AS BASES DO CASAMENTO CRISTÃO
Trazemos aqui um link sobre um tema muito importante: o casamento cristão. Você que é casado, principalmente você que é casado e é pregador da Palavra de Deus, precisa preservar o seu casamento e fazer dele, a cada dia, uma instituição frutífera e exemplar na presença de Deus e na presença dos homens.
Infelizmente vemos hoje com muita facilidade o número de divórcios aumentando entre os cristãos brasileiros. Logo onde o casamento deveria ser exemplo. Clique no link e acompanhe, eu vi e gostei e agora sugiro aqui no blog:
segue o link:
http://pt.slideshare.net/prmoisessampaio/as-bases-do-casamento-cristo
Por saber que a questão "divórcio" é uma questão polêmica, além desse link (que é bonitinho), quero deixar aqui um breve comentário:
Muitos tentam justificar alguns motivos do divórcio pela Bíblia e, por ficarem presos num fundamentalismo ferrenho e não lançarem mão de uma hermenêutica e uma exegese bem feita, acabam falando sandices em nome de suas próprias convicções. Muitos desses se envolvem com teologias baratas sem reconhecimento do MEC e se dão a justificar aquilo que a Bíblia não justifica.
Bem, o fato é que a as Escrituras falam sobre o divórcio de forma aberta. E deixa claro que Deus não INSTITUI o divórcio, mas o aceitou pela fraqueza humana e por causa do prostituição (principalmente).
A instituição divina ´legítima é o casamento, a saber, a formação da Família. Inclusive a família é uma instituição divina criada antes mesmo da Igreja, sendo assim, a família é a base ou a primeira igreja.
Mas para não desviarmos do assunto, vamos ao ponto: Muitos utilizam de alguns versículos, dentre eles os mais famosos para justificar o divórcio: Deuteronômio 24:1/ Isaías 50:01/ Jeremias 3:8/ Mateus 5:31/ Mateus 19:7 e Marcos 10:04.
Mas o que a Bíblia fala sobre isso com base no contexto hermenêutico geral?
* Dt 24:1 - O divórcio emana do pecado humano (veja o contexto de Mateus 19:8). As recomendações que se acham nos textos de Dt 24:1 -4 foram dadas por Deus para regular o divórcio no Israel antigo. Veja os termos nos textos de 1 ao 4: "Cosa feia" = no termo original (hebraico) aponta diretamente para uma conduta de vergonha, imoral e pecaminosa, contudo, não da gravidade do adultério. Com certeza o texto não trata do adultério, pois a penalidade instituída por lei ali era a morte e não o divórcio. Veja Levítico 20:10.
* Em Isaías 50:1 - É fácil verificar no contexto o sentido não literal pelo qual Deus falava. Aliás, contextualmente vemos um Israel prostituto. Fazendo assim corroborar com o fato do divórcio ser permitido (não instituído) pela PROSTITUIÇÃO.
* Jr 3: 8 - Contexto: prostituição espiritual e moral.
* Mateus 5:31 - Veja o contexto e a fala do verso 5:28 = prostituição.
* Mateus 19: 9 - Vemos que a vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício, duradouro, frutífero. Que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (veja em Marcos 10:7-9 e Gênesis 2:24). Neste verso em particular (mas dentro do contexto geral), Jesus (o Noivo que nunca irá se divorciar de sua Noiva Fiel) cita uma exceção. Repito: exceção! Tal exceção é, novamente, a prostituição., palavra registrada no original (grego) como "porneia" que inclui o adultério ou qualquer outro pecado e imoralidade sexual. O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
Quando Jesus censura o divórcio (em Mt 19: 8,9), não estava referindo-se à separação por causa do adultério, mas ao divórcio como permitido no Antigo Testamento em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (veja em Dt 21:1). A vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio pela dureza de coração de algumas pessoas.
No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o Antigo Testamento determinava a dissolução do casamento com a exceção das duas partes culpadas (Levítico 20:10/ Êxodo 20:14/ Deuteronômio 22:22). Isto, evidentemente deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (veja em Romanos 7:02 e 1Cor 7:39). No tempo do Novo Testamento, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infinita misericórdia de Deus está sobre os dois, mas isso não anula nenhuma responsabilidade, aliás, a instituição família não foi anulada com a Nova Aliança.
Infelizmente muitos tem tentado justificar-se por outros meios que não se enquadram aos das Escrituras. Mas, contudo, ninguém é obrigado a suportar algo que esteja humanamente insustentável. Sabemos que existem casos onde a mulher ou o homem não suporta seu cônjuge por vários motivos. Motivos extras em relação à prostituição. Existem pessoas muito difíceis, sim.. Realmente. Os tantos maus exemplos as vezes podem ser notórios no meio da congregação...
Contudo estamos debaixo da graça - sendo que a graça não anula nossa responsabilidade. Mas, em meio a tudo isso, a igreja (eu e você) precisa respeitar os que estão debaixo desse julgo e amá-los. Devemos acolhê-los, nunca - simplesmente - julgar.
Referências: Bíblia de Estudos "Chave Bíblica - Hebraico e Grego"/ Tradução JFA.
Gabriel Felipe M. Rocha
Graduado em História (licenciatura e bacharelado);
Pós graduado em Sociologia (lato sensu) - Ensino de Sociologia;
Mestrando em Filosofia (stricto sensu) - Área de estudo: Antropologia e Ética;
Bacharel em Teologia com ênfase em História da Igreja (reconhecida pelo MEC).
Por saber que a questão "divórcio" é uma questão polêmica, além desse link (que é bonitinho), quero deixar aqui um breve comentário:
Muitos tentam justificar alguns motivos do divórcio pela Bíblia e, por ficarem presos num fundamentalismo ferrenho e não lançarem mão de uma hermenêutica e uma exegese bem feita, acabam falando sandices em nome de suas próprias convicções. Muitos desses se envolvem com teologias baratas sem reconhecimento do MEC e se dão a justificar aquilo que a Bíblia não justifica.
Bem, o fato é que a as Escrituras falam sobre o divórcio de forma aberta. E deixa claro que Deus não INSTITUI o divórcio, mas o aceitou pela fraqueza humana e por causa do prostituição (principalmente).
A instituição divina ´legítima é o casamento, a saber, a formação da Família. Inclusive a família é uma instituição divina criada antes mesmo da Igreja, sendo assim, a família é a base ou a primeira igreja.
Mas para não desviarmos do assunto, vamos ao ponto: Muitos utilizam de alguns versículos, dentre eles os mais famosos para justificar o divórcio: Deuteronômio 24:1/ Isaías 50:01/ Jeremias 3:8/ Mateus 5:31/ Mateus 19:7 e Marcos 10:04.
Mas o que a Bíblia fala sobre isso com base no contexto hermenêutico geral?
* Dt 24:1 - O divórcio emana do pecado humano (veja o contexto de Mateus 19:8). As recomendações que se acham nos textos de Dt 24:1 -4 foram dadas por Deus para regular o divórcio no Israel antigo. Veja os termos nos textos de 1 ao 4: "Cosa feia" = no termo original (hebraico) aponta diretamente para uma conduta de vergonha, imoral e pecaminosa, contudo, não da gravidade do adultério. Com certeza o texto não trata do adultério, pois a penalidade instituída por lei ali era a morte e não o divórcio. Veja Levítico 20:10.
* Em Isaías 50:1 - É fácil verificar no contexto o sentido não literal pelo qual Deus falava. Aliás, contextualmente vemos um Israel prostituto. Fazendo assim corroborar com o fato do divórcio ser permitido (não instituído) pela PROSTITUIÇÃO.
* Jr 3: 8 - Contexto: prostituição espiritual e moral.
* Mateus 5:31 - Veja o contexto e a fala do verso 5:28 = prostituição.
* Mateus 19: 9 - Vemos que a vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício, duradouro, frutífero. Que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (veja em Marcos 10:7-9 e Gênesis 2:24). Neste verso em particular (mas dentro do contexto geral), Jesus (o Noivo que nunca irá se divorciar de sua Noiva Fiel) cita uma exceção. Repito: exceção! Tal exceção é, novamente, a prostituição., palavra registrada no original (grego) como "porneia" que inclui o adultério ou qualquer outro pecado e imoralidade sexual. O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
Quando Jesus censura o divórcio (em Mt 19: 8,9), não estava referindo-se à separação por causa do adultério, mas ao divórcio como permitido no Antigo Testamento em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (veja em Dt 21:1). A vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio pela dureza de coração de algumas pessoas.
No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o Antigo Testamento determinava a dissolução do casamento com a exceção das duas partes culpadas (Levítico 20:10/ Êxodo 20:14/ Deuteronômio 22:22). Isto, evidentemente deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (veja em Romanos 7:02 e 1Cor 7:39). No tempo do Novo Testamento, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infinita misericórdia de Deus está sobre os dois, mas isso não anula nenhuma responsabilidade, aliás, a instituição família não foi anulada com a Nova Aliança.
Infelizmente muitos tem tentado justificar-se por outros meios que não se enquadram aos das Escrituras. Mas, contudo, ninguém é obrigado a suportar algo que esteja humanamente insustentável. Sabemos que existem casos onde a mulher ou o homem não suporta seu cônjuge por vários motivos. Motivos extras em relação à prostituição. Existem pessoas muito difíceis, sim.. Realmente. Os tantos maus exemplos as vezes podem ser notórios no meio da congregação...
Contudo estamos debaixo da graça - sendo que a graça não anula nossa responsabilidade. Mas, em meio a tudo isso, a igreja (eu e você) precisa respeitar os que estão debaixo desse julgo e amá-los. Devemos acolhê-los, nunca - simplesmente - julgar.
Referências: Bíblia de Estudos "Chave Bíblica - Hebraico e Grego"/ Tradução JFA.
Gabriel Felipe M. Rocha
Graduado em História (licenciatura e bacharelado);
Pós graduado em Sociologia (lato sensu) - Ensino de Sociologia;
Mestrando em Filosofia (stricto sensu) - Área de estudo: Antropologia e Ética;
Bacharel em Teologia com ênfase em História da Igreja (reconhecida pelo MEC).
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