A Morte
Olá, amados amigos, leitores e irmãos em Cristo, a paz de nosso Salvador Jesus Cristo. Deixo postado hoje um pequeno estudo (bem singelo e simples) sobre a morte, o temor de todo o homem. Ela pode ser considerada temor para os que estão em JESUS CRISTO?
Considere as várias comparações por meio das quais as Escrituras
representam a brevidade da vida humana. Ouça Ezequias: “A minha habitação
foi arrancada e removida para longe de mim, como a tenda de um pastor; tu, como
tecelão, me cortarás a vida da urdidura” (Is 38:12). A tenda do pastor é
removida rapidamente, pois os rebanhos não podem ser alimentados por muito
tempo num só lugar; assim é a vida do homem nesta terra, some rapidamente. É
uma teia que ele constantemente está tecendo; ele não fica ocioso um momento
sequer: em pouco tempo ela é feita, e então é desfeita. Cada movimento de
respiração é um fio dessa teia; quando se dá o último suspiro, conclui-se a
teia. O homem expira, e então se desfaz, não respira mais. O homem é como erva,
e como uma flor: “Toda a carne é erva”, até mesmo a mais forte e a mais saudável, “e toda
a sua glória, como a flor da erva” (Is 40:6). A erva floresce pela
manhã, mas quando cortada pelos ceifeiros, à noite está murcha. Assim também o
homem, às vezes está andando para cá e para lá, tranquilo, pela manhã, e à
noite já é um cadáver, derrubado por um golpe súbito de alguma das armas da
morte. A flor é algo fraco e delicado, de curta duração, onde quer que cresça.
Mas repare, o homem não é comparado à flor do jardim, mas à flor do campo, que pode
ser pisada a qualquer tempo por algum animal. Assim também nossa vida está
sujeita a centenas de acidentes todos os dias, e qualquer deles pode acabar
conosco. Mas embora possamos escapar de todos eles, com o passar do tempo esse
prazo murcha, essa flor desaparece por si mesma. Ela se desfaz “Tal como a nuvem
se desfaz e passa” (Jó 7:9). Ela parece grande como uma nuvem da manhã, que promete
grandes coisas, e desperta a expectativa do agricultor; mas o sol desponta, e a
nuvem se dispersa; a morte chega, e o homem desaparece. O apóstolo Tiago
pergunta: “Que é a vossa vida?” (Tg 4:14). Ouça a sua resposta: “Sois, apenas, como
neblina que aparece por instante e logo se dissipa”. Ela é frágil,
incerta, e não perdura. Ela é como fumaça, que sai da chaminé, como se fosse
escurecer todo o céu; mas rapidamente se dispersa, e não se vê mais. Assim vai
a vida do homem, e “quem é ele?” Ele é um sopro: “Lembra-te de que a minha vida é um sopro” (Jó 7:7). Ela é um
golpe de vento passageiro, um curto bafejo: “vento que passa e já não volta”
(Sl 78:39). Nosso fôlego está em nosso nariz, como se estivesse sempre batendo
asas para partir; entrando e saindo, como um viajante, até que se vá, não
retornando mais até que os céus deixem de existir.
Nossa alma, portanto, tem saudades do Criador, ela clama por Deus. É por isso muitos continuam morrendo ainda em vida (e a morte é eterna) enquanto alguns (em Cristo) morrem e vivem para todo o sempre com Deus.
Amém!
2 comentários:
Grande esclarecimento, Gabriel, obrigada pela dedicação. Nilma
parabens irmãos pelo blog, muito bom mesmo. É diferente dos blogs que tenho conhecido! Marcelo
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