sábado, 17 de janeiro de 2015

Da Graça Tendes Caído!

Da Graça Tendes Caído! - Gálatas 5:4

Os professores da "doutrina do medo" defendem um entendimento maligno e intencionalmente distorcido sobre a graça de Deus, com um só objetivo : anular o sacerdócio universal dos crentes em Jesus Cristo, em outras palavras visam escravizar.
A sutileza e a dissimulação são estratégias usadas para anular a graça de Deus e assim abrir caminho para a imposição de obrigações antibíblicas e desempenhos inatingíveis, levando pessoas à exaustão, a se sentirem culpadas e medrosas.

Usam frase de efeitos (sem efeito nenhum!) apenas para tornar a "doutrina do medo" uma "doutrina" singular, "revelada" e jamais alcançada por outros grupos.

Depois, contrariando as Sagradas Escrituras, usam e abusam de "dons" para impor planilhas e tabelas de jejuns, períodos de oração, normas de condutas e uma liturgia idólatra que dispensa o Senhorio de Cristo. E o fazem usando o nome de Deus!
Sobre a necessidade de jejuar e de se manter em constante oração, segundo as Sagradas Escrituras, de forma espontânea e bíblica, leia:

1 - Sobre o jejum : Mt 6:16-18 (jejum oculto!), Mt 9:15, Mt 17:21, Mc 2:18, Lc 2:37, Lc 18:12-14 (jejum fariseu que não vale nada!), At 13:2,3, At 14:23, At 27:9, 2 Cor 6:5 e 2 Cor 11:27; 
2 - Sobre a necessidade (e a forma!) de orar sem cessar : Mt 6:5, 6:6-9, 14:23, 24:20, 26:36-41; Lc 6:12, 11:1, 18:1 (orar sempre!), 18:11 (oração do fariseu!), 22:40; At 4:31, 9:11, 9:40, 10:2,9 , 12:12, 14:23, 16:25, 20:36, 21:5, 22:17, 28:8; Rm 8:26; 1 Cor 14:15; 1 Ts 5:17 (orai sem cessar!); 1 Tm 2:8 (orar em todo lugar!); Tg 5:16.

Dizem que a graça de Cristo é sinônimo de libertinagem e que, os que dizem viver sob a graça, buscam uma vida mundana, e blá blá blá! Hipócritas! Sob essa premissa falsa, assumem o comando da vida das pessoas e passam a dominá-las a bel prazer.
Pois é exatamente o contrário! A nova vida sob a graça não nos deixa viver sob o pecado e nem sob nenhum tipo de escravidão, ainda que dissimulada.

"Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas onde o pecado abundou, superabundou a graça; para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor". Rm 5:20,21

A graça não é um acréscimo ao plano de Deus; a graça faz parte desse plano desde o início. Deus tratou com Adão e Eva pela graça; fez o mesmo com os patriarcas e com a nação de Israel. Deu a Lei por intermédio de Moisés, não para substituir sua graça, mas para revelar a necessidade do ser humano de receber essa graça. A Lei era temporária, mas a graça é eterna.

O antigo Testamento é o "livro da genealogia de Adão" (Gn 5:1) e termina com a palavra "maldição" (Malaquias 4:6). O Novo Testamento é o "Livro da genealogia de Jesus Cristo" (Mt 1:1) e seu último capítulo diz: "Nunca mais haverá qualquer maldição" (Ap 22:3).
Aqueles que militam contra a graça de Deus são os mesmos que se desbocam em lançar maldições contra pessoas que não se sujeitam à mentira e à manipulação religiosa. Pelo visto é uma fonte que jorra "água doce" e "água amargosa" (leia Tiago 3:11).

"...da graça tendes caído" (Gl 5:4).

Para os gálatas, que procuram ser ou pensam que são justificados pelas obras, Paulo tem uma dura advertência. Com isso, Cristo não tem nada mais a fazer! Além disso, eles perderam a graça de Deus.
Nos termos mais fortes possíveis, Paulo declarou as consequências de procurar ser justificados pelas obras. Eles perderiam a graça de Deus, porque Cristo não teria mais nada a ver com eles.

É importante perceber que esta perda ocorrera em virtude do fato de que eles abandonaram a graça de Deus e não porque Deus a tirara. Os dois métodos são absolutamente incompatíveis.

Fontes: A Bíblia Sagrada; Espada Cortante, Orlando Boyer, CPAD; Comentário Bíblico Expositivo, Warren W. Wiersbe, Geográfica Editora.

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