovelhas. Quantos têm andado dispersos acreditando que são crentes em Jesus? Muitos!

Para entrar pela porta, necessário é ter a experiência que Pedro teve em Mateus 16:16 (confira).

Só se conhece Jesus de forma íntima se tiver uma experiência real com Ele. Ter uma experiência real com Ele é ter uma experiência com a revelação. A revelação é a “chave” oferecida por Jesus à Igreja (e não a Pedro somente). Em suma, só se entra no aprisco de Deus e faz parte do Corpo de Cristo quem teve uma experiência com a luz. A luz (revelação) foi quem fez Pedro dizer “na verdade” que “Jesus é o Cristo...”. Nesse momento, me atendo um pouco nessa passagem bíblica, Pedro conheceu o bom Pastor, por isso foi “bem aventurado”. Ele conheceu a voz do Pastor.

Se não tiver a chave, não entra. Isso é que Jesus ensinou. Essa chave foi dada quando Ele, Jesus Cristo, nosso Senhor, derramou seu sangue precioso na cruz. Hoje a Igreja Fiel de Cristo conhece a Jesus e ouve sua voz todos os dias, pois faz menção desse “sangue”. Reconhece o poder que há no sangue de Jesus. Esse é o principal segredo para se entrar pela porta e ter uma experiência pessoal com Cristo. Essa é a bem-aventurança da Igreja que vai ser arrebatada: poder, mediante o poder que há no sangue de Jesus, ouvir a voz do Espírito Santo que fala às igrejas e diz: Jesus breve vem! Maranata!

O porteiro (Espírito Santo), enquanto não chega o pastor (que foi resgatar “as outras ovelhas” – João 10:16), não abandona o aprisco. Continua sempre junto à porta. O porteiro ajuda o pastor. Ele cuida das ovelhas e deixa protegido o aprisco. Interessante que, no período da noite, principalmente em Israel, o pastor quando tinha de sair rapidamente para buscar ou tratar de uma ovelha, deixava o porteiro junto ao aprisco e, quando era noite, o porteiro mantinha a luz da candeia acesa para indicar e identificar o aprisco e também para afastar a presença de lobos ou outros predadores. A Igreja espera o bom Pastor e o Espírito Santo tem feito uma Obra em nosso meio. A luz (revelação) não falta.

Quando chegava o dia, as ovelhas saiam para os pastos. Elas conheciam a voz do pastor, por isso não se dispersavam.

No verso 4, a Palavra diz: “...as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz”.
“seguem” aparece no original como “akoloutheo” que significa “estar no mesmo caminho”. O termo também pode se referir a “uma estrada”, um “caminho”. Mas o que me chamou mais a atenção foi o fato desse termo também ser traduzido como “atender a alguém”.
Assim é a caminhada da Igreja que vai morar na Eternidade com Deus: atendendo à revelação, obedecendo á voz do Espírito Santo.

No mesmo verso diz o seguinte: “seguem porque conhecem a sua voz”.
Analisei também o termo “conhecer” e fiquei surpreso. O termo usado para “conhecer” é “eido” que pode ser traduzido como “estar seguro”, “desejar” e “observar”. Então essa frase em João 10: 4 poderia ser lida ou escrita assim:

·         “As ovelhas me seguem porque estão seguras em relação à minha voz” (veja em João 6:68);

·         “As ovelhas me seguem (ou andam no mesmo caminho) porque desejam ouvir minha voz” (veja em Lucas 10:39);

·         “as ovelhas me seguem (ou andam no mesmo caminho) porque observam o que Eu (com minha voz) tenho feito” (veja em Marcos 2:9-12).

Assim eu termino essa singela postagem desejando a todos a paz de nosso Senhor Jesus!


