Examinando as Escrituras 2:
A Revelação das Escrituras (um conceito bíblico-profético
de “Palavra Revelada” em análise de João
6: 54 e Mateus 16: 16)
(Por Gabriel Felipe
M. Rocha)
Antes de irmos direto
ao estudo proposto, quero saudar meus irmãos, amigos, companheiros de estudos
bíblicos e dedicados leitores (verdadeiros estudantes das Escrituras) com a Paz
de nosso Senhor Jesus Cristo.
Em referência a
belíssima exposição do tema dada na Escola Bíblia Dominical da igreja na qual
sou membro, decidi postar o estudo com base nos meus próprios estudos e, ao
mesmo tempo, lançando mão dos aspectos espirituais abordados na aula e de um
estudo mais aprofundado com base na Verdade das Escrituras (nosso referencial
prático e regra de fé).
Tenho
já postado alguns assuntos de cunho apologético referentes ao tema. Seguem
abaixo os sete links sobre o assunto:
Segue, portanto,
minha análise do tema: “Palavra Revelada”. Boa leitura!
Textos
base: João 6: 54 e Mateus 16: 16 – 18.
Comecemos com o texto
base em João 6: 54: “Todo aquele que comer a minha carne e beber o meu
sangue tem vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia” (Bíblia
King James Atualizada).
O contexto da passagem bíblica em
João 6: 54 se deu num sermão expositivo de Jesus, onde o mesmo falava para uma
imensa multidão. Multidão essa que envolvia não só parte do povo humilde e
“desletrado” daquela sociedade, mas também os fariseus e notáveis conhecedores
da Lei de Moisés. Incluída nessa multidão, estavam os apóstolos e discípulos de
Jesus.
No texto em destaque, Jesus fala
de algo plenamente espiritual, no entanto, falava de algo espiritual (de cunho
profético) com base nas informações da revelação escrita, a saber, a Palavra de Deus (ali na forma da Lei e
Profetas).
Jesus dizia que era preciso comer
de sua carne e beber de seu sangue. Bem, esse sermão foi inquietante, pois – de
princípio – feria o costume religioso judaico e de forma absurda. “Como comer a
carne desse homem?” poderiam ter dito esses magistrados e doutores da Lei,
inclusive até o mais humilde homem, pois, nem sequer podiam comer determinadas
carnes de animais e jamais poderiam beber algum tipo de sangue. “Esse homem é
louco!”, conjecturamos essas palavras, pois elas, de fato, causavam espanto aos
tais. “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram:
Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (João 6:60). Interessante que o termo
grego para “duro” é “skleros” que significa também “louco”.
Ou seja, a revelação era loucura para aqueles tantos espalhados ali entre a
grande multidão.
Mas Jesus mesmo usava
elementos da Revelação Escrita (a “Bíblia do Antigo testamento: Lei e Profetas)
para falar da Nova Aliança que viria em seu Corpo e seu Sangue.
“Este é o pão que desceu do céu; não é o
caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá
para sempre” (João 6: 58)
Jesus
falava de algo plenamente profético e espiritual usando aspectos da literatura
bíblica no exemplo do maná do deserto que antes era comido, mas os que comeram
não puderam evitar a morte. Nesse horizonte caracterizado pela dualidade “letra” e
“revelação”, Jesus pregava sobre a Nova Aliança que se daria em seu Corpo e seu
Sangue, onde - agora – todos que cressem
(comessem e bebessem) não morreriam a morte eterna (da condenação), mas teriam
a Vida Eterna (da salvação). Era o profético superando a expectativa literal,
sem, porém invalidar o texto literal.
Jesus
mostrava com isso que: existia uma espécie de dicotomia intrínseca nas
Escrituras, assim como tem essa mesma dicotomia na Bíblia. Explico:
Existia
(e existe ainda) nas Escrituras sagradas o aspecto da Revelação Escrita, dada
por inspiração (uma forma de revelação). E o aspecto da profecia (o caráter
profético). Portanto, quando falo de dicotomia bíblica ou dualidade, falo da
Bíblia analisada sob duas óticas:
A) Aspecto literal/ histórico (o que chamamos de letra);
B) Aspecto espiritual – profético (a Revelação do Cristo Vivo e
da Trindade Santa nas Escrituras/ testificação e vivificação espiritual através
da mensagem bíblica).
Esse
primeiro aspecto que chamamos de “letra” tem em si – também – duas faces: uma positiva
e uma negativa (a parte negativa se dá no mau uso da mesma). A “letra”
nesse sentido (sentido positivo) não mata. Não se trata – agora – da “letra”
mencionada por Paulo em 2 Coríntios 3: 6.
