sábado, 4 de outubro de 2014

Evangelho: poder de Deus para TODO aquele que crê (Evangelho sem exclusivismos)



Porque não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns, que se louvam a si mesmos, mas estes que se medem a si mesmos, e se comparam consigo mesmos, estão sem entendimento” (II Co. 10:12)

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego(Romanos 1:16)

É comum alguns grupos religiosos de tendência sectária promoverem separações em vista da crença de que são melhores por terem alguns dogmas extra-bíblicos que são “a verdade que só eles têm”. Uns se classificam e se intitulam "a igreja da última hora" como se a denominação ´quem de fato fosse A IGREJA. Não! Vendo atitudes como essa, me movo a escrever artigos pautados na Palavra de Deus. Toda igreja cujo fundamento é Jesus Cristo e que prega o Evangelho com coragem, lealdade às Escrituras e seriedade, anuncia o Reino de Cristo que breve vem. A ênfase está já implicada na menagem do Evangelho. Então, o Deus da Palavra não criou uma igreja "mais especial" para chamar de sua "única noiva".

 Esse tipo de crença produz crentes denominacionais e não crentes para o Reino, embora se pregue o Reino. Alguns defensores de sua placa religiosa se fazem de “bons peixes”, mas, na verdade, já apodreceram a muito tempo e isso se testifica em seus testemunhos. Alguns nem família têm mais, além dos vários escândalos e quedas que se encontram no testemunho social. Louvado seja Deus que o sangue de Jesus Cristo purifica de todo pecado quando recorremos a Jesus orando no Nome dele.

Meu irmão, testemunho existe e é valorizado nas igrejas de Cristo, pois ele é a “carta” que o mundo lê sobre o que é ser genuinamente cristão e servo de Cristo. Conheço alguns indivíduos que  ficam em redes sociais e blogs se escondendo atrás de um sistema religioso atacando os que querem procurar lugares melhores para frequentar e servir a Jesus Cristo em vista de sua Obra que não pertence a grupos.

Assim, tanto esses grupos (que estão repletos de pessoas boas e sinceras), como alguns indivíduos que se travestem de espirituais, causam dissensões na igreja de Jesus Cristo quando se autodenominam “a única obra de Deus”. Até dizem falsamente e hipocritamente que “não são melhores que os outros e são mais dependentes de Deus, etc.”, mas semeiam rapina religiosa quando se comparam a outros grupos.

No versículo que lemos acima, existem duas advertências de Paulo. A primeira (em II Coríntios 10:12) onde ele diz que estão sem entendimento os que se comparam e se medem em vista de suas vaidades e de suas pretenções de serem a “Igreja única de Deus”. Plantam heresias quando dizem; “somos a obra filha única”. Assim, pregam um “novo” Evangelho, pois o “Evangelho fracassou”. Dessa forma, várias seitas se fundamentam com a mesma historinha. Dentre essas tantas, cito as Testemunhas de Jeová, Mórmons e Adventistas que, assim como algumas outras, acreditam numa “revelação” extra-bíblica onde seus grupos passam a ser “o único projeto de Deus” através de seus dogmas conhecidos como “verdade inquestionável”. Para sustentarem esse sistema, empregam a doutrina do medo dizendo que: quem abandona “o ninho” (suas religiões e vida religiosa) perde a salvação e vai para a “mescla”, “religião”, “movimento”, etc. Porém já se esqueceram que também saíram de uma separação e dissensão de outros grupos protestantes.

Mas na segunda advertência de Paulo, vou ser mais direto neste texto:


“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê [...]” (Romanos 1:16);

Meus amados, quem prega o sectarismo e quem prega o “outro evangelho”, correm sérios riscos de serem considerados pelo Pai (dono da Obra Eterna) um anátema. (leia gálatas, pois ali Paulo diz que recebe o Evangelho de Jesus Cristo através da Revelação do próprio Jesus Cristo, o que configura um recebimento que não pode jamais ser mudado e configurado de outra forma/ ali na mesma carta aos Gálatas, Paulo afirma que o problema da igreja local, ali na Galácia, era a entrada de falsos líderes que tentariam negar a graça impondo costumes, usos, dogmas, e legalismo. Isso se vê muito nessas igrejas que impõe jugos, medo, coações e oferecem uma pregação do Evangelho capenga, rasa e com poucos resultados na espiritual da maioria, na vida cristã, familiar, social de todos. Verdade essa que se vê o crescimento de divórcios nesses lugares, jovens sendo arrastados para o mundo, pois a igreja não oferece um trabalho de jovens bíblico e consistente e famílias que se destroem). Isso não é brincadeira.