Gabriel Felipe M. Rocha

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Ouvindo a voz do Bom Pastor



A VOZ DO BOM PASTOR
“Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz” (João 10:2-4)

Ouvi certa vez um testemunho de um pastor que teve a oportunidade de ir à Jerusalém. Lá viu algo que o maravilhou: Do alto de um monte viu três rebanhos de ovelhas, cada um vindo de um lado, onde os respectivos pastores daqueles rebanhos pararam para fazer a refeição, e enquanto conversavam os rebanhos se misturaram.
Ele logo pensou: - Como vão separar as ovelhas agora? Observou então que depois de um determinado tempo cada um dos pastores saiu caminhando para o lado de onde haviam chegado com o rebanho, e à uma boa distância cada um deles deu um grito diferente. As ovelhas saíram em direção à voz de seu pastor, e cada rebanho seguiu a voz de seu pastor.
Logo veio em seu coração o entendimento do versículo em destaque: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27).

Mas, voltando ao dia-a-dia de um rebanho de ovelhas, havia um problema, devido essa realidade: Após a morte do pastor de um rebanho as ovelhas normalmente se perdiam, adoeciam, porque não obedeciam a voz de nenhum estranho que tentasse pastorear o rebanho.
Devido a esse fato os Bons Pastores passaram a preparar um sucessor. Passou então a ser comum ver em um rebanho o Pastor e um menino, normalmente seu filho, para que assim a ovelha conhecesse a voz dos dois. Assim, quando morre o Pastor, seu filho passa a cuidar do rebanho, pois as ovelhas conhecem a sua voz.

JESUS (O BOM PASTOR) fez o mesmo: Morreu, ressuscitou, subiu aos céus, mas deixou o rebanho (A IGREJA) aos cuidados do Espírito Santo.O único sucessor , o único representante de Deus na terra não é um homem mas é o seu ESPÍRITO SANTO, e a Igreja Fiel conhece a sua voz.

“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas” (Ap.3:22)

Gustavo Rodrigues

segunda-feira, 13 de maio de 2013

DEUS TEM MÃE?


Deus tem mãe?

12 de Maio  é o tão comemorado o Dia das Mães, uma data que não deixa de ser especial e bela e, como não poderia ser diferente, uma velha discussão vem novamente à tona: será que Deus, o Eterno Criador e a Causa Primeira de tudo, também tem uma mãe? Sem querer me aprofundar muito no tema, que também já foi tratado por mim aqui, ,elaborei dez pontos a seguir que nos indicam claramente que não, Deus não tem uma mãe:

1º Porque, em primeiro lugar, para ser considerada como “mãe de Deus” devemos levar em conta o conceito trinitário de Deus. Deus não se limita apenas ao Pai, apenas ao Filho ou apenas ao Espírito Santo, mas o Pai, o Filho e o Espírito Santo é o único e verdadeiro Deus. Portanto, para Maria ser considerada como “mãe de Deus” teria que também ser mãe do Pai e do Espírito Santo. Senão, poderíamos nos utilizar exatamente do mesmo silogismo empregado pelos católicos contra eles mesmos:

a) Maria não é mãe do Pai;
b) O Pai é Deus;
c) Portanto, Maria não é mãe de Deus.

a) Maria não é mãe do Espírito Santo;
b) O Espírito Santo é Deus;
c) Portanto, Maria não é mãe de Deus.

2º Além disso, mesmo em se tratando de Jesus Cristo, devemos considerar que Maria foi mãe deledurante os 33 anos em que este esteve aqui na terra, e não na eternidade. Maria não pode ser considerada como mãe de Jesus enquanto este já existia desde a eternidade e esta nem sequer havia nascido ainda, tampouco na condição de Criador/criatura. Para alegar que Maria continua sendo mãe de Cristo seria necessário provar, antes de mais nada, que Jesus manteve a mesma natureza terrena também depois de já haver adentrado os céus, para que Maria seja biologicamente mãe de Deus. Ocorre, porém, que Deus é espírito (Jo.4:24), e um espírito não possui carne nem ossos (Lc.24:39). Jesus, em sua condição celestial, não está mais em carne (Hb.5:7), e, portanto, não possui a genética humana, razão pela qual Maria não é mais biologicamente ligada a Ele.

