"sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes, veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias". Lucas 3:2
Anás e Caifás, "Sumos sacerdotes" políticos eram sogro e genro, respectivamente. Pilantragem!
Maracutaia! O sogro e o genro a serviço de Roma, mas a Palavra de Deus não estava com eles.
Anás e Caifás eram defensores do templo, adotaram o principio da auto-preservação, no qual o sistema religioso e seus templos são preservados sob o falso argumento de serem "santos", "consagrados". As pessoas não significavam nada além de patrocinadores, contribuintes fiéis que sustentavam e ainda sustentam a estrutura religiosa decadente.
A Palavra de Deus não estava no templo e sim no deserto!
O sogro e o genro estavam acostumados às mensagens mecânicas, cheias de slogans e enganos.
João era o sacerdote de Deus. Deus está acima de qualquer religiosidade.
Os judeus se viam em meio às dúvidas ao ouvir o sogro e o genro e a confrontar suas mensagens enganosas com a verdade pregada por João Batista.
"E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos pois?" (Lc 3:10).
A resposta de João foi essa: "Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira" (Lc 3:11).
João estava dizendo o seguinte: abandonem essa religiosidade falsa que é cultivada dentro de templos e amem o próximo. Saiam da retórica para a prática.
O sogro e o genro diziam: "cumpram as rotinas religiosas preservando nossas tradições pois é preciso preservar a "obra" de Deus que nos foi confiada". Vamos "orar". Se Deus está "provando" uma pessoa não podemos intervir, ainda que morram de fome. A menina que engravidou não pode ser assistida, deve ser afastada dos templos para "preservar" o sistema, ainda que morra.Se alguém estiver preso não podemos visitá-lo para não "expor" o sistema, oremos por ele.
Mas a Bíblia manda visitar os presos! Tiago fala que a fé sem obras é morta(Tg 2:14-17). Religiosidade de sogro e genro, uma religiosidade morta!
Em João 11:48-53 e 18:13-24, além da ação do sogro e do genro quando da prisão de Jesus, vemos o que disse Caifás, o genro, quando sentiu que Cristo ameaçava o poder que ele e seu sogrão, como longa manus de Roma, tinham sobre o povo, motivado pela auto-preservação.
Caifás disse que "...convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação" (Jo 11:50). Na religiosidade morta as pessoas podem morrer, podem ser expulsas, desde que a "nação" seja "preservada" a qualquer custo.
João dizia: "saiam da religiosidade morta, repartam, amem o próximo".
Na religiosidade morta do sogro e do genro, os "sumos sacerdotes" vorazes devoram as ovelhas.
Na igreja de Cristo, o pastor dá a vida pelas ovelhas. Ele vive na prática o principio do serviço que Cristo viveu: "Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos"(Mc 10:45).
Dos 10 mandamentos(Ex 20), 04 dizem respeito a Deus e 06 dizem respeito ao próximo. Apenas uma curiosidade que a religiosidade omite.
A verdadeira igreja de Cristo foi chamada para servir e não para se "auto-preservar".
(Fontes: Pregação feita pelo Missionário Maurício(Curitiba,PR) na IPBJC e a Bíblia sagrada)
Bom dia a todos!
Mário Moraes
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