Ali Paulo fala das exigências Lei que tendem a mostrar e acusar o pecado, ao
contrário da ação do Espírito que convence do pecado e mostra a Vida (o Cristo
Revelado é a Vida). Mas a “letra”
que empregamos aqui diz respeito ao conteúdo literal da Bíblia (das
Escrituras). A Bíblia não mata. O conhecimento bíblico não mata. Talvez a
ignorância mata! Para ver mais sobre esse tema de 2 Coríntios 3: 6, segue o link abaixo:
Esse
aspecto literal é importante, pois dele tiramos máximas importantes e
ensinamentos práticos e espirituais fundamentais para a autêntica vida cristã.
O aspecto literal da Bíblia (letra) traz ensinos válidos e atuais em todas as
áreas de nossa vida, como: juventude, namoro, casamento, vida matrimonial, ser
pai, ser mãe, ser marido, ser esposa, ser servo, ser honesto, ser honrado,
honrar, respeitar, orar, confiar em Deus, amar, trabalhar, trabalhar para Deus,
como fazer, como não fazer, etc. O aspecto literal da Bíblia, portanto, não
pode ser ignorado. Se ignorarmos baseados num falso ensinamento que “a letra
mata” se referindo à Bíblia, cairemos num paradoxo totalmente sem sentido, pois
teríamos que afirmar tão logo que Deus mesmo tem ignorado suas Palavras que
dantes foram reveladas, estruturadas e canonizadas para nossa prática de fé.
Esse, portanto, foi o aspecto positivo.
O
aspecto negativo se dá no uso tendencioso das Escrituras para, talvez,
justificar heresias, doutrinas humanas, dogmas diversos, costumes e conceitos
variados. Disso nascem vãs filosofias e heresias que culminam numa terrível apostasia,
ou seja: afastamento gradativo da Verdade (Jesus é essa Verdade). O engano
doutrinário não testifica de Jesus, não revela o Cristo vivo e glorificado,
pois é fruto de doutrinas humanas (ou diabólicas) e o Espírito Santo não está
nisso. Outro aspecto negativo e também mais próximo da exortação de Paulo em 2 Coríntos 3: 6 é o legalismo muitas vezes instaurados por alguns grupos
religiosos sectários e até mesmo históricos. Os grupos neopentecostais (mais
modernos) costumam utilizar de versos isolados da Bíblia para justificar
doutrinas, matando assim o projeto redentor de Deus através da obra do Espírito
Santo. Dão-se, com isso, a vários experimentalismos estranhos e matam a fé
genuína com seus fermentos que produzem imaturidade, negam a graça, falta de
compromisso com o reino, inversão de valores (material ao invés do espiritual)
e religiosidade. Já outros grupos (mais históricos) costumam ter uma ortodoxia
extremamente zelosa. O zelo ortodoxo não é de todo ruim, mas ortodoxia sem vida
para nada vale e pode também produzir morte espiritual. Podem ter Bíblia, podem
ter uma excelente ortodoxia e liturgia, podem ter um ensino bíblico
estruturadíssimo, mas se a Verdade Viva (Jesus Cristo) não for revelado pela
ação do Espírito, a Palavra dita e ensinada não se tornará eficaz, pois Jesus
precisa ser testificado, penetrando aos corações e gerando fé. Isso é
vivificação pelo Espírito. Revelação nada mais é do que a manifestação do
Cristo vivo no meio da congregação através da Palavra viva e da ação do
Espírito santo. (observação: quando falamos aqui de “manifestação” não estamos
falando de pseudo-manifestações espirituais como acontecem em algumas igrejas
modernas, mas falamos da ação regeneradora, redentora, purificadora,
iluminadora, inspiradora do Espírito santo e do convencimento do pecado
instaurado por Ele em nossos depravados corações). IPalavra Revelada é bem mais
que um conjunto de pregações cheias de alegorias, tipologias e analogias. É a
exposição em espírito e no Espírito da verdade das Escrituras, testificando em
suas letras de um Jesus que se revela (pela graça e pela nossa fé), gerando
mais fé ao ouvinte e leitor das Escrituras. Podemos pregar, por exemplo, o
clássico e conhecido João 3: 16 sem
procurarmos “coisas ocultas” no versículo para dizermos assim que “a palavra
foi revelada”. Não é esse o conceito real de Palavra Revelada. Palavra Revelada
é a manifestação em graça da Verdade, ou seja, do Jesus Vivo, Glorificado e
testificado pela mensagem bíblica lida, ouvida ou pregada. Palavra Revelada se
dá quando o Espírito Santo revela ao nosso coração sedento por Deus algo
específico naquilo que está sendo dito ou lido ou, também, quando o mesmo
Espírito fala sobrenaturalmente ao nosso coração através do texto bíblico
apresentado ou lido. Pois o Jesus vivo é testificado pela Palavra e quando é
testificado, traz consigo sua benção (da eternidade), logo, revelação é a
percepção de algo que dantes não víamos, mas pelo Espírito Santo, agora vemos.
