PASTORES QUE NOS ENCORAJAM E QUE SÃO EXEMPLOS
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.
E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei” (1 Coríntios 11:1-2)
E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei” (1 Coríntios 11:1-2)
“Para que vos não façais negligentes, mas sejais IMITADORES
dos que pela fé e paciência herdam as promessas.” (Hebreus 6:12)
“Por seus frutos os CONHECEREIS. Porventura colhem-se uvas
dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?” (Mateus 7:16)
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra
de Deus, a fé dos quais imitai, ATENTANDO para a sua maneira de viver.” (Hebreus 13:7)
Existem
alguns jargões evangélicos que são ditos sem nenhuma conformidade com a verdade
das Escrituras e, alguns desses jargões (e frases de efeito) estão fundamentados
em versículos isolados da Bíblia, como “não julgueis para não ser julgado”, “a
letra mata, mas o Espírito vivifica”, dentre outros.
Mas
um que me chama a atenção é “não olheis para o homem”. Esse jargão é dito e
repetido de forma ignorante por muitos crentes em suas igrejas, principalmente
quando tentam justificar ou abafar os erros de sua idolatrada liderança. Quando
esses falham, pedem para não “olhar para o homem”, mas quando esses falam,
todos fitam os olhos e os seguem cegamente.
De
fato, não seguimos nosso caminho olhando e nem se baseando em homens, idéias,
conceitos, filosofias e dogmas. Isso tudo é do homem! Importa para nós
seguirmos somente a Cristo. Ele é o oleiro, nós somos apenas o barro.
Portanto,
“não olheis para o homem” é válido quando dizemos que não precisamos de homem
algum para nossa salvação e para nossa vida com Deus, pois devemos olhar apenas
para Cristo e sermos guiados pelo seu Santo Espírito. A salvação é um ato
individual e, da mesma forma, um processo individual (embora a vivamos no Corpo
e na comunhão). Paulo mesmo, nos versículos acima, explicita que é lícito olhar
para a figura humana que é verdadeiro exemplo e que pode transmitir em sua vida
o exemplo de Cristo, embora, nenhum homem é igual a Cristo. Mas o “não olheis
para o homem” de alguns incautos se passa no contexto da falta de um bom
exemplo e um bom (e impecável) testemunho a ser dado.
Nesse
horizonte, deixo aqui uma postagem do pr. Jeremias Pereira, da Oitava Igreja
Presbiteriana de Belo Horizonte.
Quais são os pastores que nos encorajam e são exemplos?
Pastores que pensam antes de falar e escrever. Todos nós tropeçamos no falar, às vezes, mas alguns de nós tropeçamos mais.
Pastores que plantam novas igrejas e apoiam a plantação de novas igrejas.
Pastores
que amam ganhar vidas para Cristo mais do que a placa da denominação que pastoreiam. Pastores que têm um compromisso
com o reino e não simplesmente prestam conta a grupo de pastores da liderança.
Pastores que amam pessoas, vidas e não números.
Pastores que amam com amor verdadeiro as pessoas a quem serve como pastor no rebanho de Cristo. Pastores que aprenderam a sofrer com o seu povo e alegrar-se com as alegrias dos mesmos. Procuram participar e encorajar seu povo em meio as suas lutas. Esta é, inclusive, uma das partes mais desgastantes do ministério pastoral.
Pastores que encorajam seu povo a orar, ler e meditar na Palavra de Deus e desenvolver uma vida de intimidade com Deus. Encorajam o seu ppvo a adquirir o conhecimento das Escrituras sem medo de questionamentos, pois ele sabe que não é dono da verdade e que a Verdade se revela nas Escrituras. Encorajam suas ovelhas à leitura bíblica sem medo de questionamento doutrinário, pois sabem que as doutrinas que vivem estão firmadas na Palavra de Deus e não são frutos de “novas revelações” subjetivas.
Pastores que são humildes e dóceis no trato. E são dóceis no trato sem deixar de ser sal e pastoreando com firmeza, inclusive, firmeza de caráter.
Pastores que amam com amor verdadeiro as pessoas a quem serve como pastor no rebanho de Cristo. Pastores que aprenderam a sofrer com o seu povo e alegrar-se com as alegrias dos mesmos. Procuram participar e encorajar seu povo em meio as suas lutas. Esta é, inclusive, uma das partes mais desgastantes do ministério pastoral.
