“Naquele
mesmo dia, chegaram uns fariseus, dizendo-lhe: Sai e retira-te daqui, porque
Herodes quer matar-te” (Lucas 13:31)
O termo fariseu pode ser, previamente, entendido como “os separados”.
Tratava-se de uma seita que se vangloriava de ter a correta interpretação da lei de Moisés. Consideravam-se os protetores da lei de Deus e achavam que podiam determinar os limites dentro dos quais os judeus deveriam viver. Na tentativa de aprimorar a lei de Deus, enchiam-na de detalhes e práticas que a distorciam e afastavam mais ainda o povo do seu Deus.
O termo fariseu pode ser, previamente, entendido como “os separados”.
Tratava-se de uma seita que se vangloriava de ter a correta interpretação da lei de Moisés. Consideravam-se os protetores da lei de Deus e achavam que podiam determinar os limites dentro dos quais os judeus deveriam viver. Na tentativa de aprimorar a lei de Deus, enchiam-na de detalhes e práticas que a distorciam e afastavam mais ainda o povo do seu Deus.
Falando em “afastar”, o texto base acima (Lucas 13:31) mostra exatamente
isso: uma tentativa de tirar o servo do caminho. No caso do texto citado, Jesus
era esse servo, aliás, o Servo. Jesus foi perseguido muito em seu ministério
pelo farisaísmo da época.
Vajamos o contexto do texto citado:
Jesus concluiria seu ministério em Jerusalém onde ali seria morto e ressurgiria dando início à história da Igreja.
O Adversário (Satanás) sabia desse plano divino. Por isso, enviou alguns
para tirarem Jesus do caminho. Quem foram os enviados de Satanás? Sim, os
fariseus!
Vivemos, no campo espiritual, o mesmo contexto: estamos indo a Jerusalém,
estamos no caminho (Jesus). Mas, como sabemos que nosso inimigo não está
satisfeito com o processo da nossa salvação (caminhar no caminho proposto), ele
envia sempre alguém. Esse alguém (enviado pelo inimigo) é sempre aquele que,
muitas vezes, está perto, na mesma congregação. Tem-se, portanto, o fariseu dos
dias de hoje.
Podemos notar que os fariseus eram extremamente religiosos e atenciosos
com a lei. Existem alguns ‘crentes’ rigorosos com a “lei”, porém não vivem em
espírito. Seus argumentos são sempre bons como os do textos acima:
“sai, Herodes quer matar-te...”. Usam argumentos cuja aparência é de paz
e bondade, mas o intuito, muitas vezes, é tirar o verdadeiro crente e servo do
caminho. Esses argumentos estão soltos por aí e vestidos de boa aparência como:
“Vai à madrugada de novo? Eles estão fazendo sua mente...”;
“Viu o que aquele irmão fez? Não chegue mais perto dele, pode contaminar
você...”;
“Irmão, sai dessa igreja! Viu o que o pastor fulano falou na mensagem...”;
“Ihhh a liderança falhou, isso não pode..essa obra não é mais a mesma...”
Os fariseus são pessoas que se vestem de santidade, mas, na verdade, por
baixo dessas vestes de pseudo-crentes, estão a podridão de uma vida doente
espiritual, cheia de amargura e ódios, invejas e ciúmes e tantos outros
sintomas de uma vida sem Deus, embora “sabem tudo de Deus” (os fariseus nos
tempos de Jesus sabiam tudo de Deus, da lei, mas não tinham uma experiência com
o Deus vivo).
Vamos ver alguns aspectos históricos dos fariseus:
Podemos colocar como origem remota dos fariseus os antigos escribas que continuaram o trabalho de Esdras.
Na época do novo testamento, quando Jesus iniciou o seu ministério haviam muitos partidos e seitas entre os judeus, como, por exemplo, os zelotes, os essênios, os saduceus e os fariseus. Existia ainda um Sinédrio que era uma espécie de conselho formado por 70 anciões e presidido pelo sumo-sacerdote. Este sinédrio era responsável por julgar questões religiosas entre os judeus (para o governo de Roma era vantagem permitir a existência do sinédrio desde que suas decisões fossem favoráveis aos interesses do império). No sinédrio haviam representantes dos partidos, mais a maioria era composta de fariseus e saduceus e, dentre eles, os saduceus eram a maior parte.