Destaquei ali o texto de Romanos 1: 16 para mostrar, em referência da Verdade bíblica e não da “minha verdade” ou de uma “verdade denominacional” o que o texto quer dizer:

1)    Evangelho é poder de Deus: por quê? Porque é expressão da graça divina revelada em Jesus Cristo como Redentor da humanidade (daquele que crê). Redenção através da nova aliança pelo seu sangue. Sangue: tipo da operação de vida do Espírito Santo na vida do que creu na mensagem do Evangelho. Assim, a Palavra de Vida do Evangelho produz fé para a salvação: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. (Romanos 10:17).  A fé produz vida espiritual através da operação remidora e redentora do Espírito santo. Assim a OBRA DO ESPÍRITO SANTO não pertence a grupos e nem se configura em formatos extra-bíblicos, mas encontra seu fundamento na Pessoa de Jesus Cristo, pela graça do Pai e pela operação de Vida do Espírito Santo.
Então você que pensa que faz parte de uma igreja e que essa igreja “é a obra única de Cristo” está sendo enganado. Infelizmente!


Não há “obra paralela”. Isso é conversa do maligno e astúcia do Inimigo. Isso é fala de quem não tem nada para fazer e de quem vive um dramático analfabetismo bíblico. O Evangelho fala do SIM e do NÃO. Não há paralelismo no Evangelho. Existem sim GRUPOS DENOMINACIONAIS paralelos, aliás, DIVERSOS.  Mas EVANGELHO é um só. Cabe, então a cada grupo denominacional ou institucional buscar um maior alcance do projeto divino sem se afastar dos fundamentos bíblicos como alguns já tem feito em nome das “novas revelações”. Aliás, quando afirmo que o Espírito Santo teve que configurar “novas revelações”, estou afirmando tão logo que a Bíblia não foi suficiente e o Evangelho dantes revelado foi ultrapassado. Isso é engano e cilada.


Não há diferença entre judeus e gentios, pois o mesmo Senhor é Senhor de todos e abençoa ricamente todos os que o invocam, porque "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo". Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: "Como são belos os pés dos que anunciam boas-novas!" No entanto, nem todos os israelitas aceitaram as boas-novas. Pois Isaías diz: "Senhor, quem creu em nossa mensagem?" Consequentemente, a fé vem por se ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo. (Romanos 10:12-17).


2)    “[...] De todo aquele que crê [...]”:  “Todo aquele que crê”. Quantos crentes genuínos e sinceros existem no mundo? Difícil contar, não é? Logicamente não estamos falando aqui dos “evangélicos” que enchem igrejas a procura de curas e emancipação pessoal. Essas igrejas neopentecostais estão inchadas e longe do Verdadeiro Evangelho. Mas, de fato, existem cristãos e servos de Cristo pelo mundo. Espalhados estão em suas tantas igrejas.
Existem igrejas sérias, firmadas na Palavra de Deus e existem igrejas conturbadas, cheias de problemas e incoerências doutrinárias. Mas todas elas que pregam a Cristo e pregam (mesmo de forma estúpida às vezes) o Evangelho, promovem a fé, pois o Espírito Santo faz uma obra de redenção na vida do que crê. Não há acepção! Esse sectarismo e acepção religiosa é vaidade que foi plantada na vida de alguns grupos que ainda sustentam esse sistema. Que a Glória seja do Noivo sempre e nunca da noiva!


Se o “João” crê em Jesus e o “Osvaldo” também crê, ambos receberão, intrínseca à fé, a benção do Espírito santo em suas vidas. Como será a vida espiritual do João e como será a vida espiritual de Osvaldo, depende apenas dos dois. Repito: depende apenas dos dois. Será resultado da busca pessoal e da vida direcionada e devocionada a Cristo e sua Palavra. Mas João é da Assembléia de Deus e Osvaldo é Presbiteriano. Na Assembléia se crê assim e na Presbiteriana se crê assim...  Surge um princípio de divergência. Mas, para que serve a denominação?


