No zelo não sejais vagarosos
“Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;” (Romanos 12.11)
“Remisso” é um adjetivo pesado. Os linguistas o identificam como “indolente”, “vagaroso”, “da pouca intensidade”. E era exatamente isso que Paulo queria dizer. O verdadeiro crente, salvo para servir a Cristo, não pode ter estas qualidades negativas. Nosso comportamento cristão denota o tipo determinante que somos diante do Senhor. “Pelos seus frutos os conhecereis”, disse Jesus (Mateus 7.16), significando que o mundo nos julga pelo que faremos, não pelo que dizemos…
O crente, membro da Igreja que é “remisso” é, também, por consequência trabalhoso, rebelde, inconstante e sem nenhuma consciência do seu chamado. Que faz ele? – nada. Não trabalha, – atrapalha.
Há três significações interessantes no sentido do adjetivo “omisso”, (– no grego):
1) “movimentar-se em favor de uma causa, ou de uma pessoa”, ou seja, estar disposto a dar-se,a gostar o seu tempo, a dedicar a sua vida na promoção de algo nobre, ou em favor de alguém. Este pensamento nos identifica com a causa nobre do Evangelho, empenho esse que levou Paulo a exclamar “Ai de mim se não evangelizar” (I Coríntios 9.16). O crente precisa saber “porque” e “para quê” é crente. Essa consciência de finalidade da vocação cristã é indispensável à vida consagrada. Embora vivendo neste mundo, nossa meta é a “cidade cujo fundador e construtor é Deus” (Hebreus 10.11,16). A responsabilidade de mostrar ao pecador o caminho que o levará à cidade celestial é toda nossa, – minha e tua. Não sejamos pois remissos nessa obra de sentido e realidade eternos; 2) um outro sentido de “remisso” é “fazer algo de maneira séria”, quer dizer, responsável, que assume compromissos e se esforça para cumprí-los. Impossível, irmãos amados, trabalhar ou realizar alguma coisa, cercado de irresponsáveis. Jesus é o maravilhoso arquiteto do crente responsável. Como crente, cristão de Cristo e membro da igreja do Senhor, você não pode, não deve ser um irresponsável. Infelizmente é o que muitos têm sido, para envergonhar o Evangelho, impossibilitando a obra do Espírito Santo e o crescimento do Reino de Deus; 3) o terceiro e último sentido que desejamos frisar é o de, pelo menos, “revelar disposição, boa vontade”. É o mínimo que Deus pode querer de nós, o que significa: se não estamos dispostos a fazer, e somos omissos, permitamos, ao menos, que outros façam. Quão doloroso é irmãos, vermos pessoas nas nossas igrejas, que se dizem crentes (seus nomes estão no rol de membros…) que por fraqueza espiritual, incredulidade, preguiça, descaso e inveja, estão propositadamente prejudicando a igreja de Jesus Cristo! Recomendamos a esses irmãos a leitura judiciosa de Gálatas 6.1 e Hebreus 10.26-31. Se estas escrituras não comoverem o seu coração, você não é um crente em Jesus; é um incrédulo verdadeiro, e está perdido. O caminho para o crente autêntico é não ser remisso, mas submisso, obediente e fiel, no zelo, no trabalho, no testemunho.
Amém.
"E apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira pela qual foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela" (Tito 1:9/ Bíblia King James Atualizada)
Mostrando postagens com marcador cuidado do Senhor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cuidado do Senhor. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 27 de junho de 2014
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Ouvindo a voz do Bom Pastor
A VOZ DO BOM
PASTOR
“Aquele,
porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e
as ovelhas ouvem a sua voz, e
chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora
as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz” (João
10:2-4)
Ouvi certa
vez um testemunho de um pastor que teve a oportunidade de ir à Jerusalém. Lá
viu algo que o maravilhou: Do alto de um monte viu três rebanhos de ovelhas,
cada um vindo de um lado, onde os respectivos pastores daqueles rebanhos
pararam para fazer a refeição, e enquanto conversavam os rebanhos se misturaram.
Ele logo pensou:
- Como vão separar as ovelhas agora? Observou então que depois de um
determinado tempo cada um dos pastores saiu caminhando para o lado de onde
haviam chegado com o rebanho, e à uma boa distância cada um deles deu um grito
diferente. As ovelhas saíram em direção à voz de seu pastor, e cada rebanho
seguiu a voz de seu pastor.