Pastores que encorajam seu povo a orar, ler e meditar na Palavra de Deus e desenvolver uma vida de intimidade com Deus. Encorajam o seu ppvo a adquirir o conhecimento das Escrituras sem medo de questionamentos, pois ele sabe que não é dono da verdade e que a Verdade se revela nas Escrituras. Encorajam suas ovelhas à leitura bíblica sem medo de questionamento doutrinário, pois sabem que as doutrinas que vivem estão firmadas na Palavra de Deus e não são frutos de “novas revelações” subjetivas.
Pastores que são humildes e dóceis no trato. E são dóceis no trato sem deixar de ser sal e pastoreando com firmeza, inclusive, firmeza de caráter.
Pastores que mantém o ensino do "velho" evangelho e não são movidos por todo vento de doutrina, não só pregam suas doutrinas preferidas, nem os assuntos da moda. Embora não fuja dos assuntos atuais ele mantém sua caminhada de ensino das verdades Eternas do Evangelho.
Pastores que continuam a aprender e a crescer pessoalmente e amam sua Bíblia e a tem como única referência de fé e prática, sabendo que ela testifica de um Jesus vivo e glorificado.
Pastores que não são movidos pela politicagem denoninacional e nem tem medo de fazer ou pregar o que glorifica a Cristo e honra a Palavra de Deus, mesmo que o tradicionalismo de sua denominação fique incomodado.
Pastores que procuram prioritariamente agradar a Cristo e não agradar as pessoas. Agradar o povo da igreja local e tentar agradar a denominação é sempre uma cilada. Um pastor deve se esforçar para cooperar com as pessoas e a denominação desde que isso não o desvie de glorificar a Cristo. Pastores que aprendem a dizer sim e também a dizer não.
Pastores cujo propósito é andar com Deus e não ganhar fama. Muitas vezes terá que enfrentar as criticas e falsas acusações.
Pastores que amam o Reino de Deus e o Corpo de Cristo acima de suas denominações e também não se deixa manipular pelos grupelhos que porventura venham a existir na igreja local.
Pastores que compreendem que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê e que o evangelho tem eficácia na vida, na conversão, na transformação de vidas, famílias e justiça social. Sabem que o Evangelho que pregam não é “nova revelação”, mas é a Verdade revelada nas Escrituras que geram crentes e servos de Deus para o reino. Pregam o Evangelho que gera frutos para a vida eterna e não para a vida terrena.
Pastores que sabem que sua
igreja não é a única obra de Cristo e que, tampouco, é a que tem a obra do
Espírito Santo, pois conhece as Escrituras e sabe que a verdade não é essa, mas
que todos os que têm a fé em Jesus e são remidos pelo seu sangue, têm em suas
vidas a eficaz operação do Espírito Santo que gera em tais vidas o conhecimento
do Evangelho, o convencimento do pecado, a fé, a conversão, a transformação e
regeneração, a santificação, o batismo com o Espírito Santo, a
instrumentalidade, etc. Portanto, bons pastores sabem que essas operações
gradativas do Espírito Santo é que são a “Obra do Espírito Santo” e não uma
igreja em específico.
Pastores que encorajam e procuram abrir espaços para a geração dos novos líderes. Ele investe em novos líderes.
Pastores que encorajam e procuram abrir espaços para a geração dos novos líderes. Ele investe em novos líderes.
Pastores que estão
comprometidos com sua família mais do que com o sucesso de sua igreja local ou
denominação. Suas famílias são exemplos para toda a congregação. Pastores que
investem em seu casamento e na vida de seus filhos e descendentes.
Pastores bem humorados, mas que não perdem a reverência e encaram o ministério seriamente com genuína adesão e entrega, deixando Cristo crescer e eles próprios diminuírem. Pastores cuja alegria é contagiante e renovada.
Pastores criativos, inteligentes e sábios, mas que não se dão aos mundanismos e modismos, “modernizando” suas igrejas, mas que colocam seus potenciais do intelecto a serviço da Revelação de Jesus Cristo, deixando que o Espírito Santo realize sua obra. Pastores que se esforçam para fazer a ponte do evangelismo com as gerações mais novas. Pastores que têm sensibilidade para conversarem com membros mais velhos e de uma geração mais antiga e, ao mesmo tempo, com jovens e adolescentes (da nova geração) não sendo arcaico e nem “moderninho”, temperando com a Palavra de Deus e com o bom testemunho de Cristo.
É claro que esta lista também não é A LISTA. Naturalmente a sua lista pode ser outra.
Com orações
Pastor Jeremias Pereira. Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte
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