Deus dirige sua Igreja através da Escritura
Igreja Presbiteriana de Alfenas - MG
"Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e
plenamente preparado para toda boa obra."
"Ολη η γραφη ειναι θεοπνευστος
και ωφελιμος προς διδασκαλιαν, προς ελεγχον, προς επανορθωσιν, προς εκπαιδευσιν
την μετα της δικαιοσυνης, δια να ηναι τελειος ο ανθρωπος του Θεου, ητοιμασμενος
εις παν εργον αγαθον."
(2Timóteo 3.16-17)
Deus
dirige seu povo através da Escritura, pois ela é revela o Evangelho que é o
poder de Deus para a salvação do homem. Se uma igreja se firma nas Escrituras,
logo a ação do Espírito Santo passa a guiar o povo de Deus através da ação remidora, libertadora e transformadora desse mesmo Espírito Santo. Uma igreja cheia do Espírito Santo é uma igreja que trabalha,
espera, aprende, cresce e que tem membros
dando excelentes testemunhos de uma vida transformada pelo Evangelho
e não formatada pela religião ou pela denominação. É uma igreja que entende e discerne bem o momento mas sem se auto-intitular "especial", "única" "obra perfeita de Deus", etc. Isso é engano e quem gosta disso são fariseus e religiosos. Só depois de uma vida e
de uma caminhada pautada nas Escrituras é que o Espírito Santo pode
efetivamente operar seus sinais, dons, e conceder direção.
O princípio cristão da autoridade
bíblica significa, por um lado, que é propósito de Deus dirigir a crença e
conduta de seu povo mediante a verdade revelada que a Escritura Sagrada
anuncia; por outro lado, significa que todas as nossas ideias a respeito de
Deus devem ser medidas, testadas e, onde necessário, corrigidas e ampliadas,
tendo como referência o ensino bíblico. A autoridade como tal é direito,
reivindicação, aptidão e, por extensão, poder de controlar. A autoridade no
Cristianismo pertence ao Deus Criador, que nos levou a conhecê-lo, amá-lo e
servi-lo, e seu modo de exercer sua autoridade sobre nós é por meio da verdade
e sabedoria de sua Palavra escrita. Do ponto de vista humano, cada livro
bíblico foi escrito para promover o serviço de Deus com mais consistência e
dedicação, e, de igual modo, do ponto de vista divino, toda a Bíblia tem este
propósito. E uma vez que o Pai deu ao Filho plena autoridade para governar o
cosmos em seu nome (Mt 28.18), a Escritura funciona precisamente como o
instrumento do senhorio de Cristo sobre seus seguidores. Toda a Escritura é,
neste sentido, como as cartas de Cristo às sete igrejas (Ap 2-3).
Onde encontrar hoje a verdade definitiva de Deus? Há três
respostas, cada qual a seu próprio modo recorrendo à Bíblia.
As igrejas católica romana e ortodoxa encontram a verdade
de Deus, como crêem, nas interpretações da Escritura incorporadas em sua
própria tradição e consenso. Elas visualizam a Bíblia como verdade dada por
Deus, porém insistem que a igreja deve interpretá-la, sendo infalível quando
assim procede.
Contrastando com essa visão, indivíduos rotulados de
liberais, radicais, modernistas, ou subjetivistas, encontram a verdade de Deus
nas ideias, impressões, julgamentos, teorias e especulações que a Escritura
provoca em suas mentes. Várias seitas surgiram de “novas revelações” e se dizem
“exclusivas”. Enquanto rejeitam o conceito neotestamentário da inspiração da
Escritura, e não consideram sua Bíblia totalmente digna de confiança ou como
receptáculo das transcrições absolutas e peremptórias da mente divina, estão
confiantes de que o Espírito guia-os a pinçar e escolher desta forma o que
resulta da sabedoria de Deus. Assim, se entregam em dons subjetivos e regram
suas vidas através de experiências e dons acima da Palavra, correndo sérios
riscos de se entregarem às heresias.
O protestantismo histórico, entretanto, encontra a Verdade
de Deus no ensino das Escrituras como elas são. Alguns loucos e insanos
neopentecostais, membros de igrejas sectárias, etc acusam os protestantes de
estarem na “velhice da letra”, mas mal sabem que eles caminham no amaldiçoado
“outro evangelho”. Não se pode chamar de velhice da letra a Bíblia, pois se
dissermos que a Bíblia é pura “velhice da letra, logo o Cristo que se revela
através dela também é. As igrejas protestantes sérias e comprometidas com a
Verdade recebem essas Escrituras como inspiradas (isto é, como sopro de Deus,
2Tm 3.16), inerrantes (ou seja, totalmente verdadeiras em tudo o que afirmam),
suficientes (a saber, dizendo-nos tudo o que Deus deseja dizer-nos e tudo o que
precisamos saber para a salvação e a vida eterna), e claras (isto é, objetivas
e auto-interpretativas sobre todos os assuntos de importância).
As duas primeiras posições tratam os julgamentos humanos
sobre a Bíblia como decisivos para a verdade e a sabedoria; a terceira, enquanto
valoriza a herança de convicção da igreja e é sensível à exigência por
coerência, que o pensamento racional envolve, submete sistematicamente todos os
pensamentos à Escritura, que toma seriamente como cânon. O Espírito Santo não
anula a razão humana, mas atribui a ela seus ensinos espirituais para a
edificação da igreja. As duas primeiras posições se referem à Escritura como
cânon, mas deixam de considerá-la com a devida seriedade como regra que
funciona para a fé e para a vida. Assim, na prática, elas não aceitam
plenamente sua autoridade, enquanto sua profissão cristã, embora sincera, é
consequentemente falha.
Igreja Presbiteriana de
Alfenas - MG
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