Terceira parte
4- O trabalho de manipulação da I.C. Maranata e a introdução do sectarismo e religiosidade na membresia:
Para promover a manipulação e
prender junto de si os membros, o sistema religioso da I.C. Maranata aplica,
introduz, ensina, repete e ameaça através de alguns jargões e termos que também
são comuns em outras igrejas neopentecostais. Dentre os tantos, destaco:
A)
“Não toqueis em meus ungidos”: para
evitar que alguém denuncie as práticas abusivas, errôneas e vergonhosas de
alguns pastores ali dentro e para amedrontar quem questiona os ensinos
contrários à Palavra e atitudes dos mesmos. Observação: existem muitos pastores
ali que são homens de Deus. Verdadeiros servos de Jesus Cristo, mas citamos
aqui os lobos que estão ali dentro e que, infelizmente, fazem parte da “elite”
dessa igreja e estão no governo da mesma;
B)
“Não julgueis para não serdes julgados”:
Outro jargão presente nessa igreja e que é usado para fins como: não denunciar
as falhas graves de algumas lideranças dentro da igreja; não denunciar junto à
Justiça os abusos espirituais, financeiros e morais dentro dessa denominação
religiosa. Observação: o “não julgueis” serve apenas para os membros em geral,
pois os líderes, muitas vezes, vivem julgando e “disciplinando” a partir de juízos
feitos através dos usos e costumes e da “aparência de santidade” e legalismo
que a instituição (ICM) impõe. São verdadeiros fariseus!
C)
“A letra mata, mas o espírito vivifica” – Esse
versículo é um texto isolado de 2 Cor. 3: 6. Como é comum nas seitas, se usa
muito textos isolados para justificar ensinos e conceitos heréticos. Quem usa "a letra mata, mas o
Espírito vivifica" para condenar o ensino teológico e o estudo da Palavra
de Deus, “se esquece que foram alguns desses estudiosos que ralaram atrás dos
livros e gramáticas para que estes desavisados pudessem entender το γαρ γραμμα αποκτεννει, το δε πνευμα ζωοποιει”
(Augustus Nicodemus Lopes). É preciso ler o contexto de II
Corintios 3.6, para entender esta expressão usada por Paulo.
No seu contexto, esta linha de II Coríntios 3.6 expressa um contraste importante entre a impropriedade do sistema do Velho Testamento e a suficiência de Cristo para nos salvar do pecado. A "letra" representa o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" que foi dado aos israelitas através de Moisés (3.7,3). O “Espírito” representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações (3.3,4,6,8). A letra que mata era justamento isso: a antiga aliança, o código penal mosaico utilizado pela nação de Israel, durante o advento da Lei. A passagem em questão nada têm haver com estudo Bíblico e Teologia.
No seu contexto, esta linha de II Coríntios 3.6 expressa um contraste importante entre a impropriedade do sistema do Velho Testamento e a suficiência de Cristo para nos salvar do pecado. A "letra" representa o "ministério da morte, gravado com letras em pedras" que foi dado aos israelitas através de Moisés (3.7,3). O “Espírito” representa a nova aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações (3.3,4,6,8). A letra que mata era justamento isso: a antiga aliança, o código penal mosaico utilizado pela nação de Israel, durante o advento da Lei. A passagem em questão nada têm haver com estudo Bíblico e Teologia.
Quem desta forma procede, ou seja, utilizando a expressão "a
letra mata mas o espirito vivifica", a fim de justificar algum
ensino doutrinário humano e antibíblico, ou para verberar contra os servos de
Deus que anseiam por sua Palavra, estudando-a diligentemente e medita nela dia
e noite (Josué 1.8), demonstra total negligência para com as coisas de Deus e
apresenta uma "bela" desculpa para não estudar as Escrituras e assim
crescer na graça e no conhecimento de Deus. (II Pedro 3.18). Muitos religiosos
e "igrejólatras" de plantão na Igreja Cristã Maranata, que estão
presos a dogmas e costumes doutrinários confusos, de fato, matam
verdadeiramente as pessoas, quando usam a palavra de Deus, para condenar
àqueles que outrora caíram em pecado, privando-a de toda a esperança de perdão
e salvação que Cristo concede, e que poderia conduzir o filho arrependido de volta
à casa do Pai. Para ensinar erros e para produzir frutos de inveja,
contenda e engano. Sobre isso, veja em minha postagem:
http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/12/o-conceito-biblico-de-letra-mata-e-o.html
D)
“Não
olhai para o homem” – Outro jargão comum das seitas e que é
usado sem nenhum pudor na ICM. Se a liderança falha, ensina heresias nos
púlpitos e comete algum erro passivo de repreensão, a membresia insatisfeita tende
a reclamar e requerer o correto. No entanto, o maranatismo diz que não se pode
olhar para o homem, porque a obra é de Deus, etc. No entanto, quando o homem
está em evidência em seus famigerados satélites, justificando suas mazelas
(como fez Gedelti uma vez em pleno domingo a noite, concedendo uma entrevista à
Radio Maanaim sobre a citação de seu nome em processos judiciais), eles não
empregam esse jargão. Estranho, não? Não querem olhar para o homem, mas aceitam
cegamente tudo que vem do homem. Sabia que grande parte dos conceitos
doutrinários e dogmas da Igreja Maranata provém de estudos e entendimentos
pessoais de alguns líderes e são ensinados como “verdade absoluta” repetidas
vezes?