3º Ademais, dizer que Deus tem mãe por Maria ter sido mãe de Jesus na terra faz presumir outros absurdos ainda maiores, como o de, por exemplo, Deus ter um pai ou padrasto que é José, irmãos (ou “primos”, como os católicos preferem) e outros parentes. E por essa mesma linha, a mãe de Maria é avóde Deus, a avó de Maria é bisavó de Deus, a bisavó de Maria é tataravó de Deus, e por aí vai numa sucessão infindável até chegarmos em Eva. Assim, Eva seria parente de Deus em um grau bem distante! O que é mais racional: pensar que Deus tem mãe, tem irmão de carne, tem pai, tem primos, tem avó, bisavó e tataravó (e isso tudo em sentido biológico e genético), ou crer que todos estes citados são apenas criaturas de Deus, fazendo a correta distinção já citada entre o celestial e o terreno?

4º Levando-se em consideração que só se é mãe daquilo que gera, devemos perguntar: Maria gerou a divindade de Cristo? Não! Maria gerou apenas a natureza humana de Jesus, enquanto este esteve “nos dias de sua carne” (Hb.5:7). A natureza divina de Cristo sempre existiu, é eterna, vem de muito antes de Maria sequer existir. Alegar que Maria é mãe de Deus implica em cair em dois absurdos: o de alegar que pode ser mãe de algo que não foi gerado por ela, ou o de que Maria gerou sim a divindade de Cristo. No primeiro caso, Maria seria mãe apenas da humanidade de Jesus, não da divindade (e, portanto, mãe de Jesus homem, não da divindade de Cristo), enquanto que no segundo caso Maria teria de ser anterior à natureza divina de Cristo para tê-la gerado, o que é impossível, visto que Jesus é Criador e Maria criatura.

5º Colocar Maria no patamar de “mãe de Deus” (Theotókos) é uma abominável heresia que chega até mesmo a ser blasfêmia, no mesmo nível dos povos pagãos que sempre tinham uma “deusa-mãe” que era considerada a “mãe de Deus” por estes povos. Os católicos rejeitam o título de “deusa-mãe”, mas aceitam o de “mãe de Deus”, numa tentativa de camuflar a sua nítida ligação com os povos pagãos, tais como Ísis, cultuada no Egito como a “mãe de Deus”. Curiosamente, ela também detinha o título de“Rainha dos Céus” (Je.7:18; 44:17-25), exatamente o mesmo que os católicos atribuem hoje a Maria, além de “Nossa Senhora”. Este sincretismo claro com o paganismo evidencia que considerar Maria como a mãe de Deus não é meramente uma afirmativa da divindade de Cristo, como alegam os católicos, mas sim a defesa de um sincretismo religioso pagão no qual Maria é cultuada com os mesmos títulos e atribuições que os pagãos ofereciam à sua deusa-mãe, a Rainha dos Céus.

6º Ainda que essa questão seja delicada e possa vir a escandalizar muitos, deveríamos perguntar: Deus tem pênis? Óbvio que não. Mas a natureza humana de Jesus tinha. Não conseguir diferenciarclaramente como dois extremos distintos a natureza humana de Cristo na terra da natureza divina de Cristo no Céu nos levaria a inúmeros absurdos, indo muito além do mencionado acima. Se Maria é mãe de Deus por ter sido mãe de Jesus durante 33 anos enquanto este esteve em carne aqui na terra, então Deus possui todas as características físicas de Cristo-homem. Mas se essas características já não fazem parte dEle, como Deus, então como Maria pode ser considerada mãe de Deus?

7º Se Maria é mãe de Deus por ter sido mãe de Jesus na terra, então deveríamos concluir que Deus morreu na cruz. Ora, isso é um absurdo, visto que a Bíblia ensina que Deus é imortal, Ele não pode morrer em circunstância nenhuma (1Tm.6:16). Então, se Deus é imortal e não pode morrer, segue-se logicamente que Deus não morreu na cruz. E, se Deus não morreu na cruz, Maria não pode ser chamada de mãe de Deus, visto que ela tinha sido mãe exatamente daquele Jesus que foi pregado e morto numa cruz.