Logo veio em
seu coração o entendimento do versículo em destaque: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu
conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27).
Mas,
voltando ao dia-a-dia de um rebanho de ovelhas, havia um problema, devido essa
realidade: Após a morte do pastor de um rebanho as ovelhas normalmente se
perdiam, adoeciam, porque não obedeciam a voz de nenhum estranho que tentasse
pastorear o rebanho.
Devido a
esse fato os Bons Pastores
passaram a preparar um sucessor.
Passou então a ser comum ver em um rebanho o Pastor e um menino, normalmente
seu filho, para que assim a ovelha conhecesse a voz dos dois. Assim, quando
morre o Pastor, seu filho passa a cuidar do rebanho, pois as ovelhas conhecem a
sua voz.
JESUS (O BOM PASTOR) fez o mesmo: Morreu,
ressuscitou, subiu aos céus, mas deixou o rebanho (A IGREJA) aos cuidados do
Espírito Santo.O único sucessor , o único representante de Deus na terra não é
um homem mas é o seu ESPÍRITO SANTO, e a Igreja Fiel conhece a sua voz.
“Quem tem ouvidos
ouça o que o Espírito diz às Igrejas” (Ap.3:22)
Gustavo Rodrigues
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
"OVELHAS DO MEU PASTO"
“Vós, pois, ó ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto; homens sois;
porém eu sou o vosso Deus, diz o Senhor DEUS”
(Ezequiel 34:31)
De Gabriel Felipe M. Rocha
O Senhor, a muito, quis ajuntar para si
ovelhas. Se revelou como um Deus zeloso, manifestou desejo de recolher um povo
para lhe ser fiel. Muitos não quiseram e, tal rejeição, vem desde o princípio.
A própria nação israelense foi um resultado desse desejo de Deus de ajuntar
para si um povo que o honrasse como Deus. Aliás, o objetivo de Deus em querer
ajuntar para si um povo é mostrar para esse mesmo povo (e consequentemente para
as outras nações) que Ele era Deus e, esse Deus, seria riquíssimo em bênçãos.
O texto em Ezequiel
34:31 está direcionado portanto a Israel. Deus, apesar da apostasia
de seu povo, falou, amou e escolheu cuidar das “meninas de seus olhos”.
“... eram como ovelhas que não têm
pastor...” (Marcos 6:34)
Hoje esta palavra está direcionada ao povo
de Deus que tem Jesus Cristo como
seu pastor amado: Os servos do Senhor Jesus. Jesus estava, no texto de Ezequiel 34, presente como o Pastor amado que daria a vida para resgate de SUAS ovelhas. Jesus é um Deus onipresente.
“Ora, o Deus de paz que pelo SANGUE do concerto eterno tornou a
trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas”
(Hebreus 13:20)
O texto em Ezequiel diz: “Vós, pois...” – Está bem direcionado.
Direcionado a um CORPO, o de Cristo (um conjunto, uma Igreja).
Depois desse direcionamento ele dirige-se
ao seu povo dizendo: “ovelhas minhas”. Por que “ovelhas minhas”? Porque essa posse foi conquistada e
garantida na pessoa de Jesus quando
se fez “o Cordeiro de Deus”. Ele comprou
para si um povo e pagou um alto preço. Éramos do Príncipe desse mundo, uma vez
que andávamos em pecado e vivíamos conforme o mundo.
“Quem comete pecado é do diabo...” (1Jo 3:8)
Mas Jesus resgatou com seu sangue as nossas
vidas e nos fez santos e ovelhas de seu aprisco.
“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua
semente permanece nele [...] é nascido de Deus” (1Jo 3:9)
“ ...sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os
povos...” (Êxodo 19:5)
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo adquirido...”(1Pd 2:9)
Logo o Senhor especifica mais: “Ovelhas de meu pasto”.
Ele nos elegeu desde o principio, nos
chamou e nos revelou uma OBRA. Obra essa que o Espírito Santo é quem a realiza,
uma exclusividade no seio da Terra, um Corpo cujo objetivo é ser Igreja Fiel de
Cristo, Deus nos chamou para fazermos parte de um povo, de uma Igreja que vai
ser arrebatada. Ele pôde,através do sacrifício na cruz, resgatar um povo para ser sua nção eleita e seu sacerdócio santo, pois Ele tem poder, aliás, todo o poder. Deus é onipotente e Jesus também é. Ele venceu a morte!
