O termo “misericórdia”
Quando
Moisés viu Deus de costas, ele também ouviu uma proclamação que definia o Deus
de Israel como Misericordioso: “Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio
em irar-se e grande em beneficência e verdade; Que guarda a beneficência em
milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado…” (Ex. 34:6).
No entanto, sempre que observamos as raízes das palavras em hebraico, podemos encontrar conexões incríveis!
Por exemplo, o verbo Le Rachem (לרחם), que significa ter misericórdia ou pena, está conectado com outras palavras, como “querido” ou “amado” (Rachim - רחים), que significa para o povo semita alguém que você ama. O termo para quem se ama na língua hebraica é caracterizado pela misericórdia. Você não pode amar sem ser misericordioso.
O mais intrigante é que a raiz da palavra misericórdia também está conectada com a gravidez. Em hebraico, o útero, órgão que abriga o embrião desde a sua concepção até o nascimento, é chamado de Rechem (רחם). Então o milagre da concepção e proteção do embrião é definido em termos de misericórdia.
No entanto, sempre que observamos as raízes das palavras em hebraico, podemos encontrar conexões incríveis!
Por exemplo, o verbo Le Rachem (לרחם), que significa ter misericórdia ou pena, está conectado com outras palavras, como “querido” ou “amado” (Rachim - רחים), que significa para o povo semita alguém que você ama. O termo para quem se ama na língua hebraica é caracterizado pela misericórdia. Você não pode amar sem ser misericordioso.
O mais intrigante é que a raiz da palavra misericórdia também está conectada com a gravidez. Em hebraico, o útero, órgão que abriga o embrião desde a sua concepção até o nascimento, é chamado de Rechem (רחם). Então o milagre da concepção e proteção do embrião é definido em termos de misericórdia.
O que as Escrituras nos mostram? O que o Espírito Santo nos
revela?
1)
Deus em sua Soberania e Graça decidiu
agir com misericórdia para com nossa transgressora humanidade. Por quê? Porque
Ele nos amou (primeiro). Mas, por quê no amou? Porque, para Ele, fomos
queridos. Fomos amados (Le Rachem = ter misericórdia). Quando Ele nos amou e
nos elegeu por sermos queridos dele (mesmo em pecado), Ele, o Deus soberano e
justo juiz que antes podia nos condenar com justiça, preferiu salvar-nos.
Portanto, teve misericórdia.
2)
Interessante ressaltar aqui o seguinte:
o Filho Unigênito (Jesus) era o querido de Deus. Ele recebeu o Nome de Messias
(em hebraico) e Cristo (em grego). Tais substantivos significam em comum “ungido”,
“escolhido”, ou seja: Jesus é o escolhido por Deus, amado e querido e no ato da
graça e misericórdia divina, se fez carne para padecer e perecer sob o dano e
condenação que era nossa. Por quê Jesus fez assim? Porque Ele também nos amou!
Ele nos teve como queridos e amados.
“Eu rogo
por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles
sou glorificado. E eu já não estou
mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo guarda em
teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando
eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me
deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a
Escritura se cumprisse. Mas agora
vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em
si mesmos” (João 17:9-13);
Jesus amou
profundamente os seus...
3)
Jesus se mostrou, então, como a
expressão da misericórdia de Deus. Lembrando que “Le Rachim” é um verbo (que
significa “ter misericórdia”). Quem é o Verbo de Deus? Jesus Cristo, a
misericórdia que se encarnou no Homem e se fez como Cordeiro Perfeito.
4)
Por último, ressalta-se aqui a
intrigante relação da raiz semântica da palavra hebraica (misericórdia) com a
palavra “gravidez”. Passando pelo crivo profético, o que o nosso Deus quer nos
dizer aí? Basicamente duas coisas:
a)
O Filho de Deus, Rei da Glória, Pai da
Eternidade, nosso Senhor Jesus Cristo deixou o esplendor de sua Glória e toda
sua majestade e poder para flutuar no ventre de uma mulher (pela vontade de
Deus). Foi gerado o Salvador! Maria esteve grávida, gerando o seu Senhor, o nosso
Senhor. Nasceu em Belém a Misericórdia de Deus para a humanidade!
b)
Salvos pela graça e misericórdia
expressados no ato da cruz e do derramamento do Sangue de Cristo, nós,
resgatados pela graça, tivemos a oportunidade de nascermos de novo em espírito
para a Ressurreição da Vida. Fomos gerados pela misericórdia! Aleluia!
Assim, concluímos
dizendo que Deus escolheu nos amar. Ele é quem nos escolheu! Sem sua primeira
atitude de misericórdia, jamais provaríamos de sua graça. Jamais provaríamos do
amor de Cristo. Jamais nosso coração se encheria de alegria e genuína paz. Jamais
estaríamos aptos – como agora – para também exercermos a misericórdia, pois
carregamos em nossa vida a marca de Jesus Cristo.
Gabriel Felipe M.
Rocha
(tradução
hebraico/português por Dr. Eli. E Teacher Biblical – Estudos Judaicos para Cristãos)
Um comentário:
Rapaz, esse blog é realmente diferenciado. Estou satisfeito com o que tenho lido aqui. Viva a Palavra de Deus!
Rodrigo Ruzzene
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