Exemplo: se a fé de uma determinada pessoa está titubeando e lhe é dada uma
palavra sobre fé em qualquer texto bíblico que fale sobre isso, se houver a
operação do Espírito santo, a fé, antes vacilante, será renovada, ou dada, ou
acrescentada em espírito. Isso é vivificação pela Palavra, configurando assim
uma “Palavra Revelada”. Algo, antes, fora do nosso alcance humano e racional,
foi concedido ou acrescentado pelo espiritual.
Onde
quer que seja pregado o evangelho no espírito e na Revelação de Jesus Cristo, é
como se Deus viesse para o meio de nós. É certo que se vamos à igreja, não
ouviremos apenas um homem mortal falando, mas sentiremos que Deus (por meio do
seu poder secreto, mas revelado nas Escrituras) está falando à nossa alma;
sentiremos que Ele é o professor. Não o homem! Deus nos chama para si como se
estivesse falando-nos por sua própria boca e pudéssemos vê-lo ali, em pessoa.
Isso é revelação!
“De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir
pela palavra de Deus” (Romanos
10:17)
A
autoridade espiritual e o aspecto profético da pregação da Palavra de Deus se
fundamentam na comissão santa dada ao pregador de mostrar apenas o Cristo Vivo
através de sua mensagem e nada dele mesmo. E depende da sua fidelidade à
mensagem e à Verdade bíblica sem nenhuma alteração. Algumas passagens do Novo
Testamento e a própria terminologia empregada indicam que, na qualidade de
arauto, o pregador da Palavra é um porta
voz de Cristo, que sua pregação deve ser recebida como Palavra de Deus, e sua
voz (quando em espírito e no Espírito Santo) equiparada à voz de Cristo.
Deveriam esses textos [no caso, Mt 10.17;20; 28.20; 2 Co 2.17; e 1 Ts 2.9,13]
ser interpretados como casos particulares,
relacionados apenas à inspiração apostólica; ou em termos mais amplos, com
relação à autoridade da pregação dos ministros da Palavra? Algumas passagens
[no caso, Lc 10.16; Rm 10.14; e Hb 1.1-2; 2.1-3; 3.7,8,15; 4.7; 12.25; 13.7-8]
parecem apontar para a segunda possibilidade. Temos uma responsabilidade em relação à Revelação
de Jesus Cristo.
Vimos
então os dois aspectos da Bíblia em seu caráter literal.
Voltemos, então, para o texto base João 6: 54:
No
contexto da passagem bíblica em questão, vemos que vários discípulos e
praticamente toda a multidão abandonava o discurso de Jesus e desciam fartos do
alimento material (pão e peixe). O que isso mostra? Mostra que não entenderam a
Revelação de Jesus Cristo e não discerniram o aspecto espiritual. Não conseguiram enxergar o plano profético. Alguns
estavam apegados apenas ao aspecto literal das Escrituras, mas não entendiam
com o olhar da revelação que elas já testificavam daquele Jesus que ali pregava
a vida. Em várias passagens veterotestamentárias (Antigo Testamento), Jesus foi
testificado de forma quase explícita em alguns casos. Mas os olhos da carne não
podem enxergar a luz da eternidade. Isso ocorre em perfeita harmonia com o
contexto da graça soberana de Deus na eleição dos seus para a Vida. Pois, só
podem entender a Revelação de Jesus Cristo e só podem conhecer esse Cristo vivo
e glorificado (para além do Jesus histórico) aqueles a qual o Pai dá a
conhecer. A Revelação de Jesus é um aspecto da graça e é pela graça que Jesus
se revela. Portanto, esse negócio de ficar lendo a Bíblia em pedaços,
procurando “revelação” não está certo. Devemos apenas ler a Palavra de Deus em
espírito e em oração para que Deus se revele ali na Pessoa de Jesus Cristo na ação
testificadora do Espírito Santo. Assim como não podemos forçar dons
espirituais, não podemos alegorizar demais as Escrituras em nome da “revelação”
e nem - com isso – deturpar o contexto bíblico em nome da perigosa expressão
“além da letra”. “Além da letra” já foi instrumento para várias heresias no
cristianismo ao longo da História da Igreja. Veja esse exemplo trágico nos
grupos: Testemunhas de Jeová, Mórmons, Adventistas, e tantos outros que
receberam “novas revelações” e deturparam alguns contextos bíblicos para
sustentar tais heresias.