a)    A sua denominação, em primeiro lugar, não é o Corpo de Cristo. Ela é um instrumento para a edificação e atividade do Corpo de Cristo. As quatro paredes não configura “Corpo de Cristo”, pois o Corpo de Cristo não tem placa religiosa. A denominação firmada nas Escrituras tende a fornecer parâmetros e condições melhores que a outra que se firma apenas em “novas revelações” extra-bíblicas. Essas diferenças, geralmente promovem crescimentos espirituais e entendimentos diferentes em “João” e em “Osvaldo”, mas a UNIDADE permanece, pois estão debaixo do mesmo BATISMO, mesma GRAÇA, sob o cuidado do mesmo PAI, caminhando no mesmo CAMINHO e direcionado pelo mesmo ESPÍRITO SANTO. Assim, eles estão num só Corpo e tendem mais a convergir em unidade do que se divergirem em separações.

b)    “Se ele não usar essa frase antes de orar, Deus não ouve sua oração”, crê “Francisco de uma determinada igreja. Mas espera aí, Francisco? O que a Bíblia ensina sobre oração? Ah! Francisco! Tudo bem que você tem experiência com Deus assim, mas se disser que é só assim, pois a 46 anos “Deus revelou” que seja assim, você está automaticamente dizendo que João e Osvaldo não são ouvidos por Deus. E aí? Sai dessa confusão Francisco! Sua igreja não superou o Evangelho. Antes dela existir, muitos crentes viviam a Obra do Espírito santo. Portanto, não há “obra paralela”. Mas Francisco, coitado, não é incentivado em sua igreja a ler a Palavra e estudá-la. Mas gosta de ler o Blog do Wellington que posta essas asneiras dubitáveis de “Obra paralela”. Leia a Bíblia Francisco!

A obra do Espírito Santo é o resultado da graça divina. Ela foi planejada na Eternidade e corresponde ao tempo profético de Deus (kairós) e não ao tempo terreno do homem (kronos). La não nasceu no contexto terreno, por isso não faz aniversário. Ela se revela na Palavra (Bíblia) e TODO GRUPO CRISTÃO QUE PREGA AS ESCRITURAS EM SUA VERDADE, PREGA A EFICÁCIA DA OBRA DE JESUS CRISTO E CAMINHAM PARA A ETERNIDADE. Não se confundam!
 Contudo, existe sim os movimentos gospels, a vida religiosa, as seitas, os grupos neopentecostais mergulhados nas teologias humanistas e de emancipação individual e grupos mesclados com o mundo.

Mas não pode haver uma generalização, meus amigos, pois isso é incoerência. Existem grupos sérios, grupos firmados na Verdade, firmes nas missões e que pregam à vida santificada, a entrega pessoal, a esperança da vinda de nosso Senhor e a vida cristã nessa terra pautada na Palavra de Deus. Não podemos nos colocar como os fariseus e apedrejar grupos religiosos porque alguns estão abandonando seus grupos (por motivos justos) e caminhando com Cristo num lugar que oferece estruturas melhores. Não pratiquem a inveja e a dissensão.


Oferta de Caim e Abel: contextualizando corretamente para evitarmos a promoção do sentimento religioso e sectário.


“E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta.
Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante”
. (Gênesis 4:3-5)


A Bíblia, além de ser um livro histórico inspirado, contém um conteúdo espiritual- profético cujo objetivo é falar ao leitor (crente) e ensinar determinadas coisas relativas ao Reino de Deus na Revelação de Jesus Cristo.
A história de Caim e Abel tem um conteúdo rico a ser ensinado, porém, corretamente, obedecendo ao contexto que se segue na passagem bíblica. Isso é seriedade e respeito com as Escrituras.

O fato narrado é: Deus aceita a oferta de Abel e recusa a oferta de Caim. Em primeiro plano, Deus se apropria de sua soberania que lhe é própria. Ele pode aceitar um e rejeitar outro. Mas Deus tem critérios estabelecidos em sua própria presciência e soberania. O primeiro critério divino para a aceitação de uma oferta e a recusa da outra está, não na oferta em si, mas na vida do ofertante. Veja que Abel tinha vida com Deus, logo, tinha comunhão com Deus. Abel recebera os ensinamentos deixados e se atentou para o plano de salvação que Deus tinha estabelecido através do sacrifício (esse ato não ensina nada sobre dogmas de oração com determinadas frases iniciais). O ato do sacrifício foi o símbolo do perdão divino e do renovo da Aliança em Jesus Cristo através de seu sangue e não em um grupo institucional que coloca como detentor de tal projeto. É muita pretensão!
Abel, então, desejou (esse desejo partiu dele) ofertar a Deus uma de suas ovelhas em sacrifício. Deus olhou primeiro para a vida de Abel, logo, aceitou sua oferta.

