Abundante Graça
"Com grande
poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos
eles havia abundante graça"
"Και μετα δυναμεως μεγαλης απεδιδον οι
αποστολοι την μαρτυριαν της αναστασεως του Κυριου Ιησου, και χαρις μεγαλη ητο
επι παντας αυτους."
(Atos 4.33)
Amados e selecionados leitores, a paz de nosso Senhor Jesus! Como continuo (ainda) atarefado com meus estudos da faculdade, não tive prazo de concluir - ainda - meu artigo que pretendo em breve postar aqui. Mas, enquanto isso, deixo um belíssimo texto que li nos arquivos da Igreja Presbiteriana do Brasil em Alfenas-MG. Vale a pena ler, pois é um texto pautado na Palavra de Deus e inspirado pelo Senhor. Não sei sobre você, leitor amado, mas eu estou vivendo um avivamento novo e, tenho gozado dessa abundante graça em minha vida. Muito bom é saber que estamos servindo a Cristo e não a homens e estamos andando conforme sua Palavra! Jesus vem! (Gabriel F. M. Rocha)
Amados e selecionados leitores, a paz de nosso Senhor Jesus! Como continuo (ainda) atarefado com meus estudos da faculdade, não tive prazo de concluir - ainda - meu artigo que pretendo em breve postar aqui. Mas, enquanto isso, deixo um belíssimo texto que li nos arquivos da Igreja Presbiteriana do Brasil em Alfenas-MG. Vale a pena ler, pois é um texto pautado na Palavra de Deus e inspirado pelo Senhor. Não sei sobre você, leitor amado, mas eu estou vivendo um avivamento novo e, tenho gozado dessa abundante graça em minha vida. Muito bom é saber que estamos servindo a Cristo e não a homens e estamos andando conforme sua Palavra! Jesus vem! (Gabriel F. M. Rocha)
Desde o Pentecostes, a igreja de Jerusalém, cheia do
Espírito Santo, crescia em números e em graça. Permanecia firme na palavra e
arraigada na oração. Tinha intimidade com Deus e simpatia aos olhos do povo.
Adorava a Deus com entusiasmo e em cada alma havia temor. Nessa igreja havia
uma liderança cheia do Espírito e um povo comprometido com a santidade. Não eram
grupos sectários que se auto proclamavam especiais, pois eram diferentes dos
fariseus. Mas eram firmes na Palavra de Deus e diligentes em cumprir somente
aquilo que de fato era de Deus sem ultrapassar o que estava escrito. No
capítulo quatro de Atos, somos informados que em todos os crentes havia
abundante graça (At 4.33). Cinco verdades nos chamam a atenção na passagem em
apreço.
Em primeiro lugar, abundante graça apesar de atroz perseguição (At 4.3).
Os
líderes da igreja estavam sendo encerrados em prisão e açoitados não porque
fossem delinquentes e perturbadores da ordem social, mas porque pregavam o
poderoso evangelho de Cristo. Uma igreja fiel sempre despertará a fúria do
mundo. Uma igreja santa sempre incomodará uma sociedade rendida ao pecado.
Porém, apesar de viver debaixo de opressão, a igreja tinha abundante graça,
exuberante alegria e poderoso testemunho. Crentes fieis à Verdade sempre
causarão ódio no mundo e, por incrível que pareça, também causará ódio nos
religiosos de plantão.
Em segundo lugar, abundante graça manifestada num ousado testemunho
(4.8).
A
igreja dava audacioso testemunho do evangelho mesmo debaixo das ameaças mais
ruidosas. Longe da igreja recuar e calar sua voz diante dos açoites e prisões,
tornou-se mais intrépida. O apóstolo Pedro, cheio do Espírito Santo, deixou claro
que a cura do paralítico (descrita no capítulo 3 de Atos) não era um prodígio
realizado por seu próprio poder. Era uma obra soberana de Jesus, o mesmo que
vencera a morte, ressuscitando dentre os mortos. Pedro não se concentra no
milagre da cura, mas anuncia a Jesus como o único que pode salvar o pecador. O
milagre não é o evangelho, mas abre portas para o evangelho. Pedro não hesitou
em proclamar no quartel general do Judaísmo que o Messias esperado era o Jesus
que havia sido crucificado em Jerusalém e levantado da morte. Não há nenhum
hiato entre o Cristo divino e o Jesus histórico. Ele é o Salvador do mundo.
Aliás, a abundante graça dava poder para testemunhar desse Cristo glorificado e vivo, assim como também era anunciado a vinda triunfante de Jesus em glória. A igreja vivia essa mensagem e não ficava apenas no "brado". O sinal de que os crentes cheios do Espírito santo aguardam o retorno de Cristo não está na placa religiosa da igreja e nem nos dogmas e usos e costumes dela, mas da adesão séria e no testemunho intacto que esses dão do Cristo vivo.
Em terceiro lugar, abundante graça demonstrada em fervorosa oração (At
4.24).
Enquanto
a liderança da igreja é ameaçada pelas autoridades no front da batalha, a
igreja fica na retaguarda da oração. Longe desses crentes perderem a coragem e
o fervor espiritual diante da perseguição, entregam-se à oração com mais
fervor, sabendo que Deus é soberano e que até mesmo as ações mais perversas dos
ímpios estão rigorosamente sob o controle de Deus. A igreja não pede cessação
da perseguição, mas poder para testemunhar no meio da perseguição. A igreja não
pede ausência de luta, mas oportunidade para pregar. Enquanto os crentes
oravam, o Espírito Santo desceu sobre eles. A casa onde estavam reunidos tremeu
e todos, com intrepidez, deram testemunho de Cristo. Não há poder sem oração e
não há eficácia na pregação sem oração. A igreja precisa não dos aplausos do
mundo, mas do poder do Espírito Santo. Precisa não do reconhecimento da terra,
mas da intrepidez do céu.
Em quarto lugar, abundante graça revelada na plenitude do Espírito Santo
(At 4.31).
Quando a
igreja orou, os céus se abriram, o Espírito Santo desceu e todos ficaram cheios
do Espírito Santo. Antes desse revestimento de poder a igreja estava trancada
por medo; agora, é trancada por falta de medo. Antes, eles temiam os açoites
das autoridades, agora são as autoridades que temem a igreja. Uma igreja cheia
do Espírito é irresistível. Ela não teme ninguém a não ser a Deus. Ela não foge
de nada exceto do pecado. Ela caminha firme olhando para o alvo e busca se dirigir pela luz do Espírito através da Palavra e do ensino sólido das Escrituras. Um crente cheio do Espírito Santo pode até ser preso
e algemado, mas se torna um embaixador em cadeias. Os homens podem prender a
nós, mas jamais a palavra de Deus.
Em quinto lugar, abundante graça comprovada pela
visível generosidade (At 4.32).
Uma igreja cheia de graça é apegada às pessoas e desapegada das coisas. Quer cuidar dos membros do Corpo de Cristo e não da imagem institucional da igreja. Trata com carinho aqueles que querem crescer na graça e as vezes precisam se retirar para crescer em outro lugar (melhor). Ela dá sustento aos membros de Jesus Cristo e não os abandona. Ela cuida e acompanha. Não retém os bens apenas para si; distribui-os com generosidade. Não acumula
com ganância, mas distribui com generosidade. Ama não apenas de palavras, mas
de fato e de verdade. Suas obras são o avalista de suas palavras. Prega não
apenas aos ouvidos, mas também aos olhos!
Louvado seja Deus!
Igreja Presbiteriana de Alfenas -MG
Igreja Presbiteriana de Alfenas -MG
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