Os fariseus não eram o maior partido, porém tinham bastante força por terem a simpatia do povo (classe pobre), enquanto os saduceus possuíam muitos membros da alta classe da sociedade. A liderança do sinédrio estava nas mãos dos saduceus na época de Jesus. Embora o partido dos fariseus não fosse um partido tão grande, foi o que mais tempo sobreviveu após a destruição de Jerusalém em 70dc.
Os saduceus não criam na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e em seres espirituais; já os fariseus criam nas três coisas.
Tanto saduceus quanto fariseus se opunham a Jesus, os saduceus principalmente por causa da multidão que seguia a Jesus, o que para eles poderia despertar uma represália de Roma e a perda das mordomias e liderança (lembre-se de que o partido possuía membros principalmente das classes aristocráticas). O fato de Jesus ressuscitar mortos aumentou mais ainda o ódio deles. Os fariseus, por sua vez, perseguiam a Jesus principalmente por causa da interpretação da lei e por que ele afirmava ser o Filho de Deus.
Os líderes religiosos não conseguiram enxergar em Jesus o messias, pois Cristo fugia de todos os padrões que eles tinham como santidade. Para os fariseus era inconcebível e ilógico um messias que comia e bebia com os pecadores, não tinha um exército armado, falava com samaritanos, era manso e humilde, etc.
No início da igreja, os apóstolos tiveram muito trabalho com os saduceus (At 5.17,18) e fariseus; principalmente com aqueles que vinham para a igreja e instavam em querer colocar um jugo pesado sobre as costas dos cristãos (At 15.5-34). O Evangelho primeiramente havia sido pregado aos judeus e por isso, a Igreja no início sofria uma forte pressão do judaísmo; alguns achavam que para ser salvo era necessário aceitar a Cristo e obedecer à lei de Moisés. Jesus já havia mostrado que a Graça não seria uma espécie de remendo da lei quando ensinou a parábola encontrada em Mt 9.16,17.
O apóstolo Paulo foi usado especialmente pelo Senhor para falar sobre a Graça de Deus, ele podia falar com a experiência própria de ter sido um fariseu (At 23.6-8; 26.5; Fp 3.3-9) e haver perseguido a Igreja no seu zelo sem entendimento.
Os ensinos
Criam no fato de que o exílio na Babilônia deveu-se a desobediência a Torah, e que a observância desta era uma obrigação individual e nacional. Alegavam deter a interpretação correta da lei; os fariseus afirmavam que poderiam tirar dela à vontade de Deus para situações não expressas diretamente.
O seu extremo zelo sem entendimento; levou a elaboração de costumes que fugiam da vontade de Deus, deixando o amor em último plano. Estas tradições a princípio visavam impedir a quebra da Torah, mais na verdade a encheram de detalhes que distanciaram ainda mais a vontade de Deus do seu povo.
A ênfase do farisaísmo sempre era ética e não teológica.
As tradições e adaptações da lei, somente poderiam ser passadas por eles, pois afirmavam serem estudiosos da Torah.
Todas estas adaptações e tradições; levaram os fariseus a uma grande hipocrisia e a uma supervalorização destas adaptações e tradições.
As características do fariseu
Os fariseus (como também os saduceus) eram marcados pela importância dada à aparência externa e pela grande hipocrisia (vide vocabulário). Estas características fundamentais levavam a uma infinidade de erros. Podemos observar claramente como eram estes religiosos no texto de Mt 23. Perceba que de alguma forma existem crentes que agem deste modo. Vejamos:
23.4- Colocavam um pesado jugo sobre os discípulos = Igrejas que colocam os seus membros sob um jugo pesadíssimo e incoerente com a verdade; crentes que, individualmente, insistem em querer colocar fardos de tradições humanas sobre os irmãos.
Isto é bem diferente do jugo de Jesus. Mt 11.28-30
23.5- Não faziam as coisas por amor, mas para serem vistos = Igrejas e crentes que trabalham para serem vistos pelos homens e não trabalham para o Senhor; vivem de aparência!
23.5- Queriam aparentar ser mais santos do que os outros = Igrejas e crentes que acham que seus costumes os tornam mais santos; muitas vezes instintivamente acabam querendo ser mais santos do que Deus!
23.6-12- Gostavam de serem visto como mais importantes = Igrejas e crentes cheios de costumes humanos que por este motivo se acham melhores; buscam a liderança a qualquer preço.