A
mensagem bíblica quando é entendida e discernida espiritualmente ou, quando é
pregada evidenciando a mensagem profética da cruz e quando há em intrínseca em
si a presença da Trindade, ela produz fé e a fé produz vida no altar. Quem
discerne espiritualmente o propósito divino nas Escrituras, não desce com a
multidão e permanece aos pés de Cristo, pois o alimento espiritual produz vida
com abundância, transformação e dependência de Deus.
“Então disse Jesus aos doze: Quereis vós
também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem
iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (João 6:67-68).
Só Jesus tem as
Palavras de Vida Eterna! Quando Ele (Jesus) é testificado nas Escrituras, é
produzido em nosso ser o genuíno avivamento. A Palavra de Deus aviva a alma e
produz fé. Ela abre nossa visão e, assim, passamos a andar na luz.
O conteúdo da Palavra
Revelada é a Palavra de Vida Eterna. Quem é a Palavra? Jesus, o Verbo. Por qual
Nome podemos entrar na Vida Eterna? No Nome de Jesus, a Palavra de Deus.
Toda a Bíblia revela
essa verdade (de Gênesis a Apocalipse). Nela há implicitamente um projeto que
tende a ser revelado pela ação remidora do Espírito Santo (João 14: 26) “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo,
que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará
lembrar de tudo quanto vos tenho dito”.
Em João 6: 54,Jesus fala de seu Corpo
(carne). Interessante que Corpo fala da presença. A Igreja é o Corpo de Cristo.
Ela é a presença de Cristo na terra. Jesus este presente em todas as páginas do
Antigo Testamento. Os eruditos não conseguem discernir sua presença na mera
interpretação literal das Escrituras e, talvez, nem por alegorias e tipologias.
Apenas a ação do Espírito Santo dá a conhecer o Deus vivo da Palavra e, assim,
testifica de Jesus Cristo.
“Examinais as Escrituras, porque vós
cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”
(João
5:39).
Outra
citação importante e interessante de Jesus foi o Sangue. O Sangue é outra
figura (símbolo) que percorre toda a Bíblia (de gênesis a Apocalipse) que, da mesma forma, revela um projeto
implícito, porém explicitado pelo mesmo Espírito Santo. A Bíblia, ao mesmo
tempo, é implícita em relação a esse projeto de redenção e explícita, pois com
os olhos espirituais podemos enxergar em suas letras o propósito da graça e
soberania de Deus.
Aliás,
CORPO e SANGUE são as bases da sã doutrina de Jesus Cristo. Na ceia (última
ceia de Jesus com seus apóstolos), Jesus evidenciou novamente esses dois
aspectos básicos de sua doutrina: Corpo (pão) e Sangue (vinho). A base
doutrinária da Nova Aliança é o Corpo e o Sangue. O Corpo aponta para a
presença viva de Jesus na terra através da Igreja (onde Ele é o Cabeça) e a
vida dessa Igreja se dá pela presença do Sangue percorrendo seu Corpo, ou seja,
pela ação constante da obra redentora, remidora, restauradora e santificadora do
Espírito Santo.
Portanto,
entender esses aspectos que estão diretamente ligados à vida da Igreja, é
fundamental. Por isso precisamos entender melhor o conceito de Revelação,
sabendo que a mesma nada mais é que a manifestação (pela Palavra na ação do Espírito
santo) do Cristo Vivo e Glorificado que: a) dirige a igreja; b) fala a Igreja; c) exorta a Igreja; d)
purifica a Igreja; e) acusa o pecado; f) dá esperança a Igreja; g) prepara a
Igreja para sua missão; h) prepara a Igreja para sua vinda (veja em Apocalipse,
capítulos 1, 2 e 3). Toda essa ação resultante da presença viva de Cristo na
Igreja se dá pela operação dinâmica do Espírito Santo (o que revela Cristo a
igreja). Estando fundamentada na Revelação de Jesus Cristo (cujo único manual
de fé e prática é a Bíblia e nada mais), a Igreja também revela Jesus ao mundo.
Já sabemos que Jesus é, então, o
clímax da revelação de Deus: "Ninguém jamais viu a Deus. O Deus
unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer" (Jo 1.18).
Jesus é a maior revelação de Deus e, todas as outras inspirações e revelações
de Deus aos homens por parte do Criador, eram para mostrar Jesus. A
finalidade da revelação é tornar Deus conhecido dos homens.