Diferentemente, Caim não tinha vida com Deus, portanto, sua oferta jamais seria aceita. Podia até ser outro cordeiro, mas Deus não aceitaria, pois Deus não quer a oferta, Deus quer o ofertante. Esse ensinamento é básico. Se Caim não tinha vida com Deus, ele estava, então, enraizado nas coisas terrenas e quis ofertar segundo o seu contexto de vida. Mas Deus, antes, já tinha Caim por recusado e, logo, sua oferta não foi aceita.

Pois bem, aí está o contexto correto da passagem bíblica. O que ela nos ensina – agora – a respeito da OBRA DO ESPÍRITO SANTO?
Ela nos ensina que:

a)    Primeiro: Não existe um “projeto paralelo” no plano salvífico divino. Isso é uma das maiores falácias que já li em anos de Evangelho. É uma heresia, inclusive, pois a Bíblia não afirma isso. Para Deus existe o SIM e o NÃO. Existe o SANTO e o PROFANO. No exemplo de Caim e Abel, Abel foi santo através de uma vida de santidade e entendimento. Caim se fez profano por recusar andar com Deus e porque cometeu o primeiro assassinato. Deus tem APENAS UM EVANGELHO. APENAS UMA OBRA e ela não é denominacional. Esse engano precisa ser abordado e corrigido. Os que afirmam isso precisam pedir perdão a Deus por blasfemar da Palavra.

Não há Uma “Obra” que imita outra “Obra” quando ambas estão pautadas no mesmo fundamento que é Cristo e em sua Palavra. O que existe é: grupos que estão firmados e vivendo o Evangelho de Jesus Cristo e outros que não estão. Existem níveis de alcance diferente que precisam ser respeitados, pois, embora haja diferenças institucionais, existe a UNIDADE do Corpo de Cristo que é unidade espiritual, pois TODOS estão debaixo da mesma operação. Não existem dois Espíritos Santos. Se o fundamento é Cristo, se o firmamento é a fé que salva, se o batismo é um, se a ceia é uma, se a Palavra é uma em igrejas de placas e liturgias diferentes, há apenas a diversidade denominacional, mas há a unidade espiritual.

Não existem, portanto “duas obras”. Davi fez a vontade do Senhor, embora também tenha pecado. Saul, embora tenha acertado algumas vezes, não fez a vontade do Senhor. Então o que é Davi e Saul nessa analogia? Davi representa TODOS os que crêem e procuram agradar a Deus conforme sua Palavra, embora entre esses “todos” existam divergências. Aliás, não existem grupos denomonacionais que sejam perfeitos realmente. Saul, por outro lado, representa a classe religiosa que não se embasou na Palavra e terminou sua vida longe de Deus. Muitos grupos sérios se pautam no projeto de Deus quando procuram embasar suas vidas nas escrituras. Logicamente não são todos.

b)    Deus opera sua obra de redenção conforme seu projeto pré estabelecido em sua soberania. Ele elege e chama e concede a fé (dom de Deus) a quem predestinou para tal. Assim foi com Abel e Caim.

c)    Deus efetiva sua obra de redenção e a faz crescer, tanto no crente em particular, como na congregação, a partir do momento que esses têm uma vida com Deus, aos pés do senhor, andando conforme as Escrituras, em oração, santidade, compromisso, serviço, entrega e esperança. Essas posturas acima não são especialidades de um só grupo denominacional, mas é agregado em todo o crente que crê de verdade em Jesus e anda conforme sua Palavra e promessa.

d)    Deus olha a atitude anterior à oferta e posterior à oferta: partindo do pressuposto básico que o homem nada pode oferecer a Deus por causa de seu pecado e depravação, Deus mesmo envia o recurso (Jesus Cristo) para que nossa vida possa ser remida e santificada nele. Portanto, Deus olha para a atitude mediante esse recurso. Aí está o problema para alguns religiosos e sectários, amantes de denominação: como tem sido suas atitudes? Como tem sido seus julgamentos? Se medem ainda? Se classificam ainda? Irmãozinho, Deus não vai arrebatar sua denominação, mas sua vida! Como está sua vida com Deus? Está levantando falsos testemunhos por aí? Está parolando o que não deve? São muitos os nossos pecados! Atentemos para o sacrifício de Jesus Cristo numa vida pautada na verdadeira fé não fingida, não religiosa e não sectária e farisaica.