23.13- Com seus ensinos afastavam as pessoas de Deus = Igrejas e certos “irmãozinhos” que espantam os pecadores.
23.14- Interesseiros = Igrejas que exploram a fé e ingenuidade dos seus membros, com pretexto de espiritualidade, mais na verdade interessados em alguma coisa;
23.15- Proselitismo = Igrejas e crentes que, ao invés de buscar almas no mundo, tentam tirar as pessoas de outras denominações.
Muitas vezes preferem matar espiritualmente alguém, a aceitar que um irmão seja livre em Cristo e não ande conforme o jugo que desejam impor.
23.16-22- Valorizavam coisas sem importância e desprezavam as que realmente importavam; na verdade eram materialistas = Igrejas e crentes cheios de avareza no coração e muitos que brigam por causa de questões tão banais.
23.23,24- Valorizavam mais os detalhes do que o essencial, deixando o amor por último = Quantos fazem isso...
23.25-28- Aparência de santidade; quando esta deve começar de dentro para fora (necessário é nascer de novo! Jo 3. 3-7) = Igrejas que pregam uma santidade superficial- mudar a roupa é fácil se comparado com mudar o coração!
A conversão tem início no coração e manifesta-se com a mudança de postura e caráter.
23.29-36- Perseguição a Verdade (Os profetas falavam do Messias que havia de vir, o qual eles perseguiam) = Igrejas e crentes que de tanta cegueira; lutam contra a Verdade!
Amados; tudo isso é fruto da hipocrisia do farisaísmo. Nos dias de hoje existem muitos que dizem serem cristãos, mais são grandes hipócritas!
O farisaísmo ainda existe no meio da igreja, não apenas nos usos e costumes que vemos em algumas igrejas sendo colocados em pé de igualdade com a graça, mais em muitas outras atitudes também. Aproveitemos para refletir: Será que eu muitas vezes tenho me portado como um fariseu? Talvez você pense:
“Fariseu? Eu?”.
Exatamente! Tendemos ao caminho mais curto, o caminho das aparências, ao invés de deixarmos Deus transformar o nosso íntimo para que as nossas obras passem a ser conforme a nossa fé. Eis aí o motivo de tantas igrejas caírem neste erro.
Estes fariseus modernos procuram o caminho mais curto, se gloriam de andarem debaixo do jugo como se isto fosse mais difícil; entretanto é fácil se tornar um crente na aparência externa, é fácil dizer que uma mulher é crente somente pelo fato de ter um cabelo enorme e um saião bem grande; difícil é mostrar uma vida transformada em caráter e conduta. Eles dizem: “Estas igrejas são porta larga!”, entretanto, verdadeiramente trabalhoso e difícil é ensinar a liberdade com discernimento, esperar pela transformação do coração. Muito fácil é obrigar os membros da igreja a usarem certas roupas e aí dizer que são crentes, quando o coração deles ainda não foi transformado; porta larga é a igreja que acha que, por seus membros gritarem e falarem em línguas são crentes (línguas que na maior parte das vezes não passam de manifestações da carne), ao invés de ensinarem os membros a terem uma vida frutífera; porta larga é viver ensinando e repetindo sempre as mesmas besteiras sem respaldo bíblico, ao invés de ensinarem a Palavra de Deus (e quantos assuntos e livros a Bíblia possui para serem ensinados...). Porta larga é punir a irmã que cortou o cabelo ou usou uma calça comprida (às vezes por causa do trabalho) e deixar impune a crente fofoqueira, o irmão que não paga as suas contas, etc.
O farisaísmo pode ser visto ainda hoje em algumas pessoas que se dizem cristãs, e, o que é pior, podemos notar que denominações inteiras adotam práticas farisaicas, descambando para o legalismo, e colocando as suas interpretações particulares, usos e costumes no mesmo patamar das verdades bíblicas.
Podemos colocar como origem remota dos fariseus os antigos escribas que continuaram o trabalho de Esdras.
Na época do novo testamento, quando Jesus iniciou o seu ministério haviam muitos partidos e seitas entre os judeus, como, por exemplo, os zelotes, os essênios, os saduceus e os fariseus. Existia ainda um Sinédrio que era uma espécie de conselho formado por 70 anciões e presidido pelo sumo-sacerdote. Este sinédrio era responsável por julgar questões religiosas entre os judeus (para o governo de Roma era vantagem permitir a existência do sinédrio desde que suas decisões fossem favoráveis aos interesses do império). No sinédrio haviam representantes dos partidos, mais a maioria era composta de fariseus e saduceus e, dentre eles, os saduceus eram a maior parte.
Os fariseus não eram o maior partido, porém tinham bastante força por terem a simpatia do povo (classe pobre), enquanto os saduceus possuíam muitos membros da alta classe da sociedade. A liderança do sinédrio estava nas mãos dos saduceus na época de Jesus. Embora o partido dos fariseus não fosse um partido tão grande, foi o que mais tempo sobreviveu após a destruição de Jerusalém em 70dc.
Os saduceus não criam na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e em seres espirituais; já os fariseus criam nas três coisas.
Tanto saduceus quanto fariseus se opunham a Jesus, os saduceus principalmente por causa da multidão que seguia a Jesus, o que para eles poderia despertar uma represália de Roma e a perda das mordomias e liderança (lembre-se de que o partido possuía membros principalmente das classes aristocráticas). O fato de Jesus ressuscitar mortos aumentou mais ainda o ódio deles. Os fariseus, por sua vez, perseguiam a Jesus principalmente por causa da interpretação da lei e por que ele afirmava ser o Filho de Deus.
Os líderes religiosos não conseguiram enxergar em Jesus o messias, pois Cristo fugia de todos os padrões que eles tinham como santidade. Para os fariseus era inconcebível e ilógico um messias que comia e bebia com os pecadores, não tinha um exército armado, falava com samaritanos, era manso e humilde, etc.
No início da igreja, os apóstolos tiveram muito trabalho com os saduceus (At 5.17,18) e fariseus; principalmente com aqueles que vinham para a igreja e instavam em querer colocar um jugo pesado sobre as costas dos cristãos (At 15.5-34). O Evangelho primeiramente havia sido pregado aos judeus e por isso, a Igreja no início sofria uma forte pressão do judaísmo; alguns achavam que para ser salvo era necessário aceitar a Cristo e obedecer à lei de Moisés. Jesus já havia mostrado que a Graça não seria uma espécie de remendo da lei quando ensinou a parábola encontrada em Mt 9.16,17.
O apóstolo Paulo foi usado especialmente pelo Senhor para falar sobre a Graça de Deus, ele podia falar com a experiência própria de ter sido um fariseu (At 23.6-8; 26.5; Fp 3.3-9) e haver perseguido a Igreja no seu zelo sem entendimento.
Os ensinos
Criam no fato de que o exílio na Babilônia deveu-se a desobediência a Torah, e que a observância desta era uma obrigação individual e nacional. Alegavam deter a interpretação correta da lei; os fariseus afirmavam que poderiam tirar dela à vontade de Deus para situações não expressas diretamente.
O seu extremo zelo sem entendimento; levou a elaboração de costumes que fugiam da vontade de Deus, deixando o amor em último plano. Estas tradições a princípio visavam impedir a quebra da Torah, mais na verdade a encheram de detalhes que distanciaram ainda mais a vontade de Deus do seu povo.
A ênfase do farisaísmo sempre era ética e não teológica.
As tradições e adaptações da lei, somente poderiam ser passadas por eles, pois afirmavam serem estudiosos da Torah.
Todas estas adaptações e tradições; levaram os fariseus a uma grande hipocrisia e a uma supervalorização destas adaptações e tradições.
As características do fariseu
Os fariseus (como também os saduceus) eram marcados pela importância dada à aparência externa e pela grande hipocrisia (vide vocabulário). Estas características fundamentais levavam a uma infinidade de erros. Podemos observar claramente como eram estes religiosos no texto de Mt 23. Perceba que de alguma forma existem crentes que agem deste modo. Vejamos:
23.4- Colocavam um pesado jugo sobre os discípulos = Igrejas que colocam os seus membros sob um jugo pesadíssimo e incoerente com a verdade; crentes que, individualmente, insistem em querer colocar fardos de tradições humanas sobre os irmãos.
Isto é bem diferente do jugo de Jesus. Mt 11.28-30
23.5- Não faziam as coisas por amor, mas para serem vistos = Igrejas e crentes que trabalham para serem vistos pelos homens e não trabalham para o Senhor; vivem de aparência!
23.5- Queriam aparentar ser mais santos do que os outros = Igrejas e crentes que acham que seus costumes os tornam mais santos; muitas vezes instintivamente acabam querendo ser mais santos do que Deus!
23.6-12- Gostavam de serem visto como mais importantes = Igrejas e crentes cheios de costumes humanos que por este motivo se acham melhores; buscam a liderança a qualquer preço.
23.13- Com seus ensinos afastavam as pessoas de Deus = Igrejas e certos “irmãozinhos” que espantam os pecadores.
23.14- Interesseiros = Igrejas que exploram a fé e ingenuidade dos seus membros, com pretexto de espiritualidade, mais na verdade interessados em alguma coisa;
23.15- Proselitismo = Igrejas e crentes que, ao invés de buscar almas no mundo, tentam tirar as pessoas de outras denominações.
Muitas vezes preferem matar espiritualmente alguém, a aceitar que um irmão seja livre em Cristo e não ande conforme o jugo que desejam impor.
23.16-22- Valorizavam coisas sem importância e desprezavam as que realmente importavam; na verdade eram materialistas = Igrejas e crentes cheios de avareza no coração e muitos que brigam por causa de questões tão banais.
23.23,24- Valorizavam mais os detalhes do que o essencial, deixando o amor por último = Quantos fazem isso...
23.25-28- Aparência de santidade; quando esta deve começar de dentro para fora (necessário é nascer de novo! Jo 3. 3-7) = Igrejas que pregam uma santidade superficial- mudar a roupa é fácil se comparado com mudar o coração!
A conversão tem início no coração e manifesta-se com a mudança de postura e caráter.
23.29-36- Perseguição a Verdade (Os profetas falavam do Messias que havia de vir, o qual eles perseguiam) = Igrejas e crentes que de tanta cegueira; lutam contra a Verdade!
Amados; tudo isso é fruto da hipocrisia do farisaísmo. Nos dias de hoje existem muitos que dizem serem cristãos, mais são grandes hipócritas!
O farisaísmo ainda existe no meio da igreja, não apenas nos usos e costumes que vemos em algumas igrejas sendo colocados em pé de igualdade com a graça, mais em muitas outras atitudes também. Aproveitemos para refletir: Será que eu muitas vezes tenho me portado como um fariseu? Talvez você pense:
“Fariseu? Eu?”.
Exatamente! Tendemos ao caminho mais curto, o caminho das aparências, ao invés de deixarmos Deus transformar o nosso íntimo para que as nossas obras passem a ser conforme a nossa fé. Eis aí o motivo de tantas igrejas caírem neste erro.
Estes fariseus modernos procuram o caminho mais curto, se gloriam de andarem debaixo do jugo como se isto fosse mais difícil; entretanto é fácil se tornar um crente na aparência externa, é fácil dizer que uma mulher é crente somente pelo fato de ter um cabelo enorme e um saião bem grande; difícil é mostrar uma vida transformada em caráter e conduta. Eles dizem: “Estas igrejas são porta larga!”, entretanto, verdadeiramente trabalhoso e difícil é ensinar a liberdade com discernimento, esperar pela transformação do coração. Muito fácil é obrigar os membros da igreja a usarem certas roupas e aí dizer que são crentes, quando o coração deles ainda não foi transformado; porta larga é a igreja que acha que, por seus membros gritarem e falarem em línguas são crentes (línguas que na maior parte das vezes não passam de manifestações da carne), ao invés de ensinarem os membros a terem uma vida frutífera; porta larga é viver ensinando e repetindo sempre as mesmas besteiras sem respaldo bíblico, ao invés de ensinarem a Palavra de Deus (e quantos assuntos e livros a Bíblia possui para serem ensinados...). Porta larga é punir a irmã que cortou o cabelo ou usou uma calça comprida (às vezes por causa do trabalho) e deixar impune a crente fofoqueira, o irmão que não paga as suas contas, etc.
O farisaísmo pode ser visto ainda hoje em algumas pessoas que se dizem cristãs, e, o que é pior, podemos notar que denominações inteiras adotam práticas farisaicas, descambando para o legalismo, e colocando as suas interpretações particulares, usos e costumes no mesmo patamar das verdades bíblicas.
Vamos vigiar para não sermos como esses.
Gabriel Felipe M. Rocha.
Adaptado e reformulado com base do texto de meu irmão em Cristo,
Reginaldo Nogueira.
Um comentário:
Fariseu, lobo e joio sempre vão haver em muitas igrejas não apenas em uma. Como voce disse precisamos vigiar para não sermos um desses porque é facil, basta estar na carne.
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