Para isso, as Palavras do Deus espiritualmente e intelectualmente superior
à razão dos homens devem ser mostradas pelo Espírito Santo, aquele que “vos
ensinará todas as coisas”. Veja em João 17 que a função do mesmo Espírito
Santo é dar ao mundo (através da Igreja) o conhecimento de Deus. Isso configura
um caráter explicitamente espiritual e será pela revelação do Espírito Santo
que tal conhecimento pode chegar aos homens distantes de Deus.
O
homem que será salvo, segundo a Palavra de Deus, é aquele que crê no Cristo
ressuscitado e, considerando que Cristo é o conteúdo central da Bíblia, esse
Cristo irá se revelar por meio da fé do leitor na Palavra, corroborando com a
afirmação de que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, ou seja, a voz do
Criador revelada na pessoa do Senhor Jesus. O trabalho para o convencimento do leitor
(pela fé – dom de Deus) que Cristo é a salvação é obra exclusiva do Espírito
Santo. Portanto, o ato do Espírito divino mostrar e convencer o homem sobre a
salvação em Cristo é um ato “revelador”, portando a Bíblia revela o pleno
salvífico de Deus. O poder que existe na Palavra de Deus não está simplesmente
no papel, mas está na vivificação do Espírito Santo que, pelas Escrituras,
convence o homem de seu pecado e o leva para a genuína conversão. Essa é a
minha perspectiva a respeito da “revelação”. Não estamos falando aqui que
existe algo “a mais” nas Escrituras que precisa vir à tona, mas sim que existe
a possibilidade de Deus (que é vivo) falar de forma íntima pela Escritura. Isso
configura uma “revelação”. As Escrituras têm autoridade espiritual quando são
regidas pelo poder do Espírito Santo. Elas são suficientes e nada pode ser
acrescentado, pois toda a Bíblia cont´pem em suas páginas o que a Igreja
precisa conhecer para a salvação e para sua missão. Basta buscar o auxílio do
Espírito Santo.
A salvação em Jesus Cristo se dá pelo encontro
pessoal com o mesmo. Mas como se o mesmo subiu ao céu? Dá-se agora pela
revelação do cristo glorificado pela Palavra de Deus cuja ação para
convencimento é obra genuína do Espírito Santo.
Agora
veremos uma explanação sobre o assunto no segundo texto base (Mateus 16: 16 a 18) na análise da Razão
Humana e Revelação.
“E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o
Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu,
Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está
nos céus. Pois também eu te digo que tu
és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela”
Quando
Jesus pergunta aos seus discípulos “que dizem os homens quem sou?” (v. 13),
Ele, na verdade, pouco se importava com que os outros diziam. Ele era
conhecedor do depravado coração humano. Ele, de fato, queria despertar a fé em
seus discípulos.
Uns,
no entanto, diziam que Jesus era algum profeta, pois o ensino literal e
meramente racional das Escrituras permitia apenas eles pensarem isso, pois,
talvez, para esses, Jesus era mais um profeta enviado. Ainda mais num contexto
espiritual como aquele vivido pela sociedade judaica naquele tempo. Jesus
poderia ser mais um Elias, um João Batista, um Jeremias, etc. Por quê? Pois a
base literal das Escrituras sob uma análise meramente racional permitia uma
certa comparação do homem Jesus, o conteúdo de sua pregação e postura com tais
nomes.
Mas
ao perguntar diretamente aos seus discípulos quem Ele, de fato, era, Pedro toma
a voz e diz em espírito: “Tu és o
Cristo, Filho do Deus vivo” (v.16). Logo, Jesus dá a aprovação da palavra
dada em espírito e pelo Espírito Santo.
O que isso ensina?
Isso
ensina o seguinte: aquilo que diz respeito ao conteúdo profético das Escrituras
só pode ser mostrado pela ação inspiradora e reveladora do Espírito Santo. Por
quê? Porque no coração humano há engano e pecado. Somos naturalmente incapazes
de enxergarmos a Luz da Revelação de Deus com nossos esforços próprios. Isso é
um princípio e fundamento da doutrina da graça onde cremos que: Deus é quem se
revela a nós pelo seu Santo Espírito por graça e misericórdia. Nossa razão é
diferenciada. Destacamos-nos dos demais animais exatamente pela posse da razão
pelo uso da integibilidade. No entanto, nas questões relativas à fé e à
espiritualidade, somos plenamente incapazes de conhecer por nós mesmos a Deus.
Nisso o filósofo prussiano de origem protestante, Immanuel Kant tinha razão:
nossa pura razão é incapaz de conhecer o Transcendente. Ela é, portanto,
limitada. Assim, abre-se, tão logo, uma possibilidade para a fé.
Só a
fé, então, pode conhecer a Deus. A fé é o princípio e fundamento onde Cristo
dá-se a conhecer pelas Escrituras. Muitos têm Bíblia mas não têm a fé. Alguns
têm a fé e manuseiam a Bíblia com fé e entrega pessoal e ouvem a voz de Deus.