Onde existe uma igreja que prega a Jesus Cristo com seriedade, com boa hermenêutica bíblica, olhando e atentando para as coisas do reino (que são espirituais), formando cristãos  servos para o reino e não para a denominação, e trabalhando somente para o Evangelho de Jesus Cristo, essa igreja tem sobre si o Espírito Santo e é inconcebível acreditar em fábulas onde o Espírito Santo realiza uma obra em um grupo religioso apenas. É muita abstração. Evangelho é loucura para o incrédulo, mas não é confusão para o crente (ver em: http://palavraserio.blogspot.com.br/2014/09/o-evangelho-e-loucura-para-o-mundo.html).


Essa de “obra paralela” é falácia que não pode ser justificada e confirmada pela Palavra de Deus.
O maior problema com o ser humano que Jesus teve em seu ministério terreno foi com os fariseus e religiosos de sua época. Eles tinham essa mesma linha de pensamento e se mediam, se classificavam, se colocavam como detentores da Revelação divina através de seus dogmas, usos e costumes. Jesus os repreendeu severamente.
Se seu grupo denominacional diz que só eles têm ministérios, dons, vivem Corpo de Cristo e só eles têm o batismo com o Espírito santo, sinto te dizer: você está se enganando com eles. Antes de surgir sua igreja, que aliás, surgiu de um “racha” denominacional, existiam já grupos sérios, igrejas bíblicas e compromissadas com o PROJETO divino. Isso não é exclusividade sua. Acabou sua soberba! Muitos desses grupos existem até hoje e, inclusive, não estampam primeiras páginas de jornais com escândalos diversos.

Sabe qual sentimento rege todas essas atitudes farisaicas e cheias de religiosidade?


a)    Intolerância. Pois não conseguem aceitar que eles não são os donos da verdade e que a denominação não é a Obra do Espírito santo, mas essa se dá em TODO AQUELE QUE CRÊ;

b)    Ódio religioso. Pois sabem sim que existe vida fora de suas quatro paredes, mas não suportam te ver feliz, leve e firmado em Cristo num lugar mais saudável onde sua mente não será formatada para a denominação, mas será trabalhada e formada para o Reino e para a fé verdadeira e obras de fé;

c)    Contenda e discórdia. Se você amigavelmente deseja sair desses grupos que se autodenominam “única obra de Deus”, eles dirão frases, jargões e clichês de efeito, como: “saiu de nós, pois não era de nós” (texto fora do contexto); “abandonou o ninho” (Evangelho é ninho? Não! É cruz e renúncia para viver para Cristo/ Só Jesus é o ninho, pois debaixo de suas asas que descansamos); “você negou o sangue” (mentira. Se você saiu em paz e foi para um lugar evangélico bom e segue sua vida firmado em Cristo, você está em Cristo e em seu Corpo. Você não negou o sangue  só porque deixou de usar frases repetidas para orar.), etc. Portanto, semeiam discórdia e separação.

d)    Por último: falta de conhecimento e afinidade com as Escrituras. Nela contém a Revelação do projeto divino COMO ELE É. A Bíblia é o referencial de fé e prática. Nenhum dom espiritual pode estar acima da Bíblia e da mensagem bíblica.

Assim, concluo aqui meu texto. Confesso que não gostaria de tê-lo escrito, mas minha alma me perturba quando me enviam algumas asneiras como a que li nesta manhã. São entendimentos tão incoerentes e críticos que não consigo rir dessas situações como alguns conseguem. muito pelo contrário, fico triste e perturbado com essa mazela religiosa. Amo muito o grupo denominacional que faço parte, mas não posso concordar com tudo e aceitar tudo como “verdade absoluta e inquestionável”. Não foi para esse tipo de Evangelho que fui chamado. Já pedi aos meus companheiros de estudos bíblicos que não me enviem mais esses absurdos que são postados em blogs de qualidade duvidosa. É desconfortante ler tantas falácias juntas e, para piorar, plagiadas muitas vezes. Mas, sempre que há necessidade de se falar e de abordar a Verdade, aqui faremos! Nosso compromisso é com a Verdade da Palavra, por isso insistimos em levá-la a sério. Como disse certa vez Martinho Lutero: “não posso impedir que as aves façam ninhos sobre os telhados da minha casa (ou da minha igreja), mas posso impedir que elas façam ninhos sobre minha cabeça”.

Postagens que corroboram com esta:






Gabriel Felipe M. Rocha;
Referências bibliográficas:

Bíblia de estudos Palavras Chave// Hebraico e grego; Bíblia King James/ Livro: A Verdadeira Obra do Espírito Santo, de Jonathan Edwards.



Nenhum comentário: