“[...]
TODAVIA,NÃO SEJA COMO EU QUERO, MAS COMO TU QUERES[...]” (Mt 26:39)
Olá pessoal, a paz
de nosso Senhor Jesus Cristo! Temos percebido o quando o blog PALAVRA A
SÉRIO tem crescido nesses dias, muitos
acessos e, principalmente, muitos comentários. Estamos preparando mais postagens para breve colocá-las
aqui. Enquanto isso, deixo para nós todos um breve e singelo devocional. Que o
Senhor nos abençoe ricamente com sua Palavra.
Se formos ler os
evangelhos por inteiro e analisar todos os atos do Senhor vamos ver que até
Jesus, um dia, teve uma oração não respondida, ou atendida por Deus.
Fico a me perguntar,
como viverão os que assim acreditam ,e pior, que se dizem cristãos e servos,
como tal, tem de ter em Cristo, o mediador, o supremo intercessor diante da
presença de Deus, das nossas vidas frágeis e sempre necessitadas de uma
intervenção da GRAÇA por causa de nossos desconcertos e descompassos?
Essa confusão toda
refere-se quando, diante da perspectiva da cruz, no momento de agonia de Jesus,
no horto, pediu ao Pai: "Afasta de mim
esse cálice!".
Mas esquecemos-nos,
ou ignoramos que o seu clamor não parou ai. Houve na mesma sentença um - "Contudo... (porém, entretanto, todavia...)
não seja como eu quero, como a minha carne deseja e faça-se a Tua
vontade." (Mt 26:39)
não houve uma
desculpa, não houve contemporização...
Houve uma derradeira
conclusão. E atitude própria de quem estava pronto a manifestar a sua
maturidade e confiança no amor divino.
Mesmo em face a toda
adversidade, ao momento supremo e inédito (pela primeira vez em toda a
eternidade passada e futura) de uma separação entre ele e o Pai, Jesus declarou
- estou disposto, me submeto, haja o que houver.
Alguém já disse que
seguir Cristo, ser cristão, chamar-se por esse nome, é crer que tudo já foi
feito, todas as coisas pendentes entre nós e Deus já foi resolvido e a dívida
toda quitada por Cristo e agora resta-nos submeter-se a Ele, a quem Deus fez
Senhor e Cristo. À sua vontade, à sua ordem e comando, crendo que, HAJA o que
houver, nada nos poderá separar do amor de Deus, justamente naquele advogado e
sumo-sacerdote fiel e que não pode ser ignorado ou negado pelo Pai.
O resto, é caricatura
gospel, é coreografia, é movimento, é religião.
Que vivamos o nosso
dia nessa perspectiva. Reconhecendo em cada acontecimento, seja ele um pneu
furado, um mendigo à porta com a mão estendida, a uma graça recebida, e etc.
todas, tendo Deus e o seu propósito e chamado a nós, para que o vivamos. Mesmo
que tenhamos de nos negar a nós mesmos, aos desejos e conveniências da nossa
carne, confiando na Sua vontade - que é boa, perfeita e agradável!
A todos a paz de
nosso Senhor!
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