E)
Satélite:
um meio de comunicação manipulador de mentes: Os
incautos e loucos que defendem a “obra de Gedelti” vão dizer que os que falam
do satélite, não “entenderam nada” e não discerniram a “revelação”. Quanta
bobagem! Quanta infantilidade! É um pecado horrível atribuir a Deus essas estratégias
de ensino e manipulação. Como instrumento de evangelização, ensino (ensino da
Verdade) e meio de divulgação de algo realmente importante, o satélite é até um
bom instrumento, mas, desde seu lançamento em 2008, esse instrumento tem sido
usado para formatação de mentes, introduzindo “as formas de vida” da maranata,
gerando crentes zumbis, não conhecedores da Palavra e conhecedores de um
Evangelho fragmentado por um sistema que quer o tempo todo, mês a mês, ano a
ano, provar sua fé através da manipulação e da repetição de ensinos. Vem cá, me
responde essa: se o ensino for mesmo do Espírito Santo e tem mesmo a eficácia
transformadora desse Espírito Santo, porque é necessária tanta repetição?
Quando um sistema ditatorial e sectário repete seus ensinos e suas “formas de
vida”, é porque não suportam a ocorrência de questionamentos. Por isso, muitos
crentes ali dentro que passam a conhecer a Palavra e o Santo Evangelho como ele
é, são perseguidos. Sistemas falhos e que não tem segurança própria, precisam “fortalecer
os muros” sempre. Mas igrejas sérias já fazem diferente: a membresia de igrejas
sérias e comprometidas com a Palavra não “prendem” seus membros, mas forma uma
Igreja sadia, solta para realizar a vontade do Pai, firme nas promessas e na
Palavra e que VIVE o Evangelho, sendo luz e sal do mundo. Não se fecha como as
seitas se fecham.
F)
Terror
psicológico: usam de terror psicológico e as vezes
agrassão moral e espiritual quando percebem que um irmão ou irmã deseja
abandonar esse barco podre que é a igreja maranata. Dizem que quem deixar “a
obra” vai morrer, vai perder a benção, vai ficar sem o Espírito Santo, “porque
nessa obra tem de tudo”, etc. Mentira! Engano! Astúcia! Eles quando fazem isso,
desdenham do poder do Espírito Santo e do poder do Evangelho. Há vida fora
desses sistemas religiosos! Eu mesmo quando saí, descobri o quanto eu estava
equivocado sobre um monte de coisas. Hoje posso enxergar um Evangelho real e
eficaz. Sobre isso, leia:
Na
verdade, amigos, existem mais conceitos e jargões que a igreja em questão usa,
mas para que nosso texto aqui fique mais objetivo, vou passar direto.
5 –
Algumas doutrinas confusas da I.C. Maranata:
Nem todas as doutrinas
da I. C. Maranata são heréticas. Existem muitas doutrinas ali que são herança
do protestantismo histórico na qual ela saiu. Muitos conceitos válidos e bons
dentro da ICM, assim como muitos modelos de postura e entendimento, são
influências recebidas da Igreja Presbiteriana. O conceito de salvação
(soberania divina, graça e fé) da ICM veio da Presbiteriana. Posso provar
através de inúmeros documentos antigos que a IPB possui; o conceito de
Eternidade é conforme a tradição cristã protestante; embora cheio de problemas
conceituais, o “livre arbítrio” é um conceito tradicional e é empregado na ICM.