Não
foi Pedro na sua limitada razão que descobriu através de métodos e experimentos
científicos ou lançando mão de uma boa hermenêutica bíblica que Jesus era o
Cristo, Filho de Deus, mas foi a ação genuína do Espírito Santo que o mostrou a
Verdade das Escrituras. Ou seja, Pedro disse uma verdade implícita em todas as
páginas da Lei e dos Profetas que os tantos doutores não haviam discernido.
Logicamente,
não significa que devemos estar totalmente desprovidos de razão. Revelação de Jesus
não é uma espécie de “transe espiritual” onde ficamos totalmente desligados da
realidade do mundo. Não! A Revelação espiritual e a fé comunicam com nosso
psíquico e a Verdade divina é recebida pela abertura transcendental de nosso
espírito. Lembramos que a antropologia bíblica se baseia na tricotomia Corpo, Alma e Espírito (1 Ts 5:
23). Portanto, nosso corpo carnal (grego = somma)
é regido pelo aspecto psíquico (onde se insere a razão/ psique = alma vivente) que é aberta às novas realidades (inclusive
à realidade e Verdade da fé) pelo espírito (pneuma
= sopro = espírito). Assim, Deus (que é Espírito) se comunica ao espírito
humano que, tão logo, afeta a razão humana (psique = alma/ mente/ inteligência/
razão) e toma conta da mesma. Assim, pela Revelação, o homem passa a viver em
espírito, segundo o Espírito divino. Sua inteligência e razão não são anuladas,
mas se tornam instrumentos para a compreensão das coisas espirituais.
Lendo
as Escrituras, podemos conhecer o Maravilhoso Jesus histórico e nos
impressionar com seus atos, seu amor e até mesmo tomar uma decisão de seguir
seus caminhos. Isso é possível na medida em que a Verdade das Escrituras é
conhecida e penetra a alma pela intervenção espiritual. Mas era pela Revelação
de Jesus Cristo, ou seja, pela experiência pessoal com Jesus que esse poderá,
enfim, conhecer a Cristo e se definir por completo, ouvir sua voz e realizar
seu projeto. Por que assim? Porque isso é obra da soberania e graça de Deus.
Deus é quem se dá a conhecer ao eleito. Assim, Ele é quem providencia a ação
reveladora do espírito Santo para a redenção.
“Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou
a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” (Mateus 16:17).
É na Verdade das
Escrituras que a Igreja deve estar fundamentada. Não há outro fundamento a não
ser o fundamento da Palavra. Qual é a principal testificação da Palavra? Quem é
o clímax da revelação de Deus? Jesus Cristo! Portanto, a Igreja deve estar
fundamentada nos Cristo revelado pelas Escrituras.
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18).
Estamos fundamentados
nessa Revelação, a saber, Jesus Cristo, o Filho do Deus vivo.
A Palavra, portanto,
precisa ser lida e pregada mostrando sempre a Pessoa glorificada de Jesus
Cristo. Só assim Jesus se manifestará em Espírito e falará à congregação.
Nossas mensagens precisam ser cristocêntricas. Nada de nós e tudo de Cristo!
A Palavra precisa ser
entendida. Precisamos ler, precisamos estudar. Não podemos ser ignorantes,
tampouco analfabetos em relação à Bíblia. Atentar para o exame e estudo das Escrituras é
buscar o conhecimento da graça e o conhecimento intelectual e, assim, colocar a
nossa razão a serviço da fé.
A
Palavra de Deus e o crescimento na GRAÇA
e no CONHECIMENTO de Jesus Cristo (para concluir)
"Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e
Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da
eternidade. Amém." (2 Pedro 3:18)
A Bíblia é, portanto, um importante meio de graça, ela é fundamentalmente um "recurso oriundo da graça". Ler a Bíblia é muito mais que uma simples leitura. Ler a Bíblia em espírito e em oração é abrir-se à transcendência pela Revelação de Jesus Cristo nela contida. É ouvir o que o Espírito Santo quer dizer e, efetivamente, ouvir a voz de Deus. O que busca o conhecimento agrada a Deus. Assim, vamos crescendo na graça, ou seja, naquilo que é da fé e naquilo que é do Espírito (aspecto espiritual) e também vamos crescendo em conhecimento. O termo grego usado no original por Pedro em sua carta para definir "conhecimento" foi "gnosis" que, exatamente, quer dizer "conhecimento", "intelectual". Ele não falava do dom espiritual descrito por Paulo em 1 Coríntios 12, embora lá também Paulo use a mesma expressão "gnosis" que significa "conhecimento" ligado ao termo "intelecto". Então Pedro diz em sua carta que precisamos crescer em graça (no aspecto espiritual) e em inteligência (razão a serviço da fé) para que assim sejamos firmes em ambos os aspectos. A fé é um dom de Deus (ela é doada por Deus/ oriunda da Eternidade). No entanto, o crescimento da mesma se dá em nossa constante busca de conhecimento, cuja referência principal para tal conhecimento é a Bíblia, a Palavra de Deus. O conhecimento promove a fé e o coração cheio de fé é o que está, de fato, apto para receber a revelação de Jesus Cristo, a saber, o Cristo vivo e glorificado que se revela pela Palavra.
A fé vem pela Palavra de Deus, O genuíno avivamento vem pela Palavra de Deus, todo dom espiritual ou toda manifestação supostamente espiritual deve estar submissa a verdade das Escrituras e deve passar pelo crivo da mesma, senão é engano. A regra de fé e prática da igreja que pretende ser fiel (eu e você) é a Palavra de Deus, nada mais.... Nada menos... Devemos prosseguir em conhecer ao Senhor e a base de todo o conhecimento de seu projeto de redenção está na Bíblia. Cresçamos em graça (naquilo que é espiritual) e cresçamos em conhecimento (naquilo que é intelectual). Jesus morreu e ressuscitou para limpar-nos de nossos pecados e não para tirar a nossa inteligência. Nossa inteligência, razão e intelectualidade devem estar submissas ao espiritual e devem ser servas da fé e da Revelação de Jesus Cristo. Devemos sim estudar a Bíblia. Conforme vimos acima, quando Paulo fala da "letra" em 2 Coríntios 3: 6, ele não fala do ensino literal da Bíblia, mas sim das exigências da Lei. Devemos conhecer todo o contexto e não apenas apegarmos a versículos isolados. É perigoso! Isso sim mata... Mas Paulo (servo de Deus que nunca ignorou o conhecimento) estava dizendo ali que a "letra" (Lei) mostra o pecado, portanto, "mata", mas o Espírito Santo mostra a vida, portanto, "vivifica". Simples, não é?
Há ensinamentos na Bíblia que não precisam de alegorizações e busca por algo oculto, pois já estão explicitadas e nos servem como máximas a serem seguidas (pela fé). A Bíblia carrega inúmeros ensinamentos práticos para a vida cristã, para a nossa salvação individual, para nossa prática e fé, para o serviço na igreja, para a missão da igreja, para a família, para o lar, para os pais, para os filhos, para os casamentos, para a vida estudantil, para a vida ministerial, para a santificação, etc. Todos esses ensinamentos estão explícitos na Palavra de Deus e já estão revelados, pois são já a revelação de Deus para os seus servos. Temos que ler, temos que buscar praticá-los, temos que aprende-los e ensiná-los. Assim até a volta de Jesus!
Conheço muitos crentes medíocres que ignoram o conhecimento dizendo que é "razão" e que "a letra mata....etc." e preferem, assim, 'autolimitarem'. Tudo bem, ninguém precisa estudar uma teologia sistemática ou coisa parecida, aliás, não é disso que estamos falando. Conhecimento acadêmico é ouras coisa. Alguns até podem ser perigosos sim. Deus não se interessa por teólogos ou "acadêmicos da fé", mas sim de servos humildes que, em sua humildade e fé, buscam conhecer a Deus e se aprofundar nos assuntos relativos à fé. Isso é nobreza espiritual.
Não fomos chamados para a ignorância, aliás, devemos em todo o tempo prestar o nosso culto racional. Jesus ia cumprir na cruz toda a Lei, mas antes, cresceu em graça e conhecimento e vivia no meio dos doutores. Era sábio. Deus nos dá a sabedoria para aplicá-la a serviço do espiritual (do Reino), no entanto, devemos buscar aprofundarmos em conhecimento sim e não sermos medíocres e apenas para repetir o que ouvimos.
"Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém." (2 Pedro 3:18)
"Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor..." (Oséias 6:3)
"Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor" (Eclesiastes 7:12)
A Bíblia é, portanto, um importante meio de graça, ela é fundamentalmente um "recurso oriundo da graça". Ler a Bíblia é muito mais que uma simples leitura. Ler a Bíblia em espírito e em oração é abrir-se à transcendência pela Revelação de Jesus Cristo nela contida. É ouvir o que o Espírito Santo quer dizer e, efetivamente, ouvir a voz de Deus. O que busca o conhecimento agrada a Deus. Assim, vamos crescendo na graça, ou seja, naquilo que é da fé e naquilo que é do Espírito (aspecto espiritual) e também vamos crescendo em conhecimento. O termo grego usado no original por Pedro em sua carta para definir "conhecimento" foi "gnosis" que, exatamente, quer dizer "conhecimento", "intelectual". Ele não falava do dom espiritual descrito por Paulo em 1 Coríntios 12, embora lá também Paulo use a mesma expressão "gnosis" que significa "conhecimento" ligado ao termo "intelecto". Então Pedro diz em sua carta que precisamos crescer em graça (no aspecto espiritual) e em inteligência (razão a serviço da fé) para que assim sejamos firmes em ambos os aspectos. A fé é um dom de Deus (ela é doada por Deus/ oriunda da Eternidade). No entanto, o crescimento da mesma se dá em nossa constante busca de conhecimento, cuja referência principal para tal conhecimento é a Bíblia, a Palavra de Deus. O conhecimento promove a fé e o coração cheio de fé é o que está, de fato, apto para receber a revelação de Jesus Cristo, a saber, o Cristo vivo e glorificado que se revela pela Palavra.
A fé vem pela Palavra de Deus, O genuíno avivamento vem pela Palavra de Deus, todo dom espiritual ou toda manifestação supostamente espiritual deve estar submissa a verdade das Escrituras e deve passar pelo crivo da mesma, senão é engano. A regra de fé e prática da igreja que pretende ser fiel (eu e você) é a Palavra de Deus, nada mais.... Nada menos... Devemos prosseguir em conhecer ao Senhor e a base de todo o conhecimento de seu projeto de redenção está na Bíblia. Cresçamos em graça (naquilo que é espiritual) e cresçamos em conhecimento (naquilo que é intelectual). Jesus morreu e ressuscitou para limpar-nos de nossos pecados e não para tirar a nossa inteligência. Nossa inteligência, razão e intelectualidade devem estar submissas ao espiritual e devem ser servas da fé e da Revelação de Jesus Cristo. Devemos sim estudar a Bíblia. Conforme vimos acima, quando Paulo fala da "letra" em 2 Coríntios 3: 6, ele não fala do ensino literal da Bíblia, mas sim das exigências da Lei. Devemos conhecer todo o contexto e não apenas apegarmos a versículos isolados. É perigoso! Isso sim mata... Mas Paulo (servo de Deus que nunca ignorou o conhecimento) estava dizendo ali que a "letra" (Lei) mostra o pecado, portanto, "mata", mas o Espírito Santo mostra a vida, portanto, "vivifica". Simples, não é?
Há ensinamentos na Bíblia que não precisam de alegorizações e busca por algo oculto, pois já estão explicitadas e nos servem como máximas a serem seguidas (pela fé). A Bíblia carrega inúmeros ensinamentos práticos para a vida cristã, para a nossa salvação individual, para nossa prática e fé, para o serviço na igreja, para a missão da igreja, para a família, para o lar, para os pais, para os filhos, para os casamentos, para a vida estudantil, para a vida ministerial, para a santificação, etc. Todos esses ensinamentos estão explícitos na Palavra de Deus e já estão revelados, pois são já a revelação de Deus para os seus servos. Temos que ler, temos que buscar praticá-los, temos que aprende-los e ensiná-los. Assim até a volta de Jesus!
Conheço muitos crentes medíocres que ignoram o conhecimento dizendo que é "razão" e que "a letra mata....etc." e preferem, assim, 'autolimitarem'. Tudo bem, ninguém precisa estudar uma teologia sistemática ou coisa parecida, aliás, não é disso que estamos falando. Conhecimento acadêmico é ouras coisa. Alguns até podem ser perigosos sim. Deus não se interessa por teólogos ou "acadêmicos da fé", mas sim de servos humildes que, em sua humildade e fé, buscam conhecer a Deus e se aprofundar nos assuntos relativos à fé. Isso é nobreza espiritual.
Não fomos chamados para a ignorância, aliás, devemos em todo o tempo prestar o nosso culto racional. Jesus ia cumprir na cruz toda a Lei, mas antes, cresceu em graça e conhecimento e vivia no meio dos doutores. Era sábio. Deus nos dá a sabedoria para aplicá-la a serviço do espiritual (do Reino), no entanto, devemos buscar aprofundarmos em conhecimento sim e não sermos medíocres e apenas para repetir o que ouvimos.
"Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém." (2 Pedro 3:18)
"Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor..." (Oséias 6:3)
"Porque a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor" (Eclesiastes 7:12)
Ler a Bíblia, buscar
o conhecimento da glória de Deus e ter em suas letras a Revelação de Jesus é
encontrar vida, é encontrar avivamento. Assim, configura-se a Palavra Revelada.
Gabriel Felipe M.
Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário