O QUE É RELACIONAR-SE COM JESUS?
Por Gabriel Felipe M. Rocha
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27)
Saúdo com a paz do Senhor Jesus a todos os irmãos, amigos, leitores e verdadeiros estudantes da Palavra de Deus.
Lendo o versículo acima, algo me chamou a atenção, portanto me dispus a estudar um pouco esse verso de João 10:27.
No texto proposto, quem fala é Jesus. Ele é bem enfático ao dizer: “as minhas ovelhas ouvem a minha voz [...] e elas me seguem”. Há, portanto, uma relação de reciprocidade indicando que: ser servo do Senhor Jesus implica em uma relação com Ele. Jesus sempre chamou o homem para tal relacionamento. Vou dar um exemplo que, para mim, é um exemplo clássico: João 21: 15 ao 17.
Nos dois primeiros “amas-me”, Pedro não se entristecera, pois Jesus falava de um amor que já existia com forte evidência em Pedro. Mas na terceira pergunta, Jesus usara a expressão grega “phileo” que traz a ideia de “relacionamento”, “amizade”, “amor de reciprocidade”, “andar junto”, dentre outros significados que podem ser extraídos desse termo. Essa terceira pergunta entristeceu Pedro, pois ela foi mais forte e direta e tocou exatamente em pontos fracos que Pedro demonstrara em alguns momentos: inconstância no serviço e no entendimento. Mas Jesus, com muito amor, o chamava ali para um íntimo relacionamento e, nesse chamado, Pedro recebia uma importante orientação: “apascenta as minhas ovelhas”. Pedro obedeceu, Pedro ouviu, Pedro seguiu...
Mas, o que é exatamente se relacionar com Jesus? Quero, aqui, chamar a atenção para alguns detalhes:
“As minhas ovelhas ouvem...”
O termo grego usado para “ouvir” é akoúo que significa também “obedecer” ou “atender a audiência” (ou o chamado).
Jesus estava dizendo o seguinte: suas ovelhas (de verdade) o ouvem e imediatamente o seguem.
“e elas me seguem”
O termo grego usado para “seguir” é akoloutheo que tem a mesma raiz semântica de akoúo e significa “acompanhar”, “obedecer ao caminho” ou “estar no mesmo caminho”.
Relacionar-se com Jesus é obedecer as suas palavras, é ouvir o que o Espírito Santo diz, é estar atento à revelação. É, portanto, Caminhar em suas pisadas e nunca abandonar o Caminho (que aponta para Ele mesmo). Ou seja, “ser fiel até a morte”.
“Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10)
“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apocalipse 2:11)
No Antigo Testamento, o termo ouvir também se apresenta na tradução hebraica como obediência e fidelidade.
Exemplos:
“Ouve, ó Israel...” (Deuteronômio 9:1).
“Será, porém que se não deres ouvido á voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos...” (Deuteronômio 28:15).
É a obediência à voz de nosso pastor que nos faz vencer, que nos faz fortes, seguros e prósperos. Obedecer à orientação e à revelação do Senhor, para nós, é como alimento.
O maior obreiro de todos os tempos e também o maior de todos os servos foi o próprio Senhor Jesus que tinha a obediência ao Pai algo tão importante como o seu alimento diário. Todo o projeto de Deus e toda a realização de sua Obra consistem em ouvir, obedecer, dispor e seguir.
“A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (João 4:34)
Se Jesus era obediente, por que seus discípulos não serão? Jesus nos chama para sermos como Ele, portanto, devemos carregar sobre nossos corações o DESEJO de obedecer ao Senhor em todo o tempo. Se assim fizermos, estaremos nos relacionando com Ele no mesmo amor (phileo) que Jesus quis de Pedro na terceira pergunta.
“Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor, mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” (João 15:14,15)
Outro detalhe de grande relevância:
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem”
“Eu conheço-as” – Essa afirmação de Jesus aparece exatamente no meio de sua frase. Para melhor entendermos, vamos analisar outro texto:
“Em verdade vos digo que vos não conheço” (Mateus 25:12)
Nesse verso em Mateus 25:12, Jesus, como o noivo da parábola, dizia para as virgens infiéis e desobedientes que Ele não as conhecia. Pois bem, sabemos que Jesus é Deus e como Deus, além de onipresente e onipotente, Ele é onisciente. Ele conhece a todos. Mas a frase “não vos conheço” está ligada a outro sentido: remissão, novo nascimento, presença real do Espírito Santo na vida de cada um.
O termo grego usado para “conheço” é eido que significa também “considerar”. Jesus considera aquele que faz a sua vontade e o tem como Senhor.
Quem o anjo da morte conheceu (ou considerou) na ultima praga sobre o Egito? O anjo conheceu os que tinham o sangue nas portas e luz em suas casas. Da mesma forma, Jesus, quando vier, conhecerá aqueles que estiverem cheios de seu Espírito Santo. Viver em espírito e em regeneração é viver com Jesus e se relacionar com Ele.
Como identificar alguém cheio do Espírito Santo? O indivíduo cheio do Espírito santo é aquele que ATENDE à voz do seu Senhor e o segue, fazendo a sua vontade. Não há um sequer que esteja cheio da presença do Senhor e permanece inerte diante da vontade de Deus.
Voltando para João 21:15-17, (na terceira pergunta de Jesus), Pedro entristecido respondeu: “Senhor, tu sabes de tudo” (conhece tudo). O Senhor conhece tudo, Ele sabe quem são seus. Ele sabe quão fraco somos, mas Ele mesmo nos fortalece e nos capacita para que possamos ouvir a sua voz.
Relacionar-se com Jesus é, enfim, obedecer (ouvir) a sua palavra, seguir o seu caminho e reconhecer que Ele conhece e sonda constantemente o nosso coração e vê a verdadeira intenção de nossa mente. Mesmo na nossa fraqueza e considerável limitação por sermos tão pecadores, Ele considera-nos como servos e amigos, pois vê o quanto queremos estar com Ele, apascentar o seu rebanho e realizar a sua Obra.
Quero finalizar dizendo que: Se relacionar com Deus não implica apenas pedir, mas também agir, fazer produzir, dar frutos. A oração é fundamental na vida do verdadeiro servo de Deus e, muitas vezes define o nível de intimidade que se tem com o Senhor, porém, ter vida com Deus sugere uma vida de obediência e trabalho.
Louvado seja o Senhor!
Gabriel Felipe M. Rocha
Graduado em História (licenciatura e bacharelado); pós graduado em Sociologia (Sociologia da Educação); bacharel em Teologia (com ênfase em História da Igreja); mestrando em Filosofia (campo de estudo: Ética e Antropologia).
"E apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira pela qual foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela" (Tito 1:9/ Bíblia King James Atualizada)
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
INSPIRAÇÃO, REVELAÇÃO E ILUMINAÇÃO
Inspiração, revelação e iluminação
Inspiração, revelação e iluminação - Estes três conceitos caminham bem juntos, mantendo uma estreita ligação entre si, e são necessários para uma melhor compreensão do ensino das Escrituras.
A declaração de W. C. Taylor, missionário batista pioneiro no Brasil, irá nos ajudar a entender a relação destes conceitos entre si e o sentido de cada um:
"Três doutrinas vão sempre juntas, na inteligente apreciação do valor da Escritura: revelação, inspiração e iluminação. Para o autor (do texto bíblico) veio a Revelação; para a Escritura que ele transmite, veio a Inspiração; para o leitor, que busca saber por meio dela a verdade e a vontade de Deus, virá, nas condições de espiritualidade, a Iluminação. Os profetas e os apóstolos foram Movidos. Suas Escrituras foram Inspiradas. Nós somos Iluminados".
Inspiração - O termo vem do latim inspiro, que significa "soprar para dentro". "Inspiração" significa que Deus soprou para dentro do autor bíblico a Sua verdade.
Ou seja, na inspiração, Deus divide de seus mistérios, mas esses precisarão ser revelados para o homem (que não tem a mente de Deus). A Inspiração é uma forma de “revelação”, mas “revelação” entra num outro contexto. O conteúdo das Escrituras não é uma especulação ou uma descoberta humana após uma longa e cansativa pesquisa filosófica, ou, pelo menos, não se resume nisso. Ela também não se dá ao homem como "revelação" (no sentido espiritual do termo) através de uma exaustiva labuta hermenêutica. Mas seja qual for o método que o autor usou, ou o que Deus usou com o autor, isto é inspiração. Foi Deus quem colocou na mente e no coração do escritor bíblico a capacidade de apreender e de registrar Sua Palavra. Assim dizemos que a Bíblia nasceu no coração e na mente de Deus. E Ele soprou Suas idéias para o homem. Isto é inspiração.
Na realidade, o que é inspirado não é o escritor humano, mas sim o texto bíblico;
"Toda Escritura é inspirada". O termo "inspirada" (theopneustos), de 2 Tm 3.16, expressa mais do que qualquer outra coisa, que o "produto final" de todo o processo - a Escritura, é o que possui a qualidade de ser Palavra de Deus e, portanto, autoridade divina.
Os escritores humanos foram "conduzidos" (pheromenoi) pelo Espírito Santo para registrarem o texto "soprado por Deus", o qual possui a autoridade de Palavra de Deus e cuja prerrogativa é ser obedecido (2 Pe 1.21, cf. 1.19).
Revelação - O termo significa "tirar o véu" e mostrar algo que estava encoberto. É tirar o véu daquilo que, veio de Deus, mas que é mistério para o homem . A Bíblia é um mistério a ser revelado sempre e o mesmo Espírito que inspirou revela (tira o véu). O fechamento do cânon bíblico não significa o cessar da revelação divina, pois esta manifesta-se (ou deve se manifestar) sempre no leitor da Bíblia que crê, não só na veracidade histórica da Bíblia, mas também (e principalmente) no teor profético da mesma.
Neste sentido, "revelação" é o conteúdo registrado pela inspiração. A relação entre os dois termos pode ser definida assim: a inspiração é o automóvel e a revelação é o passageiro. Quando dizemos que "Deus se revelou" estamos dizendo que Ele tirou o véu que O encobria diante dos homens e Se deu a conhecer à humanidade. O propósito da Bíblia é trazer a auto-revelação de Deus aos homens. E Jesus é a chave hermenêutica da mesma, aliás, Ele é a Palavra de Deus a ser revelada na Bíblia. A Bíblia como conjunto de livros é apenas informações sobre Deus, seu propósito salvífico, bons preceitos a serem seguidos, etc. Mas no âmbito da revelação ela é Jesus vivo, glorificado e que fala ao crente (sem o véu da separação). Conquista essa garantida pelo sangue derramado na cruz.
O propósito da Bíblia é falar de Deus. Ele revelou-Se a Si mesmo. Porém essa revelação não nos é algo 'completo'. Não temos todo o conhecimento de Deus, mas o Consolador Espírito Santo nos traz esse conhecimento pela revelação e pela iluminação. Já sabemos que Jesus é o clímax da revelação de Deus: "Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer" (Jo 1.18). Jesus é a maior revelação de Deus e a finalidade da revelação é tornar Deus conhecido dos homens.
"Revelação e inspiração estão estreitamente ligadas, mas distinguem-se em aspectos da verdade bíblica. Nas Escrituras, a inspiração e a revelação, se combinam para assegurar que a Bíblia é a Palavra de Deus, revelando com exatidão fatos sobre o Senhor. A revelação foi o ato da divina comunicação aos escritores da Escritura. Inspiração foi a obra de Deus em guiar e dirigir os escritores da Bíblia para que eles escrevessem a verdade absoluta, mesmo quando ela estivesse além do seu entendimento. A inspiração foi limitada à Bíblia em si, e é mais adequado dizer que as Escrituras foram inspiradas do que dizer que os escritores foram inspirados" (Lewis Chafer).
Iluminação - Esta palavra significa "fazer a luz brilhar". Não somos inspirados simplesmente porque não recebemos a revelação, mas somos iluminados para conhecê-la: "sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da vossa vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" (Ef 1.18).
A iluminação é para que os crentes descubram as grandes verdades reveladas por Deus na Sua Palavra e a aplicação para as suas vidas. Isso é um ato contínuo que se findará apenas no concluir da história da Igreja na terra. É através da iluminação que o Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade intelectual de compreenderem o que foi inspirado e revelado nas Escrituras. É impossível entendermos a situação de pecado sem intervenção do Espírito Santo, que produz luz em nossa consciência. A Iluminação acontece porque o homem natural não pode discerni-la (1 Co 2.14); a obra de Cristo na cruz faz sentido (1 Co 1.18); e o Espírito Santo ensina (Jo 14.26). Esse ensinamento é contínuo.
A obra redentora do Espírito Santo não se limitou no espaço- tempo conhecido como “era apostólica”. A base doutrinária nos foi deixada como 'herança' (herança histórico-profética), mas os ENSINAMENTOS do Senhor Jesus continuariam através dos séculos:
• “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (João 14:16);
• “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo [...] vos ENSINARÁ todas as coisas...” (João 14:26).
Hoje, o Espírito Santo é quem zela pala doutrina, configurando-a em cada momento histórico e profético sem ultrapassar os preceitos doutrinários rudimentares deixados por Cristo cuja referência é a Bíblia. Portanto, não pecamos em dizer que: doutrina é um CONSTANTE ensinamento. Ensinamento esse, dado de forma didática através da revelação do Espírito Santo. Inclusive, dizer que a “Bíblia já é completamente revelada” é uma enorme abstração, uma vez que ela foi dada através de uma inspiração . Inspiração e revelação são conceitos distintos. Quem revela os segredos da Palavra de Deus é aquele quem inspirou vários homens a escrevê-la: o Consolador Espírito Santo (traremos esse assunto em determinado momento).
Citei os dois versos do Evangelho segundo João por serem de extrema importância para essa análise. O termo “Consolador” foi escrito originalmente como “parákletos” que expressa: “o que está sempre ao lado”; “perto em todo o tempo” (tempo cronológico, tempo histórico e tempo profético). Significa também “advogado”, ou seja: aquele que advoga ou intercede por alguém.
Logo, o texto em João 14:26 diz: “aquele Consolador...vos ensinará todas as coisas”. O termo original que corresponde a “ensinará” é “didasko” cujo significado é “ensinar”. O termo didasko (ensinar), portanto, tem uma estreita ligação com o termo “didachê” que foi usado pelo mesmo escritor (João) e se traduz por doutrina. Concluímos que: quando Jesus disse aos seus discípulos e apóstolos que iria voltar para a sua imensurável majestade e glória, advertiu-lhes com a promessa da vinda de seu Espírito Santo como aquele que iria dar continuidade à sua obra, ensinando todas as coisas.
É interessante notar no Evangelho segundo João (capítulos 14) que Jesus faz a promessa da vinda do Consolador Espírito Santo precedida pela promessa de seu glorioso retorno ao mundo (veja em Jo 14: 2,3; Jo 14:18.). O entendimento que temos, portanto, é o seguinte: O ensinamento de Cristo não se limitou apenas aos ensinamentos deixados àquele período histórico (era apostólica), mas, pela intervenção docente e didática do Espírito Santo, seria retransmitido ao mundo através dos séculos com aperfeiçoamentos e ênfases para cada momento histórico (e profético) da Igreja de Cristo. Esse aperfeiçoamento é obra exclusiva do Espírito Santo e não cabe a homem algum configurá-lo aos seus próprios moldes teológicos e religiosos, pois daí tem-se o que a Bíblia acusa de “outro evangelho” . Inclusive, essa minha análise nada tem a ver com o fechamento do Cânon bíblico, ou seja, não estou dando margem para se dizer que a “transmissão da herança” (incumbência do Espírito Santo) significa que a Bíblia “está incompleta” e que precisa de “algo a mais”. Não é isso. Inclusive, os mistérios bíblicos são inacessíveis ao homem sem a provisão inspiradora reveladora do Espírito Santo. Portanto, o Espírito Santo ao transmitir a Herança, Ele está apenas ensinando, repassando preceitos e posicionamentos importantes ligados ao tempo histórico –profético da Igreja cuja ênfase Ele mesmo revela. Ele faz a função de um professor que, enquanto docente, ensina com base na grade curricular estabelecida. No caso em vigência, o Espírito Santo ensina e repassa a Herança seguindo a base curricular estabelecida, a saber, a Bíblia. Exemplo: Igreja Apostólica (primeiro período da Igreja). Esse período foi profético enquanto “início” da obra redentora de Cristo na terra. A ênfase dada para esse período foi: “Cristo, o que morreu, está vivo!”. Nesse determinado contexto profético, o Espírito Santo confirmava a doutrina cuja base escrita era a “Lei e os profetas”, porém por revelação que transcendia o escrito. Veja em Atos 8: 30-35. A Lei e profetas, já cumpridos em Cristo, revelavam pela intervenção do Espírito Santo, a pessoa de Jesus. Alguém poderia dizer: “a Bíblia já é plenamente revelada”. Se fosse “plenamente revelada” o eunuco (em Atos 8:30-35) não precisaria de uma 'ajuda' inspirada de Filipe e transmissão da revelação dada pelo mesmo de que Jesus o tal que estava oculto naquelas letras (nos escritos de Isaías 53:7,8). Da mesma forma, diante das aporias históricas e religiosas da cada período, o Espírito Santo confirmava e zelava pela sã doutrina. Outro exemplo: a Reforma Protestante veio como uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo na História, dando ocasião para a obra redentora de Cristo ressurgir visível na terra, longe da perversão católica-romana estabelecidas. A igreja, nesse referido período, se separou e a chamada “igreja protestante” atravessou a história com o constante aprendizado doutrinário do Espírito Santo que, como governo da Igreja de Deus, purgou ao longo dos séculos conceitos heréticos, devolvendo aos crentes fiéis a Palavra de Deus como regra de fé, usando homens inspirados por Deus para, enfim, surgir na terra o período propício para os grandes avivamentos, preparando a Igreja de Cristo para a esperada Volta de Jesus. Portanto, desde as teses de Lutero e os cinco pilares da Reforma, a Igreja de Cristo na Terra foi recebendo contínua instrução do Espírito Santo.
Gabriel Felipe M. Rocha
Inspiração, revelação e iluminação - Estes três conceitos caminham bem juntos, mantendo uma estreita ligação entre si, e são necessários para uma melhor compreensão do ensino das Escrituras.
A declaração de W. C. Taylor, missionário batista pioneiro no Brasil, irá nos ajudar a entender a relação destes conceitos entre si e o sentido de cada um:
"Três doutrinas vão sempre juntas, na inteligente apreciação do valor da Escritura: revelação, inspiração e iluminação. Para o autor (do texto bíblico) veio a Revelação; para a Escritura que ele transmite, veio a Inspiração; para o leitor, que busca saber por meio dela a verdade e a vontade de Deus, virá, nas condições de espiritualidade, a Iluminação. Os profetas e os apóstolos foram Movidos. Suas Escrituras foram Inspiradas. Nós somos Iluminados".
Inspiração - O termo vem do latim inspiro, que significa "soprar para dentro". "Inspiração" significa que Deus soprou para dentro do autor bíblico a Sua verdade.
Ou seja, na inspiração, Deus divide de seus mistérios, mas esses precisarão ser revelados para o homem (que não tem a mente de Deus). A Inspiração é uma forma de “revelação”, mas “revelação” entra num outro contexto. O conteúdo das Escrituras não é uma especulação ou uma descoberta humana após uma longa e cansativa pesquisa filosófica, ou, pelo menos, não se resume nisso. Ela também não se dá ao homem como "revelação" (no sentido espiritual do termo) através de uma exaustiva labuta hermenêutica. Mas seja qual for o método que o autor usou, ou o que Deus usou com o autor, isto é inspiração. Foi Deus quem colocou na mente e no coração do escritor bíblico a capacidade de apreender e de registrar Sua Palavra. Assim dizemos que a Bíblia nasceu no coração e na mente de Deus. E Ele soprou Suas idéias para o homem. Isto é inspiração.
Na realidade, o que é inspirado não é o escritor humano, mas sim o texto bíblico;
"Toda Escritura é inspirada". O termo "inspirada" (theopneustos), de 2 Tm 3.16, expressa mais do que qualquer outra coisa, que o "produto final" de todo o processo - a Escritura, é o que possui a qualidade de ser Palavra de Deus e, portanto, autoridade divina.
Os escritores humanos foram "conduzidos" (pheromenoi) pelo Espírito Santo para registrarem o texto "soprado por Deus", o qual possui a autoridade de Palavra de Deus e cuja prerrogativa é ser obedecido (2 Pe 1.21, cf. 1.19).
Revelação - O termo significa "tirar o véu" e mostrar algo que estava encoberto. É tirar o véu daquilo que, veio de Deus, mas que é mistério para o homem . A Bíblia é um mistério a ser revelado sempre e o mesmo Espírito que inspirou revela (tira o véu). O fechamento do cânon bíblico não significa o cessar da revelação divina, pois esta manifesta-se (ou deve se manifestar) sempre no leitor da Bíblia que crê, não só na veracidade histórica da Bíblia, mas também (e principalmente) no teor profético da mesma.
Neste sentido, "revelação" é o conteúdo registrado pela inspiração. A relação entre os dois termos pode ser definida assim: a inspiração é o automóvel e a revelação é o passageiro. Quando dizemos que "Deus se revelou" estamos dizendo que Ele tirou o véu que O encobria diante dos homens e Se deu a conhecer à humanidade. O propósito da Bíblia é trazer a auto-revelação de Deus aos homens. E Jesus é a chave hermenêutica da mesma, aliás, Ele é a Palavra de Deus a ser revelada na Bíblia. A Bíblia como conjunto de livros é apenas informações sobre Deus, seu propósito salvífico, bons preceitos a serem seguidos, etc. Mas no âmbito da revelação ela é Jesus vivo, glorificado e que fala ao crente (sem o véu da separação). Conquista essa garantida pelo sangue derramado na cruz.
O propósito da Bíblia é falar de Deus. Ele revelou-Se a Si mesmo. Porém essa revelação não nos é algo 'completo'. Não temos todo o conhecimento de Deus, mas o Consolador Espírito Santo nos traz esse conhecimento pela revelação e pela iluminação. Já sabemos que Jesus é o clímax da revelação de Deus: "Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer" (Jo 1.18). Jesus é a maior revelação de Deus e a finalidade da revelação é tornar Deus conhecido dos homens.
"Revelação e inspiração estão estreitamente ligadas, mas distinguem-se em aspectos da verdade bíblica. Nas Escrituras, a inspiração e a revelação, se combinam para assegurar que a Bíblia é a Palavra de Deus, revelando com exatidão fatos sobre o Senhor. A revelação foi o ato da divina comunicação aos escritores da Escritura. Inspiração foi a obra de Deus em guiar e dirigir os escritores da Bíblia para que eles escrevessem a verdade absoluta, mesmo quando ela estivesse além do seu entendimento. A inspiração foi limitada à Bíblia em si, e é mais adequado dizer que as Escrituras foram inspiradas do que dizer que os escritores foram inspirados" (Lewis Chafer).
Iluminação - Esta palavra significa "fazer a luz brilhar". Não somos inspirados simplesmente porque não recebemos a revelação, mas somos iluminados para conhecê-la: "sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da vossa vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" (Ef 1.18).
A iluminação é para que os crentes descubram as grandes verdades reveladas por Deus na Sua Palavra e a aplicação para as suas vidas. Isso é um ato contínuo que se findará apenas no concluir da história da Igreja na terra. É através da iluminação que o Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade intelectual de compreenderem o que foi inspirado e revelado nas Escrituras. É impossível entendermos a situação de pecado sem intervenção do Espírito Santo, que produz luz em nossa consciência. A Iluminação acontece porque o homem natural não pode discerni-la (1 Co 2.14); a obra de Cristo na cruz faz sentido (1 Co 1.18); e o Espírito Santo ensina (Jo 14.26). Esse ensinamento é contínuo.
A obra redentora do Espírito Santo não se limitou no espaço- tempo conhecido como “era apostólica”. A base doutrinária nos foi deixada como 'herança' (herança histórico-profética), mas os ENSINAMENTOS do Senhor Jesus continuariam através dos séculos:
• “E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (João 14:16);
• “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo [...] vos ENSINARÁ todas as coisas...” (João 14:26).
Hoje, o Espírito Santo é quem zela pala doutrina, configurando-a em cada momento histórico e profético sem ultrapassar os preceitos doutrinários rudimentares deixados por Cristo cuja referência é a Bíblia. Portanto, não pecamos em dizer que: doutrina é um CONSTANTE ensinamento. Ensinamento esse, dado de forma didática através da revelação do Espírito Santo. Inclusive, dizer que a “Bíblia já é completamente revelada” é uma enorme abstração, uma vez que ela foi dada através de uma inspiração . Inspiração e revelação são conceitos distintos. Quem revela os segredos da Palavra de Deus é aquele quem inspirou vários homens a escrevê-la: o Consolador Espírito Santo (traremos esse assunto em determinado momento).
Citei os dois versos do Evangelho segundo João por serem de extrema importância para essa análise. O termo “Consolador” foi escrito originalmente como “parákletos” que expressa: “o que está sempre ao lado”; “perto em todo o tempo” (tempo cronológico, tempo histórico e tempo profético). Significa também “advogado”, ou seja: aquele que advoga ou intercede por alguém.
Logo, o texto em João 14:26 diz: “aquele Consolador...vos ensinará todas as coisas”. O termo original que corresponde a “ensinará” é “didasko” cujo significado é “ensinar”. O termo didasko (ensinar), portanto, tem uma estreita ligação com o termo “didachê” que foi usado pelo mesmo escritor (João) e se traduz por doutrina. Concluímos que: quando Jesus disse aos seus discípulos e apóstolos que iria voltar para a sua imensurável majestade e glória, advertiu-lhes com a promessa da vinda de seu Espírito Santo como aquele que iria dar continuidade à sua obra, ensinando todas as coisas.
É interessante notar no Evangelho segundo João (capítulos 14) que Jesus faz a promessa da vinda do Consolador Espírito Santo precedida pela promessa de seu glorioso retorno ao mundo (veja em Jo 14: 2,3; Jo 14:18.). O entendimento que temos, portanto, é o seguinte: O ensinamento de Cristo não se limitou apenas aos ensinamentos deixados àquele período histórico (era apostólica), mas, pela intervenção docente e didática do Espírito Santo, seria retransmitido ao mundo através dos séculos com aperfeiçoamentos e ênfases para cada momento histórico (e profético) da Igreja de Cristo. Esse aperfeiçoamento é obra exclusiva do Espírito Santo e não cabe a homem algum configurá-lo aos seus próprios moldes teológicos e religiosos, pois daí tem-se o que a Bíblia acusa de “outro evangelho” . Inclusive, essa minha análise nada tem a ver com o fechamento do Cânon bíblico, ou seja, não estou dando margem para se dizer que a “transmissão da herança” (incumbência do Espírito Santo) significa que a Bíblia “está incompleta” e que precisa de “algo a mais”. Não é isso. Inclusive, os mistérios bíblicos são inacessíveis ao homem sem a provisão inspiradora reveladora do Espírito Santo. Portanto, o Espírito Santo ao transmitir a Herança, Ele está apenas ensinando, repassando preceitos e posicionamentos importantes ligados ao tempo histórico –profético da Igreja cuja ênfase Ele mesmo revela. Ele faz a função de um professor que, enquanto docente, ensina com base na grade curricular estabelecida. No caso em vigência, o Espírito Santo ensina e repassa a Herança seguindo a base curricular estabelecida, a saber, a Bíblia. Exemplo: Igreja Apostólica (primeiro período da Igreja). Esse período foi profético enquanto “início” da obra redentora de Cristo na terra. A ênfase dada para esse período foi: “Cristo, o que morreu, está vivo!”. Nesse determinado contexto profético, o Espírito Santo confirmava a doutrina cuja base escrita era a “Lei e os profetas”, porém por revelação que transcendia o escrito. Veja em Atos 8: 30-35. A Lei e profetas, já cumpridos em Cristo, revelavam pela intervenção do Espírito Santo, a pessoa de Jesus. Alguém poderia dizer: “a Bíblia já é plenamente revelada”. Se fosse “plenamente revelada” o eunuco (em Atos 8:30-35) não precisaria de uma 'ajuda' inspirada de Filipe e transmissão da revelação dada pelo mesmo de que Jesus o tal que estava oculto naquelas letras (nos escritos de Isaías 53:7,8). Da mesma forma, diante das aporias históricas e religiosas da cada período, o Espírito Santo confirmava e zelava pela sã doutrina. Outro exemplo: a Reforma Protestante veio como uma intervenção sobrenatural do Espírito Santo na História, dando ocasião para a obra redentora de Cristo ressurgir visível na terra, longe da perversão católica-romana estabelecidas. A igreja, nesse referido período, se separou e a chamada “igreja protestante” atravessou a história com o constante aprendizado doutrinário do Espírito Santo que, como governo da Igreja de Deus, purgou ao longo dos séculos conceitos heréticos, devolvendo aos crentes fiéis a Palavra de Deus como regra de fé, usando homens inspirados por Deus para, enfim, surgir na terra o período propício para os grandes avivamentos, preparando a Igreja de Cristo para a esperada Volta de Jesus. Portanto, desde as teses de Lutero e os cinco pilares da Reforma, a Igreja de Cristo na Terra foi recebendo contínua instrução do Espírito Santo.
Gabriel Felipe M. Rocha
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
O NOME DE DEUS
O NOME DE DEUS
No velho testamento Deus recebe nomes diferentes para situações diferentes. São nomes maravilhosos que o povo de Israel invocava em momentos de desespero, de guerras, de enfermidades ou simplesmente para declarar o governo de Deus sobre eles. O que pode ser mais maravilhoso do que a revelação de Deus contida nesses nomes? Existe sim algo mais maravilhoso. Jesus, no novo testamento, sempre se referia a Deus como Pai e Senhor. A maravilha está aqui. Quando aceitamos a Jesus Cristo como Salvador passamos a ser co-herdeiros da vida eterna. Assim, por adoção, agora Deus para nós é Pai também. Quando Jesus ensina seus seguidores a orar ele diz assim:
(Mateus 6:9) - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Nesse versículo Ele nos ensina como devemos nos relacionar com Deus. Agora você pode escolher baseado no que é Deus para você como se relacionar com Deus. Eu já escolhi: Pai.
Para ler e meditar:
NOVO TESTAMENTO
Deus é apresentado no NT como Pai. No AT o nome Pai designa Deus 15 vezes. No NT isso acontece 245 vezes. As atuações de Deus ressaltadas pelo nome Pai demonstram que ele (http://www.igrejaredencao.org.br/):
a) Graça e paz (Ef 1.2; 1Ts 1.1);
b) Boas dádivas (Tg 1.7);
c) Mandamentos (2Jo 4);
d) Respostas de oração (Ef 2.18; 1Ts 3.11).
DEUS (THEOS)
Theos é a mais frequente designação para Deus no NT. É usado para se referir a Deus, mas há também textos em que theos aponta para deuses pagãos (At 12.22, 1Co 8.5), para o diabo (2Co 4.4) e para a sensualidade (Fp 3.19). O mais importante é que Jesus é chamado de theos (Rm 9.5; Jo 1.1,18, 20.28, Tt 2.13).
Algumas implicações são:
a) Ele é o único Deus verdadeiro (Mt 23.9; Rm 3.30; 1Tm 2.5);
b) Ele é inigualável (1Tm 1.17; Mt 6.24);
c) Ele é transcendente (At 17.24; Hb 3.4; Ap 10.6);
d) Ele é o Salvador (1Tm 1.1; 2.3; 4.10).
SENHOR (KYRIOS)
Das 717 vezes em que kyrios aparece no NT, 210 vezes aparece nos escritos de Lucas e 275 nos de Paulo (67,7%). Kyrios enfatiza autoridade e supremacia. Pode significar:
a) Senhor (Jo 4.11);
b) Dono (Lc 19.33);
c) Mestre (Cl 3.22);
d) Ídolos (1Co 8.5);
e) Maridos (1Pe 3.6).
Quando aplicado a Deus, expressa especialmente sua condição de criador, seu poder e domínio justo sobre o universo.
Jesus foi chamado de kyrios no sentido de “rabi” ou “Senhor” (Mt 8.6). Quando Tomé o chamou de “Senhor meu e Deus meu”, atribuiu a ele divindade absoluta (Jo 20.28). A ordem de Rm 10.9 significa reconhecer Jesus com a natureza e os atributos que pertencem somente a Deus. Assim, a essência do cristianismo é reconhecer que Jesus é o yahweh do AT.
MESTRE (DESPOTES)
Despotes dá a ideia de propriedade, enquanto kyrios dá ideia de autoridade. Deus é chamado várias vezes de despotes (Lc 2.29; At 4.24, Ap 6.10). Jesus é chamado de despotes duas vezes (2Pe 2.1; Jd 4).
VELHO TESTAMENTO
Aqui estão alguns dos nomes mais conhecidos de Deus na Bíblia (http://www.gotquestions.org/Portugues/nomes-de-Deus.html):
EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua.
ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).
EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.
ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios.
YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3).
JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.
JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.
JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.
JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.
JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO.
JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.
JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).
JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1).
JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).
JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.
EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.
EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.
EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."
EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).
No velho testamento Deus recebe nomes diferentes para situações diferentes. São nomes maravilhosos que o povo de Israel invocava em momentos de desespero, de guerras, de enfermidades ou simplesmente para declarar o governo de Deus sobre eles. O que pode ser mais maravilhoso do que a revelação de Deus contida nesses nomes? Existe sim algo mais maravilhoso. Jesus, no novo testamento, sempre se referia a Deus como Pai e Senhor. A maravilha está aqui. Quando aceitamos a Jesus Cristo como Salvador passamos a ser co-herdeiros da vida eterna. Assim, por adoção, agora Deus para nós é Pai também. Quando Jesus ensina seus seguidores a orar ele diz assim:
(Mateus 6:9) - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
Nesse versículo Ele nos ensina como devemos nos relacionar com Deus. Agora você pode escolher baseado no que é Deus para você como se relacionar com Deus. Eu já escolhi: Pai.
Para ler e meditar:
NOVO TESTAMENTO
Deus é apresentado no NT como Pai. No AT o nome Pai designa Deus 15 vezes. No NT isso acontece 245 vezes. As atuações de Deus ressaltadas pelo nome Pai demonstram que ele (http://www.igrejaredencao.org.br/):
a) Graça e paz (Ef 1.2; 1Ts 1.1);
b) Boas dádivas (Tg 1.7);
c) Mandamentos (2Jo 4);
d) Respostas de oração (Ef 2.18; 1Ts 3.11).
DEUS (THEOS)
Theos é a mais frequente designação para Deus no NT. É usado para se referir a Deus, mas há também textos em que theos aponta para deuses pagãos (At 12.22, 1Co 8.5), para o diabo (2Co 4.4) e para a sensualidade (Fp 3.19). O mais importante é que Jesus é chamado de theos (Rm 9.5; Jo 1.1,18, 20.28, Tt 2.13).
Algumas implicações são:
a) Ele é o único Deus verdadeiro (Mt 23.9; Rm 3.30; 1Tm 2.5);
b) Ele é inigualável (1Tm 1.17; Mt 6.24);
c) Ele é transcendente (At 17.24; Hb 3.4; Ap 10.6);
d) Ele é o Salvador (1Tm 1.1; 2.3; 4.10).
SENHOR (KYRIOS)
Das 717 vezes em que kyrios aparece no NT, 210 vezes aparece nos escritos de Lucas e 275 nos de Paulo (67,7%). Kyrios enfatiza autoridade e supremacia. Pode significar:
a) Senhor (Jo 4.11);
b) Dono (Lc 19.33);
c) Mestre (Cl 3.22);
d) Ídolos (1Co 8.5);
e) Maridos (1Pe 3.6).
Quando aplicado a Deus, expressa especialmente sua condição de criador, seu poder e domínio justo sobre o universo.
Jesus foi chamado de kyrios no sentido de “rabi” ou “Senhor” (Mt 8.6). Quando Tomé o chamou de “Senhor meu e Deus meu”, atribuiu a ele divindade absoluta (Jo 20.28). A ordem de Rm 10.9 significa reconhecer Jesus com a natureza e os atributos que pertencem somente a Deus. Assim, a essência do cristianismo é reconhecer que Jesus é o yahweh do AT.
MESTRE (DESPOTES)
Despotes dá a ideia de propriedade, enquanto kyrios dá ideia de autoridade. Deus é chamado várias vezes de despotes (Lc 2.29; At 4.24, Ap 6.10). Jesus é chamado de despotes duas vezes (2Pe 2.1; Jd 4).
VELHO TESTAMENTO
Aqui estão alguns dos nomes mais conhecidos de Deus na Bíblia (http://www.gotquestions.org/Portugues/nomes-de-Deus.html):
EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-los" (Gênesis 31:29). El é associado com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão (Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua.
ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).
EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do poder supremo de Deus sobre todos.
ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando Ele lida com os gentios.
YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente, acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação (Salmo 31:3).
JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.
JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.
JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em Êxodo 17.
JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.
JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria depois de vê-lO.
JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.
JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho, Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21).
JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1).
JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).
JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.
EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender", então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito absoluto ao senhorio.
EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.
EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu és Deus."
EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).
"Pois zelamos o que é
honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos
homens"
Cor 11:21
Cor 11:21
terça-feira, 8 de outubro de 2013
VERDADE
Galatas 4.16 Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade?
Lembro de uma aula que era dada nos nossos seminários onde um senhor de olhos miúdos esbravejava: Jesus é a verdade absoluta e a verdade do homem é relativa. Bem verdade. Jesus é tudo. É o caminho, a verdade e a vida. Sem Ele estamos perdidos, sem Ele jamais conheceríamos a mentira que vivíamos e sem Ele jamais teríamos a vida. Jesus deve ser proclamado como verdade sempre. O que passa disso é de origem maligna. Seja o nosso falar ‘sim sim’ e 'não'. A verdade não compactua com a mentira ou seus trejeitos. Pois a mentira sim é relativa e pra se manter depende de meias verdades que em suma traduzem o relativismo do homem. Ora, a verdade ensina que nossos olhos não podem ser maus mas a verdade relativa ensina que depende de para onde olhamos ou para quem olhamos. A verdade relativa tende a proteger o mal. Pois, os meios são justificados pelos seus fins. Ela é exclusivista. Ela é nefasta. Ela não trás vida. Ela mata a vida. Assim, o homem, procura se justificar de suas guerras, de suas matanças, de seus roubos, de imoralidade. Perde-se a ética nesse meio. O respeito ao próximo e invade-se a espaços que deveriam ser mantidos pelo temor.
Sim, quando falamos a verdade ou da verdade absoluta fazemos inimigos. E quanta tristeza, pois, muitas vezes dentro de casa.
A Verdade absoluta não permite condolências ao pecado. Mas ao homem que vive do relativismo tudo pode ser tolerado. Saul, ah, Saul lembrei-me desse homem que achava que poderia trazer pra dentro do reino contra a verdade o melhor dos animais de um rei abominado pelo Senhor. Quantos nessa hora podem ouvir o balido e o mugir de bodes e vacas trazidas para dentro do reino. Aquele que devia manter tais animais mortos deixou de ouvir a voz do profeta que era a voz da Verdade. Ainda hoje ouvimos o balido não da ovelha ferida, mas de bodes e vacas no meio de um aprisco que deveria viver somente a Verdade Absoluta Jesus. Ainda hoje nos espanta que o rei deixsse de ouvir o profeta que tanto apregoou. Mas o reino de Saul um dia passou... Não foi rápido, mas passou. Que a verdade prevaleça.
Pena que alguns deixaram de viver o que pregavam...
Pastor David Cristiano
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
AS “REGRAS” DE FÉ:
AS “REGRAS” DE FÉ:
“Mas aquele que tem dúvidas, se come está
condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.” (Romanos
14:23).
Muitos
crentes gostam é de regra. Se não tiver regra, inventa, mas precisa sempre
achar "regras", "padrões", "normas" para tudo que
faz. Se não estiver dentro de uma regra, então não sente que está fazendo a
coisa certa e fica no medão ê ô.. Esse pessoal, infelizmente, corre um grande
risco de cair no legalismo, absolutizando
regras além das da Palavra de Deus, ou mesmo achando que pelas regras da
Palavra de Deus poderá justificar seu cristianismo, quando a Bíblia diz que
somos justificados pela fé e, a Bíblia, é "regra" de fé, mas no plano
profético e não histórico e nem "letra".
Para quem gosta de regras, temos "boas" regras:
1. Jamais despreze a oração diária. E, quando orar, lembre que Deus está presente ali, ouvindo suas orações não por que você é bom, mas unicamente pelo precioso sangue de Cristo que te deu esse direito. Ao pedir de Deus uma benção, lembre-se que as bençãos dele são resultados de sua misericórdia e não do seu merecimento e o sangue de Jesus te dá os vários benefícios da graça. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6). A oração é um importante meio de se buscar uma benção e, toda benção, é oriunda da graça de Deus. Portanto, a oração, assim como outros recursos é um meio de bençãos ou de graça (não para a graça, mas da graça).
2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras. E, quando ler, lembre que Deus está falando a você; A Bíblia não é importante por causa dos registros históricos, mas é pelo seu teor profético. Ela testifica de Jesus e Jesus é vivo. Se Jesus é vivo, Ele fala. Nessa lógica, a Bíblia fala em qualquer texto ou versículo quando se busca a voz de Deus com fé e desejo de fazer a sua santa vontade. Portanto, precisa crer e agir de acordo com o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em se negligenciar estas duas regras aqui já ditas. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (João 5:39).
3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus. Todas as noites, medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si mesmo: “O que estou fazendo por Ele?” “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:13-16). Lembremos do "ide". Não importa onde você congrega. Não importa se você serve a Deus na A ou na B, o importante é servir. Cumprir o "ide" é, ao mesmo tempo, amar a Deus (pois essa é a sua principal vontade em relação à sua igreja aqui na terra) e amar ao próximo (pois não há amor maior do que compartilhar com ele da Vida Eterna).
4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou errado, dirija-se ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça a bênção de Deus sobre aquilo “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17). Se você não puder fazê-lo, aquilo é algo errado “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.” (Romanos 14:23). Deus é vivo e realiza uma obra genuína. Busque-a!
5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou argumente que tal pessoa faz isto ou aquilo e, por conseguinte, você também pode fazê-lo “Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.” (2 Coríntios 10.12) Pergunte a si mesmo: “Como o Senhor Jesus agiria em meu lugar?” e esforce-se para segui-Lo “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;” (João 10:27). A Obra genuína do Espírito Santo é para frente e não para "os lados".
6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra de Deus. Pergunte a si mesmo: “O que eu sinto é verdadeiro, sendo confirmado pela Palavra de Deus?” Se ambos não podem ser verdadeiros, creia em Deus e acredite que seu coração está mentindo “De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Romanos 3:4). As verdadeiras experiências com Deus acontecem e não deixam dúvidas. No caso de dons espirituais, se não há um discernimento seguro, busque pela Palavra. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.” (1 João 5:10-11) .
....Por enquanto tá ótimo!!!!
Paz!
Para quem gosta de regras, temos "boas" regras:
1. Jamais despreze a oração diária. E, quando orar, lembre que Deus está presente ali, ouvindo suas orações não por que você é bom, mas unicamente pelo precioso sangue de Cristo que te deu esse direito. Ao pedir de Deus uma benção, lembre-se que as bençãos dele são resultados de sua misericórdia e não do seu merecimento e o sangue de Jesus te dá os vários benefícios da graça. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11:6). A oração é um importante meio de se buscar uma benção e, toda benção, é oriunda da graça de Deus. Portanto, a oração, assim como outros recursos é um meio de bençãos ou de graça (não para a graça, mas da graça).
2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras. E, quando ler, lembre que Deus está falando a você; A Bíblia não é importante por causa dos registros históricos, mas é pelo seu teor profético. Ela testifica de Jesus e Jesus é vivo. Se Jesus é vivo, Ele fala. Nessa lógica, a Bíblia fala em qualquer texto ou versículo quando se busca a voz de Deus com fé e desejo de fazer a sua santa vontade. Portanto, precisa crer e agir de acordo com o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em se negligenciar estas duas regras aqui já ditas. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (João 5:39).
3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus. Todas as noites, medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si mesmo: “O que estou fazendo por Ele?” “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” (Mateus 5:13-16). Lembremos do "ide". Não importa onde você congrega. Não importa se você serve a Deus na A ou na B, o importante é servir. Cumprir o "ide" é, ao mesmo tempo, amar a Deus (pois essa é a sua principal vontade em relação à sua igreja aqui na terra) e amar ao próximo (pois não há amor maior do que compartilhar com ele da Vida Eterna).
4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou errado, dirija-se ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça a bênção de Deus sobre aquilo “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Colossenses 3:17). Se você não puder fazê-lo, aquilo é algo errado “Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado.” (Romanos 14:23). Deus é vivo e realiza uma obra genuína. Busque-a!
5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou argumente que tal pessoa faz isto ou aquilo e, por conseguinte, você também pode fazê-lo “Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos; mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento.” (2 Coríntios 10.12) Pergunte a si mesmo: “Como o Senhor Jesus agiria em meu lugar?” e esforce-se para segui-Lo “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;” (João 10:27). A Obra genuína do Espírito Santo é para frente e não para "os lados".
6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra de Deus. Pergunte a si mesmo: “O que eu sinto é verdadeiro, sendo confirmado pela Palavra de Deus?” Se ambos não podem ser verdadeiros, creia em Deus e acredite que seu coração está mentindo “De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Romanos 3:4). As verdadeiras experiências com Deus acontecem e não deixam dúvidas. No caso de dons espirituais, se não há um discernimento seguro, busque pela Palavra. “Quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seu Filho.” (1 João 5:10-11) .
....Por enquanto tá ótimo!!!!
Paz!
terça-feira, 20 de agosto de 2013
CARTA À IGREJA DE CRISTO
CARTA À IGREJA DE CRISTO
saudações fraternas,
Provérbios 16:21
“O sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o ensino”.
espero achar a todos sempre vencendo vossas tribulações, provas e lutas em Cristo Jesus. Vos escrevo, consciente da vossa fé e zelo pelos ensinos já vos trazido de outrora. Lembro-vos sempre óh amados irmãos em Cristo, jamais abandoneis o ensino trazido por vosso Pai Celestial por meio do Seu Espírito Santo e atestado pelas sagradas escrituras. Escrevo-vos sabendo do vosso ardor fraternal aprendido com Jesus Cristo, inteiros no entendimento de que nada deveis uns aos outros senão o amor. Ainda crendo, também lembro de como foi difícil aprender o valor da misericórdia e o perdão. Ah amados dias difíceis nós passamos.
Mas nesses dias, quando muitos se enveredaram por um caminho sem volta, em meio a espinheiros, terra de dureza e pedras pontudas nos mantivemos firmes ao fiel propósito de alcançar a vida eterna.
Amados, rogo-vos que não cochileis pois o nosso Deus também não dormita nem tosqueneja. Atentai-vos, uns para os outros e perdoai-lhes suas falhas. Perdoai principalmente, aqueles que vos odeiam por causa do evangelho e do Amor irrestrito a Cristo. Amados, sejamos simples como as pombas para não nos angustiamos com questões loucas. Tudo nesse momento nos cansa muito. Mas a fé permanece. Ela tem sido de um poder imenso para nos mover para o alvo.
Sabemos que os percalços são muitos. Os entraves e as traves vão serem tirados. Deus já nos prometeu. Portanto, amados fiquemos firmes no chamado e eleição com qual fomos alcançados por Deus. Lembrando as santas e imaculadas escrituras que fazendo assim estaremos firmes e livres de tropeços.
Finalmente, agradecemos ao nosso Deus, felizes pela honra de sermos participantes da grande Obra do Espirito Santo nessa última hora. Agradecemos a Deus as orações de cada irmão que sabem de nossa pequenês nesse ministério. Orai por nós pra que Deus sempre nos dê a palavra de sabedoria. O discernimento, para não nos enganarmos nem enganar ninguém. Orem para que Deus sempre nos lembre da nossa responsabilidade diante de cada ovelha. Perdoem nossas falhas... são muitas mas amamos a Igreja de Jesus. Sabemos que isso por si só não é suficiente. Mas o amor tudo suporta:
I Corintios 13:1
1 - AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Pastor David Cristiano
Pastor da Igreja Cristã Maranata - Limoeiro 1, 2 em Caratinga - MG, Córrego do Brejão e Bom Jesus do Galho -MG
saudações fraternas,
Provérbios 16:21
“O sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o ensino”.
espero achar a todos sempre vencendo vossas tribulações, provas e lutas em Cristo Jesus. Vos escrevo, consciente da vossa fé e zelo pelos ensinos já vos trazido de outrora. Lembro-vos sempre óh amados irmãos em Cristo, jamais abandoneis o ensino trazido por vosso Pai Celestial por meio do Seu Espírito Santo e atestado pelas sagradas escrituras. Escrevo-vos sabendo do vosso ardor fraternal aprendido com Jesus Cristo, inteiros no entendimento de que nada deveis uns aos outros senão o amor. Ainda crendo, também lembro de como foi difícil aprender o valor da misericórdia e o perdão. Ah amados dias difíceis nós passamos.
Mas nesses dias, quando muitos se enveredaram por um caminho sem volta, em meio a espinheiros, terra de dureza e pedras pontudas nos mantivemos firmes ao fiel propósito de alcançar a vida eterna.
Amados, rogo-vos que não cochileis pois o nosso Deus também não dormita nem tosqueneja. Atentai-vos, uns para os outros e perdoai-lhes suas falhas. Perdoai principalmente, aqueles que vos odeiam por causa do evangelho e do Amor irrestrito a Cristo. Amados, sejamos simples como as pombas para não nos angustiamos com questões loucas. Tudo nesse momento nos cansa muito. Mas a fé permanece. Ela tem sido de um poder imenso para nos mover para o alvo.
Sabemos que os percalços são muitos. Os entraves e as traves vão serem tirados. Deus já nos prometeu. Portanto, amados fiquemos firmes no chamado e eleição com qual fomos alcançados por Deus. Lembrando as santas e imaculadas escrituras que fazendo assim estaremos firmes e livres de tropeços.
Finalmente, agradecemos ao nosso Deus, felizes pela honra de sermos participantes da grande Obra do Espirito Santo nessa última hora. Agradecemos a Deus as orações de cada irmão que sabem de nossa pequenês nesse ministério. Orai por nós pra que Deus sempre nos dê a palavra de sabedoria. O discernimento, para não nos enganarmos nem enganar ninguém. Orem para que Deus sempre nos lembre da nossa responsabilidade diante de cada ovelha. Perdoem nossas falhas... são muitas mas amamos a Igreja de Jesus. Sabemos que isso por si só não é suficiente. Mas o amor tudo suporta:
I Corintios 13:1
1 - AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 - E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 - Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 - Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Pastor David Cristiano
Pastor da Igreja Cristã Maranata - Limoeiro 1, 2 em Caratinga - MG, Córrego do Brejão e Bom Jesus do Galho -MG
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
CARTA DE CALVINO À LUTERO
Carta de Calvino à Lutero (1545)
21 de Janeiro de 1545
Ao mui excelente pastor Dr. M. Lutero, [1] meu tão respeitado pai. Quando disse que meus compatriotas franceses, [2] que muitos deles foram tirados da obscuridade do Papado para a autêntica fé, nada alteraram da sua pública profissão, [3] e que eles continuam a corromper-se com a sacrílega adoração dos Papistas, como se eles nunca tivessem experimentado o sabor da verdadeira doutrina, fui totalmente incapaz de conter-me de reprovar tão grande preguiça e negligência, no modo que pensei que ela merece.
O que de fato está fazendo esta fé que mente sepultando no coração, senão romper com a confissão de fé? Que espécie de religião pode ser esta, que mente submergindo sob semelhante idolatria? Não me comprometo, todavia, de tratar o argumento aqui, pois já o tenho feito de modo mais extenso em dois pequenos tratados, em que, se não te for incomodo olha-los, perceberá o que penso com maior clareza que em ambos, e através da sua leitura encontrará as razões pelas quais tenho me forçado a formar tais opiniões; de fato, muitos de nosso povo, até aqui estavam em profundo sono numa falsa segurança, mas foram despertados, começando a considerar o que eles deveriam fazer.
Mas, por isso que é difícil ignorar toda a consideração que eles têm por mim, para expor as suas vidas ao perigo, ou suscitar o desprazer da humanidade para encontrar a ira do mundo, ou abandonando as suas expectativas do lar em sua terra natal, ao entrar numa vida de exílio voluntário, eles são impedidos ou expulsos pelas dificuldades duma residência forçada. Eles têm outros motivos, entretanto, é algo razoável, pelo que se pode perceber que somente buscam encontrar algum tipo de justificativa.
Nestas circunstâncias, eles se apegam na incerteza; por isso, eles estão desejosos em ouvir a sua opinião, a qual eles merecem defender com reverência, assim, ela servirá grandemente para confirmar-lhes. Eles têm me requisitado de enviar um mensageiro confiável até você, que pudesse registrar a sua resposta para nós sobre esta questão. Pois, penso que foi de grande conseqüência para eles ter o benefício de sua autoridade, para que não continuem vacilando; e eu mesmo estou convicto desta necessidade, estive relutante de recusar o que eles solicitaram.
Agora, entretanto, mui respeitado pai, no Senhor, eu suplico a ti, por Cristo, que você não despreze receber a preocupação para sua causa e minha; primeiro, que você pudesse ler atentamente a epistola escrita em seu nome, e meus pequenos livros, calmamente e nas horas livres, ou que pudesse solicitar a alguém que se ocupasse em ler, e repassasse a substância deles a você. Por último, que você escrevesse e nos enviasse de volta a sua opinião em poucas palavras.
De fato, estive indisposto em incomodar você em meio de tantos fardos e vários empreendimentos; mas tal é o seu senso de justiça, que você não poderia supor que eu faria isto a menos que compelido pela necessidade do caso; entretanto, confio que você me perdoará.
Quão bom seria se eu pudesse voar até você, pudera eu em poucas horas desfrutar da alegria da sua companhia; pois, preferiria, e isto seria muito melhor, conversar pessoalmente com você não somente nesta questão, mas também sobre outras; mas, vejo que isto não é possível nesta terra, mas espero que em breve venha a ser no reino de Deus.
Adeus, mui renomado senhor, mui distinto ministro de Cristo, e meu sempre honrado pai. O Senhor te governe até o fim, pelo seu próprio Espírito, que você possa perseverar continuamente até o fim, para o benefício e bem comum de sua própria Igreja.
21 de Janeiro de 1545
Ao mui excelente pastor Dr. M. Lutero, [1] meu tão respeitado pai. Quando disse que meus compatriotas franceses, [2] que muitos deles foram tirados da obscuridade do Papado para a autêntica fé, nada alteraram da sua pública profissão, [3] e que eles continuam a corromper-se com a sacrílega adoração dos Papistas, como se eles nunca tivessem experimentado o sabor da verdadeira doutrina, fui totalmente incapaz de conter-me de reprovar tão grande preguiça e negligência, no modo que pensei que ela merece.
O que de fato está fazendo esta fé que mente sepultando no coração, senão romper com a confissão de fé? Que espécie de religião pode ser esta, que mente submergindo sob semelhante idolatria? Não me comprometo, todavia, de tratar o argumento aqui, pois já o tenho feito de modo mais extenso em dois pequenos tratados, em que, se não te for incomodo olha-los, perceberá o que penso com maior clareza que em ambos, e através da sua leitura encontrará as razões pelas quais tenho me forçado a formar tais opiniões; de fato, muitos de nosso povo, até aqui estavam em profundo sono numa falsa segurança, mas foram despertados, começando a considerar o que eles deveriam fazer.
Mas, por isso que é difícil ignorar toda a consideração que eles têm por mim, para expor as suas vidas ao perigo, ou suscitar o desprazer da humanidade para encontrar a ira do mundo, ou abandonando as suas expectativas do lar em sua terra natal, ao entrar numa vida de exílio voluntário, eles são impedidos ou expulsos pelas dificuldades duma residência forçada. Eles têm outros motivos, entretanto, é algo razoável, pelo que se pode perceber que somente buscam encontrar algum tipo de justificativa.
Nestas circunstâncias, eles se apegam na incerteza; por isso, eles estão desejosos em ouvir a sua opinião, a qual eles merecem defender com reverência, assim, ela servirá grandemente para confirmar-lhes. Eles têm me requisitado de enviar um mensageiro confiável até você, que pudesse registrar a sua resposta para nós sobre esta questão. Pois, penso que foi de grande conseqüência para eles ter o benefício de sua autoridade, para que não continuem vacilando; e eu mesmo estou convicto desta necessidade, estive relutante de recusar o que eles solicitaram.
Agora, entretanto, mui respeitado pai, no Senhor, eu suplico a ti, por Cristo, que você não despreze receber a preocupação para sua causa e minha; primeiro, que você pudesse ler atentamente a epistola escrita em seu nome, e meus pequenos livros, calmamente e nas horas livres, ou que pudesse solicitar a alguém que se ocupasse em ler, e repassasse a substância deles a você. Por último, que você escrevesse e nos enviasse de volta a sua opinião em poucas palavras.
De fato, estive indisposto em incomodar você em meio de tantos fardos e vários empreendimentos; mas tal é o seu senso de justiça, que você não poderia supor que eu faria isto a menos que compelido pela necessidade do caso; entretanto, confio que você me perdoará.
Quão bom seria se eu pudesse voar até você, pudera eu em poucas horas desfrutar da alegria da sua companhia; pois, preferiria, e isto seria muito melhor, conversar pessoalmente com você não somente nesta questão, mas também sobre outras; mas, vejo que isto não é possível nesta terra, mas espero que em breve venha a ser no reino de Deus.
Adeus, mui renomado senhor, mui distinto ministro de Cristo, e meu sempre honrado pai. O Senhor te governe até o fim, pelo seu próprio Espírito, que você possa perseverar continuamente até o fim, para o benefício e bem comum de sua própria Igreja.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS
(II Timóteo 1:6) - Por cujo motivo te lembro
que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
Explanação breve no antigo testamento
É um assunto comum nas igreja porém ao mesmo tempo desconhecido de quase todos.Nesse caso e nos atos cerimoniais entendemos que a imposição de mãos tinha função de transferência. Fazer transferência de para. O significado e as emanações das atitudes relacionadas as mãos foram destaque em toda a palavra de Deus. O que vem a ser o ato da imposição de mãos? Ora, se remontarmos aos tempos antigos veremos que era prática comum sacerdotal de muitos povos. Em Israel, essa prática era visível quando o Sumo sacerdote fazia sacríficios por si e por todo povo. Uma vez ao ano, no dia chamado de expiação, era trazido dois bodes aos santuário. Um chamado de Azazel recebia a imposição de mãos do sumo sacerdote. Nesse ato cerimonial havia uma transferência dos pecados de todo povo para aquele animal que era expulso de dentro da comunidade.
(Levítico 8:18) - Depois fez chegar o carneiro do holocausto; e Arão e seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do carneiro;
(Números 8:12) - E os levitas colocarão as suas mãos sobre a cabeça dos novilhos; então sacrifica tu, um para expiação do pecado, e o outro para holocausto ao SENHOR, para fazer expiação pelos levitas.
(Levítico 16:8) - E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo SENHOR, e a outra pelo bode emissário.
(Levítico 16:10) - Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário.
(Levítico 16:26) - E aquele que tiver levado o bode emissário lavará as suas vestes, e banhará a sua carne em água; e depois entrará no arraial.
Pois bem, ao longo da palavra esse ato estava ligado à função quase sempre do sacerdote já que cabia a este a execução do ministério ordenado a Deus a Moisés e Arão. Não falamos aqui de levantar as mãos como atos de louvor ou expressão de oração. Cabia aos sacerdotes a imposição de mãos. Não obstante encontraremos ordenanças específicas do Senhor como o exemplo abaixo:
(Números 8:10) - Farás, pois, chegar os levitas perante o SENHOR; e os filhos de Israel porão as suas mãos sobre os levitas.
Mas, o que fica evidente que o ato estava relacionado ao serviço sacerdotal. O que Deus criou para que pudesse ser feita essa troca? No próprio texto de Levítico encontramos a resposta: “E porá a mão sobre a cabeça da sua oferta e a imolará diante da tenda da congregação; e os filhos de Arão aspergirão o sangue sobre o altar, em redor”. (Lv 3:8). A palavra no hebraico que designa tal atitude é semichá (pronuncia-se semirrá), proveniente de samach, significando “apoiar”, “escorar”, “encostar”, “colocar”, “pôr”, “sustentar”, “prover”, “atacar”.
Já no Novo Testamento, em que o seu original é escrito em grego, a palavra encontrada para imposição é epitithesis, que significa: “colocação ou em cima”, “aplicação”, “o cair sobre”, “ataque”. As Santas Escrituras nos mostram exemplos de pessoas que transmitiram algo da sua vida, pela imposição de mãos. Vejamos: Moisés, antes de morrer, transmitiu o seu espírito de sabedoria a Josué, para que este procedesse adequadamente como seu sucessor diante de Deus, guiando a Israel (Dt 34:9). O apóstolo Pedro também age segundo o mesmo espírito, quando subindo ao templo com João encontra na porta um homem coxo de nascença e, o curou, dizendo: “Não tenho ouro nem prata; mas o que tenho, te dou” (At 3:1-8). Note nas palavras que Pedro utilizou. Ele deu algo que tinha, deu da sua vida (Gl 2:20). Cheio do Espírito Santo, transmitiu cura para aquele coxo.
Podemos dizer por inúmeros textos que há no ato da imposição de mãos uma transmissão de vida, bênçãos diversas tais como curas e até libertações, além de ser um ato de autoridade. No entanto, os textos trazem referência em quase sua totalidade a atos praticados por sacerdotes, profetas, atalaias.
Explanação breve no novo testamento
Ao atentarmos para o mundo do novo testamento veremos o exercício na autoridade do Filho de Deus. Ele impunha as mãos sobre os enfermos e necessitados. Evidente, que ninguém questiona a autoridade do Senhor Jesus para fazê-lo. Afinal, um grande número de vidas que o buscavam o viam não só como filho de Deus, mas o Messias, o Cristo, o ungido que tinha função sacerdotal de imposição de mãos.
(Mateus 19:13) - Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
(Mateus 19:15) - E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.
(Marcos 5:23) - E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva.
Mais a frente na grande comissão Jesus fala aos seus discípulos lhes dando ordens:
(Marcos 16:17) - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
(Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Naturalmente, se perguntarmos ao irmão todos expulsão demônios? Todos falam em línguas? todos pegam em serpentes? ... a resposta mais natural é que não pois nem todos por algum motivo não podem realizar tais proezas espirituais. Embora, Jesus, fale de algo que está pronto e apto para todos nem todos o farão. Nem todos seus discípulos fazem as coisas acima citados. E por que isso acontece? Por que se analisarmos até por uma questão racional ou lógica veremos que nem todos terão a fé para expulsar um demônio (muitos correriam...) Nem todos falam em línguas seja por não ter o dom ou fé. Todos podem curar? Na prática veremos que isso não acontece. Então a palavra está errada? Não... não. Ora temos de entender que a bênção de Deus está a nossa disposição mas nem todos estão a disposição de Deus para serem usados de tal maneira.
vejamos agora outra grande comissão:(Lucas 10:1) - E DEPOIS disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
(Lucas 10:9) - E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus. Nesse outro momento Jesus não cita a imposição de mãos. Mas os discípulos tinham a mesma comissão citada em Marcos.
Agora, adentrando ainda mais o novo Testamento veremos que não mudou muito esse ato de imposição de mãos. Veremos a ação na vida de Pedro, veremos ainda na escolha dos diáconos...
(Atos 5:12) - E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
(Atos 6:6) - E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
(Atos 8:17) - Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Aqui abaixo veremos um que queria o poder dos apóstolos. Então não bastava querer apenas impor as mãos. Havia uma consciência de que os apóstolos tinham algo a mais.
(Atos 8:18) - E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
(Atos 8:19) - Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Mas além, dos apóstolos a Bíblia cita um homem temente a Deus chamado Ananias:
(Atos 9:17) - E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o SENHOR Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Mas quem era Ananias. Ananias era um servo que tinha uma postura e aceitação diante da Igreja em Jerusalém. O Senhor o escolhe justamente, pois ele seria uma porta para apresentar o terrível Saulo de Tarso convertido à igreja. Isso nos leva a entender que Ananias tinha certamente uma função acima do "normal" naquela igreja. Neste caso, Ananias representa Cristo, como representa também os ministros de Cristo sobre a Terra, os quais são indicados para agir em Seu lugar. No lugar de Cristo, Ananias toca os olhos de Saulo para que este possa receber a vista. Em lugar de Cristo, coloca suas mãos sobre ele, e enquanto ora em nome de Cristo, Saulo recebe o Espírito Santo. Tudo é feito no nome e pela autoridade de Cristo
(Atos 9:10) - E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.
(Atos 9:12) - E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
(Atos 9:17) - E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o SENHOR Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
O que notamos é que Ananias tinha características efetivas do grande comissionamento citado em Marcos:
- FÉ;
- DONS DE CURAR, naturalmente, era batizado com o Espírito Santo;
- AUTORIDADE;
Será que todos crentes possuem tal atribuição? Não posso e nem gostaria de julgar tal demanda pois isso é por demais pessoal. Mas efetivamente, vamos percebendo até aqui que o ato de imposição de mãos não algo comum que todos crentes faziam ou praticavam a torto e a direito. Percebemos sim uma condições para o seu exercício e um entendimento desse ato de autoridade e intimidade com Deus. Agora, ao longo de todo livro de atos vamos novamente, ver os apóstolos e em especial agora apóstolo do Senhor fazendo a imposição de mãos.
Um salto grande agora faremos para chegar ao jovem Timóteo onde encontraremos um dos mais completos manuais de como atuar como obreiro, pastor da igreja do Senhor. Queres ser um bom obreiro estude bem as cartas a Timóteo. É clara a sua natureza doutrinadora. Ensinos diretos e práticos sem espaços para controvérsias. Aqui também a Timóteo Paulo falava do ato da imposição de mãos. Ele falava a Timóteo, mas ensinava também os diáconos, os presbíteros, os obreiros de modo geral. Afinal, a carta a Timóteo é uma carta aberta à Igreja de Jesus.
O Capitulo 5 é um destaque a parte. É um ensino precioso para todos obreiros e servos que querem servir ao Senhor de maneira melhor a cada dia.(I Timóteo 5:7) - Manda, pois, estas coisas, para que elas sejam irrepreensíveis.
Aqui encontramos essa passagem em particular:
(I Timóteo 5:21) - Conjuro-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade.
(I Timóteo 5:22) - A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
O que Paulo queria ensinar a Timóteo? Claramente, prudência. A ninguém imponhas. Ele não coloca aqui um descrente, um familiar, mas ele fala ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Claro alguém vai dizer: "mas ele num disse pra não fazer só pra não fazer com imprudência". Precipitar é um mal que acomete a muitos. Para que não haja precipitação é preciso estar com a consciência límpida. Racional. O entendimento do ato de impor as mãos transcende a coisa comum. Ora, era uma transmissão de vida, uma transmissão de uma bênção. Mas o que muitos não sabem por desconhecer a a palavra é que a na imposição de mãos um ato de transferência. Lembra de quando tudo começou? Os pecados de todo povo de Israel eram transferidos para o sumo sacerdote e deste através das mãos para o bode emissário. Pois Deus transmite através de um homem cheio de FÉ, AUTORIDADE, um benefício àqueles que está sob suas mãos. Que grande responsabilidade. Isso não é um brinquedo. Não é um ato menor. Não é coisa comum como orar, jejuar, testemunhar. A imposição de mãos é algo muito sério. Timóteo fora escolhido para levar a palavra de Deus por isso recebeu a imposição de mãos e recebeu dons espirituais:
(II Timóteo 1:6) - Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão, chamado Níger, e Lúcio Cireneu, e Manaém, ... e Saulo. E servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-Me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado’. Atos 13:1 e 2. Antes de serem enviados como missionários ao mundo pagão, esses apóstolos foram solenemente consagrados a Deus com jejum e oração e a imposição das mãos. Assim foram eles autorizados pela igreja, não somente para ensinar a verdade, mas para realizar o rito do batismo e organizar igrejas, achando-se investidos de plena autoridade eclesiástica.
Veja o texto e quem participou do ato de imposição de mãos sobre estes:
(Atos 13:1) - E NA igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, Cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
(Atos 13:2) - E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
(Atos 13:3) - Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Tanto Paulo como Barnabé já haviam recebido sua comissão do próprio Deus, e a cerimônia da imposição das mãos não ajuntou à mesma nenhuma graça ou virtual qualificação. Era uma forma reconhecida de designação para um cargo específico, bem como da autoridade da pessoa no mesmo. Por ela o selo da igreja era colocado sobre a obra de Deus.
Essa forma era significativa para os judeus. Quando um pai judeu abençoava os filhos, punha-lhes reverentemente as mãos sobre a cabeça. Quando um animal era votado ao sacrifício, a mão daquele que se achava revestido da autoridade sacerdotal colocava-se sobre a cabeça da vítima. E quando os ministros da igreja de crentes de Antioquia puseram as mãos sobre Paulo e Barnabé, pediam, por esse gesto, que Deus concedesse Sua bênção aos escolhidos apóstolos, em sua consagração à obra específica a que haviam sido designados.
Concluímos aqui então que o ato de imposição de mãos é uma bênção ainda hoje usada na Igreja. Também enfaticamente, percebemos que essa atribuição estava ligada a sacerdotes, Jesus Cristo, apóstolos e aqueles que fossem comissionados com esse ato como largamente foi exposto através do livro de atos e outros. E por fim, não entendemos que o ato de impor as mãos é algo que todos estarão aptos para fazê-lo conforme já exposto nos vários textos bíblicos o que tentamos fazer sem ferir quaisquer que possam pensar de maneira diferente. Por uma questão de ordem e sabedoria nós na igreja Cristã Maranata, temos essa ordenança de impor as mãos após receber o diaconato. Não queremos constatar com isso com quaisquer grupo que pense de maneira diferente ou crente que possa usar de sua liberdade pra justificar-se para tal ato. Cremos na grande responsabilidade desse ato o que nos é lembrando sempre quando Paulo fala a Timóteo 1 cap. 5 verso 22 já citado acima. Esperamos que assim aqueles que tem alguma dúvida possam tê-la tirada ou pelo menos diminuída.
Deus abençoe a todos irmãos e leitores do blog: a nossos irmãos Marcus Vinícius Pires, Gabriel Felipe, Reginaldo Nogueira sempre cooperadores nessa boa Obra do Espírito Santo o nosso grande abraço...
Pastor David Cristiano
Explanação breve no antigo testamento
É um assunto comum nas igreja porém ao mesmo tempo desconhecido de quase todos.Nesse caso e nos atos cerimoniais entendemos que a imposição de mãos tinha função de transferência. Fazer transferência de para. O significado e as emanações das atitudes relacionadas as mãos foram destaque em toda a palavra de Deus. O que vem a ser o ato da imposição de mãos? Ora, se remontarmos aos tempos antigos veremos que era prática comum sacerdotal de muitos povos. Em Israel, essa prática era visível quando o Sumo sacerdote fazia sacríficios por si e por todo povo. Uma vez ao ano, no dia chamado de expiação, era trazido dois bodes aos santuário. Um chamado de Azazel recebia a imposição de mãos do sumo sacerdote. Nesse ato cerimonial havia uma transferência dos pecados de todo povo para aquele animal que era expulso de dentro da comunidade.
(Levítico 8:18) - Depois fez chegar o carneiro do holocausto; e Arão e seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do carneiro;
(Números 8:12) - E os levitas colocarão as suas mãos sobre a cabeça dos novilhos; então sacrifica tu, um para expiação do pecado, e o outro para holocausto ao SENHOR, para fazer expiação pelos levitas.
(Levítico 16:8) - E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo SENHOR, e a outra pelo bode emissário.
(Levítico 16:10) - Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário.
(Levítico 16:26) - E aquele que tiver levado o bode emissário lavará as suas vestes, e banhará a sua carne em água; e depois entrará no arraial.
Pois bem, ao longo da palavra esse ato estava ligado à função quase sempre do sacerdote já que cabia a este a execução do ministério ordenado a Deus a Moisés e Arão. Não falamos aqui de levantar as mãos como atos de louvor ou expressão de oração. Cabia aos sacerdotes a imposição de mãos. Não obstante encontraremos ordenanças específicas do Senhor como o exemplo abaixo:
(Números 8:10) - Farás, pois, chegar os levitas perante o SENHOR; e os filhos de Israel porão as suas mãos sobre os levitas.
Mas, o que fica evidente que o ato estava relacionado ao serviço sacerdotal. O que Deus criou para que pudesse ser feita essa troca? No próprio texto de Levítico encontramos a resposta: “E porá a mão sobre a cabeça da sua oferta e a imolará diante da tenda da congregação; e os filhos de Arão aspergirão o sangue sobre o altar, em redor”. (Lv 3:8). A palavra no hebraico que designa tal atitude é semichá (pronuncia-se semirrá), proveniente de samach, significando “apoiar”, “escorar”, “encostar”, “colocar”, “pôr”, “sustentar”, “prover”, “atacar”.
Já no Novo Testamento, em que o seu original é escrito em grego, a palavra encontrada para imposição é epitithesis, que significa: “colocação ou em cima”, “aplicação”, “o cair sobre”, “ataque”. As Santas Escrituras nos mostram exemplos de pessoas que transmitiram algo da sua vida, pela imposição de mãos. Vejamos: Moisés, antes de morrer, transmitiu o seu espírito de sabedoria a Josué, para que este procedesse adequadamente como seu sucessor diante de Deus, guiando a Israel (Dt 34:9). O apóstolo Pedro também age segundo o mesmo espírito, quando subindo ao templo com João encontra na porta um homem coxo de nascença e, o curou, dizendo: “Não tenho ouro nem prata; mas o que tenho, te dou” (At 3:1-8). Note nas palavras que Pedro utilizou. Ele deu algo que tinha, deu da sua vida (Gl 2:20). Cheio do Espírito Santo, transmitiu cura para aquele coxo.
Podemos dizer por inúmeros textos que há no ato da imposição de mãos uma transmissão de vida, bênçãos diversas tais como curas e até libertações, além de ser um ato de autoridade. No entanto, os textos trazem referência em quase sua totalidade a atos praticados por sacerdotes, profetas, atalaias.
Explanação breve no novo testamento
Ao atentarmos para o mundo do novo testamento veremos o exercício na autoridade do Filho de Deus. Ele impunha as mãos sobre os enfermos e necessitados. Evidente, que ninguém questiona a autoridade do Senhor Jesus para fazê-lo. Afinal, um grande número de vidas que o buscavam o viam não só como filho de Deus, mas o Messias, o Cristo, o ungido que tinha função sacerdotal de imposição de mãos.
(Mateus 19:13) - Trouxeram-lhe, então, alguns meninos, para que sobre eles pusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam.
(Mateus 19:15) - E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali.
(Marcos 5:23) - E rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te que venhas e lhe imponhas as mãos, para que sare, e viva.
Mais a frente na grande comissão Jesus fala aos seus discípulos lhes dando ordens:
(Marcos 16:17) - E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
(Marcos 16:18) - Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Naturalmente, se perguntarmos ao irmão todos expulsão demônios? Todos falam em línguas? todos pegam em serpentes? ... a resposta mais natural é que não pois nem todos por algum motivo não podem realizar tais proezas espirituais. Embora, Jesus, fale de algo que está pronto e apto para todos nem todos o farão. Nem todos seus discípulos fazem as coisas acima citados. E por que isso acontece? Por que se analisarmos até por uma questão racional ou lógica veremos que nem todos terão a fé para expulsar um demônio (muitos correriam...) Nem todos falam em línguas seja por não ter o dom ou fé. Todos podem curar? Na prática veremos que isso não acontece. Então a palavra está errada? Não... não. Ora temos de entender que a bênção de Deus está a nossa disposição mas nem todos estão a disposição de Deus para serem usados de tal maneira.
vejamos agora outra grande comissão:(Lucas 10:1) - E DEPOIS disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.
(Lucas 10:9) - E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus. Nesse outro momento Jesus não cita a imposição de mãos. Mas os discípulos tinham a mesma comissão citada em Marcos.
Agora, adentrando ainda mais o novo Testamento veremos que não mudou muito esse ato de imposição de mãos. Veremos a ação na vida de Pedro, veremos ainda na escolha dos diáconos...
(Atos 5:12) - E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.
(Atos 6:6) - E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
(Atos 8:17) - Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.
Aqui abaixo veremos um que queria o poder dos apóstolos. Então não bastava querer apenas impor as mãos. Havia uma consciência de que os apóstolos tinham algo a mais.
(Atos 8:18) - E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro,
(Atos 8:19) - Dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo.
Mas além, dos apóstolos a Bíblia cita um homem temente a Deus chamado Ananias:
(Atos 9:17) - E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o SENHOR Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
Mas quem era Ananias. Ananias era um servo que tinha uma postura e aceitação diante da Igreja em Jerusalém. O Senhor o escolhe justamente, pois ele seria uma porta para apresentar o terrível Saulo de Tarso convertido à igreja. Isso nos leva a entender que Ananias tinha certamente uma função acima do "normal" naquela igreja. Neste caso, Ananias representa Cristo, como representa também os ministros de Cristo sobre a Terra, os quais são indicados para agir em Seu lugar. No lugar de Cristo, Ananias toca os olhos de Saulo para que este possa receber a vista. Em lugar de Cristo, coloca suas mãos sobre ele, e enquanto ora em nome de Cristo, Saulo recebe o Espírito Santo. Tudo é feito no nome e pela autoridade de Cristo
(Atos 9:10) - E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.
(Atos 9:12) - E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.
(Atos 9:17) - E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o SENHOR Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
O que notamos é que Ananias tinha características efetivas do grande comissionamento citado em Marcos:
- FÉ;
- DONS DE CURAR, naturalmente, era batizado com o Espírito Santo;
- AUTORIDADE;
Será que todos crentes possuem tal atribuição? Não posso e nem gostaria de julgar tal demanda pois isso é por demais pessoal. Mas efetivamente, vamos percebendo até aqui que o ato de imposição de mãos não algo comum que todos crentes faziam ou praticavam a torto e a direito. Percebemos sim uma condições para o seu exercício e um entendimento desse ato de autoridade e intimidade com Deus. Agora, ao longo de todo livro de atos vamos novamente, ver os apóstolos e em especial agora apóstolo do Senhor fazendo a imposição de mãos.
Um salto grande agora faremos para chegar ao jovem Timóteo onde encontraremos um dos mais completos manuais de como atuar como obreiro, pastor da igreja do Senhor. Queres ser um bom obreiro estude bem as cartas a Timóteo. É clara a sua natureza doutrinadora. Ensinos diretos e práticos sem espaços para controvérsias. Aqui também a Timóteo Paulo falava do ato da imposição de mãos. Ele falava a Timóteo, mas ensinava também os diáconos, os presbíteros, os obreiros de modo geral. Afinal, a carta a Timóteo é uma carta aberta à Igreja de Jesus.
O Capitulo 5 é um destaque a parte. É um ensino precioso para todos obreiros e servos que querem servir ao Senhor de maneira melhor a cada dia.(I Timóteo 5:7) - Manda, pois, estas coisas, para que elas sejam irrepreensíveis.
Aqui encontramos essa passagem em particular:
(I Timóteo 5:21) - Conjuro-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo por parcialidade.
(I Timóteo 5:22) - A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.
O que Paulo queria ensinar a Timóteo? Claramente, prudência. A ninguém imponhas. Ele não coloca aqui um descrente, um familiar, mas ele fala ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Claro alguém vai dizer: "mas ele num disse pra não fazer só pra não fazer com imprudência". Precipitar é um mal que acomete a muitos. Para que não haja precipitação é preciso estar com a consciência límpida. Racional. O entendimento do ato de impor as mãos transcende a coisa comum. Ora, era uma transmissão de vida, uma transmissão de uma bênção. Mas o que muitos não sabem por desconhecer a a palavra é que a na imposição de mãos um ato de transferência. Lembra de quando tudo começou? Os pecados de todo povo de Israel eram transferidos para o sumo sacerdote e deste através das mãos para o bode emissário. Pois Deus transmite através de um homem cheio de FÉ, AUTORIDADE, um benefício àqueles que está sob suas mãos. Que grande responsabilidade. Isso não é um brinquedo. Não é um ato menor. Não é coisa comum como orar, jejuar, testemunhar. A imposição de mãos é algo muito sério. Timóteo fora escolhido para levar a palavra de Deus por isso recebeu a imposição de mãos e recebeu dons espirituais:
(II Timóteo 1:6) - Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão, chamado Níger, e Lúcio Cireneu, e Manaém, ... e Saulo. E servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-Me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado’. Atos 13:1 e 2. Antes de serem enviados como missionários ao mundo pagão, esses apóstolos foram solenemente consagrados a Deus com jejum e oração e a imposição das mãos. Assim foram eles autorizados pela igreja, não somente para ensinar a verdade, mas para realizar o rito do batismo e organizar igrejas, achando-se investidos de plena autoridade eclesiástica.
Veja o texto e quem participou do ato de imposição de mãos sobre estes:
(Atos 13:1) - E NA igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, Cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
(Atos 13:2) - E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
(Atos 13:3) - Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.
Tanto Paulo como Barnabé já haviam recebido sua comissão do próprio Deus, e a cerimônia da imposição das mãos não ajuntou à mesma nenhuma graça ou virtual qualificação. Era uma forma reconhecida de designação para um cargo específico, bem como da autoridade da pessoa no mesmo. Por ela o selo da igreja era colocado sobre a obra de Deus.
Essa forma era significativa para os judeus. Quando um pai judeu abençoava os filhos, punha-lhes reverentemente as mãos sobre a cabeça. Quando um animal era votado ao sacrifício, a mão daquele que se achava revestido da autoridade sacerdotal colocava-se sobre a cabeça da vítima. E quando os ministros da igreja de crentes de Antioquia puseram as mãos sobre Paulo e Barnabé, pediam, por esse gesto, que Deus concedesse Sua bênção aos escolhidos apóstolos, em sua consagração à obra específica a que haviam sido designados.
Concluímos aqui então que o ato de imposição de mãos é uma bênção ainda hoje usada na Igreja. Também enfaticamente, percebemos que essa atribuição estava ligada a sacerdotes, Jesus Cristo, apóstolos e aqueles que fossem comissionados com esse ato como largamente foi exposto através do livro de atos e outros. E por fim, não entendemos que o ato de impor as mãos é algo que todos estarão aptos para fazê-lo conforme já exposto nos vários textos bíblicos o que tentamos fazer sem ferir quaisquer que possam pensar de maneira diferente. Por uma questão de ordem e sabedoria nós na igreja Cristã Maranata, temos essa ordenança de impor as mãos após receber o diaconato. Não queremos constatar com isso com quaisquer grupo que pense de maneira diferente ou crente que possa usar de sua liberdade pra justificar-se para tal ato. Cremos na grande responsabilidade desse ato o que nos é lembrando sempre quando Paulo fala a Timóteo 1 cap. 5 verso 22 já citado acima. Esperamos que assim aqueles que tem alguma dúvida possam tê-la tirada ou pelo menos diminuída.
Deus abençoe a todos irmãos e leitores do blog: a nossos irmãos Marcus Vinícius Pires, Gabriel Felipe, Reginaldo Nogueira sempre cooperadores nessa boa Obra do Espírito Santo o nosso grande abraço...
Pastor David Cristiano
quinta-feira, 25 de julho de 2013
AO CHEGAR DIANTE DE DEUS
AO CHEGAR DIANTE DE DEUS ...
É preciso de uma consciência de que não sou perfeito. Isso me leva a indagar e a buscar no fundo da minha alma as minhas atitudes contra a vontade de Deus (I João 2:1) – “MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo’’.
Meu pecar.
Essa consciência movida pela ação preciosa do Espírito Santo me leva ao arrependimento e a busca do perdão ((João 16:8) - E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo).
Perdão esse que vem do martírio da cruz ((Hebreus 10:19) - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus). Através do escolha da cruz cumpriu-se o plano de Deus ((Isaías 53:5) - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.).
Então através de Jesus eu posso prestar agora meu culto ao Senhor ((I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça).
Então em NOME DE JESUS faço esse pedido ao Pai: perdoa-me.
(João 14:13) - E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
(João 14:14) - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
(João 16:23) - E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
(João 16:24) - Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
(João 20:31) - Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu NOME.
Ou seja o NOME DE JESUS é suficiente e insubstituível.
(I Corintios 6:11) - E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em NOME DO SENHOR JESUS , e pelo Espírito do nosso Deus.
(Hebreus 13:15) - Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
Pastor David Cristiano. Igreja Cristã Maranata/ Caratinga-MG
É preciso de uma consciência de que não sou perfeito. Isso me leva a indagar e a buscar no fundo da minha alma as minhas atitudes contra a vontade de Deus (I João 2:1) – “MEUS filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo’’.
Meu pecar.
Essa consciência movida pela ação preciosa do Espírito Santo me leva ao arrependimento e a busca do perdão ((João 16:8) - E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo).
Perdão esse que vem do martírio da cruz ((Hebreus 10:19) - Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus). Através do escolha da cruz cumpriu-se o plano de Deus ((Isaías 53:5) - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.).
Então através de Jesus eu posso prestar agora meu culto ao Senhor ((I João 1:9) - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça).
Então em NOME DE JESUS faço esse pedido ao Pai: perdoa-me.
(João 14:13) - E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
(João 14:14) - Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
(João 16:23) - E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.
(João 16:24) - Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
(João 20:31) - Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu NOME.
Ou seja o NOME DE JESUS é suficiente e insubstituível.
(I Corintios 6:11) - E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em NOME DO SENHOR JESUS , e pelo Espírito do nosso Deus.
(Hebreus 13:15) - Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.
Pastor David Cristiano. Igreja Cristã Maranata/ Caratinga-MG
segunda-feira, 22 de julho de 2013
SALVOS PELA GRAÇA
“Pela Graça sois salvos, mediante a fé e
isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8)
Desejo A Paz do Senhor Jesus à todos os irmãos, amigos e leitores do nosso Blog.Estive um tempo atarefado sem postar nenhum assunto, mas pretendo retornar agora.Para começar gostaria de compartilhar um estudo sobre a Salvação pela Graça.
Algumas
perguntas:
•
A Salvação é pela Lei ou pela Graça?
•
Quem salva é a Graça ou é Jesus?
•
Mas, quem é a Graça?
“Porque a Graça de Deus se há manifestado, trazendo
Salvação à todos os homens”(Tito 2:11)
PORTANTO, A GRAÇA DE DEUS =
JESUS
·
E a Salvação no Antigo Testamento; pela Lei ou pela Graça?
“É evidente que pela Lei, ninguém é
justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé”(Gálatas 3:11)
A Salvação sempre foi e sempre será pela
Graça
Se
fosse pela Lei... eles não seriam salvos...
|
||
NOME:
|
ATO:
|
LEI:
|
ABRAÃO
|
Mentiu à
respeito de Sara 2 vezes(Gn.12:12-18/20:2-7)
|
Lv.19:11 “Não furtareis ,nem
mentireis, nem usareis de falsidade com seu próximo”
|
MOISÉS
|
Matou um
egípcio (Ex.2:12)
|
Ex.21:12 ”Quem ferir o outro, de
modo que este morra, também será morto”
|
ARÃO
|
Comete
Idolatria (Ex.32:2)
|
Lv.19:4 “Não vos virareis para os
ídolos nem vos fareis deuses de fundição...”
|
RAABE
|
Uma
Prostituta
|
Dt.23:17-18 “Das filhas de Israel não
haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel
haverá quem o faça. Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita
à Casa do Senhor teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são
igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus”
|
RUTE
|
Uma
Moabita
|
Se tornam inimigos de Israel, e o
Senhor lança um juízo de morte sobre eles (Amós 2:2-3)
|
DAVI
|
Adultério
(II Sm.11:3-4)
Homicídio
(II Sm.11:15)
|
Lv.20:10 “Se um homem adulterar com a
mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera”.
|
Para
entender a Graça, precisamos entender o que é o pecado.
O que é pecado?
PECADO: É a transgressão da Lei.
A Lei mostra o que é o pecado. Portanto, se não há Lei, não há pecado.
(Rm.4:15
/ 5:13 / 7:7-8 / I Co.15:56)
A Lei mostra o pecado, mas não o
remove
Atos
13:39 “...e, por meio dele, todo o que crê é justificado de todas as coisas das
quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés”.
Gálatas
2:16 “...o homem não é justificado por obras da Lei, e sim mediante a fé em
Cristo Jesus...pois por obras da Lei ninguém será
justificado.”
Aí é que entra a GRAÇA
Jesus vem para cumprir a Lei, e não anular (Mateus 5:17 / 8:4 / Rm.3:31)
A Lei mostra o que é o Pecado.
A Graça remove (perdoa, limpa) o pecado.
Gustavo
Rodrigues Gonçalves
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