Amando a vinda de Jesus
(por Gabriel Felipe M.
Rocha)
"Agora me está
reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e
não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda"
(2 Timóteo 4:8)
"Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu,
mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam" (1
Coríntios 2: 9)
Todo o genuíno cristão deve amar a vinda de Jesus
Cristo. Isso, na verdade, é bem mais que uma opção do tipo "eu escolhi
amar a vinda de Jesus", mas é algo intrínseco à fé cristã. Se nós temos fé
em Jesus, logo amamos sua vinda e se amamos (de fato) esperamos em santificação
e séria definição e adesão à mensagem da cruz. Se conhecemos mesmo o Cristo e
nossa fé é autêntica nele, nossa alma se preenche e nossa existência retoma o
sentido da vida, pois, Cristo tira o peso espiritual da condenação, pois seu
castigo nos trouxe a paz (Isaías 53:4-5) e completa (realiza completamente)
nosso ser na remissão do pecado e na transformação (renovação) para a vida no
livramento da (justa) morte e na superação da nossa angústia humana pela
eminente morte (nossa finitude). Isso porque Cristo nos deu a abundante Vida.
Todo cristão genuíno tem essa abundante vida dentro de si (mesmo estando ainda
nesse mundo). A abundante Vida de Deus em nós é a revelação da graça divina na
Pessoa de Jesus Cristo e na frutificação espiritual obrada pelo Espírito Santo.
Se esse ciclo já é presente no crente, logo a alma responde (em plena
satisfação) com o anseio pela Eternidade. Portanto, nossa alma deseja o céu,
deseja estar com o Deus (Jó 19:23-25/ Salmo 42: 1,2).
“Pois quem é a nossa esperança, alegria ou coroa em que nos
gloriamos perante o Senhor Jesus na sua vinda? Não são vocês? De fato, vocês
são a nossa glória e a nossa alegria” (1Tessalonicenses 2: 19, 20)
"Mas o justo viverá pela fé" (Hebreus 10: 38)
Tendo nós a fé para a salvação (fé dom de Deus/
Efésios 2:8), há tão logo a frutificação em nossa vida dos frutos dessa fé,
dentre esses frutos, a esperança pela volta de Jesus atestada numa adesão séria
nossa em relação a essa promessa. Adesão essa capaz de mudar o sentido de nossa
existência para vivermos em serviço do Reino de Deus. Além dos frutos do Espírito
(gálatas 5:22), nossa vida é frutificada pela fé e temos em nós os frutos da
fé, como o serviço, a tomada de posição, a definição total de nossa vida, a
entrega diária, a confiança na Palavra do Senhor, os dons do Espírito Santo e,
sobretudo, a esperança na vinda de Jesus.
A fé é efetivada em nossa vida pela Palavra, pois
ela (a fé) vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus e tão logo se frutifica
pela Palavra da Verdade. As Escrituras afirmam que o Cristo vem e ela produz
essa esperança tão forte no coração do que ama genuinamente a Deus e, sendo
assim, pela fé, passamos a amar a vinda do Cristo.
Quem ama a vinda de Jesus? O que não o conhece
ainda? Como podemos amar a vinda daquele que não conhecemos? A mulher que ama
seu esposo o espera com alegria e anseio. Assim é a esperança da Igreja:
alegria e anseio. A igreja fiel a essa promessa se importa em relação ao preparo
para esse dia e busca viver na dependência total do Espírito Santo:
"Se
vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.
E eu pedirei ao Pai, e ele
dará a vocês outro Conselheiro para estar com vocês para sempre, o Espírito da
verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. “Mas vocês
o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês”. Não os deixarei
órfãos; voltarei para vocês” (João 14: 15 -18)
"Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de
Deus” (Apocalipse 2:7);
“Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte” (Apocalipse 2:11);
“Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz
às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra
branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe” (Apocalipse 2:17)
A volta de Jesus,
portanto, é a promessa mor para a Igreja.
“Quando
Cristo, que é a sua vida, for manifestado, então vocês também serão
manifestados com ele em glória” (Colossenses
3:4);
“Lembramos
continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o
trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança
proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” (1
Tessalonicenses 1:3);
“Ele os chamou para isso por meio de
nosso evangelho, a fim de tomarem posse da glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (2
Tessalonicenses 2:14)
“Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do
Todo-Poderoso.” (Joel 1:15)
A Igreja deve amar a
vinda de Jesus. A Noiva ama seu Noivo e quer logo a conclusão do casamento.
Assim, de todas as promessas bíblicas, a vinda de Jesus é a esperança maior da
Igreja (que ao longo da História se prepara em santidade e definição diante do
mundo para encontrar o Salvador).
A Igreja (cada um de
nós) deve se preparar, dando lugar para que o Espírito Santo promova essa
esperança e amor em seu coração. Isso será fundamental quando o Cristo vier. A
fé deve estar viva e acesa como eram as candeias das cinco noivas prudentes.
“Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o
Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8)
Só no verdadeiro e notável
avivamento é que o crente pode esperar (e amar) a volta de Jesus. O avivamento
é resultado de uma ação de vida (vida abundante de Deus) no crente e é
basicamente promovida pela ação do Espírito na Palavra de Deus, pois ela
testifica do Cristo Ressurreto, Glorificado e Revelado. Portanto, o genuíno
avivamento produz esperança e desejo ardente de estar já ceando com Cristo.
Pela ação da Palavra de Deus, Jesus se revela e a revelação de Jesus só pode
produzir plena satisfação da alma. Tanto que ela (a alma) deseja incessantemente
estar com Deus. Assim, amamos sua vinda... Passamos a olhar para o alto! As coisas
terrenas passam a ser imediatamente segundo plano.
“Se é somente para esta vida que temos esperança
em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão”. (1 Coríntios 15:19)
“Portanto, fomos sepultados com ele na morte por
meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos
mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova” (Romanos 6:4)
A essência da obra
redentora do Espírito Santo é, como já indicado, a redenção humana que de forma
completa se dará na Eternidade de Deus onde estará concluída a obra do
Espírito. Portanto, a tarefa do mesmo Espírito Santo é a preparação do crente
para essa redenção nos seguintes passos: 1)
conhecimento de Jesus Cristo e seu Evangelho; 2) promoção da fé salvífica (dom de Deus) e avivamento espiritual; 3) convencimento do pecado; 4) arrependimento; 5) regeneração (obra imediata e constante); 6) santificação; 7)
crescimento da graça, da fé e do conhecimento e instrumentalidade do crente; 8) dons espirituais (conforme a graça e
o desejo do Espírito Santo) e evidência de ministérios específicos nesse
crente. Esta é uma listagem resumida e simples. Nada exaustivo.
Logo, a ação da obra
redentora do Espírito Santo é manter o eleito na graça divina para a salvação,
acrescentando no mesmo a fé e avivando a esperança da glória.
“A ele quis Deus dar a
conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em
vocês, a esperança da glória” (Colossenses 1: 27).
“Aquele que não me ama não obedece às minhas palavras. Estas palavras que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que me enviou”; "Tudo isso tenho dito enquanto ainda estou com vocês.
Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês lembrarem tudo o que eu
disse. Deixo a paz a vocês; a
minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu
coração, nem tenham medo”; "Vocês
me ouviram dizer: Vou, mas volto para vocês. Se vocês me amassem, ficariam
contentes porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Isso eu digo agora, antes que aconteça,
para que, quando acontecer, vocês creiam. Já
não falarei muito, pois o príncipe deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum
direito sobre mim. Todavia é
preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço o que meu Pai me ordenou.
Levantem-se, vamo-nos daqui!” (João 14: 24 -31).
Maranata! O Senhor
vem!
2 comentários:
Que bênção, meu irmão! Deus lhe abençoe!
Abração.
Blog bom. Só li verdades e artigos escritos com rigidez e respeito às Escrituras e também bastante coerência. Tem se tornado diária minha leitura desse blog.
Jander Ferreira Conceição
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