DEVOCIONAL DO DIA: Não
ultrapassemos o Evangelho de Jesus Cristo, pois, é o poder de Deus para todo
que crê
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também
do grego.
Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé” (Romanos 1:16-17);
Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé” (Romanos 1:16-17);
“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos
chamou à graça de Cristo para outro evangelho;
O qual não é outro, mas há alguns que vos
inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos
anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo
também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já
recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:6-9);
“Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela
revelação de Jesus Cristo” (Gálatas 1:12);
O apóstolo Paulo, nos textos
bíblicos acima, mostra uma enorme preocupação ao mostrar que o Evangelho de
Jesus Cristo é o poder de Deus, dádiva de Deus, Boa Notícia da graça e
Revelação de sua Glória em Jesus Cristo, portanto, o Evangelho – era pregado
por Paulo e ensinado em suas cartas – como poder de restauração e redenção para
TODO o que crê no Nome de Jesus.
Ou seja, o Evangelho não
poderia ser transtornado. Como assim? Não poderia ser modificado, pois não era
tarefa do Espírito Santo assim fazer, pois o mesmo Espírito Santo havia sido
enviado para ser Consolador da Igreja, Intercessor da Igreja, guia e luz da
Igreja e, sobretudo, a tarefa do Espírito Santo era CONSOLIDAR A OBRA DE
REDENÇÃO DO PAI e não ditar (ou revelar) um “outro evangelho”. Por isso a
repreensão de Paulo para os que tentavam impor costumes, cargas, legalismos e
dogmas na Igreja de Jesus Cristo, transtornando o Evangelho como ele era. Paulo
falava com convicção sobre isso ao alertar a igreja da Galácia, pois ele
(Paulo) sabia que a tarefa do Espírito Santo era de aperfeiçoar seu ensino no seio da igreja e não revelar “doutrinas
novas”. A ênfase da Evangelização era “Jesus vive” ou “o que foi morto, ressuscitou”
e nem por isso o Espírito Santo “ditou” novas doutrinas para “esse tempo
profético”. Não! O Evangelho é um só!
Assim, Paulo deixa bem
esclarecido: “recebi esse Evangelho que vos ensino pela revelação de Jesus
Cristo e não foram homens que me ensinou sobre o mesmo” (Gálatas 1:12). Ele
deixava claro que o Evangelho, assim como foi com os dozes apóstolos e como
estava sendo com ele, veio de JESUS CRISTO e não de grupos religiosos específicos,
não da Lei judaica, não dos fariseus, etc. O mesmo Evangelho que os apóstolos
receberam e que foi aperfeiçoado na era apostólica (onde se formou a Bíblia)
foi Evangelho que Paulo também recebeu. Por isso, embora haja diferenças entre
as igrejas mencionadas nas cartas do Novo Testamento, havia a UNIDADE do
ESPÍRITO SANTO entre elas, pois o ESPÍRITO SANTO era o MESMO. O ensinamento do
Evangelho tinha a mesma essência, embora ensinado de forma diferente por Pedro,
Tiago, João, Paulo, etc. Como a igreja devia orar já estava estabelecido. Não
existia formalismo, frases que tinham de ser ditas antes, etc. Havia o
ensinamento espiritual de como orar, para quem orar, ter fé para orar e orar em
NOME de Jesus. Assim como o Evangelizar: existia o ensinamento de como fazer,
como ser dependente do Espírito Santo nessa missão, etc. Portanto, não
criava-se modismos, usos e costumes. Não havia partidarismo. Não havia uma
igreja que se dizia “melhor” que as outras. Cada uma tinha vantagens e
problemas diferentes. A igreja de Corinto mesmo tinha vários problemas que
precisaram ser corrigidos por Paulo na primeira carta aos coríntios, no entanto
ela também tinha suas vantagens. Assim era com a de Éfeso, a de Tessalônica,
etc. Não surgia ali apóstolos ou discípulos que largavam a tradição apostólica
para formar outro grupo (seleto) em nome de uma “nova revelação”, mas havia uma
unidade firme no mesmo Pai, no mesmo Senhor, no mesmo Espírito, na mesma fé, no
mesmo batismo, etc.
Muitos pensam que Unidade é
fazer tudo igual e nos mínimos detalhes. Chegam até a dizer que se alguma outra
igreja não fazer um culto, ou uma oração, ou pregar a Palavra da mesma forma, está “fora do
projeto” como se realmente Deus tivesse selecionado grupos denominacionais para
chamar de “minha igreja preferida”. Veja em Apocalipse que, Jesus, quando
aparece para as sete igrejas da Ásia, ele vê situações diferentes, elogia totalmente duas, repreende outras
cinco e apenas uma deixa apenas repreensão. No entanto, Ele aconselhou todas,
porque amava todas e, embora seu ensinamento para elas foi diferente para cada ocasião,
seu ensinamento tinha uma unidade. Era a Sã Doutrina. Talvez você que está
lendo esse texto, pertence a uma igreja diferente da minha, mas se você tem o
mesmo Pai, é servo do mesmo Senhor, tem sobre si o mesmo Espírito Santo e,
portanto, o mesmo batismo e fé, você é meu irmão em Cristo. Somos de um só
Corpo, pois o Corpo de Jesus não é minha igreja e nem a sua, mas somos nós
juntos. Eu lá com os meus e você lá com os seus, mas todos olhando para o mesmo
alvo e andando no mesmo caminho. Diga não ao sectarismo religioso!
Portanto era essa a
preocupação de Paulo. Entre os gálatas estavam alguns legalistas que, tendo
deixado a religião judaica, tentavam impor ainda os costumes judaicos nas
igrejas de Cristo, transtornando assim o Evangelho. Isso continua acontecendo
quando alguns tentam impor normas, conduta de pseudo-santidade, ensinamentos
secundários ao Evangelho, etc. Esses são tão legalistas quanto. Esses vigiam os
irmãos para terem com que acusar, são falaciosos, paroleiros, religiosos, gostam
de acusar, amam cobrar, etc. Mas será que cumprem o Evangelho de Jesus em sua
essência? Ao lerem os Evangelhos não sentem vergonha ao perceberem que a
atitude de nosso Senhor é totalmente oposta às suas? Eu leio e sempre sou
confrontado, pois sempre existe algo que percebo (graças a Deus) que precisa
ser mudado e vou aos pés do Senhor!
O Evangelho de Jesus Cristo,
portanto é: O PODER DE DEUS PARA TODO O QUE CRÊ. Se o Evangelho é poder, é
porque o Espírito Santo opera a fé. E a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus.
Assim, o Evangelho gera fé, gera transformação e redenção. Portanto, é o poder
de Deus para salvar aquele que nele crê. Se ele é poder de Deus, é porque o
Espírito Santo realiza a mesma obra em cada crente pela fé. Não existem “obras
diferentes”. Existe a Obra do Espírito Santo e as Obras das trevas (na qual a
obra humana se inclui). Assim, o Espírito Santo realiza a mesma obra em cada
crente nos quatro cantos do mundo. A fé, o poder, a redenção e a Obra do
Espírito santo não pertencem a grupos religiosos específicos, mas à graça do
Pai, pela morte e ressurreição do Filho e pelo poder do Espírito Santo! Não
transtornemos isso! Está já avisado! Seja anátema!
Hoje a
igreja tem a Bíblia formada. A Verdade se revela nela. Ela, acima de qualquer
dom espiritual, é a referência única da Igreja. Somente a Bíblia é nosso manual
de conduta, fé, regra e prática. O que ultrapassa seus ensinamentos deve ser
refutado. O Espírito santo dá todo o entendimento espiritual sobre a mesma em
contínua inspiração e iluminação (revelação), mas seu conteúdo essencial jamais
pode ser modificado. No máximo, pode ser contextualizado, pois estamos num
tempo histórico diferente, mas o tempo profético é o mesmo: a dispensação da
graça até a vinda de Cristo. Não existem novas doutrinas, mas existe a Sã
Doutrina revelada em suas páginas cuja iluminação do Espírito Santo nos revela
a Cristo.
Que
assim possamos amar o Evangelho de Jesus Cristo, a ele ser fiel e, dessa forma,
estarmos TODOS preparados para contemplar nosso Senhor, irrepreensíveis em sua
vinda.
A
paz de nosso Senhor Jesus! Amém!
Gabriel
Felipe M. Rocha
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