Essa Igreja (Fiel) é seu pasto. Davi teve
uma experiência com esse mesmo Deus e escreveu: “O
Senhor é o meu pastor, deitar-me faz em verdes pastos”(Sl 23). A Igreja é tipificada
por esse pasto. É o local onde a ovelha alimenta, é fortalecida e se reproduz.
É um local rico, onde o olhar do Pastor Amado está sempre em nossa direção.
Esse pasto é único (Um só Corpo, um só batismo, um só Deus e Pai).
· “Homens sois”- O Senhor mostrava aqui que, como Pastor Supremo, Ele é quem
guiava e quem guardava seu povo. Toda confiança devia ser depositada nele. Todo
o louvor pertencia a Ele.
Como ele mostrava isso? Dizendo: “vocês são homens” (são limitados e nada podem). Deus nos conhece por inteiro. Ele é onisciente. Jesus, quando esteve aqui em seu ministério como homem, também conheceu o que é ser homem, pois Jesus também é onisciente. Ele conhece a nossa limitação e a nossa fraqueza.
O termo “homens” está no original hebraico como
“adham” cujo significado pode ser:
“baixo”, “comum”, “limitado”, “inferior”.
Essa expressão vem da mesma raiz de Adão (o primeiro homem) que também tem o
significado de: “avermelhado” ou “tingido de vermelho”.
Deus, portanto, dizia: “vocês são homens”, ou seja, limitados.
Mas o próprio Deus enviou o recurso.
Interessante que esse recurso já estava
presente na própria raiz da palavra “homem”,
pois Deus sabia que esse “adham” iria
pecar por ser inferior e limitado, mas, em sua Eternidade, fez uma
aliança onde, através do sangue, o homem (limitado e errante)
teria a redenção. É exatamente por isso que nessa Obra realizada pelo Espírito
Santo, a figura do sangue é um segredo, é a alegoria de um projeto
maravilhoso programado na eternidade para a salvação do homem e, tal projeto, se
concretizou em Jesus, por isso Ele
hoje nos diz: “Ovelhas minhas”.
· “Mas eu sou...” – “Mas” demonstra uma condição adversativa. Esse MAS diz respeito
ao recurso que vimos anteriormente: “Homens sois, MAS eu sou...”.
Éramos indignos da
salvação pela maldição de nosso pecado, MAS Jesus se fez maldição e nos
garantiu a VIDA. É o poder do sangue! O termo “mas”, por ser uma conjunção
adversativa, transforma o sentido de uma frase e muda todo o sentido às vezes.
Jesus foi esse “Mas” em nossas vidas. Aleluia!
· “...mas eu sou o vosso
Deus” - Deus
estava se revelando ao seu povo. Ele está deixando bem claro que:
a) Somos dele;
b) Pertencemos ao
seu pasto;
c) somos homens e
limitados;
d) Mas Ele é o
nosso Deus.
Hoje esse Deus se revela todos os dias ao
seu povo através do poder que há no sangue de Jesus, pois esse foi o segredo que nos garantiu como ovelhas de seu
pasto.
· Uma curiosidade: Deus para se revelar como
tal, quis deixar claro primeiro que: éramos dele ( santidade e compromisso
nosso com a salvação) e que éramos de seu pasto (importância de estar
integrado no Corpo de Cristo). Depois desses dois aspectos ajustados Ele se
revelou: “Eu sou o vosso Deus”. Veja, em João 20:20- 22 aconteceu algo
semelhante. Os discípulos estavam reunidos por uma orientação de Jesus
(santificação pela obediência à voz do Senhor e compromisso com a salvação). Estavam todos num só Corpo e
reunidos numa só fé, num só lugar (como ovelhas no pasto do Senhor). Jesus se
revelou: “A paz seja convosco”.
· Outra curiosidade: Por várias
vezes no AT aparece a expressão “adham” para identificar a figura do
homem. Os significados dessa expressão já vêm acima: quer dizer “limitado”,
“comum”, “baixo”.
Mas no NT a expressão que mais aparece para
definir “homem” é “antropos” que, dentre seus significados
variados, pode ser traduzido como: “o que olha para cima”. No N.T. Jesus
garante uma nova perspectiva para o homem, uma nova caminhada, uma
transformação total.
Aleluia!
Gabriel Felipe M. Rocha,
uma ovelha do pasto do Senhor.
Assinar:
Postagens (Atom)