quarta-feira, 1 de abril de 2015

Buscar as coisas do alto:

Buscar as coisas do alto:

                  [...] buscar as coisas do alto é, portanto, constante negação de nós mesmos (Cl 3: 5), pois esse é o sentido real da nossa morte e ressurreição. Vida virtuosa é isso: negação de suas aspirações e paixões para fazer aquilo que agrada a Deus. Olhar para as coisas que são de cima e focar nas coisas do alto é assumir o chamado; é esquecer das coisas que para trás ficam; é avançar para o alvo; é procurar não errar o alvo; é crescer em graça e em conhecimento; é se encher do Espírito Santo; é se preocupar com as coisas do Reino; é se alimentar de Jesus; é se envolver e se relacionar com nosso Senhor. Buscar as coisa de cima pressupõe uma vida que está determinada a carregar a cruz. Buscar as coisas de cima é poder orar com firmeza de coração: "venha a nós o teu Reino e seja feita a tua vontade!". Buscar as coisas que são de cima é buscar em Deus e em sua Palavra o sentido para viver e poder olhar para o próximo com mais compaixão.
                  Em Mateus 5: 1-48, Jesus nos deixa o modelo da vida bem-aventurada, ou da "beata vita", que supõe uma vida de plena realização pessoal. E nos ensinamentos do Sermão da Montanha, Jesus ensina que a bem-aventurança (felicidade plena) está na constante negação de nós mesmos para o serviço do Reino de Deus e no servir o próximo e amar o próximo como marca de uma vida que conheceu a liberdade em Cristo. E não só isso: conheceu a graça e a própria miserabilidade diante do amor de Jesus Cristo. Buscar as coisas do alto, assim como "pensar nas coisas de cima" é, portanto, disposição mental, física e espiritual para morrer de vez para o mundo e viver uma vida ressurreta para Deus. Nossa bem-aventurança está no entendimento da mensagem da cruz.
                 Na cruz consiste a verdadeira liberdade em Cristo. Por quê? Porque morrer para o mundo e para o pecado e vencer a carne, dizendo não para as paixões, inclinações e desapontando nossos fortes desejos em vista da glória de Deus, implica total domínio de si mesmo, numa vida frutificada pela obra do Espírito Santo.
                 Poder dizer para a oferta do maligno e da própria carne que “eu vou agradar a Deus e não a mim mesmo” é vencer – como Cristo – a tentação do Diabo e se portar como verdadeiro liberto. O escravo não consegue. O livre sim, pois seu olhar está firme em Deus e tem constantemente buscado as coisas do alto. Assumir, portanto, a liberdade que Cristo nos concedeu na cruz. Somos livres quando nossa mente está buscando as coisas do alto e pensando nas coisas do alto, pois o pecado não mais nos domina. Temos vitória sobre o maligno! Veja em 1 João, 2: 12-17.
                 Em continuidade de sua admoestação e ensino, Paulo ainda adverte sobre a importância de ainda morrermos totalmente em nossa velha natureza terrena, buscando superar e vencer toda prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e avareza. (3: 5), pois, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os homens. Muitos ainda não acordaram para a seriedade dessas palavras e vivem praticando uma ou todas essas coisas citadas. Mas a palavra de Deus para esses é: condenação! Morte eterna! Inferno. A não ser que se arrependam agora e busquem a Deus. Buscai as coisas do alto! Perto está o Senhor daqueles que o invocam (Is 55: 6).

Uma excelente noite e auto-análise, reflexão, súplicas e paz!

Gabriel F. M. Rocha.


Síntese Cristã​

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Um comentário:

Tunin disse...

Amém! Olhar só para o alto de onde vem o nossos socorro.
Abração.