quinta-feira, 4 de junho de 2015

Deus governa seu povo através da Escritura


SÍNTESE CRISTÃ

Refletindo sobre a Escritura, a fé e a conduta cristã!


biblia14

       “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” 
 Ολη η γραφη ειναι θεοπνευστος και ωφελιμος προς διδασκαλιαν, προς ελεγχον, προς επανορθωσιν, προς εκπαιδευσιν την μετα της δικαιοσυνης, δια να ηναι τελειος ο ανθρωπος του Θεου, ητοιμασμενος εις παν εργον αγαθον.”
(2Timóteo 3.16-17)
       O princípio cristão da autoridade bíblica significa, por um lado, que é propósito de Deus dirigir a crença e conduta de seu povo mediante a verdade revelada que a Escritura Sagrada anuncia; por outro lado, significa que todas as nossas ideias a respeito de Deus devem ser medidas, testadas e, onde necessário, corrigidas e ampliadas, tendo como referência o ensino bíblico. A autoridade como tal é direito, reivindicação, aptidão e, por extensão, poder de controlar. A autoridade no Cristianismo pertence ao Deus Criador, que nos levou a conhecê-lo, amá-lo e servi-lo, e seu modo de exercer sua autoridade sobre nós é por meio da verdade e sabedoria de sua Palavra escrita. Do ponto de vista humano, cada livro bíblico foi escrito para promover o serviço de Deus com mais consistência e dedicação, e, de igual modo, do ponto de vista divino, toda a Bíblia tem este propósito. E uma vez que o Pai deu ao Filho plena autoridade para governar o cosmos em seu nome (Mt 28.18), a Escritura funciona precisamente como o instrumento do senhorio de Cristo sobre seus seguidores. Toda a Escritura é, neste sentido, como as cartas de Cristo às sete igrejas (Ap 2-3).
       Onde encontrar hoje a verdade definitiva de Deus? Há três respostas, cada qual a seu próprio modo recorrendo à Bíblia.
       As igrejas católica romana e ortodoxa encontram a verdade de Deus, como crêem, nas interpretações da Escritura incorporadas em sua própria tradição e consenso. Elas visualizam a Bíblia como verdade dada por Deus, porém insistem que a igreja deve interpretá-la, sendo infalível quando assim procede.
       Contrastando com essa visão, indivíduos rotulados de liberais, radicais, modernistas, ou subjetivistas, encontram a verdade de Deus nas ideias, impressões, julgamentos, teorias e especulações que a Escritura provoca em suas mentes. Enquanto rejeitam o conceito neotestamentário da inspiração da Escritura, e não consideram sua Bíblia totalmente digna de confiança ou como receptáculo das transcrições absolutas e peremptórias da mente divina, estão confiantes de que o Espírito guia-os a pinçar e escolher desta forma o que resulta da sabedoria de Deus.
       O protestantismo histórico, entretanto, encontra a verdade de Deus no ensino das Escrituras canônicas como tais. Ele recebe essas Escrituras como inspiradas (isto é, como sopro de Deus, 2Tm 3.16), inerrantes (ou seja, totalmente verdadeiras em tudo o que afirmam), suficientes (a saber, dizendo-nos tudo o que Deus deseja dizer-nos e tudo o que precisamos saber para a salvação e a vida eterna), e claras (isto é, objetivas e auto-interpretativas sobre todos os assuntos de importância).
       As duas primeiras posições tratam os julgamentos humanos sobre a Bíblia como decisivos para a verdade e a sabedoria; a terceira, enquanto valoriza a herança de convicção da igreja e é sensível à exigência por coerência, que o pensamento racional envolve, submete sistematicamente todos os pensamentos à Escritura, que toma seriamente como cânon. Cânon significa uma regra ou padrão. As duas primeiras posições se referem à Escritura como cânon, mas deixam de considerá-la com a devida seriedade como regra que funciona para a fé e para a vida. Assim, na prática, elas não aceitam plenamente sua autoridade, enquanto sua profissão cristã, embora sincera, é consequentemente falha.
Síntese Cristã
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