O sacerdócio Universal do Cristão é falado (só falado) na ICM e é conceito
tradicional protestante; “meios de graça” é um conceito oriundo do
prebiterianismo histórico. Assim, muitos conceitos dentro da ICM são conceitos
que ela trouxe do protestantismo. Porém, miseravelmente, alguns crentes que
defendem a “obra filha única”, atacam
o protestantismo histórico e diz ter superado o protestantismo através de “novas
revelações” de seu “outro evangelho”. É dessa confusão mental das “novas
revelações” que nasceram alguns conceitos dogmáticos da ICM Como aqui veremos.
Alguns
dogmas da IC Maranata já ultrapassam completamente as Escrituras e não se
justificam na hermenêutica completa da Bíblia, mas sim a partir do conceito de “Bíblia
além da lera” que alguns loucos criaram para deturpar algumas mensagens
bíblicas para defenderem posicionamentos doutrinários estranhos que só a ICM
tem. Sobre esses, destaco:
A)
O Clamor
Pelo Sangue de Jesus – Para falar desse ato repetitivo que eles
chamam de “clamor”, devo ter cuidado,
pois é a menina dos olhos desse povo. O problema de falar desse ato repetitivo,
é que, segundo eles, quem fala dessa prática, está “tocando no sangue de Cristo”
e tem “negado toda a fé”. Mentira! Engano! Farsa! A Bíblia fala do Poder do
Sangue de Jesus e de sua eficácia na vida da Igreja. Mas o “clamor” como frase
repetida que deve ser sempre colocada anterior às orações não é bíblico e é um
ato litúrgico, um dogma, um uso, um costume. Não vejo o clamor como algo
prejudicial, mas não podemos negar que é reza repetitiva que a Bíblia não
impõe. A ICM, como uma igreja sectária e legalista, impõe usos e costumes. Em
Gálatas, Paulo fala dos transtornadores que tentam ultrapassar o Evangelho de
Cristo através de seus legalismos e imposições. São fariseus! São capazes de
dizer que Deus não ouviu sua oração porque você não disse uma palaavrinha no
incício. Seria o “clamor” uma palavra mágica? Oh! Deus, como fui enganado
assim? Como pude ensinar isso um dia?
O maior terrorismo psicológico,
espiritual e moral que existe na IC Maranata se passa pelo questionamento do
clamor. Eles são muito sutis nisso. O que mais prende um membro nessa igreja é
o medo de perder a benção do Espírito Santo por simplesmente não repetir frases
em suas orações. Engano! A Bíblia não ensina essa prática.
Uma questão: se Deus “revelou” o clamor
para a ICM e o “clamor” é uma doutrina fundamental, porque Ele não revelou para
outros grupos cristãos? Para responder isso, só existem três respostas: 1) ou
Deus abandonou seus eleitos e seu povo (que existia antes da criação da
Maranata) e resolveu revelar “segredinhos especiais” para um povo novo; 2) Ou
Deus é confuso, pois antes da existência da Maranata, muitos crentes fieis e
sinceros oravam sem repetir frases e Deus os ouvia, mas depois da existência da
Maranata, só repetindo frases do “clamor” que Deus ouvirá. 3) Ou Deus não tem
essa prática como fundamental, pois se fosse mesmo uma “doutrina para os tempos
finais” Deus não a revelaria para toda sua Igreja na face da terra? Confuso,
não! Não creio nesse Deus confuso e segregador da Maranata.
Fazem uma exegese totalmente deturpada
das Escrituras, tentando mostrar que essa prática é válida, mas se enganam.
Todos os textos que usam falam a respeito do poder libertador, remidor,
transformador do Espírito Santo e não de uma prática repetitiva chamada “clamor”.
O clamor verdadeiro da Igreja não se dás por “palavrinhas mágicas”, mas sim em
NOME de JESUS CRISTO, o Cordeiro Perfeito que, através de seu sangue, abriu-nos
um Novo e Vivo Caminho.
B)
Consulta
a Palavra/ Bibliomancia – Tentam negar que essa prática seja
bibliomancia, mas é inegável. É pura adivinhação e bibliomancia sim. O ato de o
crente abrir sua Bíblia em oração e deixar Deus falar com ele através de um
texto, contexto, passagem, história, salmo, etc. é totalmente válido e bom. Mas
a “consulta a Palavra” da ICM não é apenas isso. A Bíblia afirma que toda
adivinhação é pecado e muitas vezes essa prática se passa no âmbito da
adivinhação. Tentam fundamentar a partir de Davi. Mas ignoram o contexto
histórico de Davi e o contexto histórico da Igreja. Com isso, tentam
fundamentar a prática através do Velho testamento. Usam o exemplo do Éfode, do
Urim, do Tumim, etc. Mas se esquecem que a graça e o derramamento do sangue de
Jesus (Nova Aliança) aboliram essas práticas. Desafio qualquer defensor da “obra
revelada” me mostrar no Novo Testamento algum crente “consultando a Bíblia”.
Pegadinhas
que destroem essa heresia da Maranata:
·
Mostre onde em Hebreus 4: 12 fala da “consulta
a Palavra”. Lá fala apenas da eficácia da Palavra de Deus como instrumento
gerador de fé e transformação pelo poder de um Espírito Santo e um Deus que
pode discernir todas as intenções do coração do homem. O autor de Hebreus não
ensina que o “discernir” as intenções se dão através de colocar o dedo num
versículo bíblico. Isso é heresia! Falácia!;
·
Ensinam que, para “consultar a Deus”, devem “clamar”
e colocar o dedo num versículo. Pois bem, sabia que a divisão da Bíblia em
versículos e capítulos é uma herança da Tradição? Da Tradição católica ainda,
ein... E aí? Ah! Mas Deus “revelou...” Confusos! Hipócritas! Fariseus!
Enganadores! Parem de levedar a massa com esse fermento podre!
C)
Consultar
para batizar – Um abismo puxa o outro. Já não basta a
prática da “consulta” e adivinhação que Deus abomina, mas criaram a “consulta
para batizar”, assim como “consulta para subir ao Maanaim”. Até hoje me assusto
com o fato de ter participado desse engano. Alguns loucos e insanos que
defendem essas práticas por aí, vivem criticando as forma de batismo do
protestantismo histórico, mas se esquecem que estão firmado numa heresia. Num
ato que a Bíblia não ensina. Onde a Bíblia ensina sobre o “consultar” para
batizar? O modo correto é a pregação da Palavra, a evidência da fé, o ensino,
discipulado e preparação pessoal de cada candidato ao batismo. Mas “consultar”
é insultar um Deus transformador.
D)
Palavra
Revelada – Esse conceito se dá da seguinte forma; para um “maranata”,
a Bíblia já está ultrapassada. Deus mudou de idéia e resolveu ditar tudo de
novo. Ele deve ter se confundido lá no Céu, pois em sua própria palavra, Ele
afirma que falaria com os seus santos e servos através das Escrituras.
Escritura é aquilo que está escrito, não? A Bíblia é a revelação de Jesus
Cristo. No Antigo Testamento, Deus falou por meio de figuras que revelavam a
Cristo. “Além da letra”? Não! Nada está além da letra. Isso é heresia. Mas a
Escritura atreves de uma interpretação correta, firmada na Verdade e em
espírito mostra e revela o Cristo vivo.
Já no Novo Testamento, o Evangelho já nos vem como revelação direta de Jesus
Cristo. Já é ali o Cristo revelado. Não é mais a figura, mas o Deus vivo. Nas
cartas, esse Jesus é explicado através dos escritos dos memoráveis irmãos apóstolos.
“Além da letra” é ocultismo. A Bíblia não é para fins ocultistas. Alegorias, simbologias e tipologias são
métodos de interpretação bíblica e não “bíblia além da letra”. Quanto engano!
Mas esse engano do “Além da Letra” é justificado por eles través de II Cor 3: 6
onde diz que a “letra mata, mas o Espírito vivifica”. Porém, meus amado, é
preciso LER e ENTENDER o contexto todo e não somente o texto
isolado. Sobre isso sugiro urgentemente que leia:
Existem
mais doutrinas heréticas ali. Poderia falar aqui, por exemplo, da heresia da
Quarta Trombeta. Uma interpretação totalmente equivocada de Apocalipse, feita
através de uma suposta “revelação” do líder religioso deles. Inclusive, até
pararam de falar muito sobre essa besteira, pois a interpretação bíblica geral
não dá margem nenhuma (disse nenhuma) para tal heresia. A Maranata é uma seita!
Poderia citar outras, como o mau uso e o mau entendimento de Corpo, onde eles
afirmam que o Corpo é a igreja deles e as quatro paredes do templo. Poderia
falar do abusivo uso dos dons espirituais que faz gerar muitos absurdos e
enganos nessa igreja, etc. Mas vamos direto...
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