8º Uma outra pergunta semelhante é: Deus nasceu depois de nove meses? Se sim, isso nos levaria a crer que Deus teve um começo, o que vai totalmente contra a crença teológica universal de que Deus é a Causa Primeira, é o Eterno, aquele que não teve começo e nem terá fim de dias (Hb.7:3). Portanto, Deus não teve um começo, Ele não nasceu do ventre de Maria. E, se Deus não nasceu depois de nove meses, isso significa que Maria pode ser considerada mãe do Filho de Deus, ou mãe de “Jesus Cristo homem” (1Tm.2:5), mas não mãe de Deus, se Deus não nasceu no ventre dela. Mãe de Deus é uma terminologia errada, que pode perfeitamente ser substituída por várias outras que podem se aplicar devidamente.

9º Temos que lembrar também que Jesus se esvaziou quando se tornou homem, conforme diz Paulo:“mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo” (Fp.2:7). Ele “não teve por usurpação ser igual a Deus” (v.6). No registro conservado do apóstolo Tadeu, que conviveu com Cristo, confirmamos a interpretação de que este esvaziar implicou em depor a própria divindade. Isso foi registrado por Eusébio de Cesareia, que fez menção às palavras de Tadeu nas quais ele afirma que Jesus depôs a sua divindade ao se fazer humano:

"E Tadeu respondeu: Agora guardarei silêncio. Mas amanhã, já que fui enviado para pregar a palavra, convoca em assembleia todos teus concidadãos, e eu pregarei diante deles, e neles semearei a palavra da vida: sobre a vinda de Jesus: como foi; e sobre sua missão: por que o Pai o enviou; e sobre seu poder, suas obras e os mistérios de que falou no mundo: em virtude de que poder realizava isto; e sobre a novidade de sua mensagem, de sua humildade e humilhação: como se humilhou a si mesmo depondo e reduzindo a sua divindade, e como foi crucificado e desceu ao Hades, e fez saltar o ferrolho que desde sempre prevalecia e ressuscitou mortos, e como, tendo descido só, subiu a seu Pai com uma grande multidão" (História Eclesiástica, Livro I, 13:20)
 
Significado de Depor
v.t. e v.i. Pôr de parte, pôr no chão, deixar alguma coisa que se trazia.

Portanto, Maria foi mãe de Jesus enquanto este esteve esvaziado de seus atributos da divindade, e não como Deus. Isso explica o porquê que Ele não sabia qual o dia da Sua própria volta (Mc.13:32), pois já havia se esvaziado do atributo da onisciência, e o porquê que Ele não pôde (ao invés de “não quis”) realizar milagres em certa ocasião por causa da incredulidade do povo (Mc.6:5), pois já havia seesvaziado do atributo da onipotência.

Somente sendo plenamente humano Jesus pôde ser verdadeiramente tentado no deserto (Mt.4:1), pois Tiago nos diz que “Deus não pode ser tentado” (Tg.1:13). E exatamente por ter sido plenamente humano como nós que hoje nós podemos nos espelhar no exemplo de Cristo que venceu o maligno como homem, para que, na mesma posição de humanos e não na de um Deus-homem, possamos vencer também da mesma forma que Ele venceu (Hb.4:14-16). Por isso podemos dizer que Ele foi igual a nós“em todos os aspectos” (Hb.2:17).

10º Finalmente, devemos ressaltar que a crença de que Maria foi mãe de Deus não se encontra na Bíblia, pois em lugar nenhum Maria é relatada como sendo “mãe de Deus”, este título é completamente omitido com relação a ela. Ao invés disso, vemos dezenas de citações nas quais Maria é relatada como sendo mãe de Jesus, contra zero dizendo que era mãe de Deus. Isso revela que, no mínimo, os apóstolos e evangelistas eram muito mais cuidadosos nessa questão do que os católicos atuais, que sem papas na língua dizem por todos os quatro cantos da terra que Maria é mãe de Deus, coisa na qual todos os escritores bíblicos foram suficientemente cautelosos para nunca dizerem isso.

Então, podemos afirmar, sem medo de errar, que não, Deus não tem uma mãe.

Paz a todos os que estão em Cristo.

Artigo extraído da apologética de Lucas Banzoli
Adaptações para o blog e informações somativas de Gabriel Felipe